quinta-feira, fevereiro 23, 2006

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O tempo está passando tão rápido, a vida está passando tão rápido...

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

There's nothing you can throw at me that I haven't already heard
22 de fevereiro de 1998: "De manhã meu pai ligou. Minha mãe me deu flores e o sapato que eu queria".
22 de fevereiro de 1997: "Até que enfim tenho 16 anos!!"
22 de fevereiro de 1988: "Tati, filhotinha querida, o papai queria muito estar com você no seu aniversário de 7 aninhos. Minha filha, você está crescendo..."

Girl singing in a wreckage.
Hour after hour after hour.

In the city in the city tonight, you live by the sword and you die by the knife
Não gosto de falar. Não gosto de pensar. Beautiful Day, do U2, me faz um bem incrível. Meu texto anda uma merda. Ando sem inspiração. Às vezes me sinto burocrática. Queria fazer meu trabalho direito. Quer dizer, melhor. Fico pensando como seria se eu tivesse ficado lá. Ou se ele vem esse ano. Ele sempre diz que vem. Fico pensando como vai ser quando eu voltar. I know I'm not a hopeless case. Meu texto só piora. Não tenho sentido vontade de sair de casa. Tenho gostado cada vez mais de ficar sozinha. Arrumei meus livros. What you don't know you can't feel it somehow. Não entendo as pessoas. Leave me alone but leave a message...

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

¬¬
Tá, eu juro que em algum momento vou escrever algo de útil para a humanidade.
O horóscopo explica tudo!
Sol na casa 1, lua na casa 8
15/02 (hoje) às 19:01h a 18/02 às 07:18h


Neste período, que vai de 15/02 (hoje) às 19:01h a 18/02 às 07:18h, a passagem da Lua pelo setor das crises pessoais pode significar um transbordamento de emoções e problemas que você tem tentado evitar nos últimos dias, Tatiana. O Sol em trânsito pela Casa 1 lhe chama à consciência, à clareza em relação a si mesmo. A Lua neste momento pede que você não faça de conta que não existem coisas que lhe incomodam e que dê atenção a estes pontos. O Sol na 1 lhe ajuda a ver as coisas com maior clareza, e a ter a coragem de romper com hábitos, padrões, pensamentos ou pessoas que não lhe servem mais. Reflexão para o período: do que eu preciso me libertar?
The hardest things are always black and white
Quando eu morava em Niterói tinha uma vida reclusa. E gostava dela, em uma parte do tempo. Não me sentia na obrigação de sair. As pessoas já sabiam que as minhas chances de furar qualquer programação eram de 90%. Eu lia mais. Eu ouvia mais música. Eu me divertia até quando a programação era chata. Eu convivia melhor com a solidão. Em outra parte do tempo, eu odiava essa vida. Não via gente em 90% do tempo. Cada vez mais me isolava das pessoas. Tinha raiva disso. E, de forma resumida, não conseguia entender como vim parar aqui por causa do egoísmo de UMA pessoa. Uma só.
Aí fui morar sozinha. E dois anos depois, de volta para Niterói por mil razões, acho que não sei mais como lidar não com a solidão, mas com o convívio social. É estranho. Passei tanto tempo entre as pessoas que estou em parte gostando de estar mais só. Mas em parte sentindo falta da agitação da cidade grande, tendo que abrir mão das coisas que eu aprendi a gostar nesses dois anos.

Peraí: coisas das quais aprendi a gostar ou com as quais me acostumei? O que eu quero para mim? Quem eu sou de verdade? O que eu quero para mim?
Talvez sejam esses alguns dos questionamentos que me trouxeram de volta para cá, obviamente que a anos-luz de distância da maior questão de todas, a financeira. Sem dinheiro, sem aluguel, sem apartamento na Zona Sul. Simples.

Quero minha pós na FGV.
Quero poder viajar sem passar 15 meses devendo a Deus e ao mundo.
Quero pensar que daqui a algum tempo, em vez de pagar aluguel, vou poder gastar minhas economias comprando um apartamento só para mim.
Quero pensar que na hora em que encher o saco de tudo posso gastar meu dinheiro em uma passagem para a Espanha e me manter por lá sem passar fome.
Quero ter uma idéia legal, quero montar um projeto bacana, quero que jornalismo seja algo rentável e menos utópico!

E para isso preciso de planejamento. Método. Foco. Não quero me desviar do caminho, now that I feel like myself again.

Daqui a pouco eu volto para a civilização, mas com todas as respostas que preciso na minha cabeça.

* E mal retomei esta merda e já estou de *diarinhomodeon*.

Nunca pensei que fosse dizer isso na vida

O GAEL ESTÁ FEIO.
Prefiro o Michel Gondry ao lado. Direto de Berlinale.
Gael está feio, com cabelo ensebado e casaquinho de Paquito do Julian Casablancas.
Gael, que decepção.

domingo, fevereiro 12, 2006

Tecnologia, I hate you
Estou tão desacostumada com esse negócio de blog que consegui estropiar o layout TODO. Cadê o título? Perdi de vista. Enfim, foi-se o tempo em que eu dominava o HTML for blogs e trocava de layout semana sim semana não.

Se alguém souber como fazer reaparecer o título, encoberto por essa barra do Blogger, agradeço.
TV me deixa constrangida
Nem falo sobre Big Brother. Mas esse seriadinho Avassaladoras, tentativa malpassada de se fazer um Sex and the City nacional, é de matar. Diálogos rasos, argumento fraaaaaco, atrizes que não dão conta do recado. E não adianta dizer que as personagens são o estereótipo do estereótipo, porque no original made in USA é a mesma coisa.
Pior só Adriane Galisteu na entrega do Grammy, dizendo que Eminem era bom moço e Franz Ferdinand uma banda francesa. Prêmio Google para ela, por favor...
Falando em livros
Que eu me mudei muita gente já sabe.
A pior parte de toda mudança é reorganizar sua vida. Fazer com que você e suas coisas caibam em um determinado espaço. No meu caso, fazer com que eu e minhas coisas caibam em um espaço que eu já ocupei. Não foi fácil. Joguei um milhão de papéis fora, sendo que dois bilhões ainda habitam minhas gavetas.
Mas aproveitando o sábado chuvoso e minha atual disposição caseira, tirei o dia para desencaixotar meus livros e dispor todos nas recém-adquiridas prateleiras.
Redescobri Mate-me Por Favor, que devorei em três dias.
Quase chorei reencontrando Vida, o Filme - Como o Entretenimento Tomou Conta da Realidade (Liv, uma boa leitura para você, o livro é interessante e ainda servirá para muitos trabalhos seus na faculdade). Achei que tivesse perdido, e a única edição nacional, da Companhia das Letras, está esgotada. Não encontrei nem em sebos.
Pensei no Rafa e nas nossas tardes nas livrarias da cidade encontrando o Almanaque da TV, Lavoura Arcaica e Encontro Marcado, todos surrupiados das prateleiras dele em alguma tarde de 2000.

Enfim, fiquei pensando em como eu costumava ler mais do que leio hoje - e olha que não leio pouco, acho. Média de dois a três livros por mês. Poderia ser mais. Mas não faço vergonha.
Será falta de tempo? Bom, eu me dividia entre faculdade, estágio, família e namorado e lia mais.
Falta de dinheiro? Meu salário de estagiária era de R$ 360.
Falta de livros interessantes? Impossível.

Acho que falta uma ida à Livraria da Travessa, uma tarde despreocupada, sem contas, sem horário, sem calor, sem ônibus, sem encanações com o saldo no banco.

Aí sim eu leria mais.
Aí sim eu lerei mais.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Então
A vida está corrida em New Jersey. Realmente os meios de transporte não colaboram. Às vezes me sinto como a Piper Perabo em Coyote Ugly.
Comparação bisonha, mas que no fundo tem algum sentido.