Já escolhi
A música que *é minha* de Ventura chama-se O Pouco Que Sobrou.
"Eu cansei de ser assim
Não posso mais levar
Se tudo é tão ruim
por onde eu devo ir?
(...)
Cansei de procurar
o pouco que sobrou
Eu tinha algum amor
Eu era bem melhor
Mas tudo deu um nó
e a vida se perdeu".
Lindo.
sábado, maio 31, 2003
quinta-feira, maio 29, 2003
Just tell me what to do
O Cara Que Me Deu o Maior Pé na Bunda do Século dizia que eu tenho mania de sentir pena de mim mesma. Que eu acho bonito sofrer. Mas não é. Sei lá, alguma coisa me angustia, mesmo quando tudo vai bem, nada está bem. Não sei bem o que é. Nada me satisfaz completamente.
Hoje, quando saí do *meulocaldetrabalho*, estava meio assim. Na verdade tenho o sério problema de juntar coisinha por coisinha de cada aspecto da vida (uau) - financeiro, profissional, familiar e amoroso - para me sentir péssima de uma vez só.
Aí me lembrei dessa música e admito que respirei mais tranqüila. Teve o mesmo efeito de contar até dez.
When the day is long and the night, the night is yours alone,
When you’re sure you’ve had enough of this life, well hang on
Don’t let yourself go, everybody cries
and everybody hurts sometimes
O Cara Que Me Deu o Maior Pé na Bunda do Século dizia que eu tenho mania de sentir pena de mim mesma. Que eu acho bonito sofrer. Mas não é. Sei lá, alguma coisa me angustia, mesmo quando tudo vai bem, nada está bem. Não sei bem o que é. Nada me satisfaz completamente.
Hoje, quando saí do *meulocaldetrabalho*, estava meio assim. Na verdade tenho o sério problema de juntar coisinha por coisinha de cada aspecto da vida (uau) - financeiro, profissional, familiar e amoroso - para me sentir péssima de uma vez só.
Aí me lembrei dessa música e admito que respirei mais tranqüila. Teve o mesmo efeito de contar até dez.
When the day is long and the night, the night is yours alone,
When you’re sure you’ve had enough of this life, well hang on
Don’t let yourself go, everybody cries
and everybody hurts sometimes
Weird Science
Estou me especializando em sonhos estranhos.
Anteontem foi a vez de Zeca Pagodinho aparecer no meu quintal (!), chorando copiosamente (!!) e reclamando que tinha que arrumar outra profissão (!!!).
Ontem, sonhei que estava na Matrix. Estava tudo muito bem, rolava um entendimento perfeito entre Neo e eu... e minha mãe me acorda.
Vamos ver qual será a bizarrice de hoje.
Estou me especializando em sonhos estranhos.
Anteontem foi a vez de Zeca Pagodinho aparecer no meu quintal (!), chorando copiosamente (!!) e reclamando que tinha que arrumar outra profissão (!!!).
Ontem, sonhei que estava na Matrix. Estava tudo muito bem, rolava um entendimento perfeito entre Neo e eu... e minha mãe me acorda.
Vamos ver qual será a bizarrice de hoje.
Contrasenso
Segundo uma pesquisa feita por cientistas ingleses (sempre eles!), espermatozóides de homens bonitos são mais rápidos e saudáveis.
Isso não faz sentido. Se os espermatozóides de homens bonitos fossem mais rápidos, eles todos teriam filhos bonitos.
Então por quê existem mais homens feios do que bonitos no mundo?
Segundo uma pesquisa feita por cientistas ingleses (sempre eles!), espermatozóides de homens bonitos são mais rápidos e saudáveis.
Isso não faz sentido. Se os espermatozóides de homens bonitos fossem mais rápidos, eles todos teriam filhos bonitos.
Então por quê existem mais homens feios do que bonitos no mundo?
Da série "Músicas que ninguém mais aguenta ouvir"
Pelamordedeus, alguém ainda aguenta ouvir Rock The Casbah?
E Sultans of Swing, do Dire Straits? Aquela da guitarrinha?
Não pára por aí. Beds Are Burning, do Midnight Oil, e I Can't Get No Sleep (ou qualquer coisa que o valha), do Men At Work. Essas músicas deveriam ser proibidas em todas as rádios. Ou melhor, elas só poderiam tocar uma vez por semana.
Pelamordedeus, alguém ainda aguenta ouvir Rock The Casbah?
E Sultans of Swing, do Dire Straits? Aquela da guitarrinha?
Não pára por aí. Beds Are Burning, do Midnight Oil, e I Can't Get No Sleep (ou qualquer coisa que o valha), do Men At Work. Essas músicas deveriam ser proibidas em todas as rádios. Ou melhor, elas só poderiam tocar uma vez por semana.
quarta-feira, maio 28, 2003
Tensão
O trabalho às vezes me deixa tensa e me faz declarar meu amor pelas pessoas mais improváveis. Tá, não tão improváveis, mas mesmo assim é engraçado.
Tudo isso porque consegui marcar uma foto. Deus existe e gosta de mim. Só consigo pensar nisso quando as coisas dão certo.
Agradecimentos para o Cara Estranho, que foi tudo pra mim neste dia. Valeu aê.
O trabalho às vezes me deixa tensa e me faz declarar meu amor pelas pessoas mais improváveis. Tá, não tão improváveis, mas mesmo assim é engraçado.
Tudo isso porque consegui marcar uma foto. Deus existe e gosta de mim. Só consigo pensar nisso quando as coisas dão certo.
Agradecimentos para o Cara Estranho, que foi tudo pra mim neste dia. Valeu aê.
Haja paciência
Aquela teoria das 80 alterações hormonais por algum período de tempo faz sentido. Hoje já ri descontroladamente, já fiquei triste, já fiquei preocupada, já chorei e já perdi o sono.
Mas agora vou dormir e tentar pensar em coisas interessantes a serem sugeridas no *meulocaldetrabalho* e em doces gostosos, coisa que não poderei comer tão cedo, haja vista (hehehe) os 700 gramas que engordei em uma semana.
Aquela teoria das 80 alterações hormonais por algum período de tempo faz sentido. Hoje já ri descontroladamente, já fiquei triste, já fiquei preocupada, já chorei e já perdi o sono.
Mas agora vou dormir e tentar pensar em coisas interessantes a serem sugeridas no *meulocaldetrabalho* e em doces gostosos, coisa que não poderei comer tão cedo, haja vista (hehehe) os 700 gramas que engordei em uma semana.
Ask me how I am
Acho o maior engraçado perceber como as pessoas gostam e desgostam das coisas tão rápido. Há uns... dois anos, a ondinha era Belle and Sebastian. Era Tigermilk pra cá, The Boy With The Arab Strap pra lá, uma loucura, nossa-nossa.
Hoje em dia não vejo uma alma sequer falando nos caras. Outro dia estava ouvindo meu CD (The Boy...) e fiquei com vontade de comprar o Tigermilk. Na Saraiva, única loja onde achei o dito cujo, ele continuava pelo mesmo preço de dois anos atrás, R$ 23,90. Tá, em vista dos preços dos CDs não tá tão caro, mas agora que a ondinha já passou, será que não dava para abaixar o preço?
Acho o maior engraçado perceber como as pessoas gostam e desgostam das coisas tão rápido. Há uns... dois anos, a ondinha era Belle and Sebastian. Era Tigermilk pra cá, The Boy With The Arab Strap pra lá, uma loucura, nossa-nossa.
Hoje em dia não vejo uma alma sequer falando nos caras. Outro dia estava ouvindo meu CD (The Boy...) e fiquei com vontade de comprar o Tigermilk. Na Saraiva, única loja onde achei o dito cujo, ele continuava pelo mesmo preço de dois anos atrás, R$ 23,90. Tá, em vista dos preços dos CDs não tá tão caro, mas agora que a ondinha já passou, será que não dava para abaixar o preço?
*news*news*news*
# Uma das coisas mais engraçadas é ver médicos engravatados falando sobre assuntos "sérios" no Noite Afora e a Monique Evans levando tudo para a sacanagem. A cara de constrangimento do médico é visível.
# Descoberta a lenda urbana: Ventura, o CD, está à venda por R$ 30 na Modern Sound. No Submarino também tem, mas demora 11 dias para chegar na sua casa.
# Da série "elogios que ofendem": ser chamada de simpática é o mesmo que ser chamada de bonitinha (= feia arrumadinha). Pior é ter irmã caçula e ouvir que ela é tão bonita e você é tão simpática. Mesmo que você cresça e fique liiinda, carregará este trauma para sempre (ou pelo menos pelos próximos 16 anos).
# Sessão terapia: comprar underwear - em bom português, calcinhas - coloridas. Faz bem para a saúde.
# Chega.
# Uma das coisas mais engraçadas é ver médicos engravatados falando sobre assuntos "sérios" no Noite Afora e a Monique Evans levando tudo para a sacanagem. A cara de constrangimento do médico é visível.
# Descoberta a lenda urbana: Ventura, o CD, está à venda por R$ 30 na Modern Sound. No Submarino também tem, mas demora 11 dias para chegar na sua casa.
# Da série "elogios que ofendem": ser chamada de simpática é o mesmo que ser chamada de bonitinha (= feia arrumadinha). Pior é ter irmã caçula e ouvir que ela é tão bonita e você é tão simpática. Mesmo que você cresça e fique liiinda, carregará este trauma para sempre (ou pelo menos pelos próximos 16 anos).
# Sessão terapia: comprar underwear - em bom português, calcinhas - coloridas. Faz bem para a saúde.
# Chega.
terça-feira, maio 27, 2003
Love will bring us together, love will tear us apart
When routine bites hard, and ambitions are low
and resentment rides high, but emotions won't grow
and we're changing our ways, taking different roads
then love, love will tear us apart again
Joy Division. Desde que vi 24 Hour Party People essa singela canção não me sai da cabeça. Bem lembrada pela menina limão.
Trasheira
Além da propaganda com o cara das Casas Bahia, outra bem odiosa é a do Trident, em que um chicletinho namora/beija/salva a dentinha. Gostaria de conhecer a incrível mente que criou esta pérola da propaganda brasileira.
Outra bizarrice é Mateus Nachtergaele matando a cabrinha pra fazer chinelas em vez de comprar uma Havaianas com o dinheiro que usou para beber Antarctica. Não gosto e pronto.
Além da propaganda com o cara das Casas Bahia, outra bem odiosa é a do Trident, em que um chicletinho namora/beija/salva a dentinha. Gostaria de conhecer a incrível mente que criou esta pérola da propaganda brasileira.
Outra bizarrice é Mateus Nachtergaele matando a cabrinha pra fazer chinelas em vez de comprar uma Havaianas com o dinheiro que usou para beber Antarctica. Não gosto e pronto.
domingo, maio 25, 2003
Não creio
Alguém já viu essa propaganda do novo Seda Ceramidas com um composto novo qualquer? A mulher está com o cabelo estropiado porque a cada noite arruma uma fantasia sexual nova para o marido. Bizarro. O mais surreal é ela explicando e aparecendo com as roupinhas. Blergh.
Eu ainda sou do tempo que essas eram coisas ditas, mostradas e resolvidas entre quatro paredes, e não na TV.
Alguém já viu essa propaganda do novo Seda Ceramidas com um composto novo qualquer? A mulher está com o cabelo estropiado porque a cada noite arruma uma fantasia sexual nova para o marido. Bizarro. O mais surreal é ela explicando e aparecendo com as roupinhas. Blergh.
Eu ainda sou do tempo que essas eram coisas ditas, mostradas e resolvidas entre quatro paredes, e não na TV.
Às vezes eu fico pensando
Culpa da minha mãe, que sempre me fez crer que eu era uma criança inteligente e simpática e realmente especial. Hoje em dia, já grande e quase adulta, continuo acreditando que algo de bom está sempre reservado para mim, e que a vida será sempre boa e que vou conseguir tudo que quero.
A possibilidade de um futuro medíocre me assusta. Quero mais e quero tanto coisas tão maiores que a simples dúvida sobre conseguir ou não já me deixa angustiada.
E minha mãe continua dizendo que sou uma menina especial. Ainda bem que ela sempre dá jeito na minha tão maltratada auto-estima.
Culpa da minha mãe, que sempre me fez crer que eu era uma criança inteligente e simpática e realmente especial. Hoje em dia, já grande e quase adulta, continuo acreditando que algo de bom está sempre reservado para mim, e que a vida será sempre boa e que vou conseguir tudo que quero.
A possibilidade de um futuro medíocre me assusta. Quero mais e quero tanto coisas tão maiores que a simples dúvida sobre conseguir ou não já me deixa angustiada.
E minha mãe continua dizendo que sou uma menina especial. Ainda bem que ela sempre dá jeito na minha tão maltratada auto-estima.
sábado, maio 24, 2003
Declarando guerra
Você conhece o Matheus Rocha?
Ele é - ou era - ator da Globo.
Esta criatura é minha vizinha. Esse corno chega às 2h da manhã em casa e começa a ensaiar com a sua banda, que carrega o nome ridículo de Palavras ao Vento. E tocam até as 6h da manhã.
Será que esse cretino não sabe que se ele acorda a hora que bem entende, com a maioria das pessoas não é assim? Que ele incomoda os vizinhos? Que a hora em que ele cansa de tocar e resolve dormir, eu tenho que acordar - e às vezes não consigo, simplesmente porque não consegui dormir por causa das maluquices dele e de seus amiguinhos?
Se você conhece o Matheus Rocha, pode encaminhar esse post pra ele e dizer que eu sou a vizinha da esquerda. Tô declarando guerra mesmo. Odeio gente mal educada e sem um pingo de respeito pelos outros.
E pode avisar também que quando ele estiver dormindo, às 12h de sábado, vou levar meu som para o quintal e colocar as caixas em cima do muro, tocando o que de mais barulhento eu encontrar.
Você conhece o Matheus Rocha?
Ele é - ou era - ator da Globo.
Esta criatura é minha vizinha. Esse corno chega às 2h da manhã em casa e começa a ensaiar com a sua banda, que carrega o nome ridículo de Palavras ao Vento. E tocam até as 6h da manhã.
Será que esse cretino não sabe que se ele acorda a hora que bem entende, com a maioria das pessoas não é assim? Que ele incomoda os vizinhos? Que a hora em que ele cansa de tocar e resolve dormir, eu tenho que acordar - e às vezes não consigo, simplesmente porque não consegui dormir por causa das maluquices dele e de seus amiguinhos?
Se você conhece o Matheus Rocha, pode encaminhar esse post pra ele e dizer que eu sou a vizinha da esquerda. Tô declarando guerra mesmo. Odeio gente mal educada e sem um pingo de respeito pelos outros.
E pode avisar também que quando ele estiver dormindo, às 12h de sábado, vou levar meu som para o quintal e colocar as caixas em cima do muro, tocando o que de mais barulhento eu encontrar.
sexta-feira, maio 23, 2003
Da série "eu sou pára-raio de maluco"
Estou eu ainda no *meulocaldetrabalho*, fazendo uma horinha básica e vendo minha novela preferida, Mulheres Apaixonadas. Um menino - o bonitinho do esporte - pára do meu lado e fica olhando a TV também. Do nada. E começa a contar que passou seis dias em casa, de folga, e que não perdeu um capítulo da novela. Que viciou, que a cena em que o marido da Helena Ranaldi chega com uma garrafa de champanhe para a professora alcóolatra foi uau, e que ele adora o Carlinhos. Para quem não sabe - nem todo mundo gosta do Fantástico Mundo de Maneco ou trabalha em um similar do *meulocaldetrabalho* - , Carlinhos é o menino porra-louca-boa-praça que cuida bem dos avós e sacaneia a irmã fútil e maleta, a Dóris.
Eis que o menino vira e diz "Nossa, eu vi que deu a hora da novela e estava louco atrás de uma televisão. No esporte está baixo, ali está trancado...".
Eu e a chefe, segurando o riso. Ahn, vai, é engraçado.
"Sai todo domingo o resumo, né? Dos capítulos da semana toda? Mas é com o nome dos personagens? Eu não sei todos...".
E continua:
"Deve dar audiência a beça, né? Como está no Ibope?".
Cena surreal de uma sexta à noite.
Em tempo (expressão que normalmente é abolida dos textos): o tal rapaz é gente boa, pai de uma criança linda, e tem lá seus 26 anos, no máximo. Mas é maluquinho que só.
Estou eu ainda no *meulocaldetrabalho*, fazendo uma horinha básica e vendo minha novela preferida, Mulheres Apaixonadas. Um menino - o bonitinho do esporte - pára do meu lado e fica olhando a TV também. Do nada. E começa a contar que passou seis dias em casa, de folga, e que não perdeu um capítulo da novela. Que viciou, que a cena em que o marido da Helena Ranaldi chega com uma garrafa de champanhe para a professora alcóolatra foi uau, e que ele adora o Carlinhos. Para quem não sabe - nem todo mundo gosta do Fantástico Mundo de Maneco ou trabalha em um similar do *meulocaldetrabalho* - , Carlinhos é o menino porra-louca-boa-praça que cuida bem dos avós e sacaneia a irmã fútil e maleta, a Dóris.
Eis que o menino vira e diz "Nossa, eu vi que deu a hora da novela e estava louco atrás de uma televisão. No esporte está baixo, ali está trancado...".
Eu e a chefe, segurando o riso. Ahn, vai, é engraçado.
"Sai todo domingo o resumo, né? Dos capítulos da semana toda? Mas é com o nome dos personagens? Eu não sei todos...".
E continua:
"Deve dar audiência a beça, né? Como está no Ibope?".
Cena surreal de uma sexta à noite.
Em tempo (expressão que normalmente é abolida dos textos): o tal rapaz é gente boa, pai de uma criança linda, e tem lá seus 26 anos, no máximo. Mas é maluquinho que só.
Foi pela ciência...!
Momento do Orgulho Nerd: há algumas horas recebi aqui na minha mesinha os três exemplares de quadrinhos-lançamento X-Men! Felicidade. Temos aqui o Prelúdio Oficial do Filme X-Men 2, X-Men Extra: O Resgate de Sábia e Adaptação Oficial de X-Men 2. Sendo que quase comprei o Prelúdio ontem enquanto esperava a barca... Espetáculo! Dia do Orgulho Nerd total.
Momento do Orgulho Nerd: há algumas horas recebi aqui na minha mesinha os três exemplares de quadrinhos-lançamento X-Men! Felicidade. Temos aqui o Prelúdio Oficial do Filme X-Men 2, X-Men Extra: O Resgate de Sábia e Adaptação Oficial de X-Men 2. Sendo que quase comprei o Prelúdio ontem enquanto esperava a barca... Espetáculo! Dia do Orgulho Nerd total.
Abaixo o pseudo-idealismo comunista da burguesia universitária camuflada!
Uma coisa: odeio escrever e-mails enormes e perceber que o Yahoo não mandou. Saco.
Dito isto, preciso protestar sobre a frase enorme aí do título. Na lista do ::laguinho:: (é, agora o moderador da lista adotou os dois-pontinhos que eu uso por aqui), rola uma discussão sobre formação técnica X formação teórica e a existência ou não de uma empresa júnior de publicidade na faculdade, que é pública.
Odeio essa gente que se acha politizada demais por fazer parte do CA (vulgo Centro Acadêmico). A sensação que eu tenho é que eles querem sempre implantar pequenos núcleos socialistas/comunistas/qualquer-coisa-que-seja-de-oposição. Eles geralmente não se preocupam com o bem estar dos alunos, e sim em exercer o que consideram o seu maior direito: ser do contra.
Sinceramente, que se fodam. Acho o fim falarem que a UFRJ não está lá para dar "uma formação técnica fodona" e que "se você quer isso, levante sua bunda da cadeira e procure uma PUC, uma ESPM ou uma universidade". Porque se você quer ser "burro de carga do mercado, o problema é seu".
Putz. Fico assustada que em pleno século 21 ainda exista gente assim, com esse pensamento idealista de que ter um emprego e ganhar dinheiro é se vender para o mercado, e que você não pode pensar e ter uma base teórica e enfim, ser mais do que um apertador de parafusos de Tempos Modernos. Eu trabalho - muito - e penso - muito. Uma coisa não exclui a outra.
O que me deixa realmente perplexa é perceber que essa gente esquece o objetivo mais básico de se fazer uma faculdade: estudar, aprender um ofício, trabalhar com ele e ser pago por isso. Simples assim. Parece que estão estudando por hobby, ou algo do tipo.
Fico impressionada também com a falta de senso dessas pessoas. Todos moram em seus apartamentinhos na Zona Sul, todos saem, vão para suas rodas de samba ou sei lá o quê, todos vão beber no Baixo Gávea ou na Lapa. E vêm com esse discursinho de "não vamos ser escravos do mercado"? Esse discursinho pseudo-intelectual-politizado-de-juventude-socialista?
Francamente, fopam-se. Não é movimento estudantil que vai me sustentar ou pagar minhas contas. Não sou capitalista, imperialista ou sei lá mais o quê. Sou só realista.
Uma coisa: odeio escrever e-mails enormes e perceber que o Yahoo não mandou. Saco.
Dito isto, preciso protestar sobre a frase enorme aí do título. Na lista do ::laguinho:: (é, agora o moderador da lista adotou os dois-pontinhos que eu uso por aqui), rola uma discussão sobre formação técnica X formação teórica e a existência ou não de uma empresa júnior de publicidade na faculdade, que é pública.
Odeio essa gente que se acha politizada demais por fazer parte do CA (vulgo Centro Acadêmico). A sensação que eu tenho é que eles querem sempre implantar pequenos núcleos socialistas/comunistas/qualquer-coisa-que-seja-de-oposição. Eles geralmente não se preocupam com o bem estar dos alunos, e sim em exercer o que consideram o seu maior direito: ser do contra.
Sinceramente, que se fodam. Acho o fim falarem que a UFRJ não está lá para dar "uma formação técnica fodona" e que "se você quer isso, levante sua bunda da cadeira e procure uma PUC, uma ESPM ou uma universidade". Porque se você quer ser "burro de carga do mercado, o problema é seu".
Putz. Fico assustada que em pleno século 21 ainda exista gente assim, com esse pensamento idealista de que ter um emprego e ganhar dinheiro é se vender para o mercado, e que você não pode pensar e ter uma base teórica e enfim, ser mais do que um apertador de parafusos de Tempos Modernos. Eu trabalho - muito - e penso - muito. Uma coisa não exclui a outra.
O que me deixa realmente perplexa é perceber que essa gente esquece o objetivo mais básico de se fazer uma faculdade: estudar, aprender um ofício, trabalhar com ele e ser pago por isso. Simples assim. Parece que estão estudando por hobby, ou algo do tipo.
Fico impressionada também com a falta de senso dessas pessoas. Todos moram em seus apartamentinhos na Zona Sul, todos saem, vão para suas rodas de samba ou sei lá o quê, todos vão beber no Baixo Gávea ou na Lapa. E vêm com esse discursinho de "não vamos ser escravos do mercado"? Esse discursinho pseudo-intelectual-politizado-de-juventude-socialista?
Francamente, fopam-se. Não é movimento estudantil que vai me sustentar ou pagar minhas contas. Não sou capitalista, imperialista ou sei lá mais o quê. Sou só realista.
Eu não acredito
Na Revo Styler, aquela supermegaultrabombante escova de cabelo que faz escova sem esforço - só porque ela gira em torno dela mesma ou algo que o valha.
Escova que é escova de verdade tem que ser sofrida. O moço tem que puxar seu cabelo com força, você tem que sentir que em alguns segundos seu pescoço vai descolar da cabeça e seu couro cabeludo vai derreter. Escova de verdade leva pelo menos uma hora e quando termina você olha e vê o lisão mais perfeito do mundo. Abaixo Revo Styler. Pelo emprego dos escovistas! (principalmente de Atílio - *piadainterna*)
Na Revo Styler, aquela supermegaultrabombante escova de cabelo que faz escova sem esforço - só porque ela gira em torno dela mesma ou algo que o valha.
Escova que é escova de verdade tem que ser sofrida. O moço tem que puxar seu cabelo com força, você tem que sentir que em alguns segundos seu pescoço vai descolar da cabeça e seu couro cabeludo vai derreter. Escova de verdade leva pelo menos uma hora e quando termina você olha e vê o lisão mais perfeito do mundo. Abaixo Revo Styler. Pelo emprego dos escovistas! (principalmente de Atílio - *piadainterna*)
quarta-feira, maio 21, 2003
Chega uma hora do dia em que você bem que tenta, mas não consegue mais trabalhar. Na verdade, isso pode acontecer até duas vezes.
1ª - é aquela em que você ainda precisa continuar o que está fazendo. Então dá aquela clássica levantada, pega uma água, senta de novo. Olha para o computador, levanta, vai na cantina (Nota da Redação: eu diria "café", mas como Maneco usa a tal palavra na novela das oito, vamos deixar isto aqui uma coisa mais lebloniana), compra um chocolate, come um sanduíche e toma uma Coca-Cola ou um mate. Não necessariamente nessa ordem.
Volta e consegue concluir o que fazia.
2º - é aquela em que você já acabou o seu trabalho daquele momento. Terminou uma tarefa urgente e pensa em adiantar o que tem para fazer para não se enrolar depois. Então você tenta, tenta, tenta, mas não consegue. A sensação de job done impregna o corpo da criatura de uma tal forma que ela se vê tomada por uma vontade de ir embora e/ou fazer qualquer outra coisa, totalmente oposta ao que efetivamente deve fazer.
Não preciso dizer por qual situação passo neste minuto, às 22h13, acho.
1ª - é aquela em que você ainda precisa continuar o que está fazendo. Então dá aquela clássica levantada, pega uma água, senta de novo. Olha para o computador, levanta, vai na cantina (Nota da Redação: eu diria "café", mas como Maneco usa a tal palavra na novela das oito, vamos deixar isto aqui uma coisa mais lebloniana), compra um chocolate, come um sanduíche e toma uma Coca-Cola ou um mate. Não necessariamente nessa ordem.
Volta e consegue concluir o que fazia.
2º - é aquela em que você já acabou o seu trabalho daquele momento. Terminou uma tarefa urgente e pensa em adiantar o que tem para fazer para não se enrolar depois. Então você tenta, tenta, tenta, mas não consegue. A sensação de job done impregna o corpo da criatura de uma tal forma que ela se vê tomada por uma vontade de ir embora e/ou fazer qualquer outra coisa, totalmente oposta ao que efetivamente deve fazer.
Não preciso dizer por qual situação passo neste minuto, às 22h13, acho.
Mulheres realmente alteradas
Estou no meio de uma crise aguda de egocentrismo quase dinamarquês, impulsionado por uma reunião feminina ontem. Mulheres amigas reunidas bebendo e falando bobagem é sempre divertido.
Ahn, foram dois pacotes de macarrão (italiano), dois vidros enormes - como diria a amiga Justo, "Deus é enoorme" - de molho, e 11 garrafas de vinho.
Só para deixar bem claro, o sleep-over foi na casa da chefe, então me comportei direitinho e não dei nenhum vexame, além de falar bobagens mil e ligar para os outros - leia-se a bonitona Carvalho e o nosso querido Carlinhos (como a Roberta costuma chamá-lo) às 3h da manhã.
Mas agora vou trabalhar, desligar o *diarinhomodeon* e partir para os tijolinhos. Matrix Reloaded me aguarda.
Estou no meio de uma crise aguda de egocentrismo quase dinamarquês, impulsionado por uma reunião feminina ontem. Mulheres amigas reunidas bebendo e falando bobagem é sempre divertido.
Ahn, foram dois pacotes de macarrão (italiano), dois vidros enormes - como diria a amiga Justo, "Deus é enoorme" - de molho, e 11 garrafas de vinho.
Só para deixar bem claro, o sleep-over foi na casa da chefe, então me comportei direitinho e não dei nenhum vexame, além de falar bobagens mil e ligar para os outros - leia-se a bonitona Carvalho e o nosso querido Carlinhos (como a Roberta costuma chamá-lo) às 3h da manhã.
Mas agora vou trabalhar, desligar o *diarinhomodeon* e partir para os tijolinhos. Matrix Reloaded me aguarda.
terça-feira, maio 20, 2003
Kubanaquem?
O que é a novela das sete? Tirando o Vladimir Brichta, que pode fazer qualquer coisa que já está ótimo (porque ele é tudo, como diz minha amiga Alicinha), o resto é de lascar. O Marcos Pasquim está medonho com aquele cabelo à la mullets. O Hagen poderia substituir o Humberto Martins (pelo menos a voz é igual).
Eu particularmente não aguento mais ouvir o mesmo sotaque da Nair Bello em todas as novelas, nem ver os peitões da Danielle Winnits. É tanta correria, é tanta passagem de tempo, que já não entendo mais nada.
E a pergunta que não quer calar é: por onde anda Antônio Calmon? Todo mundo assistiu Top Model, presumo. Pois é. Cadê ele?
[ adding ] antes que me taxem de desinformada, eu sei que Calmon escreveu O Beijo do Vampiro, tá? Fiz confusão com o Walther Negrão, vai entender o porquê.
O que é a novela das sete? Tirando o Vladimir Brichta, que pode fazer qualquer coisa que já está ótimo (porque ele é tudo, como diz minha amiga Alicinha), o resto é de lascar. O Marcos Pasquim está medonho com aquele cabelo à la mullets. O Hagen poderia substituir o Humberto Martins (pelo menos a voz é igual).
Eu particularmente não aguento mais ouvir o mesmo sotaque da Nair Bello em todas as novelas, nem ver os peitões da Danielle Winnits. É tanta correria, é tanta passagem de tempo, que já não entendo mais nada.
E a pergunta que não quer calar é: por onde anda Antônio Calmon? Todo mundo assistiu Top Model, presumo. Pois é. Cadê ele?
[ adding ] antes que me taxem de desinformada, eu sei que Calmon escreveu O Beijo do Vampiro, tá? Fiz confusão com o Walther Negrão, vai entender o porquê.
Mais sobre a festa
O querido jovem autor publicou fotos da festa.
Como cantariam lá na ECO, no ritmo de Pride (in the name of love), do U2, estavam todos in the hands of the clown.
Sensacional.
Vendo as fotos, cheguei às seguintes conclusões:
a. Sobriedade, o que é isso?
b. JP adora mandar beijos para a câmera. Deve ser porque o fotógrafo era o Fred.
c. Meu cabelo está enorme, equivalendo ao decote.
d. Mila e sua blusa estilo Minnie foram feitas uma para a outra.
O querido jovem autor publicou fotos da festa.
Como cantariam lá na ECO, no ritmo de Pride (in the name of love), do U2, estavam todos in the hands of the clown.
Sensacional.
Vendo as fotos, cheguei às seguintes conclusões:
a. Sobriedade, o que é isso?
b. JP adora mandar beijos para a câmera. Deve ser porque o fotógrafo era o Fred.
c. Meu cabelo está enorme, equivalendo ao decote.
d. Mila e sua blusa estilo Minnie foram feitas uma para a outra.
Não é que...
... eu reclame do meu trabalho. Eu simplesmente amo o que eu faço. Okay, algumas coisas são chatas, mas no geral não tenho nada do que reclamar. Pelo contrário. Trabalho com o que gosto e ainda sou paga (não tão bem paga, mas nem tudo é perfeito, considerando que Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e o Príncipe Encantado não existem) para isso.
O que me deixa chateada - não chateada, mas meio deprimida - às vezes é a sensação de que há pouca vida fora do trabalho, que se apossou de cada espacinho do meu tempo e do meu esforço mental (pensar é um esforço, pense nisso), deixando pouco para coisas além disso.
Não sei se o problema é de ordem pessoal - leia-se minha inabilidade em administrar meu tempo. Talvez seja. A questão é que para conseguir dar conta do recado sem ter que fazer números de sapateado, sair gritando pelo lugar ou surtar e sentar na calçada e chorar, tenho que aproveitar cada segundo para otimizar minha vida no *localdetrabalho*.
Agora, por exemplo, estou tirando uma fita para não me enrolar amanhã.
Mas enfim (tirando o óculos e passando a mão no cabelo, como faria uma certa pessoa que eu conheço)... Oh well whatever nevermind, já dizia Kurt Cobain.
... eu reclame do meu trabalho. Eu simplesmente amo o que eu faço. Okay, algumas coisas são chatas, mas no geral não tenho nada do que reclamar. Pelo contrário. Trabalho com o que gosto e ainda sou paga (não tão bem paga, mas nem tudo é perfeito, considerando que Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e o Príncipe Encantado não existem) para isso.
O que me deixa chateada - não chateada, mas meio deprimida - às vezes é a sensação de que há pouca vida fora do trabalho, que se apossou de cada espacinho do meu tempo e do meu esforço mental (pensar é um esforço, pense nisso), deixando pouco para coisas além disso.
Não sei se o problema é de ordem pessoal - leia-se minha inabilidade em administrar meu tempo. Talvez seja. A questão é que para conseguir dar conta do recado sem ter que fazer números de sapateado, sair gritando pelo lugar ou surtar e sentar na calçada e chorar, tenho que aproveitar cada segundo para otimizar minha vida no *localdetrabalho*.
Agora, por exemplo, estou tirando uma fita para não me enrolar amanhã.
Mas enfim (tirando o óculos e passando a mão no cabelo, como faria uma certa pessoa que eu conheço)... Oh well whatever nevermind, já dizia Kurt Cobain.
domingo, maio 18, 2003
sábado, maio 17, 2003
É, ainda estou aqui. Daqui a pouco vou pra rua trabalhar um pouquinho. Mas ficar aqui à toa é um saco. Tanta coisa que queria estar fazendo agora... Super Brazooka, cinema, Bienal, dormir e coisas não tão publicáveis. Até porque nem tudo é publicável sempre.
Enfim, eu e minha mochilinha de criança vamos ali pra Lapa em breve. Vamos ver no que isso dá.
Enfim, eu e minha mochilinha de criança vamos ali pra Lapa em breve. Vamos ver no que isso dá.
Do que eu sei
Ando meio pensativa e cheguei à conclusão de que não gosto mesmo de dizer o que eu acho das coisas ditas sérias.
Detesto punheta mental. É por isso que adoro a lista do Laguinho - lista de e-mails com cento e tantos alunos da digníssima ECO. Nove entre 10 mensagens são bobagens absolutas e piadas internas. E assim está bom.
"Mas você se exibe na Internet", dirão os incautos. Eu digo fopa-se. Exibo minhas observações inúteis sobre o nada e (ir)relevâncias da minha vida. Não fico despejando conhecimentos que provavelmente nem tenho. E se tenho, são de uso estritamente pessoal. Bleh.
Ando meio pensativa e cheguei à conclusão de que não gosto mesmo de dizer o que eu acho das coisas ditas sérias.
Detesto punheta mental. É por isso que adoro a lista do Laguinho - lista de e-mails com cento e tantos alunos da digníssima ECO. Nove entre 10 mensagens são bobagens absolutas e piadas internas. E assim está bom.
"Mas você se exibe na Internet", dirão os incautos. Eu digo fopa-se. Exibo minhas observações inúteis sobre o nada e (ir)relevâncias da minha vida. Não fico despejando conhecimentos que provavelmente nem tenho. E se tenho, são de uso estritamente pessoal. Bleh.
Momento Scarlet O'Hara
Nunca mais vou beber. .
Digo, até a próxima festa. É isso que a falta de shows do Glamourama faz com uma criatura doce, meiga e mal acostumada com o álcool. Minha tradicional resistência - tão aclamada no Enecom 2001 em Brasília, onde ganhei o singelo codinome de Cachacinha - foi para o espaço. Pois é. Ontem foi a festa de lançamento do *localdetrabalho* do *meuqueridoorientador*, uma coisa drinks for free, sabe. Jornalistas famintos, gente louca dançando...
Presenças ilustres - o querido jovem autor (de cabelo cortadinho e Adidas. Eu tinha apostado que seria All Star) e sua senhora, o Fred, fazendo a cobertura do evento (e do bar) para a Revista Bala (fotos ótimos com poses que seriam inesquecíveis, se eu não tivesse esquecido), a Ciça, de cabelo novo cortado (e que não está uma pança, como tem dito por aí), a moça Kamille e, claro, eu e minha comparsa querida, Mila.
Divertido. Vimos o eclipse em Copa, no auge, à 0h18. Saímos de lá para o Jobi, onde meu mal estar falou mais alto e fui embora, rebocada pela fiel comparsa e anfitriã, claro, e que ao lado de tia Ada presenciou minha chegada ao penúltimo degrau da dignidade humana. O último foi em 2001, na casa do Cid, que depois daquele dia nunca mais teve sua cama da maneira que era.
Depois de morrer de vergonha e não saber onde enfiar a cara - afinal, não é todo dia que você bebe demais e se sente mal na casa da sua amiga e com a presença da mãe dela -, dormi horrores e passei o dia asoberbada de coisas para fazer, em meio a um mal estar que ia e vinha.
Mas a festa foi divertida.
Nunca mais vou beber. .
Digo, até a próxima festa. É isso que a falta de shows do Glamourama faz com uma criatura doce, meiga e mal acostumada com o álcool. Minha tradicional resistência - tão aclamada no Enecom 2001 em Brasília, onde ganhei o singelo codinome de Cachacinha - foi para o espaço. Pois é. Ontem foi a festa de lançamento do *localdetrabalho* do *meuqueridoorientador*, uma coisa drinks for free, sabe. Jornalistas famintos, gente louca dançando...
Presenças ilustres - o querido jovem autor (de cabelo cortadinho e Adidas. Eu tinha apostado que seria All Star) e sua senhora, o Fred, fazendo a cobertura do evento (e do bar) para a Revista Bala (fotos ótimos com poses que seriam inesquecíveis, se eu não tivesse esquecido), a Ciça, de cabelo novo cortado (e que não está uma pança, como tem dito por aí), a moça Kamille e, claro, eu e minha comparsa querida, Mila.
Divertido. Vimos o eclipse em Copa, no auge, à 0h18. Saímos de lá para o Jobi, onde meu mal estar falou mais alto e fui embora, rebocada pela fiel comparsa e anfitriã, claro, e que ao lado de tia Ada presenciou minha chegada ao penúltimo degrau da dignidade humana. O último foi em 2001, na casa do Cid, que depois daquele dia nunca mais teve sua cama da maneira que era.
Depois de morrer de vergonha e não saber onde enfiar a cara - afinal, não é todo dia que você bebe demais e se sente mal na casa da sua amiga e com a presença da mãe dela -, dormi horrores e passei o dia asoberbada de coisas para fazer, em meio a um mal estar que ia e vinha.
Mas a festa foi divertida.
Cooptando pessoas
Parece aqueles joguinhos de derrubar dominós: primeiro fui eu, depois a Cati, depois o Hagen, agora a Lu e a Bia e mais agora ainda o Edu e Tami, O Casal Agenciador de Amigos, que abriram a sua Agência Matrimonial bem aqui.
O nome - Lavamos Roupa Suja em Casa - eu aposto que foi idéia da cabeça de Tamara, moça ruiva, baixinha e abusada que nem eu. Ok, ela é mais. Mas toda baixinha é abusada. Eu e Bia também estamos aí de prova.
Parece aqueles joguinhos de derrubar dominós: primeiro fui eu, depois a Cati, depois o Hagen, agora a Lu e a Bia e mais agora ainda o Edu e Tami, O Casal Agenciador de Amigos, que abriram a sua Agência Matrimonial bem aqui.
O nome - Lavamos Roupa Suja em Casa - eu aposto que foi idéia da cabeça de Tamara, moça ruiva, baixinha e abusada que nem eu. Ok, ela é mais. Mas toda baixinha é abusada. Eu e Bia também estamos aí de prova.
Coisas que só acontecem comigo
Acabo de receber uma fatura da C&A - sim, eu tenho um cartão da C&A que usei uma vez na vida.
Tenho que pagar essa fatura em uma loja C&A, algo que inexiste em Niterói, o que significa que terei que perder meia hora do meu dia andando até a loja da Rua do Ouvidor.
Sabe de quanto é a fatura?
R$ 0,06.
Eu mereço. Mas só de implicância, vou pagar com seis moedinhas de um centavo.
Acabo de receber uma fatura da C&A - sim, eu tenho um cartão da C&A que usei uma vez na vida.
Tenho que pagar essa fatura em uma loja C&A, algo que inexiste em Niterói, o que significa que terei que perder meia hora do meu dia andando até a loja da Rua do Ouvidor.
Sabe de quanto é a fatura?
R$ 0,06.
Eu mereço. Mas só de implicância, vou pagar com seis moedinhas de um centavo.
sexta-feira, maio 16, 2003
Eu odeio ser café-com-leite
(post não publicado anteontem por culpa do Blogger)
Eu odeio ser café com leite. É sério. Me incomoda profundamente sentir que às vezes não sou levada a sério por causa da minha idade ou do meu tamanho ou da minha cara de 15 anos de idade ou pior, por ser menos experiente em quase todos os aspectos da vida de uma criatura, do culinário ao amoroso ao profissional ao... sei lá, qualquer um.
Odeio sentir que o que eu penso ou acho ou sei (é, eu também sei alguma coisa) vale pouco, ou pior, não vale nada.
Na verdade o que me incomoda é não ter credibilidade nenhuma - ou pouca - para as pessoas. Às vezes me sinto meio desacreditada, como se não levassem fé em mim.
Quando eu tenho minhas crises agudas de egocentrismo todo mundo reclama, mas pelo visto, tem que ser assim mesmo: se eu não me elogiar ou exaltar o que eu acho que tenho de bom, ninguém mais irá fazê-lo.
(post não publicado anteontem por culpa do Blogger)
Eu odeio ser café com leite. É sério. Me incomoda profundamente sentir que às vezes não sou levada a sério por causa da minha idade ou do meu tamanho ou da minha cara de 15 anos de idade ou pior, por ser menos experiente em quase todos os aspectos da vida de uma criatura, do culinário ao amoroso ao profissional ao... sei lá, qualquer um.
Odeio sentir que o que eu penso ou acho ou sei (é, eu também sei alguma coisa) vale pouco, ou pior, não vale nada.
Na verdade o que me incomoda é não ter credibilidade nenhuma - ou pouca - para as pessoas. Às vezes me sinto meio desacreditada, como se não levassem fé em mim.
Quando eu tenho minhas crises agudas de egocentrismo todo mundo reclama, mas pelo visto, tem que ser assim mesmo: se eu não me elogiar ou exaltar o que eu acho que tenho de bom, ninguém mais irá fazê-lo.
quinta-feira, maio 15, 2003
Dos filmes
Depois de ler o que a moça MM escreveu - sobre posts sentimentalóides e posts culturais - me toquei (sic) de que não tenho feito muitas observações inúteis acerca da TV brasileira e do cinema americano.
Isso é um absurdo! Como bem diz minhas aspas preferidas de Leminski, fiquem com a realidade que eu fico com o cinema americano (tá, não exatamente assim, mas algo do gênero).
Então tá. Depois dou jeito nisso. Como se minhas opiniões fossem de extrema relevância para o mundo. Ha.
(Essa foi a frase mais loser do ano. Trash).
Depois de ler o que a moça MM escreveu - sobre posts sentimentalóides e posts culturais - me toquei (sic) de que não tenho feito muitas observações inúteis acerca da TV brasileira e do cinema americano.
Isso é um absurdo! Como bem diz minhas aspas preferidas de Leminski, fiquem com a realidade que eu fico com o cinema americano (tá, não exatamente assim, mas algo do gênero).
Então tá. Depois dou jeito nisso. Como se minhas opiniões fossem de extrema relevância para o mundo. Ha.
(Essa foi a frase mais loser do ano. Trash).
quarta-feira, maio 14, 2003
A mãe da Mila
A Mila, como quase todos sabem, é uma das minhas amigas mais queridas e parceira de Glamourama, Carnaval, Matriz, Loud, enfim, tudo que envolva pessoas legais, música e bebida. O que nem todo mundo sabe é que a mãe dela é leitora assídua disso aqui. Hoje me diverti com o comentário via Telemar da tia Ada sobre minha observação acerca da peça de Clarah. Ela concordou com minha humilde opinião de que teatro não é para invencionices.
Aliás, fazendo um jabá básico, tia Ada continua em cartaz com o megasucesso Cole Porter - Ele Nunca Disse Que Me Amava. E eu, má amiga, nunca fui prestigiá-la. Mas ainda tenho duas semanas para isso e prometo corrigir o lapso, carregando mamãe, inclusive.
A Mila, como quase todos sabem, é uma das minhas amigas mais queridas e parceira de Glamourama, Carnaval, Matriz, Loud, enfim, tudo que envolva pessoas legais, música e bebida. O que nem todo mundo sabe é que a mãe dela é leitora assídua disso aqui. Hoje me diverti com o comentário via Telemar da tia Ada sobre minha observação acerca da peça de Clarah. Ela concordou com minha humilde opinião de que teatro não é para invencionices.
Aliás, fazendo um jabá básico, tia Ada continua em cartaz com o megasucesso Cole Porter - Ele Nunca Disse Que Me Amava. E eu, má amiga, nunca fui prestigiá-la. Mas ainda tenho duas semanas para isso e prometo corrigir o lapso, carregando mamãe, inclusive.
Crianças, não tentem fazer isso em casa
Pois é, depois de passar horas batendo a tijolada cinematográfica, eis que meu computador dá pau e eu perco tudo. TUDO. Quando só faltavam duas programações.
Isso porque não salvei o que estava fazendo.
Resultado: dois Serenatas de Amor e um MIrabel genérico de morango ingerido e um momento de quase choro de nervoso.
É, quando fico com raiva eu tenho momentos de quase choro.
Mas eis que a caridade alheia me salvou, provando que ainda existem pessoas legais no mundo e que controlccontrolv é uma das maiores invenções do século.
Mas não tentem fazer isso em casa. Eu não recomendo.
Pois é, depois de passar horas batendo a tijolada cinematográfica, eis que meu computador dá pau e eu perco tudo. TUDO. Quando só faltavam duas programações.
Isso porque não salvei o que estava fazendo.
Resultado: dois Serenatas de Amor e um MIrabel genérico de morango ingerido e um momento de quase choro de nervoso.
É, quando fico com raiva eu tenho momentos de quase choro.
Mas eis que a caridade alheia me salvou, provando que ainda existem pessoas legais no mundo e que controlccontrolv é uma das maiores invenções do século.
Mas não tentem fazer isso em casa. Eu não recomendo.
Hoje é dia de construção
Aqui no *meulocaldetrabalho*, quarta-feira é sinônimo de dia de construção. Toda a programação de cinema vira na sexta e hoje é dia de trocá-la.
É um trabalho meio chato que toma umas... quatro horas do meu dia (considerando que tenho apenas quatro meses de prática nesse peculiar tipo de construção civil), mas que eu até que gosto. Nacho ruim não. Na verdade, foi uma coisa que se transformou em uma coisa boa.
Quando a Ciça ainda fazia esse tipo de serviço em seu antigo local de trabalho, até comentei com ela do mantra Com os tijolinhos de cinema que me atirares, construirei para ti um multiplex no inferno.
Mas hoje nem me estresso mais com isso.
Tudo isso para dizer que agora vou trabalhar. *ui*
Aqui no *meulocaldetrabalho*, quarta-feira é sinônimo de dia de construção. Toda a programação de cinema vira na sexta e hoje é dia de trocá-la.
É um trabalho meio chato que toma umas... quatro horas do meu dia (considerando que tenho apenas quatro meses de prática nesse peculiar tipo de construção civil), mas que eu até que gosto. Nacho ruim não. Na verdade, foi uma coisa que se transformou em uma coisa boa.
Quando a Ciça ainda fazia esse tipo de serviço em seu antigo local de trabalho, até comentei com ela do mantra Com os tijolinhos de cinema que me atirares, construirei para ti um multiplex no inferno.
Mas hoje nem me estresso mais com isso.
Tudo isso para dizer que agora vou trabalhar. *ui*
Eu e minha ignorança, como diria nossa governadora, a Garotinha Super Impotente, como diria o Arnaldo
A cada dia que passa acho que perdi muito tempo e que falta muita coisa para saber e muita coisa para ler e muita coisa para aprender.
Lendo coisas por aí às vezes me acho uma ignorante. Sensação horrível. Bleh.
A cada dia que passa acho que perdi muito tempo e que falta muita coisa para saber e muita coisa para ler e muita coisa para aprender.
Lendo coisas por aí às vezes me acho uma ignorante. Sensação horrível. Bleh.
Los Hermanos, mon amour
Quem me conhece sabe o quanto eu adoro Los Hermanos. Quem não me conhece desconfia. Adoro Los Hermanos, adoro as letras de Marcelo Camelo, já dei o vexame de dar meu CD para eles autografarem e já me escangalhei no show dos moços na Loud!.
Tudo isso para dizer que conto os dias para o lançamento de Ventura, assim como conto os dias para o lançamento de Matrix Reloaded.
É uma coisa cósmica e intelectual, sabe, que faz ver estrelas e ainda explica as constelações (sim, devolvendo piadinha interna).
Quem me conhece sabe o quanto eu adoro Los Hermanos. Quem não me conhece desconfia. Adoro Los Hermanos, adoro as letras de Marcelo Camelo, já dei o vexame de dar meu CD para eles autografarem e já me escangalhei no show dos moços na Loud!.
Tudo isso para dizer que conto os dias para o lançamento de Ventura, assim como conto os dias para o lançamento de Matrix Reloaded.
É uma coisa cósmica e intelectual, sabe, que faz ver estrelas e ainda explica as constelações (sim, devolvendo piadinha interna).
Estudos antropológicos podem ser divertidos
Preconceitos gastronômicos à parte, hoje-ontem fui finalmente ao Raajmahal, o restaurante indiano em Botafogo (pode-se dizer "o" porque é o único, acredito eu).
Com medo de comer repolhos e lentilhas e temperos picantes, coisas que odeio, confesso que estava um pouco resistente. Mas fui bem acompanhada (antes que pensem bobagem, com duas moças e um moço) e foi muito divertido.
Chegando lá, passamos pela incrível experiência de saber que TODAS as mesas estavam reservadas, por ser noite de dança indiana. Mas o gerente, ou dono, ou algo do gênero, muito simpático, deu um jeitinho e nos acomodou.
Lá é bem bonitinho, com uns... tecidos pendurados no teto (tenho que me segurar para não dizer panos, tudo para mim é pano, pode ser cetim ou chita) e musiquinhas indianas tocando. Quer dizer, para o Cara Estranho, que estava no grupo, eram canções chinesas. Vai entender.
A comida era picante, mas gostosa. Minha única ressalva foi para um pastelzinho do couvert, com um recheio que não consegui identificar e senti engulhos só de pensar que poderia ser repolho. Odeio repolho.
Logo começou uma dancinha, a qual não pude reparar bem por estar sentada de costas para o palquinho. Mas segundo meus convivas, rolava até uma dança das sobrancelhas, uma coisa meio ginástica facial. Tudo muito curioso.
De quebra, ainda vimos um bonitinho ator global, expondo sua (altíssima) figura por lá.
Da próxima vez, quero provar as sobremesas. Hoje não dava. Mas como estudo antropológico, foi divertido e gostoso.
Preconceitos gastronômicos à parte, hoje-ontem fui finalmente ao Raajmahal, o restaurante indiano em Botafogo (pode-se dizer "o" porque é o único, acredito eu).
Com medo de comer repolhos e lentilhas e temperos picantes, coisas que odeio, confesso que estava um pouco resistente. Mas fui bem acompanhada (antes que pensem bobagem, com duas moças e um moço) e foi muito divertido.
Chegando lá, passamos pela incrível experiência de saber que TODAS as mesas estavam reservadas, por ser noite de dança indiana. Mas o gerente, ou dono, ou algo do gênero, muito simpático, deu um jeitinho e nos acomodou.
Lá é bem bonitinho, com uns... tecidos pendurados no teto (tenho que me segurar para não dizer panos, tudo para mim é pano, pode ser cetim ou chita) e musiquinhas indianas tocando. Quer dizer, para o Cara Estranho, que estava no grupo, eram canções chinesas. Vai entender.
A comida era picante, mas gostosa. Minha única ressalva foi para um pastelzinho do couvert, com um recheio que não consegui identificar e senti engulhos só de pensar que poderia ser repolho. Odeio repolho.
Logo começou uma dancinha, a qual não pude reparar bem por estar sentada de costas para o palquinho. Mas segundo meus convivas, rolava até uma dança das sobrancelhas, uma coisa meio ginástica facial. Tudo muito curioso.
De quebra, ainda vimos um bonitinho ator global, expondo sua (altíssima) figura por lá.
Da próxima vez, quero provar as sobremesas. Hoje não dava. Mas como estudo antropológico, foi divertido e gostoso.
Faltei a minha própria colação
Jorgina - a toda-poderosa-salve-salve da seção de ensino da minha faculdade - não gosta de mim. Todos os meus amigos formandos receberam e-mails avisando da colação oficial da faculdade (não aquela encenada, para a família gastar dinheiro e ver você feliz da vida e lindinho/a de beca), menos eu.
Resultado: não fui à minha própria colação. Saco.
Jorgina - a toda-poderosa-salve-salve da seção de ensino da minha faculdade - não gosta de mim. Todos os meus amigos formandos receberam e-mails avisando da colação oficial da faculdade (não aquela encenada, para a família gastar dinheiro e ver você feliz da vida e lindinho/a de beca), menos eu.
Resultado: não fui à minha própria colação. Saco.
A melhor definição
A querida menina limão relata em seu limoeiro o nosso incrível encontro téte-a-téte (como diria vovó) no sábado, na Feira Hype. Com o dobro de palavras que usei - lembre-se de que atualmente o sono me consome e escrevo bobagens sem fim, já que o sono para mim é uma espécie de álcool, falo arrastado, digo bobagens e fico meio sem noção.
Mas a melhor definição foi a do "suéter technicolor", uma blusa de manga comprida que comprei no Plaza Shopping, há muitos meses, e que quase nunca uso por achar bonita demais para as ruas das adjacências da Praça da Cruz Vermelha, trajeto diário.
Adorei. E me senti a pessoa technicolor.
A querida menina limão relata em seu limoeiro o nosso incrível encontro téte-a-téte (como diria vovó) no sábado, na Feira Hype. Com o dobro de palavras que usei - lembre-se de que atualmente o sono me consome e escrevo bobagens sem fim, já que o sono para mim é uma espécie de álcool, falo arrastado, digo bobagens e fico meio sem noção.
Mas a melhor definição foi a do "suéter technicolor", uma blusa de manga comprida que comprei no Plaza Shopping, há muitos meses, e que quase nunca uso por achar bonita demais para as ruas das adjacências da Praça da Cruz Vermelha, trajeto diário.
Adorei. E me senti a pessoa technicolor.
Mais do mesmo
Como fiquei curiosa, fui fuçar para descobrir o autor de frases tão sabidas (outra palavra que adoro) e cheguei nesse moço aqui. Mais um momento *copyandpaste*, mas merecido:
até hoje não sei se venci meus problemas de estima ou se simplesmente me subornei com um estado de espírito propício
Sensacional.
Como fiquei curiosa, fui fuçar para descobrir o autor de frases tão sabidas (outra palavra que adoro) e cheguei nesse moço aqui. Mais um momento *copyandpaste*, mas merecido:
até hoje não sei se venci meus problemas de estima ou se simplesmente me subornei com um estado de espírito propício
Sensacional.
Sessão Copy and Paste
Recebi isso de uma pessoa que (hoje) prezo muito - o próprio Cara Estranho da música dos Hermanos, e não é *meuamigomarcelo* -e achei simplesmente a minha cara.
levando a questão adiante, percebo que meu problema não é Não ter ou Não ser, mas sim querer ser ou ter
e esse problema incomoda em diversas formas
querer algo difícil
querer algo demorado
querer algo impossível
no entanto, cheguei onde cheguei pq permanecer estava fora de questão
nem abro mão do prêmio
nem aceito o preço
assim fica difícil estar satisfeito
Recebi isso de uma pessoa que (hoje) prezo muito - o próprio Cara Estranho da música dos Hermanos, e não é *meuamigomarcelo* -e achei simplesmente a minha cara.
levando a questão adiante, percebo que meu problema não é Não ter ou Não ser, mas sim querer ser ou ter
e esse problema incomoda em diversas formas
querer algo difícil
querer algo demorado
querer algo impossível
no entanto, cheguei onde cheguei pq permanecer estava fora de questão
nem abro mão do prêmio
nem aceito o preço
assim fica difícil estar satisfeito
no Houaiss, verbete Ansiedade, vc encontra uma fotinha minha
terça-feira, maio 13, 2003
Alheia ou "Algumas Confissões"
Leio menos do que eu gostaria. Na faculdade, li apenas trechos de Marx, Nietzsche, Adorno e Horkheimer - Benjamin também. Li quase nada de Baudelaire e Deleuze. Até hoje não consegui terminar de ler Os Sofrimentos do Jovem Werther de Goethe. Pego emprestado o discman da minha irmã sem ela ver e sem contar que peguei. Gosto de cortar o cabelo aos sábados, para fazer uma aparição espetaculosa na segunda-feira. Durmo em ônibus. Passo menos tempo com meu pai do que eu gostaria. Gosto mais do meu pai do que aparento gostar. Acabo virando amiga de ex-namorados. Sou mais legal e divertida com qualquer cara antes de namorar e depois de terminar. Não admito ser rejeitada. Às vezes tenho problemas de fixação total em uma pessoa. Tenho cara de boazinha, o que faz as pessoas terem coragem de me pedir/sugerir/propor as maiores barbaridades. Sou mais nerd do que gostaria. Sou menos nerd do que gostaria. Queria ser mais inteligente. Gosto de estar no meio de tudo. Gosto de aparecer um pouco. Mas também gosto de passar despercebida. Gosto de ser normal. Gosto de blusas e sapatos vermelhos. Adoro cor-de-rosa. Tenho medo de ficar velhinha. Quero ter duas filhas. Meu bairro preferido é a Urca, seguido da Tijuca e depois do Grajaú. Queria ter nascido numa cidade pequena para depois crescer e mudar para uma cidade grande e ser menos dependente de pai e mãe. Chega por hoje.
Leio menos do que eu gostaria. Na faculdade, li apenas trechos de Marx, Nietzsche, Adorno e Horkheimer - Benjamin também. Li quase nada de Baudelaire e Deleuze. Até hoje não consegui terminar de ler Os Sofrimentos do Jovem Werther de Goethe. Pego emprestado o discman da minha irmã sem ela ver e sem contar que peguei. Gosto de cortar o cabelo aos sábados, para fazer uma aparição espetaculosa na segunda-feira. Durmo em ônibus. Passo menos tempo com meu pai do que eu gostaria. Gosto mais do meu pai do que aparento gostar. Acabo virando amiga de ex-namorados. Sou mais legal e divertida com qualquer cara antes de namorar e depois de terminar. Não admito ser rejeitada. Às vezes tenho problemas de fixação total em uma pessoa. Tenho cara de boazinha, o que faz as pessoas terem coragem de me pedir/sugerir/propor as maiores barbaridades. Sou mais nerd do que gostaria. Sou menos nerd do que gostaria. Queria ser mais inteligente. Gosto de estar no meio de tudo. Gosto de aparecer um pouco. Mas também gosto de passar despercebida. Gosto de ser normal. Gosto de blusas e sapatos vermelhos. Adoro cor-de-rosa. Tenho medo de ficar velhinha. Quero ter duas filhas. Meu bairro preferido é a Urca, seguido da Tijuca e depois do Grajaú. Queria ter nascido numa cidade pequena para depois crescer e mudar para uma cidade grande e ser menos dependente de pai e mãe. Chega por hoje.
segunda-feira, maio 12, 2003
Algo sobre Jean Gray está correto
Onde se lê "when it comes to love you are often torn between two options, and can never seem to make up your mind", leia-se "Esta é minha vida". Everything makes sense. Nothing makes sense.
Bom, vou ali trabalhar e já volto, no auge dos meus trajes plocs: calça jeans com Conguinha caramelo, blusa branca de manga comprida com camisetinha cor de rosa por cima e presilhas da Hello Kitty no cabelo. E óculos, porque a alergia no nariz desperta coceira nos olhos também.
Ahn, meus 16 anos.
Onde se lê "when it comes to love you are often torn between two options, and can never seem to make up your mind", leia-se "Esta é minha vida". Everything makes sense. Nothing makes sense.
Bom, vou ali trabalhar e já volto, no auge dos meus trajes plocs: calça jeans com Conguinha caramelo, blusa branca de manga comprida com camisetinha cor de rosa por cima e presilhas da Hello Kitty no cabelo. E óculos, porque a alergia no nariz desperta coceira nos olhos também.
Ahn, meus 16 anos.
Ando meio esquizofrênica
Está me incomodando por demais essa vida meio classe média de rotina casa-trabalho-casa. Falta algo que não sei o que é.
Falta a faculdade, falta a viagem para Londres, falta a grande coisa que sempre quis realizar (embora não saiba bem o que seria essa grande coisa), faltam coisas que eu não sei bem o que são. Poderia sair todos os dias, poderia dançar, beber, perder a linha todos os dias - como já tentei fazer - que continuaria com a mesma sensação de vazio.
Talvez eu seja uma eterna insatisfeita, mas de repente eu esteja procurando o que me falta nos lugares errados. A pergunta que não quer calar é: qual o sentido disso tudo? Sinto que as coisas vão acontecendo e eu vou me deixando levar por elas. Minha inércia me incomoda.
Não que seja uma inércia. Mas é uma confiança ridícula no acaso que me impressiona. Só que vivo à espera de que o universo conspire a meu favor.
Está me incomodando por demais essa vida meio classe média de rotina casa-trabalho-casa. Falta algo que não sei o que é.
Falta a faculdade, falta a viagem para Londres, falta a grande coisa que sempre quis realizar (embora não saiba bem o que seria essa grande coisa), faltam coisas que eu não sei bem o que são. Poderia sair todos os dias, poderia dançar, beber, perder a linha todos os dias - como já tentei fazer - que continuaria com a mesma sensação de vazio.
Talvez eu seja uma eterna insatisfeita, mas de repente eu esteja procurando o que me falta nos lugares errados. A pergunta que não quer calar é: qual o sentido disso tudo? Sinto que as coisas vão acontecendo e eu vou me deixando levar por elas. Minha inércia me incomoda.
Não que seja uma inércia. Mas é uma confiança ridícula no acaso que me impressiona. Só que vivo à espera de que o universo conspire a meu favor.
Há quem concorde
You are Jean Grey!
Beautiful and smart, you are still just beginning
to fulfill your potential. You have a strong
sense of right and wrong, but are open to
discussion and changes of opinion.
Unfortunately, when it comes to love you are
often torn between two options, and can never
seem to make up your mind.
Which X-Men character are you most like?
brought to you by Quizilla
You are Jean Grey!
Beautiful and smart, you are still just beginning
to fulfill your potential. You have a strong
sense of right and wrong, but are open to
discussion and changes of opinion.
Unfortunately, when it comes to love you are
often torn between two options, and can never
seem to make up your mind.
Which X-Men character are you most like?
brought to you by Quizilla
Da série "Eu odeio"
- Propaganda e musiquinha da Vivo, a minha sensacional operadora de telefonia celular, com seus bonequinhos gelatinosos saídos dos antigos comerciais da gelatina Royal e do Clube do Bocão (alguém lembra? Eu tinha a carteirinha. Juro. E eu adoro os bonequinhos gelatinosos, mas acho que eles não combinam com a Vivo, cujo nome não combina com uma empresa de telefonia celular).
- Propaganda do Xsara Picasso. Aquela mulher fresca dizendo "Amor, tô com desejo de.. quin-dim. Ju-juba. Xsara-Picasso!" me irrita ao extremo.
- Os filmes da Globo aos domingos.
- Propaganda e musiquinha da Vivo, a minha sensacional operadora de telefonia celular, com seus bonequinhos gelatinosos saídos dos antigos comerciais da gelatina Royal e do Clube do Bocão (alguém lembra? Eu tinha a carteirinha. Juro. E eu adoro os bonequinhos gelatinosos, mas acho que eles não combinam com a Vivo, cujo nome não combina com uma empresa de telefonia celular).
- Propaganda do Xsara Picasso. Aquela mulher fresca dizendo "Amor, tô com desejo de.. quin-dim. Ju-juba. Xsara-Picasso!" me irrita ao extremo.
- Os filmes da Globo aos domingos.
O dia em que tudo deu errado e tudo deu certo
Programação de sábado: Pluft no Tablado, shopping e reuniãozinha na casa de amiga grajauense.
Programação realizada no sábado: pessoas perdidas no Jardim Botânico, estudo antropológico na Feira Hype (não para mim, que sou local da feira moderninha) com direito ao clássico e incrível e tradicional sanduíche de pão com lingüiça do Jockey, shopping por horas e Niterói sem escalas.
Deu tudo errado, mas no fim deu tudo certo. Ufa.
Mas esse dia - o mesmo em que o universo mexeu seus dedinhos e me fez conhecer a querida menina limão - merece ser desenvolvido com mais delicadeza e texto bem cuidado, e não em meio ao sono e coceiras alérgicas no nariz.
Programação de sábado: Pluft no Tablado, shopping e reuniãozinha na casa de amiga grajauense.
Programação realizada no sábado: pessoas perdidas no Jardim Botânico, estudo antropológico na Feira Hype (não para mim, que sou local da feira moderninha) com direito ao clássico e incrível e tradicional sanduíche de pão com lingüiça do Jockey, shopping por horas e Niterói sem escalas.
Deu tudo errado, mas no fim deu tudo certo. Ufa.
Mas esse dia - o mesmo em que o universo mexeu seus dedinhos e me fez conhecer a querida menina limão - merece ser desenvolvido com mais delicadeza e texto bem cuidado, e não em meio ao sono e coceiras alérgicas no nariz.
O Quizilla não mente jamais
Sheesh, another fangirl. Well, I dont blame you.
How can any woman resist a sexy body, and the
ruggedness that is Wolverine? He's a loner by
nature, a heavy drinker, and is plagued by
memories of his past...or lack thereof. It may
take time to work your way into his heart, but
when you do, he'll do anything for his woman.
Just be careful, he has a tendency to stab
people in his sleep. ^_^;;
Who Is Your Ideal X-Men 2 Mate? (ladies only)
brought to you by Quizilla
Sheesh, another fangirl. Well, I dont blame you.
How can any woman resist a sexy body, and the
ruggedness that is Wolverine? He's a loner by
nature, a heavy drinker, and is plagued by
memories of his past...or lack thereof. It may
take time to work your way into his heart, but
when you do, he'll do anything for his woman.
Just be careful, he has a tendency to stab
people in his sleep. ^_^;;
Who Is Your Ideal X-Men 2 Mate? (ladies only)
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domingo, maio 11, 2003
Aliás
Uma das melhores coisas em ser uma cria dos anos 80 e telespectadora assídua da Sessão da Tarde até os 18 anos é reconhecer nas vozes dos dubladores os personagens antigos de filmes e seriados que eles já dublaram. Essa é uma das coisas inúteis que adoro fazer: prestar atenção nos filmes que vejo na TV e quebrar a cabeça tentando lembrar que vozes são aquelas, de que filmes. Algumas são muito difíceis. Outras, bem fáceis. Por exemplo, todo mundo sabe que o Leonardo DiCaprio é sempre dublado pelo Danton Mello, em qualquer filme. Infantis da Disney e filmes infantis dos anos 80 sempre têm o Patrick de Almeida, ator mirim que tinha o cabelo espetado e foi a voz do Linguado, de A Pequena Sereia. A Demi Moore, o Sylvester Stallone e o Arnold Schwarzenegger têm sempre a mesma voz em todos os filmes. Outros dubladores bem recorrentes são os de Brandon, Brenda e David de Barrados no Baile. Cultura inútil é um dos meus prazeres preferidos - se é que essa expressão não é redundante.
Uma das melhores coisas em ser uma cria dos anos 80 e telespectadora assídua da Sessão da Tarde até os 18 anos é reconhecer nas vozes dos dubladores os personagens antigos de filmes e seriados que eles já dublaram. Essa é uma das coisas inúteis que adoro fazer: prestar atenção nos filmes que vejo na TV e quebrar a cabeça tentando lembrar que vozes são aquelas, de que filmes. Algumas são muito difíceis. Outras, bem fáceis. Por exemplo, todo mundo sabe que o Leonardo DiCaprio é sempre dublado pelo Danton Mello, em qualquer filme. Infantis da Disney e filmes infantis dos anos 80 sempre têm o Patrick de Almeida, ator mirim que tinha o cabelo espetado e foi a voz do Linguado, de A Pequena Sereia. A Demi Moore, o Sylvester Stallone e o Arnold Schwarzenegger têm sempre a mesma voz em todos os filmes. Outros dubladores bem recorrentes são os de Brandon, Brenda e David de Barrados no Baile. Cultura inútil é um dos meus prazeres preferidos - se é que essa expressão não é redundante.
*momentovuz*
Acho que já disse, mas nunca é demais dizer que o C-10 é a passagem para outra dimensão. Na terça-feira fui de metrô do largo do Machado ao Centro e peguei o tal coletivo na Avenida Rio Branco. Lotado. Entupido. Só isso já seria bizarro. Mas eis que uma senhorinha, do nada, começa a contar que está sendo ameaçada pela síndica do prédio, em Madureira. Os passageiros não acreditam. Ela diz que vai dar uma surra na tal síndica.
A louca tira uma corrente (daquelas de prender moto em pilastra) da bolsa e mostra para todo mundo.
Mundo bizarro.
Acho que já disse, mas nunca é demais dizer que o C-10 é a passagem para outra dimensão. Na terça-feira fui de metrô do largo do Machado ao Centro e peguei o tal coletivo na Avenida Rio Branco. Lotado. Entupido. Só isso já seria bizarro. Mas eis que uma senhorinha, do nada, começa a contar que está sendo ameaçada pela síndica do prédio, em Madureira. Os passageiros não acreditam. Ela diz que vai dar uma surra na tal síndica.
A louca tira uma corrente (daquelas de prender moto em pilastra) da bolsa e mostra para todo mundo.
Mundo bizarro.
Aliás
No coquetel pós-peça relembrei a máxima do Senhor Diretor da Minha Faculdade, dita durante uma aula: o jornalista acima de tudo é um faminto. Enquanto eu, Sarah e seu respectivo bebericávamos alguns Proseccos, presenciamos o Incrível Ataque Assassino aos Canapés. Nem sei se todos os assassinos de canapés eram jornalistas, mas confesso que foi a primeira coisa em que pensei.
E eu não gosto de canapés, juro.
Depois, desabrigada em Copacabana, fui pedir refúgio para o Hagen, que estava indo para o Lamas. Fui para lá, batemos papo e bebericamos mais um pouquinho até desistirmos de esperar a irmã dele, que deu um balão feio no moço.
Foi divertido. Dia que me fez ter vontade de voltar para a civilização moderna. Bleh.
No coquetel pós-peça relembrei a máxima do Senhor Diretor da Minha Faculdade, dita durante uma aula: o jornalista acima de tudo é um faminto. Enquanto eu, Sarah e seu respectivo bebericávamos alguns Proseccos, presenciamos o Incrível Ataque Assassino aos Canapés. Nem sei se todos os assassinos de canapés eram jornalistas, mas confesso que foi a primeira coisa em que pensei.
E eu não gosto de canapés, juro.
Depois, desabrigada em Copacabana, fui pedir refúgio para o Hagen, que estava indo para o Lamas. Fui para lá, batemos papo e bebericamos mais um pouquinho até desistirmos de esperar a irmã dele, que deu um balão feio no moço.
Foi divertido. Dia que me fez ter vontade de voltar para a civilização moderna. Bleh.
Recapitulando...
Na quinta-feira fui assistir à peça do livro da dona Clarah, Máquina de Pinball. Mas confesso: não gosto de pós-modernidades no teatro. E detesto dança moderna. Prefiro mil vezes balé clássico.
O que ficou evidente, na minha humilde opinião, é a força do texto. Li o livro de uma tacada só e posso garantir que no palco ele aparece muito mais. E soa bem. Fica melhor do que já é (sim, eu gostei do livro). Mas tem umas coisas desnecessárias, como a Helena disse (para que as piruetas?). Também não fui muito com a cara da atriz e tenho implicância com monólogos - sim, podem dizer que sou chata e não compreendo a alma do teatro. As duas afirmativas são verdadeiras.
Mas a trilha sonora - Strokes! - vale e a projeção de vídeo também.
E enfim, é baratinho - estudante paga meia, R$ 5 - , é no Sesc de Copacabana e quem for vai querer ler o livro - o que é uma boa e vai fazer a autora muito feliz (e sua conta bancária também).
Na quinta-feira fui assistir à peça do livro da dona Clarah, Máquina de Pinball. Mas confesso: não gosto de pós-modernidades no teatro. E detesto dança moderna. Prefiro mil vezes balé clássico.
O que ficou evidente, na minha humilde opinião, é a força do texto. Li o livro de uma tacada só e posso garantir que no palco ele aparece muito mais. E soa bem. Fica melhor do que já é (sim, eu gostei do livro). Mas tem umas coisas desnecessárias, como a Helena disse (para que as piruetas?). Também não fui muito com a cara da atriz e tenho implicância com monólogos - sim, podem dizer que sou chata e não compreendo a alma do teatro. As duas afirmativas são verdadeiras.
Mas a trilha sonora - Strokes! - vale e a projeção de vídeo também.
E enfim, é baratinho - estudante paga meia, R$ 5 - , é no Sesc de Copacabana e quem for vai querer ler o livro - o que é uma boa e vai fazer a autora muito feliz (e sua conta bancária também).
sexta-feira, maio 09, 2003
quinta-feira, maio 08, 2003
É isso que enfraquece a amizade
Já estava meio chateada hoje. Combinei com a Sarah de ir na estréia da peça do livro da Clarah, Máquina de Pinball, no Espaço Sesc. Mas a peça é às 21h e eu não poderia dormir em casa, dada a distância e o horário.
Agora, acabo de receber o convite da mega-festa de lançamento do novo-velho *localdetrabalho* do *meuqueridoorientador*. Vai ser uma festança no Marimbás e eu não poderei ir porque moro a quilômetros de distância, o que inviabilizaria uma troca de roupas - considere que estou de saia jeans rasgada na barra e sapatos boneca vermelhos hoje. Tudo bem que meus trajes de festa passam um pouco perto disso, mas a ocasião merecia umas vestes mais distintas.
Pois é. Sou refém da Ponte. E do meu próprio ódio por Niterói.
Não está dando para viver assim.
Já estava meio chateada hoje. Combinei com a Sarah de ir na estréia da peça do livro da Clarah, Máquina de Pinball, no Espaço Sesc. Mas a peça é às 21h e eu não poderia dormir em casa, dada a distância e o horário.
Agora, acabo de receber o convite da mega-festa de lançamento do novo-velho *localdetrabalho* do *meuqueridoorientador*. Vai ser uma festança no Marimbás e eu não poderei ir porque moro a quilômetros de distância, o que inviabilizaria uma troca de roupas - considere que estou de saia jeans rasgada na barra e sapatos boneca vermelhos hoje. Tudo bem que meus trajes de festa passam um pouco perto disso, mas a ocasião merecia umas vestes mais distintas.
Pois é. Sou refém da Ponte. E do meu próprio ódio por Niterói.
Não está dando para viver assim.
quarta-feira, maio 07, 2003
segunda-feira, maio 05, 2003
O que aconteceu com a Fluminense FM?
No caminho para a Blockbuster mais próxima, ligo o som do carro na Fluminense FM... e ouço Milton Guedes!
De repente era uma pegadinha, sei lá.
Mas hoje, domingo, liguei o rádio em 94,9 e tocava I Will Survive, original, na voz de Gloria Gaynor.
Tentei até ligar para lá e saber do que se tratava. Parecia uma mistura de Globo FM com JB FM e a nova-velha Paradiso.
Agora tenho que me contentar com a Cidade, que toca Charlie Brown Junior, Detonautas, CPM 22 e Tihuana a cada 5 minutos. Blergh.
No caminho para a Blockbuster mais próxima, ligo o som do carro na Fluminense FM... e ouço Milton Guedes!
De repente era uma pegadinha, sei lá.
Mas hoje, domingo, liguei o rádio em 94,9 e tocava I Will Survive, original, na voz de Gloria Gaynor.
Tentei até ligar para lá e saber do que se tratava. Parecia uma mistura de Globo FM com JB FM e a nova-velha Paradiso.
Agora tenho que me contentar com a Cidade, que toca Charlie Brown Junior, Detonautas, CPM 22 e Tihuana a cada 5 minutos. Blergh.
domingo, maio 04, 2003
At home, drawing pictures, of mountain tops... (thanks, Pearl Jam)
Às vezes acho que é da idade, às vezes acho que é restolhice de nascença, mas tenho a impressão de que é desânimo da melhor espécie. Como bem disse a Lia outro dia, são poucas as coisas que me tiram de casa hoje em dia. Não que eu ache isso bom: acho péssimo. Ontem, por exemplo, saí da dieta e vi Os Queridinhos da América, o filme-do-John-Cusack-da-semana. Hoje saí da dieta e vi O Quarto do Filho. Minha única saída foi ontem, para a Blockbuster a 10 minutos de casa. Hoje, alternei entre o edredon da minha cama e o edredon do sofá da sala.
Não sei bem que estranho fenômeno é esse. Mas espero que isso passe. Logo!
Às vezes acho que é da idade, às vezes acho que é restolhice de nascença, mas tenho a impressão de que é desânimo da melhor espécie. Como bem disse a Lia outro dia, são poucas as coisas que me tiram de casa hoje em dia. Não que eu ache isso bom: acho péssimo. Ontem, por exemplo, saí da dieta e vi Os Queridinhos da América, o filme-do-John-Cusack-da-semana. Hoje saí da dieta e vi O Quarto do Filho. Minha única saída foi ontem, para a Blockbuster a 10 minutos de casa. Hoje, alternei entre o edredon da minha cama e o edredon do sofá da sala.
Não sei bem que estranho fenômeno é esse. Mas espero que isso passe. Logo!
Sinais da idade
Não, não vou me juntar à minha amiga Melanie, recém-rifada, na sua paixão por Chico.
Mas cada vez mais gosto de... Paulinho da Viola.
Por favor, me digam que isso é normal nessa idade.
Não, não vou me juntar à minha amiga Melanie, recém-rifada, na sua paixão por Chico.
Mas cada vez mais gosto de... Paulinho da Viola.
Por favor, me digam que isso é normal nessa idade.
Arte Para Alguns ou "A Gente Não Quer Só Comida"
Uma coisa que realmente me estressa é a programação do CCBB. Fico puta porque realmente adoraria frequentar todas as palestras e mostras de cinema que o espaço oferece. Mas infelizmente, eu trabalho. Pois é.
O fato de trabalhar - o que eu deveria agradecer aos céus todos os meus dias, dada a situação nada favorável para recém-formados - acaba sendo um empecilho para o meu aprimoramento cultural (quantas palavras rebuscadas de uma vez só!).
Prefiro não acreditar nisso, mas tenho a impressão que ainda persiste nesse país a velha idéia de que quem trabalha é peão e que quem gosta de "arte" é desocupado. Fico extremamente puta, por exemplo, por não ter conseguido ir em vários filmes do É Tudo Verdade ou da Novos Rumos, Novos Cineastas, por exemplo. O último filme de cada dia na maioria dessas mostras começa às 19h30. Ainda estou no trabalho. Boa parte das pessoas também.
Com o mestrado, é a mesma coisa. O mestrado que eu gostaria de fazer, na UFRJ, tem a maior parte de suas aulas à tarde. Quer dizer que não se pode estudar e trabalhar? Se eu quiser ter um mestrado, vou ter que me ocupar só disso? E vou viver de quê, de vento? A UFRJ vai pagar minhas contas?
Por isso fico tão puta com coisas aparentemente bobas como os filmes no CCBB, por exemplo. "Mas você poderia ir nos fins de semana", dirá um incauto. Pois é, eu poderia passar o dia inteiro no CCBB, vendo todos os filmes, que ainda assim não veria a metade do que eu gostaria de ver.
Triste, muito triste.
Uma coisa que realmente me estressa é a programação do CCBB. Fico puta porque realmente adoraria frequentar todas as palestras e mostras de cinema que o espaço oferece. Mas infelizmente, eu trabalho. Pois é.
O fato de trabalhar - o que eu deveria agradecer aos céus todos os meus dias, dada a situação nada favorável para recém-formados - acaba sendo um empecilho para o meu aprimoramento cultural (quantas palavras rebuscadas de uma vez só!).
Prefiro não acreditar nisso, mas tenho a impressão que ainda persiste nesse país a velha idéia de que quem trabalha é peão e que quem gosta de "arte" é desocupado. Fico extremamente puta, por exemplo, por não ter conseguido ir em vários filmes do É Tudo Verdade ou da Novos Rumos, Novos Cineastas, por exemplo. O último filme de cada dia na maioria dessas mostras começa às 19h30. Ainda estou no trabalho. Boa parte das pessoas também.
Com o mestrado, é a mesma coisa. O mestrado que eu gostaria de fazer, na UFRJ, tem a maior parte de suas aulas à tarde. Quer dizer que não se pode estudar e trabalhar? Se eu quiser ter um mestrado, vou ter que me ocupar só disso? E vou viver de quê, de vento? A UFRJ vai pagar minhas contas?
Por isso fico tão puta com coisas aparentemente bobas como os filmes no CCBB, por exemplo. "Mas você poderia ir nos fins de semana", dirá um incauto. Pois é, eu poderia passar o dia inteiro no CCBB, vendo todos os filmes, que ainda assim não veria a metade do que eu gostaria de ver.
Triste, muito triste.
Detalhe
É incrível como com o passar dos anos as coisas vão ganhando uma proporção diferente pra gente.
Neste momento, por exemplo, a outrora fantástica camiseta do Hard Rock Café de Paris, usada durante o segundo grau como camiseta-tira-onda, virou uma ótima camisola.
E meu Reebok preto mofa dentro do armário.
É incrível como com o passar dos anos as coisas vão ganhando uma proporção diferente pra gente.
Neste momento, por exemplo, a outrora fantástica camiseta do Hard Rock Café de Paris, usada durante o segundo grau como camiseta-tira-onda, virou uma ótima camisola.
E meu Reebok preto mofa dentro do armário.
We are family
- Oi! Minha mãe tá aí?
- Não, sua mãe não está. Acabei de internar sua mãe.
- Como assim? Onde? Como é que ela tá?
- Internei num sanatório. Ela não estava muito bem. Eu também estou indo pra lá. Só estou resolvendo umas coisas.
Acredite, esse diálogo bizarro foi protagonizado pela minha irmã e pelo meu padrasto.
Como eu poderia ser normal no meio dessas gentes?
=)
Nota da Redação: A senhora minha mãe passa muitíssimo bem, obrigada. Em casa.
- Oi! Minha mãe tá aí?
- Não, sua mãe não está. Acabei de internar sua mãe.
- Como assim? Onde? Como é que ela tá?
- Internei num sanatório. Ela não estava muito bem. Eu também estou indo pra lá. Só estou resolvendo umas coisas.
Acredite, esse diálogo bizarro foi protagonizado pela minha irmã e pelo meu padrasto.
Como eu poderia ser normal no meio dessas gentes?
=)
Nota da Redação: A senhora minha mãe passa muitíssimo bem, obrigada. Em casa.
O Cara Legal
Não falei muito sobre O Cara Legal. Mas é que eu realmente não posso. Ele não conhece meu lado Internerd e acho que não ia gostar nem um pouco de referências diretas.
Mas posso fazer mistério e dizer algumas coisas básicas. Do tipo: conheci esse cara da forma mais surreal possível e até hoje, sinceramente, tudo parece enredo de comédia romântica. TUDO.
Isso faz feliz. Mas sei lá. Se é um filme, como parece que é, às vezes tenho a sensação de que os 90 minutos de duração dessa comédia romântica podem acabar e deixar saudade.
Mas se isso acontecer - ou quando isso acontecer - , eu vou entender. Mesmo.
Enquanto isso, vou suspirando pelos cantos e saindo da dieta com tortas de maçã, Mc Lanche Feliz, pirulitos coloridos e bombons de Nhá Benta.
Não falei muito sobre O Cara Legal. Mas é que eu realmente não posso. Ele não conhece meu lado Internerd e acho que não ia gostar nem um pouco de referências diretas.
Mas posso fazer mistério e dizer algumas coisas básicas. Do tipo: conheci esse cara da forma mais surreal possível e até hoje, sinceramente, tudo parece enredo de comédia romântica. TUDO.
Isso faz feliz. Mas sei lá. Se é um filme, como parece que é, às vezes tenho a sensação de que os 90 minutos de duração dessa comédia romântica podem acabar e deixar saudade.
Mas se isso acontecer - ou quando isso acontecer - , eu vou entender. Mesmo.
Enquanto isso, vou suspirando pelos cantos e saindo da dieta com tortas de maçã, Mc Lanche Feliz, pirulitos coloridos e bombons de Nhá Benta.
I think I'm paranoid and complicated
Vivo reclamando dos homens, mas preciso admitir que eu também faço a minha (má) parte.
Tá bom, vou admitir em público: relacionamentos sérios me assustam, tá? Responsabilidades e compromissos me assustam. Mas ao contrário deles, eu não pulo fora. Fico remoendo as coisas, fico pensando. Penso em como seria se em vez do Fulano, fosse o Beltrano. Se seria a mesma coisa. Aí eu vou lá conferir, parece legal, daí fico remoendo, pensando, e opa: voltamos ao início. É isso. Tenho pânico dessa responsabilidade. Na verdade - e é horrível dizer - sempre fico com a sensação de outra pessoa mais legal, mais interessante, mais tudo, está ali, esperando por mim, na próxima esquina (modo de dizer). Não que eu faça algo de imediato. Isso pode levar anos para ser feito (como já aconteceu). Mas esse pensamento esquisito e egoísta às vezes ecoa dentro de mim, sabe?
Sou meio estranha, um tanto instável e por vezes volúvel, e existiu um maluco que gostava de mim, que aturava todas essas flutuações de humor (como diria o astrólogo das previsões do *meulocaldetrabalho*) e todos os caras que já conheci depois dele, e que queria ter uma casa na Urca e filhos e câmeras e cachorros e tudo o mais comigo, mas que enfim, não deu certo.
Também existiu outro maluco que gostava de mim - do jeito estranho dele - e fazia quase tudo por mim, e que me irritava mas que ainda assim eu admirava, porque ele gostava das coisas que eu gosto e tinha um super estilo fashion e modernoso de ser que fazia com que eu não notasse as criancices dele (até porque eu também sou uma criançola).
Mas o que eu estava falando mesmo?
Vivo reclamando dos homens, mas preciso admitir que eu também faço a minha (má) parte.
Tá bom, vou admitir em público: relacionamentos sérios me assustam, tá? Responsabilidades e compromissos me assustam. Mas ao contrário deles, eu não pulo fora. Fico remoendo as coisas, fico pensando. Penso em como seria se em vez do Fulano, fosse o Beltrano. Se seria a mesma coisa. Aí eu vou lá conferir, parece legal, daí fico remoendo, pensando, e opa: voltamos ao início. É isso. Tenho pânico dessa responsabilidade. Na verdade - e é horrível dizer - sempre fico com a sensação de outra pessoa mais legal, mais interessante, mais tudo, está ali, esperando por mim, na próxima esquina (modo de dizer). Não que eu faça algo de imediato. Isso pode levar anos para ser feito (como já aconteceu). Mas esse pensamento esquisito e egoísta às vezes ecoa dentro de mim, sabe?
Sou meio estranha, um tanto instável e por vezes volúvel, e existiu um maluco que gostava de mim, que aturava todas essas flutuações de humor (como diria o astrólogo das previsões do *meulocaldetrabalho*) e todos os caras que já conheci depois dele, e que queria ter uma casa na Urca e filhos e câmeras e cachorros e tudo o mais comigo, mas que enfim, não deu certo.
Também existiu outro maluco que gostava de mim - do jeito estranho dele - e fazia quase tudo por mim, e que me irritava mas que ainda assim eu admirava, porque ele gostava das coisas que eu gosto e tinha um super estilo fashion e modernoso de ser que fazia com que eu não notasse as criancices dele (até porque eu também sou uma criançola).
Mas o que eu estava falando mesmo?
sexta-feira, maio 02, 2003
Culpa da dona Gudelia
A última coisa que ela escreveu no seu quase-falecido recanto foi The Way You Are (ou algo que o valha), do Barry White. Agora esta música declaradamente BREGA foi incorporada ao meu ser, que agora até acha a tal canção FOFA. Putz. Ninguéééém merece.
A última coisa que ela escreveu no seu quase-falecido recanto foi The Way You Are (ou algo que o valha), do Barry White. Agora esta música declaradamente BREGA foi incorporada ao meu ser, que agora até acha a tal canção FOFA. Putz. Ninguéééém merece.
Iai!
Sexta-feira de chuva em Niterói (no Rio ainda não vi sinal) e de trabalho - adiantado! Mas tá tudo ótimo: meu Conguinha cor-de-rosa deve desfilar em algum cinema da cidade.
Aliás, hoje seria o dia perfeito para comer brigadeiro, se brigadeiro eu pudesse comer. Depois de chafurdar no Mc Donald's ontem - Cheddar, batatinha e guaraná diet no almoço, torta de maçã de noite - , temo pelos progressos da minha dieta. Já emagreci mais de dois quilos em quase um mês. Não é nada, não é nada, mas eu não tenho pressa e minha calça verde-exército já está cabendo de novo. Iupi!
Nota da Redação: aliás, essa expressão "iupi!" é muito, mas muito engraçada. Não sei porque me lembra dos pirulitos Girocópteros. Alguém mais lembra deles?
Sexta-feira de chuva em Niterói (no Rio ainda não vi sinal) e de trabalho - adiantado! Mas tá tudo ótimo: meu Conguinha cor-de-rosa deve desfilar em algum cinema da cidade.
Aliás, hoje seria o dia perfeito para comer brigadeiro, se brigadeiro eu pudesse comer. Depois de chafurdar no Mc Donald's ontem - Cheddar, batatinha e guaraná diet no almoço, torta de maçã de noite - , temo pelos progressos da minha dieta. Já emagreci mais de dois quilos em quase um mês. Não é nada, não é nada, mas eu não tenho pressa e minha calça verde-exército já está cabendo de novo. Iupi!
Nota da Redação: aliás, essa expressão "iupi!" é muito, mas muito engraçada. Não sei porque me lembra dos pirulitos Girocópteros. Alguém mais lembra deles?
Don't be fooled by the rocks that I got (I'm NOT Jenny from the block)
Putz, odeio quando uma música fica na cabeça durante dias. Tô com essa de dona J.Lo na cabeça desde sábado, quando fui ver Encontro de Amor. Que saco. O pior é que toca o tempo todo no rádio e eu não aguento mais, inclusive porque ela fica tocando na minha rádio mental. Bleh.
Putz, odeio quando uma música fica na cabeça durante dias. Tô com essa de dona J.Lo na cabeça desde sábado, quando fui ver Encontro de Amor. Que saco. O pior é que toca o tempo todo no rádio e eu não aguento mais, inclusive porque ela fica tocando na minha rádio mental. Bleh.
Dez Coisas que Odeio em Você (e em qualquer pessoa)
Odeio gente que se leva a sério demais. Fico extremamente irritada ao perceber que existem pessoas que se comprazem em exibir seu vasto conhecimento como forma de humilhar os outros ou se sentir melhor.
Alguém há de dizer que é preciso se levar a sério. Mas se você se leva a sério demais, vira uma piada de si mesmo. Na boa. Odeio gente que faz ares blasés, que acha tudo mais menos, ou que não vê tal filme porque é "uma bobagem" ou coisas do tipo. Eu pelo menos vejo e só depois saio reclamando que era uma bobagem.
Odeio gente pretensiosa. O mais incrível é que geralmente as pessoas não percebem que estão assim. Espero que isso não aconteça comigo. Como dizia o Red Hot, if you're seeing me getting high, knock me down, I'm not bigger than life.
Odeio gente que se leva a sério demais. Fico extremamente irritada ao perceber que existem pessoas que se comprazem em exibir seu vasto conhecimento como forma de humilhar os outros ou se sentir melhor.
Alguém há de dizer que é preciso se levar a sério. Mas se você se leva a sério demais, vira uma piada de si mesmo. Na boa. Odeio gente que faz ares blasés, que acha tudo mais menos, ou que não vê tal filme porque é "uma bobagem" ou coisas do tipo. Eu pelo menos vejo e só depois saio reclamando que era uma bobagem.
Odeio gente pretensiosa. O mais incrível é que geralmente as pessoas não percebem que estão assim. Espero que isso não aconteça comigo. Como dizia o Red Hot, if you're seeing me getting high, knock me down, I'm not bigger than life.
Hugh Jackman, mon amour
Ficaram dizendo que babei demais o Hugh Jackman falando de sua braça cada vez maior em X-Men2. A foto está aí que não me deixa mentir.
Vendo o guapo em X2 cheguei à conclusão de que Hugh Jackman e John Cusack formariam o homem perfeito se misturados em um só.
*aiai*
Sobre o filme
É sensacional, um dos melhores filmes de ação que já vi. Perfeito.
Mas como já escrevi muito sobre ele no *meulocaldetrabalho*, não vou elaborar muito.
Ficaram dizendo que babei demais o Hugh Jackman falando de sua braça cada vez maior em X-Men2. A foto está aí que não me deixa mentir.
Vendo o guapo em X2 cheguei à conclusão de que Hugh Jackman e John Cusack formariam o homem perfeito se misturados em um só.
*aiai*
Sobre o filme
É sensacional, um dos melhores filmes de ação que já vi. Perfeito.
Mas como já escrevi muito sobre ele no *meulocaldetrabalho*, não vou elaborar muito.
Constatação
Acho bom o CD novo do Los Hermanos, Ventura, chegar logo às lojas. Meu Bloco do Eu Sozinho daqui a pouco vai ficar arranhado de tanto que carrego pra lá e pra cá.
O primeiro single, Cara Estranho, já baixei com o Kazaa. Parece alguém que eu conheço.
Cara Estranho
Olha só, que cara estranho que chegou,
parece não achar lugar no corpo em que Deus lhe encarnou.
Tropeça a cada quarteirão, não mede a força que já tem,
exibe à frente um coração, que não divide com ninguém.
Tem tudo sempre às suas mãos, mas leva com si um pouco além,
talhando feito um artesão, a imagem de um rapaz de bem.
Olha ali, quem tá pedindo aprovação,
não sabe nem pra onde ir, se alguém não aponta a direção.
Perigo é nunca se encontrar, será que ele vai perceber,
que foge sempre do lugar, deixando o ódio se esconder.
Talvez se nunca mais tentar, rever o cara da tv,
que vence a briga sem suar, que ganha quase sem querer.
Refrão
Faz parte desse jogo, dizer ao mundo todo,
que só conhece o seu quinhão ruim.
É simples desse jeito, quando se encolhe o peito e finge não haver competição.
É a solução de quem não quer, perder aquilo que já tem e fechar a mão pro que há de vil...
Acho bom o CD novo do Los Hermanos, Ventura, chegar logo às lojas. Meu Bloco do Eu Sozinho daqui a pouco vai ficar arranhado de tanto que carrego pra lá e pra cá.
O primeiro single, Cara Estranho, já baixei com o Kazaa. Parece alguém que eu conheço.
Cara Estranho
Olha só, que cara estranho que chegou,
parece não achar lugar no corpo em que Deus lhe encarnou.
Tropeça a cada quarteirão, não mede a força que já tem,
exibe à frente um coração, que não divide com ninguém.
Tem tudo sempre às suas mãos, mas leva com si um pouco além,
talhando feito um artesão, a imagem de um rapaz de bem.
Olha ali, quem tá pedindo aprovação,
não sabe nem pra onde ir, se alguém não aponta a direção.
Perigo é nunca se encontrar, será que ele vai perceber,
que foge sempre do lugar, deixando o ódio se esconder.
Talvez se nunca mais tentar, rever o cara da tv,
que vence a briga sem suar, que ganha quase sem querer.
Refrão
Faz parte desse jogo, dizer ao mundo todo,
que só conhece o seu quinhão ruim.
É simples desse jeito, quando se encolhe o peito e finge não haver competição.
É a solução de quem não quer, perder aquilo que já tem e fechar a mão pro que há de vil...
E o dólar, hein?
Desse jeito vou comprar dólares em vez de uma calça jeans nova.
Eu odeio pop-ups
Além do "Publicidade" que aparece toda vez que se entra no site do Bol, o pior de todos é aquele World's largest casino. E o Celebrity Match, que é hors-concours. Esta bodega só fecha dando controlaltdel. Um saco.
Pergunta
E a guerra no Iraque, acabou ou não?
Last but not least
Eu e o bonitão Marcello Antony temos algo em comum (além da beleza e da modéstia): os dois somos botafoguenses.
Desse jeito vou comprar dólares em vez de uma calça jeans nova.
Eu odeio pop-ups
Além do "Publicidade" que aparece toda vez que se entra no site do Bol, o pior de todos é aquele World's largest casino. E o Celebrity Match, que é hors-concours. Esta bodega só fecha dando controlaltdel. Um saco.
Pergunta
E a guerra no Iraque, acabou ou não?
Last but not least
Eu e o bonitão Marcello Antony temos algo em comum (além da beleza e da modéstia): os dois somos botafoguenses.
Notícias De Uma Vida Particular
É sério, além de surda estou virando uma velhinha quase inválida. Não fui à Bunker ontem porque minhas pernas doíam. Aos 22 anos minhas pernas doem. E antes que perguntem o que eu ando fazendo com elas, digo logo: na segunda-feira dei uma de Forrest Gump e saí correndo pela Avenida Rio Branco. Tinha que estar às 11h na RB 277. Pois então, eram 10h55 e eu estava em frente à Livraria da Travessa - para quem não sabe, antes da Avenida Presidente Vargas. Corri, atropelei um senhorinho e fui o deleite da galera, porque não sabia se segurava o cabelo, a agenda da Taschen ou a blusa que teimava em escorregar aumentando de forma indiscreta o decote.
Ontem-anteontem (quer dizer, na terça-feira) madruguei e cheguei antes das 10h no *meulocaldetrabalho*. Às 21h, o sono já habitava este ser, que pediu arrego e foi para casa dormir.
Furei com os colega tudo, mas acho que eles já conhecem esse meu lado furona, hee.
É sério, além de surda estou virando uma velhinha quase inválida. Não fui à Bunker ontem porque minhas pernas doíam. Aos 22 anos minhas pernas doem. E antes que perguntem o que eu ando fazendo com elas, digo logo: na segunda-feira dei uma de Forrest Gump e saí correndo pela Avenida Rio Branco. Tinha que estar às 11h na RB 277. Pois então, eram 10h55 e eu estava em frente à Livraria da Travessa - para quem não sabe, antes da Avenida Presidente Vargas. Corri, atropelei um senhorinho e fui o deleite da galera, porque não sabia se segurava o cabelo, a agenda da Taschen ou a blusa que teimava em escorregar aumentando de forma indiscreta o decote.
Ontem-anteontem (quer dizer, na terça-feira) madruguei e cheguei antes das 10h no *meulocaldetrabalho*. Às 21h, o sono já habitava este ser, que pediu arrego e foi para casa dormir.
Furei com os colega tudo, mas acho que eles já conhecem esse meu lado furona, hee.