I think I'm paranoid and complicated
Vivo reclamando dos homens, mas preciso admitir que eu também faço a minha (má) parte.
Tá bom, vou admitir em público: relacionamentos sérios me assustam, tá? Responsabilidades e compromissos me assustam. Mas ao contrário deles, eu não pulo fora. Fico remoendo as coisas, fico pensando. Penso em como seria se em vez do Fulano, fosse o Beltrano. Se seria a mesma coisa. Aí eu vou lá conferir, parece legal, daí fico remoendo, pensando, e opa: voltamos ao início. É isso. Tenho pânico dessa responsabilidade. Na verdade - e é horrível dizer - sempre fico com a sensação de outra pessoa mais legal, mais interessante, mais tudo, está ali, esperando por mim, na próxima esquina (modo de dizer). Não que eu faça algo de imediato. Isso pode levar anos para ser feito (como já aconteceu). Mas esse pensamento esquisito e egoísta às vezes ecoa dentro de mim, sabe?
Sou meio estranha, um tanto instável e por vezes volúvel, e existiu um maluco que gostava de mim, que aturava todas essas flutuações de humor (como diria o astrólogo das previsões do *meulocaldetrabalho*) e todos os caras que já conheci depois dele, e que queria ter uma casa na Urca e filhos e câmeras e cachorros e tudo o mais comigo, mas que enfim, não deu certo.
Também existiu outro maluco que gostava de mim - do jeito estranho dele - e fazia quase tudo por mim, e que me irritava mas que ainda assim eu admirava, porque ele gostava das coisas que eu gosto e tinha um super estilo fashion e modernoso de ser que fazia com que eu não notasse as criancices dele (até porque eu também sou uma criançola).
Mas o que eu estava falando mesmo?
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