Não é que...
... eu reclame do meu trabalho. Eu simplesmente amo o que eu faço. Okay, algumas coisas são chatas, mas no geral não tenho nada do que reclamar. Pelo contrário. Trabalho com o que gosto e ainda sou paga (não tão bem paga, mas nem tudo é perfeito, considerando que Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e o Príncipe Encantado não existem) para isso.
O que me deixa chateada - não chateada, mas meio deprimida - às vezes é a sensação de que há pouca vida fora do trabalho, que se apossou de cada espacinho do meu tempo e do meu esforço mental (pensar é um esforço, pense nisso), deixando pouco para coisas além disso.
Não sei se o problema é de ordem pessoal - leia-se minha inabilidade em administrar meu tempo. Talvez seja. A questão é que para conseguir dar conta do recado sem ter que fazer números de sapateado, sair gritando pelo lugar ou surtar e sentar na calçada e chorar, tenho que aproveitar cada segundo para otimizar minha vida no *localdetrabalho*.
Agora, por exemplo, estou tirando uma fita para não me enrolar amanhã.
Mas enfim (tirando o óculos e passando a mão no cabelo, como faria uma certa pessoa que eu conheço)... Oh well whatever nevermind, já dizia Kurt Cobain.
Nenhum comentário:
Postar um comentário