sábado, novembro 30, 2002

Oh, vida difícil ou 'Eu fico com o cinema americano'

Esqueci (melhor dizendo, não estive acordada tanto tempo assim) de dizer que vi Doce Lar (Sweet Home Alabama), com a Reese Witherspoon e o Patrick Dempsey.
Reese é queixuda, mas é pequena e bonita. Patrick Dempsey está uma coisa, topetudo e costeletudo, como diria Cath. Ótimo mesmo é o Josh Lucas, ranzinza, desgrenhado, barbado e bonito.
Gostei do filme. Moças vão gostar. O Bonequinho Viu e dormiu, mas ele é mau humorado sempre, independentemente de quem faça a crítica. Ele não vai ao cinema para se divertir, para dar risada ou suspirar com as cenas liiindas, óóóótimas de romance enquanto bebe Coca-Cola e come pipoca - que é o que as pessoas normais, que procuram esse tipo de filme, fazem no cinema.
A crítica que eu fiz, segundo pessoas, ficou simpática. Mas é claro. Filmes estilo Sessão da Tarde têm sempre meu total apoio. As pessoas levam tudo a sério demais. Tem gente que acha impossível gostar de um filme iraniano e de um água com açúcar como Doce Lar. Fala sério. Fiquem com a realidade, que eu e Leminski ficamos com o cinema americano.
Em tempo: suspirem com cena da Tiffany's. Eu suspirei.

[ adding ]
Vi muita gente - ooohhh, que medo - falando que o filme tem uma mensagem preconceituosa dos americanos "caipiras" do Sul. Ah, quer saber? Estou me lixando. Vão assistir então a obras primas do cinema cívico americano - como O patriota - e achem o máximo o passaporte brasileiro (com sobrenome errado) em A Identidade Bourne (bom filme, por sinal). Essa gente é muito mal humorada. E se leva a sério demais. Com exceções, obviamente. Do contrário minha vida seria insuportável *mensagemcifrada*.
Gostaria de entender porque a gente sempre tem sede quando vai deitar.
Ou no meu caso, quando sobe, entra no quarto, tranca a porta do corredor e todo mundo dorme.
Sim, eu tenho medo de descer até a cozinha no escuro. Eu, uma moça antenada, cosmopolita *piadainterna*, quase repórti e adulta, tenho medo de ir até a cozinha da minha própria casa no escuro de madrugada para beber água.
Estou morrendo de sede e não consigo descer.
Riam agora! Podem rir.
Morro de sede mas não saio no escuro.
Só para lembrar
O lindo teste ainda está no ar! Bem aqui.
Retificando
Disseram que ciso escreve-se siso.
Então tá. Corrigido.

sexta-feira, novembro 29, 2002

Abrindo a série 'Comentários Inesquecíveis'
Tão pequenina e tão má, do *meumelhoramigo*.
Sensacional!
Consegui até imaginar uma risadinha diabólica como trilha sonora.

quarta-feira, novembro 27, 2002

Bad so bad
Putz, meu ciso de cima está despontando.
Além de virar uma menina ajuizada, ainda vou padecer de uma dor de dente ferrada neste calor infernal.
Que mal.
Cuidado: inflamável
Hoje eu estou cheia de comentários chatos, azedos, ácidos ou nada doces.
Amanhã tudo volta ao normal. Só ando extremamente impaciente. E como isso aqui é meu, posso ter quantos *momentoqueridodiário* eu quiser.
Blah!
Da série 'Traumas de infância'
Uma das coisas que mais lamento na vida é o fato de meus pais serem absolutamente normais.
Eles não poderiam ter sido hippies? Cantores? Atores? Subversivos?
Não. Eles são os típicos pais de típicas famílias de classe média. Em vez de subirem num palco, sobem no elevador do Fórum.
Em vez de ouvir Beatles aos cinco anos e beber aos 13, ouvi Beatles aos... 16? 17? 18? (Twist and shout não conta) e tomei meu primeiro porre histórico aos... 18? 19? 20? Movido pelo Pé na Bunda do Século, como sempre. Depois do primeiro o resto foi de safadeza mesmo, ha.
Eu não poderia ser menos normal ou típica?
Hee.
Às vezes eu queria não ter que trabalhar todos os dias. 0h40, despertador programado para as 5h30, prova de espanhol na *minhafaculdade* às 9h20 e um longo dia de trabalho pela frente.
Carai. Queria poder ver Sessão da Tarde e ter um dia de Internerd.
Da série 'Insuportáveis desde a primeira audição'
Putz, essa música da novela das seis, vem comigo, no rasto do sol eu vou contigo é absolutamente insuportável. Cantada no mais original português de Portugal, ela me irrita a cada segundo. A voz da mulher é chata e a música é chata. Socorro!
Regret
Não, não é a música do New Order - aquela que por sinal eu até gosto.
Fim de ano é um saco. Você começa a repensar toda a sua vida nos últimos meses e a avaliar o que você fez. Um reflexo dos velhos tempos de criancinha, em que mamãe dizia para pensar bem e lembrar se foi boazinha durante o ano - caso contrário, não ganharia presente do Papai Noel.
Fui má. Muito má. Menti, iludi e não fui legal com muita gente. Principalmente com uma pessoa que gostava muito de mim e hoje não quer me ver nem em foto 3 x 4 P&B enviada pelo Correio diretamente do Afeganistão.
Nesses casos, não há o que dizer. Na época não me preocupei tanto com isso, mas hoje em dia, vendo a tal pessoa online no ICQ (sim, eu disse que ia deletá-la do meu HD, mas como sou a rainha das Histories mantive-a na lista. Nada de Ignore List) sinto falta das conversas engraçadas e das piadas mais escrotas do mundo e da falta de sutileza que reinava. Sim, porque a falta de sutileza era (e é) a alma da parada.
Pois é. Ganhei até CD do Mundo Livre S/A no meu aniversário. Mas deixa isso pra lá. Quem sabe de tudo entende o que eu digo. E entende que só agora está caindo a ficha do que aconteceu. E também entende que eu não estou lamentando pelo que não foi, porque cedo ou tarde a impossibilidade ficaria óbvia.
Só queria não ter sido uma pessoa tão ruim assim.
Visões do inferno
Caraca, o Ronald Mc Donald's é uma das criaturas mais medonhas que eu já vi.
Se eu fosse criança eu choraria todas as vezes em que visse esse ser. Cara mais psicopata, sô.

segunda-feira, novembro 25, 2002

Tinha que adiantar umas coisas aqui no *meulocaldetrabalho* mas estou sem saco. Dá licença ficar sem saco? Posso? Obrigada.
Ainda bem que meu chefe imediato não lê isso aqui. Eu acho.

Aí vira o palhaço e diz "não lia até agora, hihihi-hohoho".
Não disse ainda, mas aposto que vai dizer. Hee.
Chateações
As pessoas não entendem o que eu digo.
Não consigo dizer o que eu quero nem o que eu preciso.
Pra completar meu cabelo não anda bom, não tenho pautas interessantes há semanas e minhas roupas estão largas demais ou apertadas demais.
Oito ou oitenta.
Acho que estou levando o mundo a sério demais.
Dá licença que vou ali surtar rapidinho e já volto.
Procura-se uma casa só minha
Assim, acho que preciso finalmente ser contratada e ganhar pouco - mas pelo menos mais do que eu ganho atualmente. Simplesmente preciso ter a minha casa e cuidar da minha vida. Sem ninguém para saber a que horas eu chego em casa. Para poder andar de camisete e calcinha colorida pela casa, ouvir a música que eu quiser na altura que eu quiser e dançar sozinha. Para poder receber quem eu quiser a hora que eu quiser, para hospedar quem eu quiser o tempo que eu quiser.
Preciso do meu pufe cor de rosa no meio da sala. Da geladeira com Ices e leite condensado a hora que eu quiser, da mesa com fotos e imagens P&B coladas que quero, dos murais na parede, vários, muitos.
Será que existe alguém no mundo que quisesse ser minha/meu roommate?
Apostas
Esperem para ver. Aposto uma panela de brigadeiro que logo logo Wanessa Camargo gravará versão de Complicated, da moça Avril Lavigne.
E Sandijúnior gravarão versão de Game of love (vulgo 'a little bit of this,a little bit of that'), do Santana mais Michelle Branch.
Aguarde e confie, já dizia o Didi.
Nirvana
Estava vendo a propaganda do novo disco velho do Nirvana. Passaram trechinhos de músicas, desde Smells like teen spirit a In bloom (uma das minhas preferidas) e fiquei pensando: putz, estou ficando velha.
Falam do Nirvana como um ícone dos anos 90. O Kurt Cobain virou porta-voz de uma geração.
Atentem para o fato de que eu faço parte disso. Eu e meus amiguinhos cantávamos Smells... nas festinhas americanas de outrora. Comentávamos a capa de Nevermind e o vestido do Kurt (ou seria Kurdt? Na época havia polêmica sobre o tema)
E agora lançam um CD com uma música nova-velha e trocentas músicas velhas que eu ouvia aos 11 anos.
Quem será o porta-voz de agora daqui a dez anos? Os Strokes?

domingo, novembro 24, 2002

Em braille?
Toda vez que vejo algo sobre leitura em braille lembro de papai. Não, papai não é cego, mas foi diretor do Instituto Benjamin Constant quando eu nasci e alguns anos depois também. Reza a lenda que participei de várias festinhas juninas por lá - e quase joguei várias criancinhas no chão, porque queria correr durante a quadrilha e elas não me acompanhavam.
Era uma época boa. Papai trazia presentes todos os dias, desde um fogãozinho de plástico a balas de leite maravilhosas e excelentes, da Kopenhagen.

Ahn, sim, estou vendo o Fantástico, o programa mais do que tradicional dos meus domingos.
Queria eu estar vendo qualquer filminho água com açúcar e comendo brigadeiro em vez de saber o que o Kaká fez no jogo de hoje do Brasileirão. Mas até que essa reportage da Bíblia em Braille me trouxe boas lembranças.

sábado, novembro 23, 2002

Medo, terror, pânico
Ou mais da série Diálogos Esquizofrênicos
- Você sempre espera algo que acabe com a sua felicidade.
- Fala sério.
- É verdade. Você no fundo não se acha merecedora do que tem.
- Claro que me acho.
- Não, não se acha. Quando tudo vai bem, você espera até o último segundo para que as coisas dêem errado. É assim com o trabalho, é assim na sua vida. Você não acredita no seu esforço.
- Não é isso. Só não me acho boa o suficiente.
- Boa o suficiente para quê? Para quem?
- Quem sabe um dia.
- Você não acredita. Mania de auto-sabotagem.
- Vamos comer uma pizza?
- Tá, grande metade quatro queijos e calabresa.
A música do Radiohead não serve mais pra mim




what sort of weirdo are you?

this quiz by belle


Eu odeio Polishop
Na verdade odeio programas de televendas.
Mas juro que no dia em que tiver TV a cabo de novo e chegar às sete em casa, vou sugerir Teletubbies em vez da Palavra do Cardeal.
Equivalências
5 chopps = 4 Smirnoffs Ice = 3 tequilas = 2 caipirinhas-em-copo-de-milk-shake
Fundamental para quem estiver comigo e quiser me manter sóbria ou me embebedar de vez.

sexta-feira, novembro 22, 2002

Precisa-se de um show do Glamourama, urgente

Estou com saudade dos meninos e das minhas amiguinhas, de pular e gritar em frente ao palco e cantar todas as músicas e dançar, dançar muito, e depois sair dali para a Pizzaria Guanabara e beber e comer a já tradicional pizza gigante de quatro queijos e dormir na casa do Hagen e acordar com ele me chamando para ir à aula e ficar com dor de cabeça. Bleh.

oh so sweet



I WAS A SWEET CHILD

your parents were lucky with you. you're sweet.
innocent. helpful. and cute.
what kind of child were you?
(brought you by april)

Estão de saca com a minha cara parte II
Além da Grendene, a dona da lanchonete do *meulocaldetrabalho* está de saca com a minha cara.
Desde que eu disse que o Trio/Nutry/barra-de-cereal-genérica de banana ou banana com mel ou ainda banana com mel e aveia era a mais gostosa, a dona nunca mais comprou dessa. Tome-lhe maçã com mamão, chocolate e até Hazelnut (que sofisticado, uhn?). Mas nada da barrinha de banana.
Também comentei que Goiabinha era meu biscoito favorito. Também sumiu das prateleiras. Tsc tsc.
43.75 %

My weblog owns 43.75 % of me.
Does your weblog own you?
Complexo de Cinderela
Quando eu era criança, era o nome de um livro da Marina Colasanti, pertencente a mamãe, e que ficava na estante alta da sala (o livro, não a Marina nem a mamãe).
Hoje, é o mal do qual padeço: tenho que voltar para casa antes da meia-noite, do contrário a carruagem vira abóbora. Leia-se "em vez de gastar R$ 1,20 num ônibus, gasto R$ 20 num táxi".
Vá ao cinema e me chame
Quero ver Vida que segue e O Filho da Noiva.
Não quero ver Dragão Vermelho.
Quero ver o novo Harry Potter.
Não quero mais ver Casamento Grego.
Quero ver de novo Hable con ella.
Carência afetiva momentânea
Preciso de muito sentimento de proximidade *mensagemcifrada*. Porque mesmo com tanta gente por perto, ainda é possível sentir-se sozinha e triste, querendo os amigos por perto. Querendo ser afofada e querendo ouvir coisas fofas e legais, e querendo achar a vida cor de rosa de novo, porque mesmo quando tudo vai bem você ainda pode se sentir apenas mais um no meio de tanta gente.
E porque no fundo você continua sendo aquela menina criançola e boba e complexada que morava no Grajaú e gostava de escrever e se sentia pouco gostada pelos outros.
Everybody hurts
Vez por outra vejo alguma senhorinha na rua e lembro de vovó. E imediatamente fico pensando que o dia do meu aniversário nunca mais vai ser o mesmo. Até ficar velhinha e chegar a minha vez de morrer, vou lembrar todos os anos de que justamente no dia 22 de fevereiro, no meu dia, o dia que era para ser o mais legal e divertido e maravilhoso dia do ano, neste dia vovó morreu.
Lembro que entrei numa onda estranha de achar que tudo aquilo tinha alguma relação muito estreita comigo. Pode parecer meio estúpido, mas cogitei seriamente a possibilidade daquilo tudo ser uma espécie de castigo divino imposto a toda família, em represália ao meu mau comportamento.
O que eu fiz de tão ruim para que a minha "punição" tivesse que ser estendida para todos?
No fundo sei que não foi nada disso. As coisas acontecem quando as coisas acontecem. Mas toda vez que vejo uma senhorinha na rua penso nisso e fico meio assim...
Teach me, I know I'm not a hopeless case
U2, It's a beautiful day. Passei a adorar essa música depois de ver Vida Bandida, com o Billy Bob Thornton pagando uma de certinho e a Cate Blanchett fingindo que é a cara da Melanie. Aí atentei para esse trecho que é o que há, Teach me, I know I'm not a hopeless case.
Então. Acho que eu não sou um caso perdido. Bleh.
I feel so alone, gonna end up a big old pile of them bones
Alice in Chains. Os anos mais grunge de nossas vidas, aqueles em que íamos para o colégio e no recreio discutíamos sobre o novo clip do Nirvana e o filme-grunge Vida de Solteiro, que quase ninguém viu mas todo mundo comentava a trilha sonora. Ahn, também planejávamos comprar camisas de lenhador, mas como aqui faz muito calor, todos desistiram da idéia das camisas flaneladas.
Ah, anos felizes.

quarta-feira, novembro 20, 2002

Apenas uma impressão: acham que eu sou nerd
Pois é. Depois de indicar todos os personagens de uma matéria sobre blogs, fazer matéria sobre outros blogs e outra matéria sobre lan houses, a desse domingo é sobre testes online.
Depois dessa, podem dizer que eu virei a setorista Internerd do *meulocaldetrabalho*. Blah.
Mas como dizem por aí que nerds mandam bem, então tá tudo certo.

[ adding ]
Mantendo a tradição do incrível Banco de Personagens Contreiras, desta vez temos na foto os bravos *semtrocadilhosdepiadasinternas* Fred e Nix.
E Catalina prestando seu clássico depoimento. Hee!
Baba baby
Biquínis novos. Calma, em verdade vos digo que não sou uma pessoa praia-piscina. Exemplo:o biquíni branco comprado para a viagem a Recife em 1997 foi usado 8 vezes em 6 anos. Oito vezes em seis anos. Ou seja: eu sempre tinha um biquíni novo. Mas da estação retrasada. E isso é passado: comprei dois biquínis ótimos, coloridos (um) e estrelados (outro). A própria Britney *piadainterna*
Diálogos Esquizofrênicos
- Quer dizer que eu não tiro seu sono? Não paro seu trânsito?
- Não. Você só me dá prejuízo!

terça-feira, novembro 19, 2002

Sensacional
Você conhece o Área 51?
Eu não. Mas alguns deles estudam comigo. Dizem que os caras são bons.
Fiz até o teste deles. Olhaê.


Esse lance de Los Hermanos tem lá seu sentido. Bleh.
Mas hein
Jurei que não escreveria nada, para compensar o surto escrevinhudo de ontem. Mas lembrei de uma propaganda véia do Guaraná Antartica e não me aguentei. Fiquei me coçando (literalmente, porque haja Raid que dê conta da mosquitada de Niterói) para dizer.
Eram duas propagandas. Em uma, a mãe do menino dizia/cantava "Vai viajar com a gatinha, meu filho? Eu a-cho superlegal. Ela é um amor! Não esquece de levar a camisa nova que eu te dei. Ela é tão fresquinha! Juízo, hein?".
Já na outra, em que o pai falava de quartos separados para as moças e os rapazes com a filha, eu não lembro de forma alguma.
Não conseguirei mais viver sem lembrar dessa música.

Em tempo: errr, dei uma arrumada na zoneada seção de ::Outros cromos:: aí ao lado.

segunda-feira, novembro 18, 2002

Os médicos ingleses avisam
Um copo de bebida alcoólica é suficiente para uma pessoa perder o raciocínio.
Mas não é que eu já sabia disso faz tempo?
Reminders of the past

Já perdi a conta das vezes em que Amélie passou por aqui.
Somewhere over the rainbow skies are blue
Ou boas definições
- Gostaria que todos os fins de semana da minha vida fossem tão ou mais felizes do que esse. Há muito, mas muito tempo, não me sentia tão bem assim.

- Mas ninguém precisa saber disso. Afinal, meninas cosmopolitas *piadainterna* não fazem deste espaço seu diário, oooh. É preciso ser séria. Séria. Algum dia conseguirei fazer isso? Ou deixar de olhar para as coisas com o mau humor de sempre? Isso é engraçado. Uma vez me disseram que eu tinha um mau humor engraçado. E não é que isso pegou? Toda vez que reclamam comigo dizem "blah, seu mau humor não é nada engraçado". Já virei até uma "pessoa docemente irritante". Dessa eu gostei. Gosto, aliás.
Também já fizeram várias outras descrições de mim. Uma leitora insatisfeita disse que eu era "de mal com a vida", isso há meses atrás *momentoredundância*. Outra pessoa já me disse que eu gostava de "romantizar a tristeza", ou ainda que eu achava "que sofrer é bonito" ou que eu era "passarinho que viveu na gaiola e agora está descobrindo o jardim". O moço e/ou a moça descreveram o blog da moça que escreve em http://figurinha.blogspot.com como "Girl vs. World". Também muito gostei.
Todas fazem sentido, mas a minha preferida é que está ali em cima ó, no canto direito.
Céus
Ou Monólogos Esquizofrênicos da Contemporaneidade Pop Pós-Anos 90
- É sério: Love will come through, a nova música nova do Travis, é uma das músicas mais lindas que eu já ouvi neste ano.
Pode perguntar para ele.

- Preciso dar um jeito nesta conta do celular. Nem recebi a dita cuja e já sei que devo pagar R$ 97. Sendo que minha cota, segundo a tal empresa, é de R$ 35. Sendo que a conta vence no dia 24. Sendo que meu escasso dinheiro já acabou. E esqueci de pagar o provedor pela quilionésima vez. E não paguei a formatura por preguiça de procurar um banco HSBC perto do *meulocaldetrabalho* ou da *minhafaculdade*. E também para achar que ainda existe dinheiro naquela conta bancária.

- As versões disponíveis para download no site dos moços são lindas. Até a de Casa pré-fabricada, que é a música que eu menos gosto. Quase chorei. Aliás, ando numa fase meio Zeca Baleiro, "ando tão a flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar. Gostaria de entender o que está acontecendo comigo. E olha que nem é meu inferno astral.

- Em tempo: o subtítulo não quer dizer nada. Um dia estava pensando qual seria o título do livro que eu nunca vou escrever na minha vida - não acho que conseguiria escrever um livro que não tivesse nem um resquício de tão confusa personalidade (obviamente que é a minha). Daí os monólogos esquizofrênicos. E adoro sacanear a tal contemporaneidade pop pós moderna ou pós-anos 90. Porque mal ou bem é nesta bodega que eu estou inserida. Apesar de não ser uma mulher pós-moderna. Apesar de ter 21 anos na cara e não me considerar a mulher que sou. Apesar de ter 21 anos e me sentir consertando a vida que (não) tive aos 13. Aos 16. Aos 18. Que seja.

- So take me, don't leave me
take me, don't leave me
baby, love will come through, it's just waiting for you.
Então é isso.

[ continua ]

domingo, novembro 17, 2002

*queridodiáriomodeon*
Definitivamente não sou uma pessoa moderna e antenada. Sou normal. Não quero ser igual a todo mundo, mas também não quero ter a obrigação de ser diferente, gostar só de coisas diferentes, me vestir diferente. Acho que no fundo gosto de ser como eu sou. Mas como eu sou de verdade, assim, do jeito que pouca gente conhece.
Digo isso porque às vezes sinto o peso do mundo em minhas costas, como diriam Marvin e os Titãs. Às vezes me sinto na obrigação de ser uma pessoa que eu não sou. Aliás, nem sei como comecei a pensar nisso hoje.
Não sou uma pessoa Zona Sul, não sou uma pessoa Niterói. Gosto de bater perna na Praça Saens Peña, gosto tanto de ir à Loud! quanto a um show do Glamourama no Casarão Amarelo ou do Skank no Canecão.
É isso. Sem mais, *queridodiáriomodeoff*.
O Rei é roots
Como diria um certo moço.
Não dá para ouvir Roberto Carlos e não lembrar de papai e da infância e de vó.
Papai ouvia Detalhes.
Vó - dizem as boas línguas - cantou Jesus Cristo debaixo da mesa em um jantar, depois de beber um tantinho de vinho a mais.
Bons tempos. Eu já ouvi muito Quando, versão Robertão e versão Barão Vermelho. Mas esses, obviamente, não foram bons tempos.
O Fantástico - a sua revista eletrônica aos domingos - descobriu algo inédito: os homens estão ajudando nas tarefas de casa e os homenzinhos querem ser como seus papais.
Nossa, que fantástico *comtrocadilho*, não? Juro que nunca ouvi essa história. Nem de menininhos que brincam com menininhas sem preconceitos.
Sinônimos, please
Desde que descobri que Chico Buarque escreve suas músicas com um dicionário de sinônimos ao lado (Melanie, poderia confirmar a informação?), decidi que preciso de um desses. Não para escrever lindas canções, de forma alguma.
Só para ver se essa tal monografia nasce mais rápido. Estamos progredindo: introdução e pré-sumário prontos. Como diria o Pica-Pau, applause!
*ui*
O que seriam os nuggets recheados no novo Whiskas?
Que bizarro.
O Blogger tá dando tilt de novo, esta bodega.
Fundamental dizer
Putz, a Luciana Mello é muito chata.
A voz dela é chata, ela é chata e essa música nova de trabalho, que está na propaganda da trilha sonora da nova-velha novela das seis, é simplesmente insuportável.
Oooh please make them stop
Não agüento mais ler matérias usando Sex and the city como gancho. Sinceramente, já deu. Digo isso como leitora e não como quase-repórti. Chega.
É tanta gente ufanando o tal seriado que chega a ficar chato. Nunca vi, nem tenho TVacabodecomprarumaTVacabo (como diria o Otto). Mas isso criou uma ondinha de "mulher moderna" isso, "mulher pós-moderna" aquilo, e o pior: já inventaram até a "mulher pós pós-moderna", que freqüenta os lugares XYZ, usa a maquiagem tal e faz banhos hidroterapêuticos no lugar tal, e que tenta equilibrar a carreira e busca um relacionamento e blábláblálerolero.
Ahn, poupem-me. Já tá ficando chato. Nada contra o seriado, vejam bem, até porque nunca vi. Mas essa ondinha de matérias ligadas a Sex and the city já era para ter acabado. Chato já. Bleh.
Os deuses vendem quando dão, melhor saber
Skank no Canecão: eu fui. De graça. Convitão na mão. Ontem-hoje.
Nunca tinha ido num show dos moços. Por mim, poderia acabar no momento em que tocou Três Lados, uma das pérolas do cancioneiro mineiro *ui*.
Mas como o show não acabou ali, quase morri de calor e adivinhe! Encontrei *meuamigoquerido*, devidamente acompanhado de sua dona moça. Coisa óótima mesmo.
O único ponto ruim - além dos preços abusivos praticados pelo Canecão - foi o cheiro do shampoo da loira na minha frente. Horrível. E provocador de enjôo.
Questão de ordem
Gostaria de saber quem foi o infeliz que teve a infeliz idéia de trazer um tantinho de São Paulo para o Rio e implantar a entrada nos ônibus pela porta da frente.
Isso não faz sentido.
Depois de vidas inteiras entrando pela porta de trás (sem trocadilhos com aquele funkão bizarro, por favor), o indivíduo precisa lembrar que a situação agora é outra. Onde já se viu isso? Perde-se muito mais tempo. A pessoa vai, tenta entrar por trás, o motorista grita "é pela frente, dona!", e a dona coisinha vai lá, manquitolando (uau!) até a porta da frente.
Nisso a menina que estava lá dentro do coletivo, atrasada para chegar no seu *localdetrabalho*, perde cinco minutos a cada ponto de ônibus.
Pode não.

sábado, novembro 16, 2002

Hable con ella
Finalmente vi o dito cujo. Na primeira fila do Estação Icaraí, com a cabeça doendo e o pescoço em pandarecos, mas até que valeu a pena. Com exceção do Caetano cantando cucurucucupaloma, chatice, achei bom. Mas não tecerei maiores comentários. *impaciênciamodeon*. Obrigada.
[ adding ]
Hable con ella é bem legal. Gostei muitíssimo de ver Paz Vega, de Lúcia e o sexo (que aliás, é o que há de ótimo no mundo e foi pouco badalado, achei). Confesso que, para vergonha geral da nação, nunca tinha visto um filme de Almodóvar, o homem, o mito (a menina Juliana não é a única).
Mas sinceramente, não consigo verbalizar sobre o filme. Estranho, isso. Por esse motivo disse que não teceria maiores comentários.

Ou isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Cecília Meireles
Mais da série "Questões que encafifam a humanidade"
Gostaria de entender como eu pude crescer 51 cm em nove meses e levar mais 20 anos e 3 meses para crescer outros 107cm.
Tudo bem, não precisaria crescer 51cm a cada nove meses, mas acho que dava para ter mais de 1,58m.
Clima de sábado
Praia, amigos, sorvete e The Smiths neste momento. Quer coisa mais clima de sábado do que isso?
Incrivelmente quando ouço Heaven knows I'm miserable now tenho uma estranha sensação de conforto, não, não de felicidade. Conforto, como explicar? Pois então, está tocando essa música, fez um dia bonito, minha amiga Isabellinha e seu consorte me visitaram aqui, neste lugar afastado da civilização moderna, fomos à praia (sim, de vez em quando, uma vez ao ano, ousaria dizer, eu faço isso), almoçamos, tomamos sorvete - o meu preferido, de creme - e essas pequenas coisas me deixaram feliz. Blah, que conversinha mole.

sexta-feira, novembro 15, 2002

Descobertas do dia anterior
- Existe uma personagem chamada Catalina na increible novela da Rede TV(me-recuso-a-pôr-a-exclamação-depois-do-nome-deste-canal-porque-é-uma-bobagem-blah) Betty, a Feia.
- Caipirinhas em copos de milk shake realmente alteram a percepção humana, por menor que seja a quantidade de copos adquiridos
- O Baixo Santa do Alto Glória é um lugar óótimo e tem pista com ar-condicionado!
- O sexo masculino é difícil de ser compreendido
- Tenho duas folgas a serem tiradas, o que significa que passarei óótimos momentos em Búzios!
Sensacional ou *momentocorporativista*
Bom, minha foto poderia estar ali no lugar da foto da Mymy. Pessoas que moram longe da civilização pegam carona - ou ônibus às 6h da manhã, no Centro da cidade *piadainterna*



Faça o teste: Quem do Caderno Internet & Tecnologia você é?
Oh, como não estou mais sofrendo
=/
O mundo não é bom, mas é bem mais ou menos.

quinta-feira, novembro 14, 2002

Oh, como eu estou sofrendo
=(
O mundo é mau.
Hoje é dia de festa, conta aquela coisa engraçada preu rir
Música do Casino.
Mas hoje é dia de festa e estou querendo gastar.
Estou chateada - familiarmente falando - e preciso comprar uma roupa/sandália/qualquer coisa nova e usar hoje.
a minha dor não é a dor dela. a minha dor é doriana e a dor dela é adorella
Olha, não posso fazer nada se sou assim. Fico chateada e por consequência triste, chorando sem motivo e querendo assistir a filmes românticos comendo muito e chorar, chorar, choraaaaar.
Acho que a vida bem que poderia ser como nos filmes. As pessoas poderiam ser como nos filmes.
Eu poderia ser como nos filmes. Daqueles bem fofos, como Amelie, sempre Amelie, ou águacomaçúcar, como os da Julia Stiles - adoro os (dois) filmes com a Julia Stiles.
Continuemos devaneando.
Imparcialidade? Isenção?
Neste momento, a manchete da editoria de Esportes de um certo site de um certo jornal carioca é a seguinte:
Fla é garfado e Vasco se livra da degola
Rubro-negro só não venceu o Palmeiras por causa dos bandeiras

Ou alguém pesou a mão no teclado ou o jogo foi bisonho mesmo.

quarta-feira, novembro 13, 2002

Hoje


Eduardo Coutinho esteve na *minhafaculdade* para uma palestra pós-exibição do Edifício Master, aquele filme que eu já vi numa sessão para imprensa.
Às 11h10, o auditório já estava fechado. Não cabia nem mais um dos quinhentos gatos que habitam o campus - falo dos de quatro patas, obviamente.
Se você não viu, digo logo que o filme não é bom nem é ruim. Ao contrário de Babilônia 2000, não me fez pensar em nada. Achei um tanto quanto voyeur, até. Obviamente que é interessante, mas não achei que acrescentasse muita coisa. Na verdade, por alguns momentos até me pareceu um tanto ficcional, devido ao estilo caricatural de alguns personagens. Mas é claro que garantiu boas risadas. Por isso o meu pé atrás: não acho que deveria ser assim.
Mas lendo a matéria que vai sair domingo, bem aqui, até me deu vontade de ver de novo...
Ainda estou aqui
... no meu *localdetrabalho*

Como diriam, orientador me fez feliz!
Sou outra mulher. Pela primeira vez desde agosto, consegui conversar com meu orientador. Sinto que minha vida vai mudar. Sinto que magicamente abrirei o Word e as palavras fluirão no teclado. Bom, pelo menos foi essa a sensação que eu tive depois de conversar com o moço. Mas vai saber quando tudo isso sairá da teoria para a prática.
Muitas idéias, três livros novos encontrados e a certeza de que o tal pré-projeto precisa ser reescrito. O tema continua o mesmo: cultura da celebridade. Mas o foco agora é outro. Orientador me fez feliz!
Voltando de Vila Valqueire eu parei e pensei
Definitivamente preciso reaprender a andar de salto alto e a ter modos de mocinha novamente. No fim da festa não aguentei e tirei as lindas sandálias cinza-prata do pé para dançar, mas sempre lembrava de mamãe dizendo "tsc tsc, que feio!" e calçava de novo as ditas cujas.

I just want you to know who I am
Quando digo que ele me entende, é por essas e por outras aí.
Certo dia alguém lhe disse que sua vida era um mundo de fantasias. Na hora em que ouviu isso, só conseguiu sorrir e fazer de conta que não se importava, mas, em seu interior, sentiu-se invadida e desnorteada. Como alguém ousava entrar assim em suas defesas? Que direito tinha uma pessoa qualquer de afirmar o que se passava ali dentro dela? Não era justo. Doía aquela constatação, doía a incerteza que ela trazia em si, doía a realidade. Precisava ser tão difícil? Não via mal em ser assim; era seu refúgio, seu abrigo.

Blah, se quiser ler mais, vai lá na fonte *momentodandocréditos*
Ahn, e qualquer semelhança é mera coincidência. Ou não.

terça-feira, novembro 12, 2002

Falta de sorte?
Definitivamente a Grendene está de saca com a minha cara. Primeiro foi a linda Melissinha cor de Coca-Cola, que com menos de seis meses de uso arrebentou em lugar não colável. Agora é o fofo tamanco cor de rosa bebê que começa a lascar bem em cima, garantindo apenas mais alguns dias de uso sem riscos de desastres.
Gostaria de entender porque ainda insisto em comprar esses calçados (tudo bem que o tamanco rosa foi uma aquisição posterior que ainda não foi restituída à antiga dona). Obviamente que comprarei um tamanco novo. O ruim é que não fazem mais dessa cor. Bleh.
Help wanted
Admito: não consegui escrever uma linha da tal monografia. Na verdade não consegui nem entregar o tal pré-projeto. Forças ocultas me impedem de sentar e ligar o computador e escrever páginas e páginas. Preciso parir 40 páginas com alto teor monográfico até a última semana de janeiro, e não consegui ler um livro inteiro sequer. Juro que tento ser aluna aplicada e passar um fim de semana em casa lendo e tentando escrever, mas às vezes acho que escrever isso tudo é um pouco demais para mim.
Marvel avisa
CDs do Glamourama já a venda. Pelo valor simbólico de oito real.Compraê, compra.
Bad bad boys come with me
Conhece os Malvados?
São historinhas divertidas e más, muito más.
Definitivamente não consegui identificar o que eles são - para mim, são dois girassóis, oh - , mas olhaí ó. Quem me indicou foi meu amigo Celsim, diagramador oops designer de um certo jornal de esportes, o mesmo lugar que abriga essa peça aqui, e essa e mais essa.


Um dia, saindo de mais uma gincana diária promovida pelo *meulocaldetrabalho*, eu e o fotógrafo amigo compramos balinhas de leite com mel diretamente de São Lourenço numa banquinha de um cara empolgado, bem em frente ao Consulado dos Estados Unidos.
Hoje, meses depois, o cara está no Programa do Jô.
Ninguém vê graça, mas eu acho curioso. E legal.
Agora entendi
Sabe o motivo dos ônibus niteroienses terem baixado para R$ 1,20?
Porque os ônibus intermunicipais (leia-se aqueles que eu pego quase todo dia para voltar para minha casinhola) aumentaram de preço.
O 750 Santa Rosa-Estácio foi de R$ 1,60 para R$ 2. O 100 Niterói-Praça Quinze foi de R$ 1,45 para R$ 1,70. Absurdo! Que todos ardam no mármore do inferno, blah.
Acho que o Blogger deu tilt.
*meuamigomarcelo*
Como diria o moço, é uma curiosa criatura.
Marcelo me conhece como poucos, me diz verdades como poucos e tem seus surtos como eu. Acho que é por isso que nos damos tão bem - quando não estamos reclamando um do outro, claro.
Um grande garoto, eu diria.
Assim, vale alertar que além de não conseguir ser alegre o tempo inteiro (aê, Wander Wildner, muchas gracias, chico), sou uma pessoa incapaz de viver sozinha. Preciso de gente perto de mim, gente falando, gritando, fazendo barulho. Preciso sentir que tenho companhia para ir à padaria ou a Londres, para ir ao salão ou para ver filmes legais no cinema.
Preciso ter sempre pessoas queridas perto de mim. Portanto, se você gosta de mim - e isso se aplica a todos - , stay close, please.
Aliás, acho que vou lançar a campanha Diga que ama e deixe um indivíduo feliz. Papai faz isso comigo e funciona que é uma beleza. Minha amiga Isabellinha fez o mesmo e também alegrou meu dia. Até meu pequeno irmão de 8 anos sabe que é muito querido.
Ai, que papo mais brega.

Tenho a sensação que minha avó morreu sem saber disso. Que eu gostava muito dela, apesar de não dizer e nem sempre demonstrar.
Desde então, todos os meus amigos/parentes/queridos são devidamente afofados/abraçados/beijados/gostados.
And I feel fine.
Ou isto ou aquilo
Um dos livrinhos que mais marcaram a minha infância ganhou nova edição. Quando vi, fiquei muito feliz e tive impulsos de comprá-lo. Mas resolvi mexericar nas prateleiras de casa e achei o meu, antiguinho, edição de 1989. Estão todos lá: o colar de Carolina, a menina que queria ser bailarina, a menina manhosa que não queria nada... Eu era feliz e não sabia *aiai*

segunda-feira, novembro 11, 2002

Quem é mais sentimental que eu?

Amigo pode tudo
Principalmente amiga. Principalmente amiga casando. Por ela, pode-se fazer de tudo, desde gastar R$ 25 numa escovona no Werner a ajudá-la a abrir a pista de dança ao som de Kelly Key (junto com mais outros tantos amigos-que-fazem-quase-tudo-pela-amiga-casando) até aparecer no vídeo tentando de todas as fomas agarrar o buquê.
Nota da Redação: não, não estou encalhada e nem quero casar (agora). Pegar o buquê da noiva é um desejo secreto de toda mocinha. Obrigada pela atenção.
Pois é. Minha amiga casou no sábado e nós, os amigos-babões, fomos lá ver. Obviamente que ela estava linda. Obviamente que bateu um sentimento estranho em todos. Tenho 21 anos e vejo uma amiga, colega de turma, parceira de trabalhos e ex-comparsa de programinhas-casais (ou não) se casar. Claro que isso mexe com a cabeça de qualquer um(a).
Ficamos todos felizes por ela, mas duvido que nenhuma das moças presentes não tenha sentido uma ponta de pãnico de que aquilo algum dia pode/não pode acontecer com ela.
No mais, foi divertido. Pagar mico com amigos é sempre divertido... Ainda mais com o cabelo liso. A vida para quem tem cabelo liso é muito mais fácil, lamentei constatar. Se embaraçar, é só dar uma penteada básica. Se estiver lambido, é só jogar para o outro lado. Se estiver sem graça, é só colocar uma faixinha. Pena que acabou. Mas os cachinhos de sempre até que me satisfazem.
*papomulherzinhamodeoff*
Da série "Inutilidades"
Eu poderia estar adiantando meu trabalho, mas estou aqui escrevendo (mais) alheíces. Blah.

domingo, novembro 10, 2002

T-R-A-B-A-L-H-A-N-D-O

sábado, novembro 09, 2002

Ainda resta uma esperança
Sim, eu acredito que os deputados farão um esforço sobrehumano para adiarem a(s) posse(s) do(s) governo(s) para o dia 6 de janeiro e assim garantir a minha noitada de folga do dia 31.
Sim, nesse ano eu folgo na semana do ano novo.
Como diria a propaganda do super mercado Guanabara, eu acredito que esse meu Natal vai ser o melhor Natal.
Vamos todos mentalizar juntos: posse, só no dia 6.

sexta-feira, novembro 08, 2002

Eu me rendo!
Diz aê: você conhece a Tati? Mesmo?
Faz o teste aê, rapá.
::Comunicando::
- O Johnny Queer - vulgo JP - não é mais o guitarrista do Glamourama.
- Tenho um casamento no sábado e não posso gastar dinheiro comprando roupa e faz frio para usar vestido bonito de irmã. Leia-se: amanhã-hoje é sexta e não sei que roupa usar
- A vida não é tão cor de rosa, mas a faixinha de cabelo que ganhei diretamente do Maranhão é!


O teste que faltava
Realmente essa música é minha. Mas acho que a descrição não bate, até pelo eXpectativa com S.
Esses nem são os versos preferidos meus de Sentimental. Mas tá valendo. Tem gente que vai dizer que é a música que bate mais comigo mesmo.





Que música do los hermanos é você?
Trazido a você por Blog do Idiota


Niterói
Existem coisas estranhas nessa terra. Eu hein. Sou daqui não. Por exemplo, todo gari usa uma camisa escrito atrás a palavra Trabalhador. Beleza. Até aí tudo bem, porque no fundo (quase) todo mundo é - trabalhador.
Mas daí tem outros que usam a mesma camisa com a palavra Encarregado. De quê? De quem?
Além disso, em todos os lugares o preço - vá lá, a tarifa - dos ônibus aumenta. Em Niterói diminui. Vai de R$ 1,30 para R$ 1,20.
É por essas e por outras que eu tenho certeza que não sou daqui.

quarta-feira, novembro 06, 2002

When everything is made to be broken, I just want you to know who I am

::Classificados::
Alguém de bom coração poderia gravar para mim todos os quinhentos mil episódios de Felicity, o seriado mais lacrimoso da Sony?
*adendo* Ninguém entende o porquê da minha não-existência enquanto assinante de TV a cabo. Simplesmente não há nesta residência. Pronto. Tem mais acabou.
Outra coisa que pouca gente entende é como uma moça cosmopolita *piadainterna* pode gostar de um seriado tão choroso. Qual o problema, rapá? Tá me estranhando? Humpf.
Laughing at my face
Desculpaê, mas hoje estou sem graça.
Na verdade não sou engraçada. Não sei de onde tiraram isso.
Eu hein.
Das agruras do tempo chuvoso
Sábado é o casamento de uma de suas amigas. A primeira de todas, aquela que vai abrir a série.
Você pensa:
- Ótimo. Vou mandar um lisão *teclasapmodeon*fazer escova*teclasapmodeoff* e vestir aquele vestido maneiro vinho de alcinhas.
Aí a bodega do tempo vira e seu cabelo escovadaço passa a sofrer sérios riscos. Blah.
Cinco horas de sono
Não adianta, não consigo dormir.
Odeio trabalhar em dias chuvosos
Definitivamente dias chuvosos foram feitos para se matar aula e passar a tarde vendo filmes numa cama fofinha e debaixo de um ótimo edredon.

terça-feira, novembro 05, 2002

Coisas que eu quero
Fim de tarde na praia, sorvete de tapioca, colo, cafuné e beijo na boca. Brigadeiro de colher, Amelie Poulain na TV, cabelo simpático diariamente, relógio biológico regulado, nunca mais acordar cedo, trabalhar quando estiver afim. Dormir de colherzinha, sentimento de proximidade, TV a cabo em casa. Fim da miopia, sensação de competência, amigos (sempre) por perto. Irmãos-crianças por perto. Civilização por perto. Dinheiro na conta, férias em Londres, acordar sozinha sem ninguém chamar. Show do Glamourama toda semana, uma música só para mim com o meu nome, receber flores (poderia até ser de papai). Perder dois quilos sem deixar de comer doces, perder dois quilos sem deixar de comer nada. Coragem para falar alto quando precisar, dizer não quando realmente quiser dizer não, escrever coisas interessantes, poder dormir até cansar. Coisas boas.
Mães, como entendê-las
Minha mãe é realmente uma criatura única. Depois de sugerir que fizesse uma tatuagem na nuca - "ahn, eu acho que fica bonito, porque você não faz algo em japonês?" - e desaprovar o piercing na orelha, ela disse que acha uma pessoa descaquenta de sol bonitinha.
Na verdade foi assim:
- Estou horrorosa toda descaquenta.
- Ahn, eu acho descascar tão bonitinho. Você não acha?
Essa é surpreendente dona mãe, que depois diz que não sabe a quem a filha esquisita saiu. Sim, a esquisita sou eu, e não a dona irmã.
Porque eu amo minhas amigas
"Quando ele te conheceu vc já era assim. Não é ser criançola. É ser espontânea. Acho isso admirável, bonito. E sei que ele também admira isso. Dá vitalidade à pessoa. Ele gosta de você como você é. (meio Bridget Jones isso, uhn?)"

A informação procede?

segunda-feira, novembro 04, 2002

*aiai*
Eeerr, tem um cara que eu odeio implicar e chamar de restolho e reclamar das piadas sem graça e pensar em como rebater o que ele diz.
Mas acho que ele anda bem tirando meu sono. Por bons motivos, claro.
Como é duro admitir certas coisas, bleh. Detesto deixar meu ar blasé de lado, mas tá que tá difícil.
S-O-N-O
Não quero aulas amanhã-hoje
Não quero trabalhar amanhã-hoje
Será que se eu disser que estou com meu relógio biológico desregulado e em crise por causa do horário de verão cola?
Os Deuses vendem quando dão.
Compra-se a glória com desgraça.
Ai dos felizes, porque são
Só o que passa!


Fernando Pessoa. Aliás, o verso os deuses vendem quando dão conseguiu me deixar apaixonada por Três lados, do Skank, em uma certa noite no Jardim Botânico há uns dois anos.
Eu não consigo ler alegre o tempo inteiro ou "é difícil agradar todo mundo"
Se você é espontânea, dizem que você é criançola.
Se você tenta agir como adulta, dizem que você está tentando ser o que não é.
As pessoas nunca estão satisfeitas com nada ou é impressão minha?

domingo, novembro 03, 2002

A little bit of this, a little bit of that
Acho que estou escrevinhuda demais. Mas esses dias sem computador me deixaram assim: escrevendo qualquer coisa que NÃO atende pelo nome de monografia. Bleh.
Em breve voltamos à programação normal.
Prefiro não comentar se a informação confere, até porque não compete a minha pessoa tal declaração.

romantic kisser

You Are A Romantic Kisser!


You'll only kiss if the mood is right and if you think you are falling in love.

Some may say you're old fashioned, but when you kiss, you see stars!

One kiss from you, and anyone will be hooked forever.


How Do *You* Kiss?

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Odeio hospitais
Estava vendo o Fantástico - a sua revista eletrônica aos domingos - e constatei que odeio ver hospitais. Odeio ver pessoas jogadas em hospitais. Odeio ver velhinhos jogados a própria sorte em hospitais.
Meu *localdetrabalho* já me fez ir a alguns enterros e pisar em alguns hospitais. Sinceramente, suportar um cemitério e pessoas chorando por alguém que já está morto é mais fácil do que ver a mesma cena - só que com pessoas vivas.
Minha avó morreu em casa. Minha outra avó morreu no hospital. Por sorte, não cheguei a vê-la numa maca, sangrando no corredor, como minha mãe viu. Fui visitá-la em um hospital novo - e público - , limpo, bonito... e sem equipamentos.
Depois nossa jornada dos fins de semana se transferiu para Itaboraí, onde ela ficava em um centro de tratamento intensivo com mais outras várias pessoas.
Aquilo tudo me fez muito mal. A expectativa dos parentes na fila, o trajeto longo para às vezes não ouvir uma palavra sequer. Velhinhos passando mal, tendo crises, morrendo.
Vi de tudo um pouco.
Por isso toda vez que tenho que ir a hospitais por causa do *meulocaldetrabalho* acabo me sentindo meio deprimida. Souza Aguiar, Miguel Couto, Getúlio Vargas, odeio todos.
The more that I know, the less I understand
Algo que jamais entenderei na minha vida chama-se homem. Desisto. Se você é meiga e fofa, passa por grudenta. Se você dá espaço e age como uma mulher bem resolvida e independente, é blasé e escrota.
Algo que se aprende depois de alguns bons pés na bunda (no meu caso, um só já bastou) é a manter sua personalidade/individualidade independentemente do rapaz que estiver ao seu lado. Para eles, é blasézice *momentoneologismo*. Mas isso acaba poupando maiores sofrimentos na hora de dar tchau *momentoteletubbies*. Algum dia esse dia chega - até que me provem o contrário.
Mas enquanto esse dia não chega, acho que não há mal algum em pensar nas férias londrinas de 2004.
Say it Loud
Trocadilho barato. Tá. Mas ontem foi a última Loud do ano. Não fui com a blusa arco-íris bonita: fui de branco (segundo pessoas amigas, fui vestida de fantasma. Bleh).
Coisas importantes a serem destacadas:
- Conheci Roberta e Ana Paula. Já avisei para o *meumelhoramigo* que elas não são bozengas e são muito divertidas. Fiquei meio sem jeito e esperei um mal estar social por causa da polêmica matéria, mas confesso que a expectativa não se confirmou. Ana Paula conhece Vivi, amiga da diretoria. Roberta inclusive presenciou meus chiliques de calor. É, para variar a pista dois estava a mais sofisticada das saunas. Deixa no chinelo qualquer uma.
- Fui parada no banheiro por uma moça *amigadosamigos* para falar sobre uma matéria que fiz. Puxa. Até me senti gente.
- O clima de Halloween contaminou os DJ's. O Tito nem esteve lá essas coisas.
- Melanie caprichou na fantasia conceitual, mas foi embora cedo, acho.
E haja gola rolê *piadainterna* para aturar a próxima semana. Blah.
Métodos ultrapassados de abordagem
A cena: uma moça acompanhada dança livre-leve-e-solta perto do seu tal acompanhante e uma amiga quando um mané a interrompe no meio da música (atente para o fato de que a moça dança de olhos fechados, como uma boa nerd) e fala no seu ouvido...
- Qual o seu nome, gata?
Pára tudo. O cara sabe que a moça está acompanhada. Ele tem dez segundos para dizer qualquer coisa que preste para a menina sem que o seu consorte *ui* perceba e sente-lhe a mão na cara (tudo bem que ele não faria isso mesmo. O que eu quero dizer é "sem que o seu consorte *ui* perceba e crie-se um mal estar na civilização"). E diz justamente a asneira (d)escrita logo acima.
São coisas como essas que me fazem desacreditar na espécie masculina - com raras (e óótimas) exceções, claro.
Retificando ou *momentoSAC*
A dona Fucklicious - pelo menos foi assim que ela se identificou - avisa que ela também a dona do GonGo, e não só o menino Nando-Rossi-Cuomo. Que ela também paga o domínio e também faz banners.
Então tá. Retificado. E tenho dito.

sábado, novembro 02, 2002

Ô coisinha tão bonitinha do pai
Menino Nando-Rossi-Cuomo, o dono do GonGo, fez um banner pamim-ó.
Muito "menina-meiguinha-comenta-sua-vida-e-suas-impressões-sobre-o-mundo".
Muito gostei. Menino Nando, obrigadaê, filho!

Quer ver? Em todos os blogs gongados aparece. Mas taí em quilionésima mão.
*aiai*

Continuando a série Questões gramaticais da língua brasileira
- Por que inventaram a expressão tatibitati para designar coisas bizarras, como o novo programa infantil da Xuxa? Isso é algo que me irrita desde criança. Com tantas letras e combinações de sílabas e palavras para formar uma palavra que adjetivasse algo ridiculinho, por que exatamente sílabas derivativas do meu nome foram usadas nesse trabalho sujo?
Em tempo
Nem preciso mais pedir: as pessoas avisam. O Marcos avisou que foi a pessoa 10.001. O prêmio já sabe: panela de brigadeiro. Devo, não nego, pago quando puder.
Infantil? Criançola?
Um dos grandes pavores da minha vida (os outros são morrer, ser atropelada, ficar velhinha inválida, virar diabética, ter uma vida medíocre e por algum motivo não poder ter filhos, não necessariamente nessa ordem) é passar por infantil por causa do meu jeito criançola. Dane-se que eu uso presilhinhas/faixinhas/lencinhos no cabelo, faço carinholas, choro à toa, digo bobagens, faço ceninhas ou uso roupas coloridas demais. Isso não faz de mim uma pessoa pior ou incompetente.Não sou boba, nem um pouco.
Gostaria de entender qual o problema em ser ingênua. Gosto de ser ingênua. Podem ficar com a realidade, eu fico com o cinema americano.
Só isso.
Bizarro
Tudo bem, a Marisa Monte é legal mesmo com aquela cara de nojo, mais por causa das músicas do que por ela. Mas não pode, não pode gravar CD com Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes (que apesar de ser o dono de duas músicas tipicamente minhas - Desce e Essa Mulher - é meio mala), chamar de Tribalistas e aparecer em especialzinho na Globo depois do Fantástico no domingo. É cabeça demais pra mim.
Por isso prefiro fazer que nem o sábio Leminski aê.

Podem ficar com a realidade, esse baixo astral em que tudo entra pelo cano. Eu quero viver de verdade: eu fico com o cinema americano



Leminski.
Coisas sobre as quais eu não falei
(e que nem devo comentar em detalhes porque já passaram nesses dias sem minha porção máquina)
Vitória sensacional do Lula, o ensaio do Ara Ketu que eu fui cobrir (sim, esse foi o motivo da maravilhosa viagem a Salvador), a pré-estréia de Madame Satã no Odeon, a polêmica matéria com os meninos e as moças do Homem é tudo palhaço (que não gostaram muito da tal reportage), a posse do Paulo Coelho na ABL e as senhorinhas empetecadas que vi por lá, os dois shows dos meus meninos glam que eu não fui.
Momento mau humor
Amanhã-hoje é a última Loud! do ano. Halloween com show do Skylab.
Acho que vou de sainha jeans estilo colegial e a blusa arco-íris cara e bonita da Cantão.
E tamancão rosa e bolsa atravessadinha vermeia.
*momentodocontra*
Não fui
Ao Open House do *meumelhoramigo*. Cansada, sem disposição para ver as pessoas. Fui beber, comer pizza e bater papos-cabeça *piadainterna* com pessoas - não necessariamente nessa ordem.
Na verdade sei que amanhã pessoas amigas perguntarão o porquê da minha não-ida, mas acho que o dono da casa compreendeu. Além disso tenho compromissos familiares matinais.
Agora é pra valer!
É sério. De volta ao mundo dos vivos.
Uma semana sem computador em casa teve lá suas vantagens: fui ao cinema, dormi mais cedo... e só.
Para compensar minha monografia está uma semana atrasada, pessoas perguntam se estou viva, minha(s) caixa(s) de mensagens lotam.
Sim, agora tudo volta ao normal. Blah.