quarta-feira, julho 31, 2002

Gastar faz bem à saúde
Gastei, comprei. Comprei CDs vários que acabaram de chegar à minha residência. Excelente! Estou me sentindo até mais leve. Blah.
... While you were looking for yourself out there
Quero voltar a ser como antes. Não lembro como eu era, mas acho que era melhor.
Aceito ajuda alheia. Contatos pela Central de Distribuição.
Socorro!
Não consigo ver a propaganda do xarope Bisolvon sem achar que aquele molequinho que tosse vai sair cantando feito louco.
Ele engata um "Tôôda veeez que-eu me escondia..." que sempre me parece uma musiquinha. É verdade. É estranho.
Aliás, acho que vi esse molecote na rua. Era um desses que saem de casa com a mãe e o pai para ir para a escola e descem num ponto com a mãe e o pai continua e ele sai gritando "Tchau pai!" todo orgulhoso e anda na rua e fala e dá tchauzinho com o maior sorrisão.
Quer dizer, nem sei se era o moleque, mas parecia muito. Muito mesmo. Blah!
Fingi na hora rir
Gostaria de saber das pessoas que me conhecem há um ano ou mais se elas também acham que eu mudei muito.
Nota da Redação: Depressão, possíveis sintomas de alcoolismo profundo causados por decepções amorosas não são mudanças consideráveis. Nem o sono intenso. Obrigada pela compreensão.
Não deveria me importar com a opinião alheia nesse ponto, mas confesso que a auto-confiança deixa a desejar e o senso de ridículo às vezes fala mais alto.
Algo me incomoda em mim, e ainda não descobri o que é.
Achei que fosse o cabelo, as roupas, os (poucos) quilos a mais, a perspectiva de uma formatura e uma monografia pela frente, o fato de morar longe da civilização moderna, uma decepção.
Mas tudo isso de uma forma ou de outra passou ou foi amenizado, e o incômodo continua.
Mudei? Talvez. Para melhor? Não sei.
Estou incomodada. E sem piadinhas ridículas lembrando a Suzy Rêgo e o "incomodada ficava a sua avó".

terça-feira, julho 30, 2002

Would?
Into the flood again
same old trip it was back then
so I made a big mistake
tried to see it once my way

...Am I wrong?
Have I run too far to get home?
Am I gone?
And left you here alone
If I would could you?

(Alice in Chains, Would?)
Aí...
Cheguei à conclusão que não gosto de pensar. Sério, é chato. Odeio quando no meio da aula um professor vira e pergunta, do nada, "Você aí de rosa. O que você acha disso? Você concorda?".
Olha só, eu não posso achar nada de algo que eu acabei de ouvir. Não, meu raciocínio não é rápido e eu (in)felizmente preciso articular/ordenar/encaixar minhas idéias. Não consigo pensar academicamente/teoricamente/sociologicamente/antropologicamente falando em 3 minutos. Não mesmo.

segunda-feira, julho 29, 2002

Porque um fone faz bem
Existe sempre um colo onde eu quero chorar a minha dor manchada de vermelho
Existe sempre no mesmo espelho um(a) idiota esperando passar
Mas não, mesmo assim, não desista de mim
Não desista de mim
Por favor, não desista de mim

(Glamourama, Não Desista de Mim)
Olha só
Acho que sou a versão feminina do Charlie Brown.

Que amigo do Snnopy você é?

Acho que tem a ver comigo. Meu nome não é engraçado, mas todo mundo erra meu sobrenome - odeio soletrar meu sobrenome, é algo constrangedor. A pessoa alheia sempre pede desculpas quando eu corrijo, mas não é por mal, é apenas para que elas tomem conhecimento do fato e evitem possíveis confusões posteriores.
Quanto à cabeça redonda, não, não, acho que não.
Motivo de gozação da turma? Bah, já me acostumei. Seja pela altura, pelas presilhas de criança ou por qualquer outra coisa.
Mas tímida e desastrada? Pera lá. É comigo mesma.
Algo realmente frustrante é quando algumas pessoas insistem em dizer que você não é normal.
Qual o mal de ser normal? Qual o mal de querer se sentir parte de alguma coisa?
Será que todo mundo quer ser diferente?
Gostaria de entender o que faz de nós, teoricamente pessoas-jovens-bem-resolvidos-da-geração-anos-90 tão insatisfeitos com o que somos e com o que nos tornamos.
Na verdade, não é um sentimento de frustração. Creio eu que seja um sentimento de incerteza. Não sei bem explicar.
Não é frustração porque teoricamente nós, teoricamente pessoas-jovens-bem-resolvidos-da-geração-anos-90, temos o que teoricamente queríamos.
Crescemos, ouvimos nossas músicas, vimos nossos filmes, tivemos lá nossas decepções amorosas, tudo como manda o figurino.
Trabalhamos, ganhamos nosso dinheiro - ok, pode ser pouco, mas é nosso e ponto final.
Mas sempre estamos insatisfeitos.
Na verdade acho que ainda não caiu a ficha em nenhum de nós que nossas vidas não são seriados de TV. Não, não estamos em Friends ou qualquer coisa que o valha.
Mas a sensação que temos é que realmente vivemos nossas vidas segundo um roteiro.
E é na tristeza que há a chance da melhor interpretação, é no sofrimento que se cria algo de novo, é no eterno drama que se sente vivo, vivo de verdade, no real sentido da palavra.
Porque nas outras horas do dia, quando você percebe que não há nada de errado, você se sente vazio.
Vazio.
Nossas vidas não têm trilhas sonoras, nossas vidas não são tão legais porque simplesmente elas são de verdade, e não seriados de TV.
E aí não existe fim de temporada.

sexta-feira, julho 26, 2002

Just a few questions to cheer up your cloudy day
Porque a sensação que se tem ao vestir cor-de-rosa é tão boa?
É tão bom vestir cor-de-rosa. É uma cor feliz. Adoro minha roupa cor-de-rosa de hoje. Nem ligo quando me chamam de Penélope Charmosa.
Bah, bobagens.
Dazed and confused
That's all.
Lazy Lines
Dizem que a Bahia é lerda. Eu não acho.
Mas se a Bahia fosse lenta, Niterói seria uma sucursal da Bahia. Putz, não dá para aguentar.
Em pleno século vinteeum, com moçsa cosmopolitas *piadainterna*, ainda se vive numa cidade totalmente provinciana.
Owkay, os niteroienses que me desculpem, mas agilidade/rapidez/dinamismo é fundamental.
Você chega ao catamarã e descobre que além do que você perdeu, o outro só sai dali a 20 minutos.
Você leva horas para chegar onde precisa chegar porque o motorista pára de ponto em ponto e espera com toda a calma do mundo a mocinha que está lá na esquina atravessar a rua.
Você anda na rua com pressa para chegar à sua faculdade *sigh* ou até mesmo ao seu *localdetrabalho* e esbarra em quatrocentasesetentaesete pessoas alheias vagando em ritmo rewind pelas ruas.
Não dá para viver assim. A civilização moderna me chama.
Blah.
Pois então, como eu ia dizendo, eu voltaria amanhã. Mas como não deu, enfim, não deu.
Volto amanhã. Mas por enquanto...
- Músicas de Glamourama disponíveis para download. Bem aqui.
- JP, guitarrista e gatinho *piadainterna*, em entrevista legal em site legal. Bem ali.

quinta-feira, julho 25, 2002

Sei, sei
Uma revista aê dá um CD chamado As Novas Caras da Música
O primeiro CD é pop rock.
E tem O Mundo, do Capital Inicial.
Capital Inicial?
Novas caras?
Sei, sei.
Da série "Você sabe que há algo de errado quando..."
- Sua mãe compra prendedorezinhos e presilhinhas tic-tac coloridas de florzinhas para sua priminha de 4 anos e você exige uma cartela de presilhinhas tic-tac coloridas de florzinhas para você
- Sua mãe diz que uma das presilhinhas ficaria bem na poodle que também habita sua casa e você diz que até empresta, mas que quer que ela devolva
- Você faz questão de exibir todas as presilhinhas da cartela e escolhe suas roupas pensando em qual presilhinha combina melhor - são cinco cores diferentes
- As pessoas dizem que você não é normal e você não entende o porquê.
Old School
Geralmente quando você muda de colégio ou finalmente entra para a faculdade, perde o contato com as famosas amigas do colégio - geralmente aquelas três ou quatro meninas com quem você compartilha as dúvidas de Química, Física e Matemática, a preocupação com o peso e as histórias de meninos que você conheceu num fim de semana alheio.
Você percebe que há algo de errado quando nota que sempre fala da sua melhor amiga no mundo - aquela que sabe a quilômetros de distância que você está precisando dela ou que vai ser a madrinha de (um dos) seus filhos - e outras pessoas dizem que ela deve ser uma lenda, porque ninguém conhece.
Pois é, você vai para a faculdade, faz novos amigos e lamenta que aquelas moças da época em que você fazia planos para um futuro próximo tenham sumido - ou simplesmente feito como você, que sem querer deixou de procurá-las - e aí fica feliz quando recebe um telefonema absolutamente do nada em seu *localdetrabalho* de uma dessas meninas, convidando para a comemoração do seu aniversário.
Amigas meninas são tudo.
A little less conversation
Porque diabos as pessoas inventam de criar bairros e construir casas e vender em lugares longes e afastados da civilização?
Porque todo mundo não mora logo ali?
Porque eu não moro logo ali?
Essa vida de nômade ainda vai acabar me matando. Blah.

segunda-feira, julho 22, 2002

Quem tem padrinho não morre pagão, já dizia vovó
Conhece o moço Cid Andrade?
Depois de uma temporada nova-iorquina bem aqui, ele agora é um moço blog.
Cheio de estilo, é claro. Bem aqui.
Ahn! Eu estou aí também. Hihihi.

domingo, julho 21, 2002

Heresia
Não pode ser. O Gugu está fazendo uma seleção para escolher novas crianças para o novo grupo Balão Mágico.
Não quero. Não quero!
Nada de crianças novas cantando as músicas do Balão Mágico. Mudem o nome deste grupo de criancinhas já.
Não que eu concorde, mas...
...digamos que é criativo. Pena que o menino que fez escreveu voCê com cedilha. Lastimável.

Tentativa frustrada de mudança de layout.
Alguém faz um layout bonito pra mim?
Momento feliz
Acabo de descobrir que o SBT está reprisando as primeiras temporadas de Felicity.
*licencinha*
Aaaaaaaahhhhhhh!
Como eu adorava esse seriado. Como eu adoro esse seriado. Como uma boa menina boba, é o meu preferido.
Confesso que já cometi um golpe baixo em busca de todas as fitas de todos os episódios de todas as temporadas. Mas isso não vem ao caso.
Ninguém me tira mais de casa às 10h40 de domingo. Ninguém. Nada. Quem não tem mais TV a cabo, tem que se contentar com o SBT. Blah.
Blah
Todas as pessoas que passam pela minha mesa dizem que faço cara de sofrimento ao escrever.
Posso estar lendo um e-mail que a cara de sofrimento continua lá.
Finalmente este grande mistério da humanidade foi descoberto: óculos com arranhões tão grandes que formam um emaranhado de riscos, e lentes de contato tão destruídas que possuem manchas brancas.
Assim fica difícil ficar em frente a um computador sem cara de sofrimento. Oh.
Aí...
Acabo de descobrir que o Blogger tem vontade própria. Posso deletar todos os links que eles continuam lá. Surreal.
Medo, muito medo.
HTML realmente é uma linguagem demoníaca.
Acho que vou mudar esse layout. Blah.
At home, drawing pictures of mountain tops
Jeremy, Pearl Jam.

Conversinhas com pessoas amigas me fizeram ter idéias monográficas. Muito bom, muito bom.

sábado, julho 20, 2002

"Já faz um tempo que eu
penso em me mudar...
Pra ver televisão,
pra ler um livro
dormir demais
e ter amigos..."

("Ponte", Casino)
Aí...
Estou meio com vontade de fazer um recesso.
Devido ao trauma recentemente sofrido, claro.
Volto já.
Passamanhã. Blah.
Nota da Redação:antes que eu aumente a legião de desempregados, só um adendo: quando digo 'quase repórter' estou fazendo uma alusão à minha formatura, que oficialmente me tornará uma jornalista de verdade e de papel passado - como diria vovó - no fim desse ano.
Agora vocês, pessoas do meu *localdetrabalho*, podem continuar rindo de mim. Mas parem logo porque eu sou uma moça envergonhada. Obrigada pela atenção. Voltamos à programação normal.
Fingi na hora rir
Porque Los Hermanos é tão bom?
É muito bom e o show foi muito bom.
Oh.
Blah
Até agora não me recuperei do trauma.
Toda a minha (pouca) credibilidade foi por água abaixo.
Muita vergonha, muita vergonha!

sexta-feira, julho 19, 2002

Medo, muito medo
Depois que pessoas alheias descobriram isso aqui, pessoas do *meulocaldetrabalho* também.
Estou morta de vergonha.
Todo mundo agora vai saber que eu sou boba. Muito boba.

terça-feira, julho 16, 2002

It's the end of the world as we know it - and I feel fine
Chega de choro. Acho que estou imbuída do Cecília Meireles way of life. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, - não sei, não sei. Não sei se fico ou passo..
Cansei de chorar. Cansei de lamentar. Tenho cabelos novos, sou parente do gerente do banco de Betty, a Feia, sou uma quase repórti e uma nova mulher (tudo por causa dos cabelos novos, claro). Tenho unhas cor de rosa, vi Homem Aranha, vou ver Los Hermanos. Tenho amigos incríveis e um sapato-boneca-estilo-Dorothy que é tudo que há.

Portanto, todos façam-me muito feliz que estou aqui para isso mesmo.

segunda-feira, julho 15, 2002

Da série banners toscos feitos com o Paint

domingo, julho 14, 2002

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.

Irmão das coisas fugidias
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

(Cecília Meireles)
Mais uma campanha em andamento


Explicações maternas
Filha diz:
- Que saco, nenhuma calça que eu gosto cabe mais em mim!
Mãe responde:
- É assim mesmo. A gente vai ficando velha, vai engordando.

Como assim? Quer dizer que aos 30 anos estarei enorme?
Bu!
Que susto. Acabo de ver o Roberto Carlos - jogador de futebol - beijando a Ana maria Braga.
A mulher dele é um clone da dona Ana maria.
Oh Deus.
Ou Oh D-us, como diria Melanie *piadainterna*.
Pink for girls
Blusa do filme das Superpoderosas.
Cabelo preso com a Hello Kitty.
Ouvindo Cardigans.
Acho que estou muito mulherzinha. Blah!
Surrealices
São 19h30 de domingo, e estou assistindo Betty, a Feia. E o gerente do banco onde Betty, a Feia assina papéis se chama...
Senhor Contreiras.
Minha sina latina e brega me condena. Blah.
Meu destino latino me chama.

sábado, julho 13, 2002

Uaaaaaahhhhhhh!
Estou melhor.
Amanhã quero ir ao cinema e comer pipoca. Isso me deixa feliz!
Por tudo que eu fiz
I've been a bad bad girl
I've been careless with a delicate man
And it's a sad sad world
When a girl will break a boy just because she can
Don't you tell me to deny it
I've done wrong and I want to suffer for my sins
I've come to you
'Cause I need guidance to be true
And I just don't know where I can begin

What I need is a good defense
'Cause I'm feelin' like a criminal
And I need to be redeemed
To the one I've sinned against
Because he's all I ever knew of love

Heaven help me for the way I am
Save me from these evil deeds
Before I get them done
I know tomorrow brings
The consequence at hand
But I keep livin' this day like
The next will never come (...)

(Fiona Apple, "Criminal")
"Mas quem vai levar essa moça pra casa?"
(Casino, "Na Pista")

Existe outra pessoa além de mim que adore casamentos?
Pois é. Casamentos, batizados, quinze anos, formaturas. Adoro. Ahn, festas de criança também.

Hoje fui em um casamento. De manhã. Frio e flores, vestido branco bonito, véu e buquê. Lindo.
Violino e Somewhere Over the Rainbow. Famílias felizes, gente chorando.

Se algum dia casar, quero que seja mais ou menos assim.
Todas as velhinhas me lembravam ela. Bolsinha tipo carteira, cabelinho branco curtinho, penteadinho atrás da orelha e do óculos.
Sinto falta dela. Delas, na verdade. Mas dela, em especial.
- Vó, você vai no meu casamento, né?
E se antes era "Claro que vou, minha filha! Oxente!", com o tempo foi se transformando em "Se a vó estiver viva até lá...", o retrato da desesperança, mas ninguém admitia.
Queria tanto que ela me visse, queria tanto que ela se orgulhasse de mim, porque sempre fui a alheia.

Será que ela se orgulharia de mim no meu casamento?

Pessoas dizem que ainda não me recuperei disso tudo. Acho que têm razão.
Por mais que se esconda, por mais que se camufle, nem sempre dá para levar adiante.
Às vezes acho que escuto a voz de uma, às vezes penso em telefonar para a outra para contar da matéria legal que vai sair amanhã.

Será que enquanto estavam aqui eu fui boazinha?
Será que elas se orgulhariam ainda de mim?

Pensando melhor, provavelmente não devo ter me recuperado de nada.
Nada do que aconteceu posso esquecer. Não posso esquecer.
Na verdade não consigo.

Nota da Redação: Desculpem, mas não ando muito engraçadinha. Nem mal humorada. Apenas alheia. Obrigada pela atenção e desculpem o transtorno.
What I need right now
Sabe aqueles dias em que você está morrendo de preguiça de fazer o que quer que seja?
Hoje é um deles.
High Fidelity
Estou numa fase Alta Fidelidade.
Preciso do meu livro de volta. Preciso reler cada linha, cada trecho, cada capítulo.
Preciso de referências da cultura pop anos 90 *piadainterna*.
Preciso me identificar com outras pessoas, além do moço legal.
Preciso ver e comprovar que outras pessoas - nem que sejam na ficção - pensam ou sentem o mesmo que eu.
That I'm not the only one.


*mensagemcifrada*

Google! DayPop! This is my blogchalk: Portuguese, Brazil, Rio de Janeiro, Niterói, Tati!, Female, 21-25!
Lack of
Estou me sentindo sem graça.
Acho que vou fazer uns testes aê.
Bem que eu queria entender esse W. Bloggar aê. Blah.
Note to self

você está tão longe
que às vezes penso
que nem existo

nem fale em amor
que amor é isto

(Paulo Leminski)
::allthesmallthings::
- Porque as cenas de tribunais e audiências e julgamentos em novela são tão artificiais e chatas?
- Porque as cenas de aulas em novelas são tão artificiais e chatas?
- Quem costurou a roupa do Homem Aranha? Ele? Porque não aparece no filme?
Blah.
Tchurururu
Pô, o Claudinho morreu.
Da dupla Claudinho e Buchecha.
Nunca mais vou ouvir aquele tchurururu no rádio.
A life less ordinary
Nada de legal para dizer.
Nada que valha a pena ser dito.
Coisas legais sim. Mas quem se importa?
Qual a diferença que faz?
Tempo de Fama
Vem cá, não dá para despachar dois candidatos de uma vez só não?
Blah.
Frases soltas de vidas alheias
Ou como diriam os low profile, nota mental
É bom, às vezes, se perder sem ter porquê, sem ter razão. É um dom saber envaidecer, por si, saber mudar de tom. Quero não saber de cor, também, para que minha vida siga adiante (Los Hermanos).




I'm only happy when it rains
Estou chegando à conclusão de que sou uma menina má.
*sigh*
últimasúltimasúltimas
Fotos do show de 9/7 dos lindos meninos do Glamourama. Bem aqui.
Comentário relevante...
E o e-mail mais inútil da semana foi...
"A mulher mais feliz do mundo é a namorada do Saci, pois ela sabe que se levar um pé na bunda, quem se fode é ele..."
Sério, trocentos mails com a frase aê.
Que afinal faz sentido. Blah.
People are strange
E você busca o diferente, mas sem saber que nessa procura você quer o igual.
A eterna insatisfação. O vazio. A culpa.
Porque você nunca está satisfeito? Que padrão é esse que faz com que nada se compare?
Nada é igual. E nem se compara.
E isso me deixa mal.
*mensagemcifrada*
Grand Boutique, la glam musique
Glamourama. Show. Foda. Pizzaria Guanabara.
Sério, eles são bons. Bons demais. O show não pode acabar. Quero Glamourama tocando toda semana, dia sim dia não.
Sério, eles precisam de palcos maiores. E de todo o sucesso que há.
Algo mais?
Ahn, sim.
Casino é o que há.
Estou viciada em Casino. É sério. *identificaçãomodeon*.

segunda-feira, julho 08, 2002

podem ficar com a realidade
esse baixo astral
em que tudo entra pelo cano

eu quero viver de verdade
eu fico com o cinema americano

(Paulo Leminski)
Never gonna fall in love again
Acho que me entenderam mal. Não, eu não quero me apaixonar. Não de novo. Uma vez já bastou.
Preciso manter minha saúde mental e psicológica, se é que essas bodegas aê existem.
O que eu quero são as coisas negritadas. Blah.
*carênciamodeon*
Quero que me levem ao cinema, que me façam carinho até eu pegar no sono. Quero acordar com alguém do meu lado, e quero falar horas sobre as maiores bobagens do mundo, depois de achar graça de tudo e cansar e ficar com a barriga doendo e com a cabeça latejando de tanto rir. Quero passar o dia debaixo do edredon, vendo Sessão da Tarde e comendo brigadeiro, dentre outras coisas interessantes a serem feitas.
Seriam essas coisas apaixonáveis? Não sei.
Mas preciso delas. Preciso muito.
*carênciamodeoff*
Aconteceu o que todos temiam
Aguinaldo Timóteo tomou banho pelado na Casa dos Artistas.
Socorro!
"Se eu não sei o que pensar, como é que vou saber o que dizer?"
Olha só.
Sabe quando você pensa uma coisa, mas não consegue verbalizar?
Aí você vê que alguém fez isso por você.
Ou talvez nem tanto. Mas que algumas coisas parecem com você, isso é inegável. Blah.
Senhoras e senhores, com a palavra, esse moço aqui.
Nota da Redação: Desconsiderem as partes essencialmente masculinas. Ainda sou uma moça. Não posso ser um homem errado ou "disfarçar ereções contínuas e prolongadas". Obrigada pela atenção e prestigiem o guapo rapaz.

Nota mental: "O melhor de todos os homens não vale um fanatismo, creia-me, e embora a nossa alma, com essa ânsia de amor, de ternura que canta sempre em nós, se lhes dedique completamente, que eles o não saibam nunca, que não suspeitem sequer!"
Florbela Espanca, Carta nº 44, Volume V das "Obras Completas". Aos 22 Anos.

Talvez ela tenha razão. Realmente a grande maioria dos homens é imbecil. Mas ela também pode estar errada. Assim como eu.

Eu estou com saudades. Pensei que não fosse sentir isso durante um longo tempo, mas sinto falta. Reconheço que eu não queria e que até fiz força para que não acontecesse, mas a vida é irônica. E cá estou eu, escrevendo que gostaria que acontecesse agora.
Preciso sentir dedos no meu rosto e tocar a face de alguém. Sorrir sem razão e saber que alguém sabe que é uma razão para o meu sorriso. Pegar o telefone, ligar por engano porque o número não sai da cabeça e ser bem recebido do outro lado da linha. Dar uma flor. Olhar nos olhos e me ver refletido muito além.
Sinto falta de dormir com a cabeça no colo, recebendo cafuné. De assistir filme abraçado e ler ao lado de alguém que também lê. De sentir o mesmo e delicioso cheiro. De conversar horas a fio e fascinar e ser fascinado.
Quero aperfeiçoar o beijo beijando como um doido. Abraçar forte e sentir tesão até ao telefone. Ser malicioso com pré e procedentes.

Disfarçar ereções contínuas prolongadas.
Acho que estou querendo me apaixonar. Romântico e piegas, sim, e daí? Alguém tem algo contra? Alguém se candidata?

domingo, julho 07, 2002

O Fred é foda!
Não, ninguém conhece o Fred. Mas ele foi o anfitrião de uma das melhores festas do Rio.
Bebida, canapés de vento e presenças graciosas. Excelente.
Tudo bancado pela sua operadora de telefones celular. Não a minha.
Você paga a sua conta e sua operadora de telefones celular banca uma festança e me convida.
Legal?
Eu achei. Blah!

quarta-feira, julho 03, 2002

Inflacionando
Se não for de graça não vou mais à Loud!.
R$ 18? Até 0h30? E com filipeta? Tem gente enchendo o bolso, hein? *piadainterna*
Oh!
Novo amiguinho para o canguru de pelúcia, a Banana de Pijama, o Ursinho Carinhoso amarelo e o urso R.. Um hipopótamo azul
Com patas e orelhas laranja.
Oh!

terça-feira, julho 02, 2002

Chega!
Quem inventou o trocadilho infame Todo mundo tenta, mas só o Brasil é penta" deveria arder no mármore do inferno.
Inferno à vista
A seleção chega às 9h20.
Ainda bem que não tenho aula.
Visões de inferno ao pensar no trânsito.
Da série "Morra!"
Putz, se eu tivesse que seguir a tradição familiar e fazer faculdade de Direito morreria de fome. Não dá para entender essas bodegas desses códigos e artigos e parágrafos e leis.
Tudo bem, como jornalista também não devo ficar muito longe do morrer de fome *haha*, mas pelo menos é algo que posso fazer melhor.
Direito não dááá... Não pode...
Fucked Up
Algo mais?
Mas hein?
Rua Ronaldinho?
Rua Ronaldinho?
As pessoas andam muito sem noção mesmo.
Tá, vão me perguntar o que o senhor André Serpa Pinto fez de interessante no mundo para ter um nome tão estranho e ser nome de rua lá na casa do cacete (oops, lá longe do perímetro urbano), enquanto o senhor Ronaldo Nazário de Lima foi pentacampeão e oh-oh-oh.
Mas rua Ronaldinho não dá! Então põe o nome completo do cara, oras!
5.000 em ação, pra frente Brasil, salve a Seleção
Quem vai ser o número 5.000 no meu lindo contador da Bravenet? Hein, hein?
Help, I need somebody
São sete da manhã e eu ainda não bati sequer a metade de um maldito trabalho de Legislação e Ética que deve ser entrege amanhã.
O que fazer?
a) Voltar a dormir
b) Bombar! *piadainterna*
c) Conformar-se com a perspectiva de uma noite virada
d) Sentar e chorar
Gaaaaaaahhhhnnnn!

segunda-feira, julho 01, 2002

Cara de mocinha
Duvido que quem vai à Transformação do Planeta Xuxa mude de cara tanto quanto eu. Blah!
Aí...
Hoje eu estou muito, mas muito feliz.
Sim. E quem não ouviu Andrew Bird que ouça logo. Andrew Bird, cabelo novo e panquecas deixam as pessoas felizes. Dentre outras coisas igualmente legais e boas e divertidas e felizes. Oh.
Trato é trato
Quem fizer um trabalho de Legislação e Ética do Jornalismo por mim ganha uma entrada grátis para assistir Lilo & Stitch. Blah.
Da série "Quem sai aos seus não degenera"
From: "Papai"
To: "Tati"
Date: Sun, 30 Jun 2002 14:27:17 -0300
Oi! minha filhota, gostou do penta?
estou tentando aprender a passar imail.
Beijos do Papai


Façam camisas, espalhem cartazes. Inspirada também em papai, está no ar a campanha Sou esquisita mas sou fofa. Blah!
Antes que eu me esqueça...
"Kaká quer entrar! Ele vai entrar! Mas acaboooooou, é peeeenta! É peeeeeeeeeenta!"
I hope you don't mind, I hope you don't mind...
Esqueçam tudo que eu já disse sobre acreditar no amor. Hoje eu vi Moulin Rouge, finalmente.
Tá, matem-me, eu ainda não havia assistido Moulin Rouge.
Que filme. Que filme. Moulin Rouge. As músicas, todas as referências pops, tudo, tudo. Pela primeira vez na vida simpatizei com a Nicole Kidman.
É por essas coisas - filmes lindos com músicas lindas e histórias lindas - que eu um dia volto a acreditar nessas bobagens de amor.
Tudo bem, todos são eternos insatisfeitos e confusos que não sabem bem o que querem. Ou quando sabem, não há nada que possa ser feito. Mas vendo Moulin Rouge, pelo menos por umas boas duas horas, esqueci do trabalho *argh* de Legislação e Ética, lembrei de quando me disseram que Your Song era uma música linda e eu não acreditei, e pensei que eu realmente quero ser convencida de que esse tipo de amor vale a pena, porque pelo menos até agora a-vida/o-mundo/o-tempo têm me provado que não.
Você aí. Você mesmo. Assista Moulin Rouge também. Mas assista de bom humor. Pare de reclamar um pouco. Assista e também tente se convencer de que esse amor aê vale a pena. Porque no fundo eu sei que você acredita nisso também.