domingo, agosto 31, 2003

Uma pergunta
Porque existem instruções "modo de usar" em um pacote de absorventes? Será que quem compra não sabe? Estou chocada.
Nada acontece
Sem comentários e sem contador.
Espetáculo!

sábado, agosto 30, 2003

You're my favorite mistake
# Está um frio da porra.
# Amanhã terei que passar no *localdetrabalho* para terminar finalmente minha tarefa.
# Em tempo: Albergue Arica Para a Juventude rules!
# Vou dormir.
Apego virtual
Preciso confessar que guardo e-mails dos meus dois ex-namorados.
Parênteses: sim, eu só tenho dois ex-namorados, sim, um durou um ano, o outro durou oito meses, não, eu não era tão namoradeira assim, sim, eu tinha medo de assumir compromissos, sim, eu era (sou?) facilmente apaixonável - saca a melhor banda de todos os tempos da última semana? Troque 'banda' por 'menino' e você vai entender.
Fecha parênteses.
Nem lembrava que ainda tinha essas raridades. Mas tentando limpar a mailbox do Yahoo, botei o Outlook pra funcionar e me surpreendi com algumas dezenas de saudações "oi, bonitinha" (cada louco com sua mania. A Lia não gosta de ser chamada de boneca? Eu gosto de ser espontaneamente chamada de bonitinha) vindas de Londres em setembro do ano passado.
Também achei montes de "oi, mocinha" (sim, eu sou pequena) e "eu te amo, menina", lá pelos idos de agosto de 2000, janeiro de 2001. Esses eu cheguei a imprimir e guardar numa caixa, que num acesso de tristeza foi levada para uma certa casa em Laranjeiras e lá está até hoje.

Bons tempos. Tento deletar essas velharias, mas não consigo. Serve como parâmetro. É bom saber que já fui tão gostada um dia. O estranho é conviver com essas mesmas pessoas e perceber que nada disso (em um caso) ou pouco disso (em outro caso) restou.
Enquanto o D2 tira é onda...
eu pago é mico. Nas aulas de francês, existem várias pessoas legais. Ontem, uma das meninas contava de uma amiga bi-bílingue. Eu digo 'nossa, parece a Super Vicky!', ela dá uma risada sem graça e depois descubro que a menina tem 14 anos.
14.
E eu achava que ela tinha 18.
Sim, do alto dos meus 22 anos, me senti uma velha.
Aliás, por onde andará aquela atriz que fazia a Super Vicky, a menina robô do vestido vermelho?

quinta-feira, agosto 28, 2003

:: disque m para (me) matar ::
dizem que eu sou consumista. a verdade é que não resisto a uma boa liquidação, especialmente quando estou me sentindo tensa, oprimida ou deprimida. não tem gente que bebe? não tem gente que chora? eu faço tudo isso e ainda compro coisas. futilidade, claro, mas é o que eu digo: a felicidade não se compra, mas adquirir coisas, nem que seja uma calcinha ou um cd na promoção, dá um alento ao ser humano que poucas pessoas imaginam.
tudo isso para dizer que estou vivendo sob o feitiço do tempo, e bill murray nem está aqui. é o dia da marmota: parece que estou dormindo a acordando no mesmo lugar, sentada na minha mesa, de olhos vidrados e digitando digitando digitando. agora mesmo, deveria estar digitando outras coisas, e não isso.
mas amanhã acaba. juro que vou sair daqui do *meulocaldetrabalho* , virar a esquina (para ninguém me identificar) e dar um grito.

quarta-feira, agosto 27, 2003

Under Pressure
Hoje, quarta-feira, dia de pescoção, estou tensa.
Muito trabalho e pouco tempo.
Vou ali gritar e já volto.
Enquanto isso, gostaria de saber se alguma alma caridosa gostaria de ir ao show de Jorge Benjor no sábado - porque eu sou cria da ECO, patricinha tijucana e jornalista alternativazinha, não necessariamente nessa ordem.

terça-feira, agosto 26, 2003

:: i feel so alone ::
Ó, inspiração, estendei sua graça sobre mim...
One day I'll fly away, uma coisa Moulin Rouge
# Não gosto de me sentir multi-uso.
# Não gosto de me sentir no banco de reservas.
# Não gosto de ficar de fora da parte legal depois de ficar de dentro da parte chata.
# Não gosto de me sentir uma apertadora de parafusos.
# Não gosto de ter a impressão de que as pessoas sempre acham que eu dou conta de tudo.

segunda-feira, agosto 25, 2003

Wish me luck
Essa semana vai ser foda.
Não que isso tenha acontecido comigo, mas...
Porque toda vez em que uma menina usa uma calcinha velha/feia ou deixa de ir à depilação em uma determinada semana, um cara interessantíssimo a chama para sair?
Essa é a reclamação que mais tenho notado nos últimos tempos.
Ou as meninas passamos (*) a usar calcinhas bonitas sempre e fazemos da depilação algo fundamental - assim como passar batom e usar brincos - ou os caras interessantes têm que parar de reparar nesses detalhes.

(*) atentem para o fato de que usei uma figura de linguagem corretíssima aqui, a qual eu não me lembro o nome : )
Não me reconheço mais, minhas roupas são outras
Houve um tempo em que eu já fui conhecida como A Estagiária Ploc. Sim, eu, que segundo Rafa (o ex-namorado número um, de fato e de direito), sou "uma patricinha tijucana que disfarça a condição sendo jornalista alternativóide", era tida como ploc.
O tempo passou, continuei com minhas vestimentas coloridas, infantis e estranhas. Mas cada vez mais dividindo espaço com roupas normais.
O que está acontecendo comigo?
: )

domingo, agosto 24, 2003

Aha!
Links novos, novinhos, novíssimos em folha ali do lado.
A dúvida
Sempre fico na dúvida do motivo da existência daquele último quadrinho na página de cartas da Revista da TV. A resposta é sempre a mesma! "Você pode mandar sua carta para o Departamento de Atores da Rede Globo. O endereço é na rua tatatal..."...
:: you've lost that love feeling ::

Eu não tenho namorado. Eu tenho dois ex-namorados. Tenho um Cara Legal.
Mas acho que não amo ninguém. I've lost that love feeling. I don't love anyone, maybe my sister, maybe my baby brother too, yeah, I don't love anyone, cantariam Belle and Sebastian.
Não sei mais fazer isso.
:: diálogos esquizofrênicos ::
- Eu tenho vontade de tomar drogas pesadas.
- Todas?
- Todas que você imaginar. Eu tenho vontade.
- Ahn, de tomar eu não tenho não. Tenho vontade de experimentar, não de ficar tomando.
- Eu também não quero ficar tomando, mas eu queria tomar. Mas eu tenho medo.
- Eu também!
- Tenho o maior medo de dar alguma merda e ter um troço e ficar vegetando em cima de uma cama.
- Eu também! Imagina, nunca tomou nada e no dia que toma acontece um troço?
- Por isso que eu nunca tive coragem.
- Melhor não tomar nada, né?
- É, melhor ficar na vontade.

PS: esse diálogo bizarro REALMENTE aconteceu pelas ruas de Copacabana. Há testemunhas!
:: for a life less ordinary ::

Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso onde eu possa me afogar

Eu quero ser o matador das cinco estrelas
Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão
A patativa do Norte, eu quero a sorte
Eu quero a sorte do chofer de caminhão

Pra me danar, por essa estrada
Mundo afora ir embora sem sair do meu lugar
Pra me danar, por essa estrada
Mundo afora ir embora sem sair do meu lugar

Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho
Moça donzela, mulher, dama, ilusão
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matina é verdadeira, domingo e televisão

Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos, fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela

Eu quero amor, eu quero amar, eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão
Eu quero amor, eu quero amar, eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão
I could be wrong, I could be right
Mas a menos que sejam interpretações brilhantes, Marcelo Serrado e Maria Fernanda Cândido ganharem os prêmios de melhores atores no Festival de Gramado só me fazem crer que o negócio tá ruim pra todo mundo...
Na segunda-feira tiro isso a limpo.
Inutilidade
O Ziraldo é um cara estranho. Desde que me entendo por gente e li O Menino Maluquinho pela primeira vez, aos 8 anos, ele tem esse cabelo branquinho e esse bronzeado com jeito de quem passou a tarde entre autobronzeadores e sessões de raios UV.
O cinema é o caminho
Sometimes I feel this big, huge pression coming down over me (or something like this).
Porque eu até que gostei de A Estranha Família de Igby. E às vezes eu acho que não vou dar conta de tudo.

sábado, agosto 23, 2003

Olha só!
O CD do Los Hermanos se chamou Ventura, e a nova cidadezinha (cenográfica) do interior de novela das seis da Globo assim também se chama.

Aliás, o Murilo Benício está bonitinho. Inclusive parece mais magro nas chamadas da novela, que estréia no início de setembro.
Da série "no one deserves"
Alguém já prestou atenção nessa propaganda da baby Brink, da boneca Dulce Maria, da novela Carinha de Anjo? Putz! Além da voz ser chaaaata, ainda ficam repetindo um "simpirilim!" o tempo todo - no final, em um gritinho. Ninguém merece, bem como o cara das Casas Bahia, o abominável homem do comercial.
Ora vejam
Não sei quem foi. Mas alguém, que assinou justamente assim - Someone - deixou um comentário enigmático, mas que faz muito sentido.
Abre aspas:
A ave sai do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer tem que destruir um mundo. ("Demian", Hermann Hesse).

Note to self: pegar esse livro emprestado com a Catalina.

[ adding ] ou "Hello I'm Late"
# E o que me dizem vocês de Preta Gil? Preta é tudo, digo eu. A mulher, como ela mesma diz hoje aqui, é "preta e gorda" e passa o rodo e canta e dança e atua e é feliz e usa decote e posa pelada para o CD e não tá nem aí (não, essa é a Luka). O que dez anos de análise fazem com uma pessoa é algo fantástico! Analista de Preta Para o Povo. Urgente.
Eu queria ser Felicity Porter
Felicity era meu seriado favorito. Talvez continue sendo, já que não tenho mais TV a cabo. Felicity era legal. Ela era atormentada, quieta, pensativa. Ela gostava de Ben e/ou de Noel e tinha cabelos cacheados e ela chorava muito e eu adorava Felicity e agora o SBT está reprisando a primeira (ou seria a segunda?) temporada nos sábados à tarde.
Lembrei de quando eu estava no primeiro (ou seria segundo?) ano da faculdade, morava na Tijuca, tinha um namorado da minha turma e me atormentava com questões infinitamente menores do que as minhas questões de hoje.
Mas a faculdade ficou para trás (embora a lista do Laguinho às vezes faça parecer que não), a Tijuca ficou para trás, o namorado da minha turma também e Felicity, que eu achava que também tinha ficado para trás, continua.
Life in the movies
A vida poderia ser um filme. Se uma cena não saísse como deveria, você sempre poderia esperar que o diretor gritasse 'corta!' e começar tudo de novo. We can start over again, cantaria o Blur. Os finais seriam quase sempre felizes. Life in the movies.

quinta-feira, agosto 21, 2003

Dando crédito
Descoberta, a letra aí embaixo, é de Los Hermanos.

quarta-feira, agosto 20, 2003

Clueless
Me, myself and I.
**********
O meu problema é que eu sempre espero que alguém - namorado, amigo, pai ou mãe - me indique o caminho certo. Por que eu não sei andar sozinha, eu já disse isso ("não solta da minha mão, eu sou como vocês são", cantaria Marcelo Camelo). Sempre precisei que alguém me dissesse o que fazer, sempre precisei me sentir parte de alguma coisa, me sentir igual a todo mundo.
Mas agora, mais do que nunca, estou precisando aprender a andar sozinha. A cair e aprender a levantar.
Houve um dia quem me dissesse que eu sou como um bichinho criado na gaiola e que agora está conhecendo o jardim. Às vezes me acho meio Polyanna, às vezes me acho meio deslumbrada, mas na maior parte do tempo me sinto uma criança que virou adulta sem se dar conta e que vive totalmente perdida, sem saber o que faz daquela estranha em que ela se transformou.
Não me reconheço mais. I just don't know what to do with myself. Isso me angustia. É sério, estou com muito medo.
:: descoberta ::
Sai, que eu já não te quero mais
Sai por que hoje eu descobri
Que posso viver sem ti
Que posso viver em paz
Muito bem sem teu amor
Sai por que agora eu sou
Um homem bem mais feliz
Um homem bem mais feliz...
Minha amada
Não consigo mais viver ao lado seu
Não consigo mais te dar o meu amor
Hoje vivo muito bem sem tua boca
e sozinho não conheço mais a dor.

segunda-feira, agosto 18, 2003

:: sábado ::

Depois de um plantão soci, fui para a Casa de Laranjeiras. Ótima tarde. Ótima mesmo.
De lá, parti perna no Praia Shopping, onde consegui a façanha de comprar o CD de 24 Hour Party People/A Festa Nunca Termina por R$ 14,99 e o Registro Sonoro Oficial do Videohits por R$ 19,90!
[ to be continued ]
Mais de 'Amarelo Manga'
O Odeon estava lotado. A última pré-estréia de filme nacional que vi lá foi Madame Satã e não tinha nem metade das gentes que lá estavam.
Estava conversando com Catalina outro dia e cheguei à conclusão de que a pobreza atrai. É sério. Quem não conhece a pobreza de perto paga e vai ver no cinema como é. Cidade de Deus, Carandiru, o próprio Madame Satã e agora Amarelo Manga. Pessoas sujas, lugares imundos, gente escrota, sexo em todos os poros: ousaria dizer que a miséria excita. Essa promiscuidade tão ausente do nosso mundinho asséptico, limpo e ordenado fascina.
Não estou generalizando e dizendo que esses filmes fazem sucesso por isso, não mesmo. Mas acho que todo mundo já deve ter percebido que a maior parte do público que assiste a esses filmes e sai das salas elogiando não é de pessoas que convivem com essa realidade no seu dia-a-dia - assim como eu, assim como você ou você. É aquela velha história do estudo antropológico.
Amarelo Manga vai bem por aí. Assistam.
Eu, particularmente, gostei porque é um filme simples, sem maiores floreios, que tem o efeito que o diretor gostaria que tivesse: ser alvo de comentários, elogiosos ou odiosos. Nada de meio termo. No geral, tem boas atuações e não é bonitinho como o Leblon de Manoel Carlos.
"O ser humano é estômago e sexo"

Amarelo Manga, de Cláudio Assis, com direção de Walter Carvalho e visto em pré-estréia no Odeon BR. Com Jonas Bloch, Dira Paes, Matheus Nachtegaele e Chico Diaz, entre outros.
Talvez pelo falatório em torno do filme - necrofilia, masturbação, close generoso em genitália, canibalismo e seção de fio terra - , quase nada me chocou, com exceção da morte de um boi num abatedouro.
A história é daquelas "múltiplas-histórias-que-se-cruzam-em-algum-lugar": Dunga (Nachtergaele) é cozinheiro de um hotel de quinta e ama o açougueiro Wellington (Diaz), casado com a evangélica Kika (Dira). Ainda tem o traficantezinho necrófilo Isac (Bloch) e a dona de bar Lígia (Leona Cavalli, ótima).

Ao contrário da Sarah e da Lia, gostei bastante do filme. Enfim, polêmicas a parte, vale a pena assistir, nem que seja para achar tudo horrível.
Note to self
Arrumar os links ali do lado. Eu sei que a listona tá infindável já, mas existem novas distribuidoras e novos cromos. Hee.
When tomorrow comes
Amanhã vou à São Paulo. A trabalho.
A única coisa ruim dessas minhas idas esporádicas para a cidade estranha é o horário dos vôos: invariavelmente o vôo de ida é às 8h, o que me faz ter que estar no Santos Dumont às 7h, o que me obriga a sair de casa às 5h30, o que me arranca da cama às 5h.
Ninguéééém merece *surtandomodeon*

domingo, agosto 17, 2003

Sou ciumenta sim, e daí?
Marcelo está de blog novo.
Estou contando em segunda mão, depois do Jazzmo. Humpf.
Viver é foda, morrer é difícil
Aahn, como é difícil escrever num plantão.
Você pára, puxa a cadeira, senta, tosse, abre o bloquinho. Abre o bloquinho, relê os garranchos escritos, tenta começar a escrever.
Não rola. Não sai. Está tudo horrível. Eu estou com sono. Está tudo horrível. Não vejo como ficar melhor. Que saco.
Quem inventou o plantão aos domingos deveria trabalhar em escala de um por um só para aprender que isso não é coisa que se faça. Nhé.
She wanna do the wild thing, tantantantan
Oquei, segundo dia sem dormir. E eu que agora vivo enjoada - e sob a suspeita alheia toda vez que menciono este fato, vale mencionar.
Apesar da pança crescente e dos enjôos constantes, isso se chama gastrite. Gastrite é foda. No ano do vestibular (um longínquo 1998) tive uma crise e fui parar no hospital. Depois, não lembro bem quando, tive outro ataque de frescura estomacal.
Agora vivo enjoada. É uma dor estranha. Estou aprendendo a conviver com ela. Por exemplo, ontem, depois de algumas saídas noturnas regadas por uma sobriedade de fazer inveja a qualquer membro do AA, decidi encher a fuça de álcool. Ia me embebedar e ia me embebedar com Smirnoff Ice - porque é caro, porque é bobo, porque é bebida de criança e porque quatro garrafinhas já bastam (mas sempre há a opção de enfiar o pé na jaca de uma vez com apenas mais uma dose de tequila para complementar). Não gosto de uísque, não queria outra bebida. Queria dar uma de patricinha de 17 anos e ficar maluquete com uma bebida tola e equivocada. Como nos velhos tempos. Era isso: não beberia cerveja. Ia encher a cara de Smirnoff Ice.
Mas a porra da gastrite atacou e tive que passar a noite à base de Coca-Cola. "Tati, não vai beber nada?". Ninguém levava fé. Mas e o medo de ter um troço? E se eu sentisse aquela dorzinha aguda, fina, que as pessoas dizem sentir antes de desmaiar? E se eu estrebuchasse de dor no chão da Nautillus? E se eu acordasse anestesiada e operada num hospital e descobrisse que não tinha mais uma vesícula ou que uma úlcera tinha brotado no meu estômago? Não, eu não ia beber.
E o pior é que hoje, às 14h23 de domingo, continuo com a mesma porra de dor no estômago e enjôo. Se eu tivesse bebido, elas estariam no mesmo lugar.
Logo, dei mole.

sábado, agosto 16, 2003

De plantão
Plantão às 8h da manhã sempre é um saco, mas pensando bem eu prefiro chegar cedo e sair logo do que ficar aqui até de noite...
Enfim, vou bater materinha de Mc Dia Feliz e vou-me embora.
Com esse frio, bater perna no Rio Sul ou pegar um cineminha. *momentoloreal* total: porque eu mereço. Hee.
Weird
Engraçado que essa nova interface do Blogger só aparece quando eu estou no *meulocaldetrabalho*. E não no meu computador, só em computadores alheios.
Alguém sabe me explicar o porquê disso?

sexta-feira, agosto 15, 2003

Insuportável!
Odeio ter que me cadastrar em sites para poder ler alguma coisa. Assim, já deixei de ler críticas do New York Times ou da Variety. E abandonei a Veja e O Globo e o Usina do Som.
Caraca, quer coisa mais chata que preencher cadastro online? E depois toda vez que quiser ler um troço tem que logar... O pior é que no Globo, por exemplo, eles te dão o gostinho d eler alguma coisa. Para saber mais, você tem que clicar. Não adianta: eu não vou me cadastrar.
Fulaninho não perde tempo
E eu que nem sabia que flash mob se chamava flash mob até ontem?
Mas fulaninho não perde tempo. Já tem até blog para organizar as paradas. Detalhe: foi criado no dia 9 e hoje, dia 14, já tem mais de 11 mil acessos.
Não li sobre o de São Paulo, mas o que mais gostei de saber foi da existência de umas certas placas "Contra burguês, baixe MP3". Sen-sa-ci-o-nal!
Quando será que essa ondinha chegará no Rio?

quarta-feira, agosto 13, 2003

*momentocopyandpaste*
Vou dormir para não perder a aula de francês amanhã.
Mas não podia deixar de reproduzir (dando os devidos créditos) as melhores coisas que eu li hoje. Totalmente díspares. Eu sou uma bizarra mesmo.

Do Jazzmo:
Putz, eu preciso me apaixonar.
Eu preciso de alguém que transforme essa minha melancolia em encantamento.
Eu preciso de alguém melhor do que eu.
Eu preciso me apaixonar.


Do Leo:
Agora eu só vou namorar quem eu achar muito bonito. Esse negócio de namorar o cara só porque ele é legal não tá com nada. Depois ele termina com você e o que era legal antes nele, você percebe que não era nada daquilo. Ou seja, o cara sempre foi um crápula e você que não queria ver. Então você ficou namorando um cara feio e babaca por um bom tempo e ainda tomou um pé na bunda. Se a gente namorar só caras lindos, pelo menos, quando tudo terminar, a gente vai saber que abusou de um corpinho gostoso.
Vai vender assim em Rondônia
Li no Globo Online que as vendas no comércio varejista caíram 5 e tantos porcento em relação ao mesmo período do ano passado no país inteiro, exceto em Rondônia.
Não sei bem o que isso significa, mas que é engraçado, é.
Eu faço o que eu tenho que fazer
Às vezes tenho muita, mas muita vontade de reproduzir coisas que escuto por aí.

terça-feira, agosto 12, 2003

Yes, I do
Apesar de ter abandonado um pouco minha digital-saboneteira (é que ela é tão pequena e tão levinha... Parece até de brinquedo), err, como dizer...
Agora também tenho um Fotolog. Bem aqui. O nome, claro, não poderia ser outro.
Agora sim
Vou trabalhar.
We live in a beautiful world
Esqueci de mencionar sobre 'A Estranha Família de Igby': a trilha sonora é muito boa. Tem a música do título desse post, do Coldplay.
Note to self: comprar o original de Parachutes. Roubaram meu piratão!
Ritual
Todo dia quando chego no *meulocaldetrabalho* é a mesma coisa: ligo o computador, enquanto ele vai se ligando sozinho leio os jornais, volto, abro o programa de e-mails, enquanto isso checo os recados na caixa postal do telefone da minha mesa, checo os e-mails, respondo o que merece resposta, arquivo os outros. Dou dois ou três telefonemas, um dos meus chefes me liga, pergunta o que temos, eu respondo. Entro no Blogger, escrevo alguma bobagem, digo que vou trabalhar. Fim.
É de Niterói!
Meu provedor é niteroiense. Teve que ser assim por causa dessas coisinhas de ligações intermunicipais diferenciadas, etc e tal.
Só que eu SEMPRE esqueço de pagar a conta. Não adianta. E eles não têm débito automático. Aí acumulo um mês para pagar no outro, o outro no outro, e resultado: não pago o provedor desde novembro do ano passado. 10 meses.
O mais bizarro é que não cortaram até hoje meu acesso. É de Niterói! Se fosse o Uol, o Terra, eu já estaria com um oficial de justiça batendo na minha porta, tendo que pôr meus bens (uns 100 CDs, meu computador e minha digital) no prego.
Só por essa gentileza decidi acertar as contas. E antes que meu nome pare no SPC.
24 Hour Party People
Queria saber o método Jazzmo de estar acordado por horas a fio.
Seja lá o que for, estou precisando disso. Minhas horas não rendem!
Preciso confessar
Comecei a semana preguiçosamente.
Meninos, Eu Vi - a missão

A Estranha Família de Igby (Igby Goes Down), no Espaço Unibanco. Com Kieran Culkin, Claire Danes e gente mais old school: Susan Sarandon, Jeff Goldblum e Bill Pullman.
Filme simpático, mas daqui a alguns anos pode perfeitamente passar à tarde. Quer dizer, se não implicarem com as ceninhas de sexo, de gente fumando maconha e com a cena inicial/quase final, dos dois irmãos e a mãe.
Resumindo: Igby é riquinho e sem noção. Não se dá bem com a mãe e com o irmão (o Ryan Phillipe, marido da Reese Witherspoon) e foi expulso de trocentas escolas. No verão, vai para Nova York, conhece umas garotas, vira até drug-delivery.
Não é nada de mais, mas também não é ruim. O Kieran Culkin é um Macauley moreno, mas tem bem a cara de arrogantezinho do personagem - Igby, aliás, é um apelido.
Gostei da Susan Sarandon. O Jeff Goldblum, depois de Parque dos Dinossauros, para mim nunca mais será o mesmo. Li numa resenha em um site americano uma comparação com O Apanhador no Campo de Centeio. Não é a mesma coisa, mas nota-se uma certa inspiração. Mas ninguém chega aos pés de Holden Caulfield, que era atormentado de verdade. Perto dele, Igby é só um playboyzinho mimado.
Mesmo assim, se passar em frente ao Espaço Unibanco, vale uma olhadinha, se você já viu o que está em cartaz e não quer correr para o Cinemark (por sinal, com uma programação bem mais ou menos).
O tosco é a tradução. No Festival do Rio do ano passado, o filme chamava-se Igby Vai à Luta, que eu acho bem melhor.
Pano rápido
Oquei, estou me sentindo com 15 anos novamente. Fiz minha matrícula na Aliança Francesa há algumas horas, peguei o livro e tive a estranha sensação de perceber que pela terceira vez na vida terei que aprender a contar.
Com exceção de merci e bonjour, não sei absolutamente nada de francês.
Depois conto como foi meu retorno aos bancos dos cursos pela manhã.

segunda-feira, agosto 11, 2003

Antes de começar a trabalhar
O Hagen sempre me disse uma coisa muito certa: "você gosta de quem não gosta de você".
E é verdade. Prefiro sempre o que eu não posso ter.
Deve ser por isso que acho caras gays interessantes.
Deve ser por isso que continuo gostando de quem me deu um pé na bunda. Eu grito, eu bato pé, eu esperneio e digo um monte de insultos e tento ofender de todos os jeitos, mas ainda gosto dele. Que merda.
Mas que se foda. Não vou repetir o que já fiz - e que levou o Hagen a dar o meu diagnóstico assim tão fácil.
Adios. Chega. Foi bom enquanto durou. Estou partindo pra outra.
Mas meio assim assim ainda.

Sweet dreams are made of this, who am I to desagree?

Fato inédito
2003 nem acabou e já tenho minhas resoluções para 2004. Fazem parte do projeto Por Uma Vida Mais Technicolor/For a Life Less Ordinary.
Um frio do caralho
Com esta frente fria fildaputa, não sei o que vestir. Odeio gola rulê, mas o frio tá tão brabeira que terei que optar entre me vestir em camadas de roupas ou apelar para a blusa que acaba com a vida de pessoas pequenas e pouco pescoçudas como eu.
Meninos, Eu Vi

O Homem do Ano, com Murilo Benício e grande elenco, direção de José Henrique Fonseca, filme com assinatura Conspiração.
Só tenho a dizer que não rolou. Não sei se é culpa do livro ou não sei do quê.
For the records: Máiquel é um mané qualquer em Nilópolis, na Baixada Fluminense, que depois de perder uma aposta pinta o cabelo de louro. A partir daí, as coisas degringolam e ele vira um matador de responsa.
Mas o final é previsível, não achei a Natália Lage essa Coca-Cola toda que disseram (mas sim, ela está magra e paga peitinho) e achei o filme bem mais ou menos. Esperava mais. Começa acelerado e depois se arrasta. Preferia que fosse aceleradão mesmo, cultura pop, estética de videoclip.
A história é boa, o mote é legal, mas não rolou. Não é que eu não tenha gostado. Quer dizer, eu não achei bom, mas não achei ruim. Achei que ficou no meio do caminho.
Mas o Murilo Benício está ótimo. Isso ninguém pode negar.
E a Mariana Ximenes fazendo papel de vagabundinha rica já deu, huh? (Sem trocadilhos).
Papai
Hoje é Dia dos Pais. Como boa filha, fui almoçar com o meu.
É tão bom abraçar papai como quando eu era pequenininha. Eu me enroscava nele e ele fazia um cafuné bom e me abraçava de um jeito que me fazia ter certeza de que nada de mal me aconteceria, porque ele estava ali para me proteger para sempre.
Cresci, brigamos algumas vezes, nos afastamos algumas vezes. Mas papai sabe - e eu também sei - que no fundo ele sempre vai cuidar de mim.

sábado, agosto 09, 2003

I've changed my mind, erase and rewind, 'cause I've been changing my mind...


Cardigans.
Impaciência, intolerância ou "I'm sick and tired"
Ando meio de pavio curto - deu para perceber pelo surto psicótico alguns posts atrás. Pensei em deletar, mas não vou fazer isso. Do contrário tudo perde sua função e precisarei surtar de novo.
Estou impaciente e intolerante com algumas coisas e algumas pessoas. O homem não é produto do meio? Nesses casos vamos apelar para a estética naturalista (aqui vale um muito obrigado para a Ana, professora de Literatura nos idos de 96).
Virar o Banco Imobiliário da casa é não-bom. Não que eu nade em dinheiro, mas considerando a falência que abateu os outros membros da família, até eu que sou uma repórter caçula virei tábua de salvação. Não que eu me incomode em ajudar, mas puxa vida, o dinheiro é meu, trabalhei para caralho para conseguir e quando sobra um pouco que seja eu não posso nem guardar? Nem aplicar em algo para o meu bem estar? Fico feliz em ajudar e deixar a senhora minha mãe menos tensa com as contas não pagas, mas até quando? Sabe? Vou ter que ajudar a sustentar uma casa que eu não pedi para ter? Não pedi para morar em Niterói, não pedi para morar em uma casa - pelo contrário, fui a única a desaprovar essas idéias bizarras.
Então tome-lhe dar mesada para a irmã mais nova que gasta o salário para pagar a faculdade, pagar curso de espanhol da irmã mais nova, emprestar dinheiro para pagar o salário da empregada. Uma pindaíba de fazer gosto.
E eu, que não tiro férias há quatro anos, vejo minha viagem cada vez mais longe.
Dá para entender? É um conflito interior. Não sou egoísta a ponto de querer guardar meu dinheiro quietinho no banco enquanto minha família passa perrengue. Mas essa situação me desestabiliza. Quero morar sozinha, ter minhas coisas, minha vida - me dei um prazo até maio, mês em que quero tirar férias, para resolver isso de uma vez. Desse jeito, não vou conseguir nunca. Porque me sinto na obrigação de ajudar. Não consigo pensar só em mim.
Isso tudo me estressa. Ando impaciente mesmo. Não consigo não explodir até com as coisas mais bobas. Acho que semana que vem vou pedir umas duas das minhas cinco folgas acumuladas. Talvez assim passe a ver as pessoas e o mundo com outros olhos.
Digam o que quiserem
Mas ultimamente tenho andado viciada em Smash Mouth. Já foram umas quatro músicas baixadas no Soulseek.
"...Pra me danar, por essa estrada mundo afora ir embora sem sair do meu lugar..."
Da série vale a pena comprar/copiar: a trilha sonora de Lisbela e o Prisioneiro é fantástica. Não consigo parar de ouvir desde que ganhei o CD, que é brega, mas brega bom. Tem regravação de Oh Carol (do Neil Sedaka) com Caetano e Jorge Mautner o o tema de Lisbela versão Los Hermanos (uma fofurice). É tão bom que consegui gostar até de uma música do Sepultura! Isso é um milagre.
O primeiro stalker a gente nunca esquece
Querida pessoa cujo IP é 200.158.10.178:
se blog é coisa de otário, o que você está fazendo por aqui?
Se está lendo, é sinal de que também não tem o que fazer.
Como isso aqui é meu, você está demitida do posto de stalker iniciante.
Diga tchau. Você foi banida.
Unsubscribe
Leiam no Jazzmo a sensacional tese do Unsubscribe.
Lembrei desse desenho do Arnaldo, o azedo-mor.
.
Ando meio ausente. Nessa semana e semana passada uni doses de trabalho a dias de esbórnia. Mas tudo bem. Espero compensar. Como diria a Roberta, acho que estou bloguda.
Tenho outras coisas além de ódio profundo contra homens ridículos, infantis e insensíveis no meu coraçãozinho.

sexta-feira, agosto 08, 2003

Ódio mortal e profundo

Muito ódio para um coração
Estou morrendo de ódio. Quero matar alguém. Na verdade, um alguém específico.
Quero que essa pessoa morra. Não no sentido real, sim no sentido figurado. Quero que ele - sim, é um ele - morra da minha vida. Quero que ele suma, desapareça, ganhe uma bolsa para estudar fora, arrume um emprego melhor. Quero esquecer o número do telefone, o número do celular dele. Quero que ele não me incomode tanto. Por que ele ainda me incomoda, de um jeito que eu não sei bem qual é.
Não suporto mais olhar para a cara dessa criatura ridícula e infantil. Que não sabe ser uma pessoa civilizada e não magoar as pessoas ao mesmo tempo.
Eu também sou ridícula e infantil. Mas não está dando para viver assim.
Queria dizer muita coisa, queria machucar de todos os jeitos possíveis, queria ofender de uma forma que nem eu sei fazer.
Mas antes de tudo, queria fazer com que ele se sentisse mal. Ou queria conseguir deixá-lo tão mal como ele consegue me deixar.
Preferia que tivesse existido uma briga de dimensões fantásticas, uma porradaria sem fim, traição ou até mudança de preferência sexual (não da minha parte, faz-se necessário ressaltar). Mas nada disso aconteceu.
É muito triste perceber que seu diálogo com uma pessoa com quem você já planejou coisinhas hoje é restrito a pequenas e eventuais observações sobre trabalho.
Ao mesmo tempo em que isso me causa pena, me emputece de uma forma tamanha. E me faz crer que essa pessoa não merece nem nunca mereceu o que há de bom em mim - sim, existem coisas boas em mim!
Mas ele não merece. Viu? Você não merece. E sim, eu mando quantos recados eu quiser, para quem eu quiser, quando eu quiser.

Enfim, que tudo se foda, como diria Leminski.
Hoje-hoje-hoje
Preciso escrever! Preciso escrever! Preciso escrever!
It's good to know that you are doing well, cantaria Chris Martin
Mas eu não vou pegar leve, como minha amiga me pediu ontem. "Pega leve no seu blog".
"Without the bitter, the sweet ain't so sweet. And believe me, I've tasted the bitter". De Vanilla Sky.

[ adding ] Adoro decorar frases e diálogos de filmes. Nessa semana passou Beleza Americana e mesmo depois desses anos todos lembrei de "sometimes there's so much beauty in the world that I think I can't take it".

quarta-feira, agosto 06, 2003

Me & My Friends
Costumo falar sempre no Hagen, na Catalina e no Marcelo, mas hoje, lendo o espaço novo da Thaís me dei conta de que pouco falei dela por aqui.
Adoro essa menina. Já compartilhamos o colchão-sofá vermelho da casa do Hagen, o carro do Cremildo (Cremildo é o motorista que sempre nos buscava bêbadas e sonolentas nos eventos), muitas tequilas e alguns meninos. Em separado, vale dizer, e em dias diferentes. Ela antes e eu depois.
Estou com saudades dessa menina, minha companheira ótima de pista e de conversinhas sobre nossos meninos e de maluquices.
Ok, eu admito
Tenho medo de relacionamentos duradouros e estáveis e de caras que gostam muito de mim.
Sempre acho que um dia eles vão acordar, tomar banho, sentar à mesa para tomar o café da manhã e, enquanto bebem um suco de laranja, vão perceber que eu sou uma fraude, um engodo, e vão falar "o que diabos eu fiquei fazendo aqui durante este tempo todo? Hasta la vista, baby".
#news#
Thaís, minha amiga querida mais conhecida como Dona Selkie, agora também atende aqui.

Eu quero a sina do artista de cinema, eu quero a cena onde eu possa brilhar...


Agora ferrou: ganhei o CD do filme Lisbela e o Prisioneiro e não consigo parar de ouvir a música (quase) título, versão Los Hermanos.
Esse trecho fantástico com índice quase total de identificação é da tal canção.

terça-feira, agosto 05, 2003

Ex-Factor, como cantaria Lauryn Hill
A cada dia que passa, você me faz te odiar cada vez mais.

Com essa, chega. Vou trabalhar.
Socorro!
Alguém pode tirar essa música All Over You do Live da minha cabeça? Não aguento mais cantar "baby now, lay me down" do refrão.

Quero dançar com outro par, pra variar, amor

Preciso desabafar!
Quem fala demais faz de menos.
Adendo
Pessoas que ignoram são do mesmo tipo daquelas que acham que mudar de cidade ou de emprego ou de namorado/a resolve algum problema.
It's so lonely when you don't even know yourself, cantaria Anthony Kiedis.
"Eu gosto é do estrago"
Ser ignorada é uma sensação inigualável. Primeiro porque incomoda. Segundo porque você percebe que sim, você incomoda. Você atrapalha. Eu gosto do estrago. Gosto mesmo. Gosto de perceber que de uma forma ou de outra provoco algum tipo de reação.
Há um cara que me odeia. Tudo bem, não fui muito legal com ele. Para dizer a verdade, fui bem escrota mesmo. Mas até hoje, mais de um ano depois, ele chega nos lugares e cumprimenta todo mundo, menos eu. Nem levanta a sobrancelha. Existe também uma regra não-estabelecida de um nunca dar reply do e-mail do outro em uma lista em que dividimos espaço (virtual).
No início eu me estressava, mas hoje em dia nem ligo. Quer me ignorar? Fopa-se. Sinal de que eu incomodo. Sinal de que ele me odeia.
Por causa dele, aprendi a ignorar quem me ignora. Tá, odeio a indiferença, mas hoje já consigo vê-la de outra forma.

segunda-feira, agosto 04, 2003

Estudar faz feliz!
Semana que vem começo a estudar francês na Aliança!
E com uma super bolsa.
Espetáculo.
Uma conclusão
A nova temporada do meu seriado particular - aquele que já está no seu 22º ano - tem música tema nova-velha na trilha sonora.
Adoro Bem Vindo Ao Clube dos meninos Netunos.
: )
Como eu sou feliz
Vim cantando Los Hermanos pelo caminho, está fazendo sol e eu estou me sentindo linda e ótima e inspirada e escrevinhenta.
Sensacional!
Algo me intriga
Se antes - quando as roletas dos ônibus ficavam depois da entrada pela porta de trás - velhinhos e estudantes entravam pela porta da frente, porque agora (com a roleta na frente) eles não entram pela porta de trás? Fico fula da vida quando vejo o maior espação no ônibus inteiro e os velhinhos amontoados em meia dúzia de bancos na frente.
Homens são bumerangues
Essa foi a conclusão a qual eu cheguei hoje.
A idade é uma merda
Oquei, aos 22 anos estou usando o meu primeiro gel redutor de celulites.
Isso é um caminho sem volta. Isso significa que, a partir de agora, se eu não me cuidar, minha bunda vai cair. Despencar e virar uma laranja. Daquelas bem enrugadas. Essa perspectiva é assustadora. Não, isso não pode acontecer. Ela tem que continuar firme, forte e bonitinha. Então além desse gel redutor do Boticário que dá uma sensação de caimbra gelada, preciso fazer alguma atividade física. Cadê o sujeito que disse que pesquisaria horários e preços de aulas de boxe? Ou será que devo procurar algo, ahn, como dizer, específico para a região afetada?

domingo, agosto 03, 2003

Secos e Molhados
Vendo essa entrevista do Ney Matogrosso no Fantástico me dei conta do quanto eu odeio quando tocam aquela música vira-homem-vira-vira-vira-lobisomem-vira-vira nas festas.
A estrada vai além do que se vê
Relatos do segundo dia de Los Hermanos no Canecão:
o show foi mais curto. Em compensação, eles tocaram Pierrot, uma das minhas preferidas do primeiro CD. Deixa o Verão rolou antes do bis e O Pouco Que Sobrou ficou de fora.
Mas o que mais me chamou a atenção - além do fato de ter encontrado dois casais de amigos da faculdade (as duas moças eram, como dizer, parte integrante do grupinho ao qual eu também pertencia) - foi reparar em um cara, que enquanto Amarante cantava O Último Romance se esgoelava ao celular cantando a música e apontando o aparelhinho na direção das caixas de som ao mesmo tempo. A diversão foi imaginara reação da pessoa do outro lado da linha.
Vou dormir à contragosto
Tenho uma cacetada de coisas para dizer, aqui e .
: )
Dúvida
Gostaria de saber com a Bandeirantes consegue passar em TODOS os sábados algum filme dessa série de putaria Emanuelle. Você liga a TV, vai zapeando (odeio esse verbo, zapear) e é Emmanuelle no Espaço, ou na França, ou de Férias, ou no Salão de Beleza número cinco mil. Odeio esses filmes bizarros de sexo fake. Tenho gostado é dos filmes do Intercine. Já consegui (re)ver Peggy Sue e até Threesome, dos que eu me lembro. Segunda parece que vai passar aquele Férias de Amor ou algo do gênero, com a Kim Novak.
Cuidado: Perigo
Estou má, cruel e escrevinhuda.
Nesses dias de vida além-Niterói, bizarro dizer, me senti viva novamente. Foi como se todo o desânimo que se apossa de mim normalmente tivesse se transformado em um completo estranho.
Eu me senti viva novamente saindo de um bar para outro, chegando na Casa da Matriz às 3h30 da manhã, saindo do Canecão e pegando um ônibus e chegando em uma reunião com amigos bêbados (e eu sóbria, porque beber no Canecão custa caro e beber do lado de fora seria impossível, dada a minha ansiedade para assistir o show desde o primeiro acorde) com cinco horas de atraso, comendo pizza vendo Peggy Sue na TV às 3h da manhã, tendo uma (duas, in fact) não-noite de sono fantástica.
Quero essa vida pra mim novamente. Quero me sentir com 22 anos, louca, acelerada, porque eu tenho 22 anos e não 30, porque nada me prende, porque eu sou livre e desimpedida e trabalho e ganho meu dinheiro e posso gastar R$ 50 bebendo Smirnoff Ice (vulgo Fruttare de limão derretido) até cansar, como já fiz quando não ganhava nem metade do que ganho hoje como salário (depois também posso me sentir culpada e fútil por isso, mas enfim...).
Quero viver como eu vivi na minha fase mais porra-louca, depois de um ano chorando por causa de um chute bem dado de um ex-namorado que na verdade nunca se configurou em um ex no real sentido da palavra, salvo em alguns oito meses em que realmente sosseguei (mas ha, porque estava namorando outro cara. Só por isso). Quero sair com meus amigos quase todas as noites, quero sentar no Plebeu com minhas amigas e encher a cara e ir para uma festa e dançar com meu amigo e achar graça das pessoas que acham que existe algo onde não existe (melhor pra mim, porque ele é bonitão mesmo).
Quero me sentir viva e com 22 anos. Todos os dias.

sexta-feira, agosto 01, 2003

:: Coisas que eu amo ::
- Los Hermanos
- Beijo na boca
- Dormir de colherinha
- Dançar na pista da Matriz
- Ficar meio bêbada de vez em quando
- Apertar a bunda do menino que eu estiver gostando no meio da rua só para deixá-lo sem graça e me achando uma louca
- Comprar roupas em liquidação
- Comer no Mc Donald's uma vez por mês
- Pizzas às quintas ou sextas-feiras
- Ter a sensação de que fiz um trabalho legal
- Fazer planos que parecem possíveis a curto prazo, como a faculdade de Cinema e meu curta-metragem e morar sozinha, e ficar sorrindo sozinha, feliz.
Eu queria tanto encontrar uma pessoa como eu
A cada ano que passa acho que fico mais bem-resolvida. Não que eu seja o primor da boa resolução (só falta me classificar como uma pessoa 300 dpi agora), mas já dei passos largos nesse quesito.
A casualidade das coisas, por exemplo. Já sei lidar com isso. Hoje dou conta de ficar com um amigo numa noite e no dia seguinte ter a real noção de que aquilo tudo foi só por uma noite. Também dou conta de sair com ex-pessoas de espaço e tempos diferentes da vida e não achar que aquilo significa uma volta - Amarante diria que "eu gosto é do gasto".
Eu gosto é do gasto. Mas também gosto de novidade. Gosto de imaginar minha vida não como um musical dos anos 20 (como diria Renato Russo. Ou talvez também o Miguel Falabella), mas como um seriado ou um filme. Um filme numa highschool americana, talvez. Mas um filme no qual eu, como boa protagonista, sempre me dou bem no final.
Deve ser por isso que adoro os finais felizes no cinema.
Frases que não são o que parecem ser (e seus reais significados entre parênteses)
* Você é uma graça... (mas é menininha demais para mim)
* Você é muito gostosa... (e no fundo eu só tenho a maior curiosidade para saber como é te comer)
* Você é linda... (linda demais para mim. Não rola)
* Você é uma menina ótima... (mas esquece, porque você não tem nem chance)
* Você é uma menina bacana... (mas pode se conformar, porque nossa história acabou).
:: Los Hermanos no Canecão ::
Ééééé, amigos da Rede Globo, o show foi foda. Foi tão sensacional que hoje, sexta-feira, abandonei a reunião da Carol etc e tal (o link dela é complcado!) e a Maratona do Odeon para ir lá de novo! Ganhei convites. Vai ser divertido. Depois dou detalhes de hoje.
Remarkable moments de ontem:
- Ouvir Sentimental no meio de um abracinho bom
- Dançar Deixa o Verão e A Flor com minha amiga mamulenga, Rubia, que se revelou fã tão fã quanto eu e que me acompanhou nos suspiros em frente ao telão, na lateral do palco
- Encontrar minhas Glamourama Girls queridas amigas na saída: Thaís, Mila e dona Sarah.

Depois conto do show de hoje.