These words lie inside, they hurt me so
Cansei do blog de novo.
Sei lá, nada de legal para dizer.
Não quero me lamentar em público.
Não quero ficar feliz em público.
Então até mais.
There's no other way, all that you can do is watch them play.

Do PostSecret. E a mais pura verdade.

I'm so over that
Eu só estou de saco cheio. Não tenho mais paciência para um milhão de coisinhas como eu tinha antigamente. Nem disposição. Nem saúde. Nem vontade.

emotional landscapes
all the accidents that happen
follow the dot
coincidence makes sense
only with you
you don't have to speak
i feel
emotional landscapes
they puzzle me

then the riddle gets solved and you push me up to this:

...state of emergency...
...how beautiful to be!
...state of emergency...
...is where i want to be.

Coisas que você talvez não saiba sobre mim
Adoro uma cama bem feita, apesar de deixar a minha desarrumada na maior parte do tempo. Adoro esticar o lençol, esticar o edredom por cima, dobrar uma ponta e aí sim deitar.

Da série "Ser rico é..."
Sujeito de 25 anos comprou o New York Observer. Leia mais aqui.

Pô, se dinheiro eu tivesse faria o mesmo.
Brabo é ter 25 anos e uma mão na frente e outra atrás. Heh.

Note to self
Falar com a Claro e com a Velox = uma hora pendurada no telefone.
SOCORRO.

É.
De fato, é bem constrangedor ver o Ben Affleck trajar aquela roupinha ridícula em Demolidor, bem como ver o Colin Farrell fazendo um papel mais ridículo ainda.

Cansada cansada cansada cansada

I've got a pocketful of words in my brain
I pull something out when I think I should
I feel like I'm going insane
I'm not I just said it cos I thought I would
I always feel the need to profane
I've always said fuck when I thought I could
To me this seems so inane

I don't need an attitude
Rebellion is a platitude
I only hope the verse is good
I hate verisimilitude

Teenage Fanclub, atravessando o Aterro do Flamengo.

Heart in a cage

Uma conhecida outro dia se queixava do seu namorado. Queixa leve, e eu retruquei dizendo que ele era cheio de boas idéias. "Mas não consegue pôr tantas coisas geniais em prática", ela me respondeu, mais ou menos assim.
Ontem, dando uma limpa no Hotmail, achei duas mensagens antigas e ainda não vistas, repletas de fotos da Espanha - como essa, logo aqui em cima. E pensei, ÓBVIO: "Putz, eu sou exatamente assim". Um milhão de idéias e projetos e coisas incríveis a serem feitas, uma vida repleta de pequeninas realizações e nada. Nada. Nada executado. Uma viagem, um curso, um curta, um livro, um filme, outra viagem, e a semana passa, o mês passa, o ano passa, os anos passam e estou aqui, planejando, guardando dinheiro, programando datas, adiando, prometendo, me prometendo. Eu sei que eu posso fazer, mas por algum motivo que não exatamente qual é, eu simplesmente não faço.

Como diria Richard Swersey, "You think you deserve that pain, but you don't".

Clarice Lispector me entenderia

É preciso parar
Estou com saudade de mim. Ando pouco recolhida, atendendo demais ao telefone, escrevo depressa, vivo depressa. Onde está eu?
Preciso fazer um retiro espiritual e encontrar-me enfim - enfim, mas que medo - de mim mesma.

Aprendendo a Viver, leitura do fim de domingo pós-visitas.

De tubos de Leite Moça e caixinhas de Toddynho

Adorei, tá?
;~

Da série 'Coisas que eu não compreendo'
Da coluna da Mônica Bergamo hoje, na Folha de São Paulo.

"ASSISTÊNCIA TÉCNICA
O longa "Reflexões de um Liquidificador", de André Klotzel, pode ir para a gaveta neste ano. O filme, em que um liquidificador narra o cotidiano de uma família, ficou de fora do último edital da Petrobras.
Do total do orçamento do longa, R$ 2,2 milhões, só R$ 500 mil foram captados."

Desculpa, mas a menos que me provem o contrário com argumentos muito fortes, eu também não daria R$ 10 para um filme narrado por um liquidificador.

;~

"if they follow you
don't look back
like dylan in the movies
on your own
if they follow you
tenderly you turn the light off in your room"

noites legais às vezes me fazem achar que sim, tudo vale a pena.

Gastança descontrol
Um vestido
Uma calça jeans
Uma bota
Dois casacos
Uma bolsa
Uma blusa

Em duas semanas. Tempo RECORDE.

Voz, fala, inibição

Eis mais um clássico da vida carioca. Quem nunca foi a uma banca de jornais aos domingos e, ao deliciar-se com a leitura do Jornal do Brasil, não deu de cara com Simon Wajntraub, o clássico senhor do Voz, fala, inibição? O anúncio continua saindo nos classificados da Domingo ou da Programa, e eu, obviamente, continuo me divertindo com essa história. Estranhamente, não há comunidade no Orkut sobre isso. Bom, pelo menos eu não encontrei. Mas o site do cara é esse aqui.

Emotional rollercoaster
Tristeza. Choro. Sono. Expectativa. Indiferença. Alegria. Raiva. Tédio. Saudade. Dor. Nostalgia. Tristeza. And here we go again.
Tudo isso em menos de 12 horas.

20 de julho
Cantem comigo no ritmo do Rei Roberto Carlos e com o Ataque 77.

Tu eres mi amigo del alma, realmente el amigo
Que en todo camino y por nada esta siempre conmigo
Aunque eres un hombre aun tienes el alma de un niño
Aquel que me da su amistad su respeto y cariño
Recuerdo que juntos pasamos muy duros momentos
Y tu no cambiaste por fuertes que fueran los vientos
Es tu corazón una casa de puertas abiertas
Tu eres realmente el mas cierto en horas inciertas.
En ciertos momentos difíciles que hay en la vida
Buscamos a quien nos ayude a encontrar la salida
Y aquella palabra de fuerza y de fe que me has dado
Me da la certeza que siempre estuviste a mi lado.
Tu eres mi amigo del alma en toda jornada
Sonrisa y abrazo festivo en cada llegada
Me dices verdades tan grandes con frases abiertas
Tu eres realmente el mas cierto en horas inciertas
No preciso ni decir todo esto que te digo
Pero es bueno así sentir, que eres tu mi gran amigo.

COMO FAS
Perdoem o termo Alechat do título, mas não pude evitar.
Desde que minha estagiária me ensinou a usar a notificação de leitura para e-mails minha vida tem sido mais feliz. E tenho a certeza de que quem deleta e-mails sem ler merece um vírus. Heh.

Where I go I just don't know
Close your eyes and make a wish.
Encontros e desencontros.
Life in the movies.

I like it right here but i cannot stay - it's hard to explain
Como alguém consegue planejar uma vida até o ano seguinte se eu não sei nem o que me acontecerá daqui a um mês? E porque é tão difícil lidar com tantas possibilidades em aberto? I mean, o que fazer da minha vida? Que rumo tomar? Tomar algum rumo ou esperar a maré?
Querer um milhão de coisas e ter a sensação - ou melhor, a certeza - de que não há tempo e principalmente dinheiro para todas elas é MUITO complicado.

NET faz falta
É por isso que eu digo que se tivesse TV a cabo nem me daria mais ao trabalho de sair de casa. Em um fim de semana agitado fora do Rio, consegui assistir a um sem fim de filmes no Telecine Premium e no Telecine Pipoca.
1. Billy Madison
2. História de Artista
3. Sideways
4. Adeus Lênin
5. Adorável Júlia
6. Mar Adentro
7. Desventuras em Série
8. Um Amor de Princesa (ou algo do tipo, filme bobinho com a Julia Stiles que vi no vôo para Madrid em 2004)

Isso tudo nos momentos de insônia, pré-café da manhã e enquanto me arrumava. Obviamente alguns não vi até o fim - Sideways acho um saco, Adeus Lênin já vi três vezes e dormi, porque já eram 2h30 da manhã, e Mar Adentro me pareceu ótimo com a meia hora a menos que tirei para o café.

Um viva para os quartos de hotéis.

Ahn sim
Tá um frio da porra, ainda bem que inventaram o aquecedor para quartos.
E durante uma hora não tocou uma música decente no rádio.
Aí, eu não tenho noção do perigo, não mesmo.
Mas tá valendo.

Afe
Adoro São Paulo, Santos, Campos do Jordão e até teclados desconfigurados.
Tchau, vou me enfiar debaixo das cobertas e ler o livro do Daniel Galera recém-comprado e me refazer da noite de aventuras.

Ansiedade
Antes de festas. Antes de viagens. Antes de decisões importantes. Sou tomada por uma ansiedade quase paralisante, que me impede de raciocinar e me faz chorar feito criança na maioria das vezes, ou pensar em coisas ruins. E permanecer parada onde estava, sem ter idéia de como agir - mesmo que o 'agir' se resuma a escolher entre um sapato ou outro para guardar na mala, ou um trajeto ou outro de táxi.
Achava que isso era típico da idade - dos 10 aos 18 anos eram acessos constantes. Parou durante um tempinho, mas esses chiliques voltaram. No fundo acho que é tudo frescura, mas não consigo evitar. Mesmo.

Da arte de cortar palavras
Uma das coisas mais impressionantes que vi/li nos últimos tempos foi a matéria da Folha de São Paulo sobre a velha que juntou lixo durante 20 anos em casa. Além da história ser surreal, essa matéria da Folha deveria ser usada em tudo quanto é aula de TREP por aí. Genial. Se você é assinante da Folha, do UOL ou roubou a senha de alguém apenas para fins como esse, leia aqui.

Antes que alguém pense bobagem, TREP = Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa. Viu?

Deus do Lead, iluminai minha mente

Dai-me um lead decente, ó Senhor!

Note to self ou 'Regras para o bem viver'.
Never forget who you are. Eu, por exemplo, serei sempre a tijucana que gosta de ir ao cinema de metrô e que paralisa diante de decisões traumáticas como 'sorvete de quindim ou de coco', 'sapato vermelho ou sapato preto' ou 'Madrid ou Barcelona'.

And I feel fine pra caralho por isso.

Opa
Impressão minha os os jogadores italianos narigudos e lind... opa, os jogadores da Seleção Italiana comemoraram a chegada na Itália com a taça na mão e cantarolando Seven Nation Army, do White Stripes? Quer dizer, fazendo o 'tan-tanan-tantantan-taaaan'.

Também quero saber quem é a irmã do Zidane.

Agora me animei
Mais um clássico do mestre.

Coisas que uma tarde de sábado pode fazer por você
Almoço em Ipanema, com algumas das pessoas mais queridas, num local muito apropriado. Em meio a muita conversa fiada (sim, fui infame) e alguns chopes, além do jogo Portugal X Alemanha *BORAEMPATARPORTUGAL!*, uma série de assuntos bizarros surgiu.

Pensando com calma, talvez eu consiga refazer a sequência. Mas foi mais ao menos assim:

-> Aniversário - CD com músicas bregas - Show do Roupa Nova - Música da Alcione - Pichações no chão e no orelhão - Tijuca - não lembro - CD com músicas bregas de novo - Ana Carolina, a cantora - Beth Carvalho - Alcione - cantoras pegando gente - cantoras em chats na Internet - sexo virtual - cantoras tímidas - Bethânia - Didi - ONDE QUERÍAMOS CHEGAR: DIDI DE BETHÂNIA!

Um clássico da minha infância. Quase chorei de emoção, motivada por uns quatro chopes, e jurei caçar essa pérola e eternizá-la aqui. Não sou lá tão adicta ao YouTube, mas adoro uma figurinha. Então ei-la. E quem é que liga se vai demorar para carregar?

Melhor que a camiseta do Wander Wildner

Se não virar camiseta, pelo menos já ganhei a imagem. Heh.

Eita
Tá um tal de cineasta latino morrendo que tá uma coisa. Oquei, foram só dois, mas se continuar assim vira trama de filme. Primeiro o cara de Nove Rainhas, hoje o de Whisky, filme que eu acho que vi, mas nem tenho certeza. Será? Enfim, tudo isso me lembrou de caçar O Abraço Partido e Valentin para rever algum dia.

Vergonha alheia
Uma coisa que me deixa deveras constrangida é aquele quiosque de massagem ao, ahn, ar livre no meio do shopping. O sujeito fica de costas, paga uma nota por 15 minutos e ainda é visto numa posição ingrata. Se fizessem umas cabines individuais eu até pagava. Desde que abandonei o pilates meu corpo voltou a doer LOUCAMENTE. Nunca pensei que fosse um dia dizer isso, mas que saudade de fazer exercícios. Tá, eu poderia fazer de manhã cedinho, mas acordar (mais) cedo também está fora de cogitação.

(Euro)copa
Aí, se Portugal não for para a final essa Copa vai ser MUITO babaca. Itália e França na final my ass, cara. Que bizarro.

And I fantasize of our leaving ;~
Fazer planos é TÃO bom.

A Alemanha perdeu!
Que venha o McPortugal.
Em vez de hambúrguer, bolinho de bacalhau :B

Note to self
Agradecer e reforçar pedidos de proteção com São Jorge. Sempre é bom garantir.
:)

Eu não tinha coragem de deixar de ser uma promessa, e eu me prometia, assim como um adulto que não tem coragem de ver que já é adulto e continua se prometendo a maturidade.

Clarice, acho que estou começando a conseguir.

Porque me ufano de enxergar as tendências
De um famoso site/coluna de música, postado hoje.

"* Primeiro, já pintou uma banda brasileira chamada emo. Emo em minúscula com esse ponto final. Saiu pela maior gravadora do mundo, a Universal, e já tem shows marcados para as principais casas de espetáculo de São Paulo e Rio."

Desculpa, eu entrevistei os caras quando eles ainda finalizavam o primeiro CD, produzido pelo Dado Villa-Lobos e (mal) lançado pela EMI.
Desculpa, a emo. existe há alguns anos. Pelo menos dois.
E sim, minha pauta era sobre a onda emo, puxada pela banda, pelo CPM 22 e pela D-Xis, a melhor loja que já existiu no Botafogo Praia Shopping.

Desculpa, desculpa, não gosto de me exibir por nada, nem tirar onda, nem dizer que sou o máximo, nem ficar vendendo meu peixe, mas essa, ESSA eu não podia deixar passar.

E olha que eu nem sou paga só para fazer isso.

* Sim, layout novo ;~

The best listener that I've ever had
Quem se importa com a conta de telefone?
Tá, só um pouquinho.
Viva a Embratel que aproxima Brasil e Irlanda ;~
Amo, cara.

My best friend's wedding
Ele não casou, mas foi embora. Meu melhor amigo foi embora. Aquele com quem passei 4 anos de faculdade rindo, chorando, sofrendo, vivendo.
Cara, ele me ensinou a beber. Só isso já é algo para lembrar para todo o sempre. Mas tem mais.
Mesmo sem falar todos os dias com ele, saber que o sujeito estava aqui, a um toque de telefone de distância, me confortava.
Agora está a quilômetros de distância, e eu enchi meu mural de fotos para amenizar a saudade.

Dor de cabeça
Muita.

"Faço o melhor que sou capaz só pra viver em paz"
Só para deixar bem claro.

sigh
Começo a admitir que ter cabelo cacheado é uma merda.
1. Gasta-se fortunas com um milhão de produtos e, no matter what you do, a porra do cabelo NUNCA está bom.
2. Corta-se o cabelo nos lugares mais legais, ou mais caros, para no fim das contas você só conseguir usá-lo de UM jeito.
3. Não importa como esteja o tempo, você SEMPRE terá de lavá-lo pela manhã, a menos que queira parecer estar com um ninho de pássaros na cabeça - eles sempre amanhecem embaraçados.
4. Você vê pessoas de cabelo liso e fica pensando como seria lindo poder se dar ao luxo de não penteá-los por pura preguiça, e no dia seguinte não perder 15 minutos desembaraçando o dito cujo.
5. Se você fizer chapinha/escova progressiva ou afins, TODO mundo vai notar. Isso pode não ser bom.

liv, tu vai ter que me dar umas aulinhas básicas de wordpress.

Às vezes acho que todo mundo deveria ter direito a um novo começo. Como no post anterior, ir a lugar completamente aleatório, ter outro nome, ser outra pessoa, ser o que você não conseguiu ser. Uns dizem que é fuga. Eu diria que é mais como um comando reset.

RESET FOR LIFE.

* pic by www.thecobrasnake.com, meu atual objeto de estudo - já que os editais já começaram a sair...

i used to think about one day not telling anybody and just taking off and going to some random place... it would have to be some totally average day when nobody was expecting it, and I'd just disappear and they'd never see me again.

ghost world.

é lá que quero viver. em todos os sentidos.

Eram 40 dias
Viraram 40 dias e um mês. Agora viraram 40 dias e um mês e mais três meses. Felicidade.

Ah sim.
Antes de dormir, tal qual um mantra: VAI COSTA DO MARFIM!

E amanhã tem Espanha em campo. Considerando que todos os jogadores dos milionários times espanhóis já estão em campo com suas respectivas seleções, sempre me pergunto quem formaria a seleção espanhola. Na minha mente Fantástico Mundo de Bobby, não consigo visualizar nada além de um WO.

A Copa do Mundo é nossa.
Hoje vi um garotinho no ônibus com o álbum de figurinhas da Copa e me bateu uma pontinha de arrependimento por não ter comprado antes.
Agora já era.

Participar de um bolão no *localdetrabalho* foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Agora assisto a Brasil e Croácia com a mesma ansiedade com a qual acompanho Togo e Coréia do Sul. Não há um placar que não me interesse.

Em vez de perder o primeiro tempo do jogo de hoje num engarrafamento na Ponte Rio-Niterói, assisti a peleja com pessoas legais na casa de uma pessoa legal. Acolhedor. Foi feliz. Lugares acolhedores com pessoas acolhedoras me deixam tão tranquila e segura. I feel safe, so safe. Sensação boa. Obrigada a todos.

Promessa para Santo Antônio: gastar mais tempo online escrevendo. MSN não conta.

Veja bem
Explicando melhor: não gosto dos extremos.
Mas me agonia profundamente não conseguir encontrar o meio termo entre todas as coisas.

Eu quero ser o meio termo. Desculpem aí.

Tão abandonado, este blog.

Penso em escrever, mas confesso que:
1. Cansei de achar que minha vida possa ser interessante.
2. Cansei de achar que minha vida possa ser desinteressante.

Contraditório, como quase tudo que eu pense ou faça. Não escrevo bem. Meu texto é uma merda. Estou virando uma espécie de Artur Xexéo, só que aos 25 anos. Falar sobre amenidades não me apetece, mas é o que faço melhor. Queria escrever coisas SÉRIAS. Mas não consigo. Não sei. Ponto, não sei. Assumo sem a menor vergonha.

Estou me sentindo um ator de comédias que tenta emplacar um filme cabeça e não consegue. Como pretensão às vezes é minha especialidade, estou quase um Peter Sellers de saias. Ou um Jim Carrey. Ou um Adam Sandler. Ou um Ashton Kutcher. Drama.

Alguém me explica porque eu ainda insisto? Alguém?

Se sempre que eu acredito meio que quebro a cara, é sinal de que não deveria mais acreditar.

De Botafogo
Em um mês eu me senti mais viva e mais feliz do que em nove. Achei que o problema fosse comigo, mas não era. A questão é simples: gostando, funciona.

We were stuck
Mas se não deu certo a gente continua tentando. A gente improvisa, conserta daqui, aperta de lá, chora um pouco no meio do caminho, mas no final tudo se ajeita. Sempre. E é essa certeza que se torna mais forte a cada dia. Hope. I guess I've found some.

... the less you let things upset you.
Estimado Candidato/a: Lamentamos comunicarle que su solicitud no ha sido seleccionada para la concesión de beca para el Master en Periodismo XXXX.
Le agradecemos el interés que ha mostrado por el Programa de Becas de XXXX, y le deseamos toda clase de éxitos en su futuro profesional. Reciba un atento saludo.

* Mas nem adianta, isso não conseguiu me desanimar. Sério mesmo.

Neurótica
Quando estava para me formar, tinha pesadelos constantes nos quais alguém descobria que não, eu não era oficialmente jornalista, logo, não poderia assinar matérias. Minha neurose é mais ou menos por aí. Tenho uma séria inclinação a achar que tudo é culpa minha e que se eu tivesse me esforçado mais, me empenhado mais, sido mais legal, sido mais boazinha, sei lá, as coisas - leia-se um trabalho ou um assunto pessoal - poderiam estar melhores.
Oquei, sinal de que me cobro muito mais do que devia. Mas mesmo assim, isso não é uma coisa boa para se viver acompanhada.
Whatever, estou divagando.

Believe it when I say...
"And when you think everything?s lost
You got me".

VHSs or Beta, bandinha safada, mas hoje só consigo pensar nisso. And when you think everything's lost you got me, amigos, palhaçadas, risos, chopes, fotos, lembranças, boas lembranças, esperança, muita esperança. Believe it when I say.

Enquanto isso, em Cannes
"Do you find this happens all the time
Crucial point one day becomes a crime
And I'm not the kind that likes to tell you
Just what I want to do
I'm not the kind that needs to tell you

I've lost you..."

Que He Hecho Yo Para Merecer Isto
Hoje chorei porque perdi um casaco. O que está acontecendo comigo, senhor?

España siempre nos quiere

Vi o show desses caras quando o CD que tem essa música, Viaje de Estudios (título sugestivo), tinha acabado de sair. Show de graça, na Fnac de Callao. Depois bati um papo rápido com o Noni, o vocalista, mega gente boa que me contou que tem uns amigos em São Paulo. Comprei o CD e ouvi sem parar nesses últimos dois anos, desde que voltei de lá. Depois de confusões com gravadoras, eles (re)lançaram o CD novo, Hostel Pimodan. prefiro o primeiro, mas esse também é muito bom. E os caras hoje são os queridinhos da crítica.

Que mané Lúcio Ribeiro, ouçam meus conselhos e todos serão felizes.

Dia das Mães

Lembra almoço na casa da vó, carne assada com aipim, farofa da tia, vó bebendo vinho "só uma tacinha que a senhora toma remédio!", mãe reclamando que não ganhou flores esse ano.
Dizer que não sei o que seria de mim sem minha mãe é cair no óbvio fato de que não seria nascida. Mas confesso que já chorei aterrorizada pela idéia de que ela possa morrer e me deixar sozinha.
A verdade é que eu estou ficando igual a minha mãe, no que isso tem de bom e de ruim.

Do you believe
In what you see?
Motionless wheel
Nothing is real
Wasting my time
In the waiting line
Do you believe in
What you see

Ah and I'll shout and I'll scream
But I'd rather not have seen
And I'll hide away for another day.

nadadenovo
A sensação que eu tenho é que não há mais nada a ser dito, feito, pensado ou realizado. Na Internet. Na vida ainda há que se fazer alguma coisa. Mas toda vez que abro uma janela - uma aba, graças ao Mozilla Firefox - tenho a impressão de que quase toda a graça que eu via nisso há uns cinco anos está se acabando. É como se apertar um singelo botão Stumble! fosse a única saída para sair de um certo marasmo virtual.
Não me interessa mais a vida dos outros. Não tenho mais paciência para acompanhar o cotidiano das pessoas como uma novela - entenda-se ser leitora assídua de blogs. Nos áureos tempos tinha uma lista imensa de links indispensáveis. Hoje acredito que leia com frequência apenas um ou dois, no máximo quatro. Não tenho mais paciência para fotologs. Tanto que pus fim ao meu, e quando lembro que um dia tive um de vez em quando entro lá e ocasionalmente clico em alguns dos links amigos. Minha paciência para o Orkut está acabando há alguns meses, tenho ficado cada vez menos online no MSN (ou pelo menos tentado), de onde eu concluo que depois de oito anos de amor intenso, minha relação com a Internet está desgastada. Talvez esse seja o momento ideal para umas férias numa praia sem luz, sem antena de celular e sem computadores por perto.

Se bem que não conseguiria viver sem checar meus e-mails. Esse vício, não nego, ainda não perdi.

All the money or simple life honey
PJ Harvey já dizia, things I once thought unbelievable in my life have all taken place.
Éééééé.

Blog preferido.
E a imagem e a frase mais... mais... enfim.

Jason?
Mauricio Manieri é um mistério inexplicável da humanidade. Quando todo mundo acha que ele já foi, ele está vindo. De novo. Pela 14.389 vez.

De Botafogo
Observar tendências, almoçar bem, almoçar caro, surtar na hora do almoço fazendo compras, ter vontade de andar bonitinha, trabalhar com pessoas amigas e queridas, poder almoçar com amigos durante a semana, chegar em casa em menos de uma hora e meia: esses são os benefícios que trabalhar na Zona Sul traz a uma pessoa.
Fator entristecedor e que faz perceber que nada é perfeito: meu computador é uma merda.

Every morning I get a new chance

Motivos para amar meus amigos
Número 167.439: "Eles sempre têm bons conselhos para dar quando o assunto é moda"
- Cara, se eu fosse você VENDIA esse vestido. Leva num bazar, troca num brechó, mas se desfaz desse vestido que ele definitivamente não atrai boa coisa.
- Genial! Tava pensando mesmo nisso? Sabe que ele tá lá pendurado e nunca usei?

Amo, cara.

There's confort in the sound
Voxtrot, Sondre Lerche, Ben Lee, Belle & Sebastian, Death Cab For Cutie, Camille. Sim, é isso que eu tenho escutado nas muitas horas em casa. Delícia.

Eita
O que é pior: o Tom Cruise em crise de meia-idade ou o papel ridículo da Cláudia raia em Belíssima?

...
Quinta-feira, véspera de feriado, encontrei 4 das minhas melhores amigas. Papo vai, vinho vem, e começamos a falar sobre nossas neuras de habitantes de uma metrópole violenta. O. diz que constantemente tem pesadelos nos quais sua casa é invadida, ou sua mãe é assaltada - ou algo do tipo, lembre-se que mencionei a palavra 'vinho'. No que concordei, dizendo que ando cada vez mais neurótica por morar em uma casa, depois de quase 20 anos em apartamentos. Sonho com bandidos entrando no meu quarto, acho que o muro é baixo, fico preocupada com o cadeado do portão, só durmo com as duas portas da sacada fechadas, enfim, essas coisas de gente preocupada. L. retrucou, dizendo que no dia em que viver assim vai embora do Rio. O. diz que a intenção dela é essa, ir para uma cidade menor, talvez para o Sul.

Aí no sábado minha amiga L. me manda um link com cenas de um tiroteio em uma comunidade próxima (leia-se com visão frontal) à casa dela. Exibidas em um programa de TV. Não quero discutir as razões da violência no Rio de Janeiro, mas como nós chegamos a esse ponto? De pensar em 'não vou dormir só de calcinha, porque se invadirem minha casa durante a noite é melhor estar vestida'? Juro que O. pensou nisso - e eu que achava que só eu pensava assim.

É melhor ficar aqui? É melhor ir embora? É melhor achar normal se jogar no chão do quarto ao ouvir os primeiros tiros? É melhor encher a casa de cadeados e viver sempre com o coração sobressaltado?

Estamos virando um bando de neuróticas, e dessa vez com razão. Tenho mais medo de dormir na minha própria casa do que de andar nas ruas da cidade ...

Gripe do Mês
E comigo já somos 5 a reclamar da gripe-dor-de-cabeça-dor-no-corpo-febre nos últimos DOIS dias...

But we are young, we get by, can't go mad, ain't got time
É muito estranho quando você passa um tempo pensando em fazer algo, e esse algo sai da esfera do pensamento e vira realidade. Sem filosofias de delicatessen: o que quero dizer é que é tão fácil lamentar e fantasiar as coisas que quando você finalmente levanta a bunda da cadeira e toma uma atitude a sensação de estranhamento é enorme.

A gente está tão acostumado a reclamar que quando sai da inércia sente até um frio no barriga...

São meus amigos, porra!

Cabaret no MADA 2006.
Não fui no Odisséia. Mas vou ao MADA.
São meus amigos, porra.
*amo*
O palco não pode ser pouco!

Folha Online - Ilustrada - "Não sou santa", diz Sandy, da dupla Sandy e Jr. - 13/04/2006

Folha Online - Ilustrada - "Não sou santa", diz Sandy, da dupla Sandy e Jr. - 13/04/2006
Cacete,a Sandy daqui a pouco faz 30 anos e vai ter que continuar dizendo que não é santa, que nunca foi santa e etc. Mas que saco isso, hein?

Comidas estranhas
Todos os dias passo ali em frente à Central do Brasil e invariavelmente passa um ônibus com um busdoor do KFC. Que as comidas lá são estranhas é fato - a meu ver, só se salvam os sanduíches de tirinhas e assemelhados, e olhe lá. Mas ver uma comida estranha PARECER estranha na foto é bizarro. É um daqueles pratos feitos de lá, e o feijão simplesmente está AZUL. Não estou de sacanagem. Como vejo isso todos os dias, comecei a reparar. Primeiro pensei que fosse erro de impressão, cor desregulada, essas coisas. Mas hoje cheguei à conclusão e acho que a segunda hipótese, na qual venho pensando há duas semanas, é a correta: o feijão da foto está CRU. Ele não foi cozido. Com cara de que ficou de molho, deu uma inchadinha e foi direto para o prato para ser clicado.

Aí caçando fotos do feijão misterioso na Internerd achei isso. Além de vídeos de fazendas de frangotes abatidos na mais tenra infância e fotos de penáceos sem bico, tem até um vídeo da Pamela Anderson defendendo os animaizinhos.

Bom, eu prefiro o Burger King.

Greve de ônibus em Niterói
Sair do trabalho às 18h20 e chegar em casa às 22h15 não é pra qualquer um não, rapá.

O irmão mais velho de Seth Cohen


Hoje assisti Armações do Amor, filminho meia-bomba com o casal sem química Sarah Jessica Parker e Matthew McConaughey. Esqueça a Carrie, quer dizer, a Sarah Jessica Parker e atente para o casal freak quando o filme estrear na sexta-feira. Zoeey Deschanel e Justin Bartha foram minha única diversão durante a sessão. Para quem não liga o nome a pessoa, Deschanel foi a bizarrinha-sensacional Trillian, da versão cinematográfica de O Guia do Mochileiro das Galáxias. Já Justin Bartha... Admito que nunca tinha ouvido falar do sujeito. O que não é condenável, já que de relevante ele só fez aquele pseudo-Indiana Jones com o Nicolas Cage, o fracasso bizarro Gigli - aquele com o casal Bennifer - e um filme que me parece até bacaninha, com o Billy Crudup e a Maggie Gyllenhaal (acreditem, eu escrevi Gyllenhaal sem colar do IMDB), mas que se não me engano saiu direto em DVD. Vou pegar qualquer dia desses.

Enfim, voltando: Justin Bartha é uma espécie de Seth Cohen mais velho. Nesse filme, ele faz papel de um nerd desajeitado que vai surfar vestindo colete salva-vidas, que vai fazer trilhas de bicicleta e só toma tombo, que mora com os pais (assim como o protagonista vivido por Conaughey) e só se dá mal. Funciona bem. Vamos ver se o rapaz aparece em algo que preste de verdade. Do contrário, voto no moço para o papel de irmão bastardo e geek de Seth Cohen em The OC. Tudo a ver.

I just don't know what to do
O que dizer quando uma pessoa pede desculpas por tudo e "pelamordedeus" para que você não desista dela? E você está quase, quase, quase fazendo isso?

DAN: I'll always love you. I hate hurting you.
ALICE: Why are you?
DAN: Because I'm selfish. And I think I'll be happier with her.
ALICE: You won't. You'll miss me. No one will ever love you as much as I do. Why isn't love enough?

ALICE: Show me! Where is this love? I... I can't see it, I can't touch it. I can't feel it. I can hear it. I can hear some words, but I can't do anything with your easy words.

Foi isso que eu e minha mania de citar filmes respondemos.

O que me faz pensar: qual é o momento em que você oficialmente desiste de uma pessoa? Que você deixa de esperar, de acreditar, de achar que alguma coisa pode ser diferente?

E qual o momento em que você se dá conta disso? Será que é justamente e ironicamente no instante em que essa pessoa pede para que você não desista dela? Exatamente quando você já desistiu há tempos, mas nunca percebeu?

Profissão errada
Que mané Jornalismo. Eu deveria ter feito um bacharelado em Administração de Pepinos.
Ou uma licenciatura em Desenvolvimento de Redes de Abacaxis em Geral.
Fueda. Agora faço um intensivo forçado como extensão: Apagando Incêndios na Pós-Modernidade.

Taste the pain
Existem coisas para pôr nas unhas que nos fazem não roê-las ou mordê-las.
Existe algo que me faça parar de morder os lábios? Minha boca, que já é enorme, está sofrendo. Estou compulsiva.

Cross your fingers
Se tudo correr bem, nos próximos 15 minutos resolverei uma pendenga de três, eu disse TRÊS anos.
Vou à ECO colar grau e pedir meu diploma.
Torçam por mim. I'm such a lucky bastard.

Coisas que me deixam irritada
Vírgulas fora do lugar. Isso ACABA com o meu humor.

Folha Online - Ilustrada - Bruna Surfistinha da Espanha lança livro no Brasil - 29/03/2006

Virou modinha
Folha Online - Ilustrada - Bruna Surfistinha da Espanha lança livro no Brasil - 29/03/2006

Isso faz todo o sentido do mundo. Como era mesmo a comunidade? "Ainda vou escrever um livro... Nem que vire puta". Depois a imprensa não entende como aparece um JT Leroy da vida querendo seus 15 segundinhos de fama literária.

A long time ago, in a galaxy far, far away...

Não consigo parar de pregar os benefícios do recolhimento. Estar fora de circulação é uma delícia. Ficar em casa é maravilhoso. Vi poucas pessoas, mas muito queridas, li um livro em dois dias, vi quatro filmes em dois dias e ouvi montes de músicas boas para dias de chuva. Não quero outra vida.

Aliás, estou apaixonada por Sondre Lerche (sim, ele é norueguês). Baixei primeiro o Two Way Monologue - e a música-título é deliciosa. Depois baixei Faces Down, que ouvi domingo no repeat. E por último baixei o CD mais recente, Duper Sessions (esse ainda não ouvi todo). Sim, não quero outra vida.

E sim, depois do Adam Brody e dessa foto do Sondre Lerche, isso ficou parecendo um catálogo de moda indie.

Joaquim Ferreira dos Santos - Jornal O Globo

Just smile all the time
Não gosto das colunas de segunda-feira do Joaquim, mas essa, dado o caráter 'qualquer semelhança pode não ser mera coincidência', acabou agradando.
Leia aqui um pequeno tratado sobre um tipo de Homem Moderno.

Don't cha
Good luck and good night.

"Eu odeio leitor"
Não fui eu quem disse isso. Foi um amigo, jornalista bem conhecido, que se recusa a escrever em blogs e afins simplesmente por não suportar o contato, o comentário e as cobranças desssa entidade anônima e sempre a postos chamada Leitor.
Leitor elogia. Mas em boa parte das vezes reclama, cobra, pede, xinga, exige mais do repórter do que ele pode dar. Leitor normalmente não entende que se você não escreveu mais sobre Fulano não foi porque não quis, e sim porque faltou espaço; que não, nem sempre dá para escrever só sobre o que ele quer; e que você tem todo o direito de criticar algo que não achou bom.
Pois é. Alguns amigos têm passado por problemas nesse último quesito. De comunidades criadas especialmente para declarar ódio no Orkut a comentários de baixo nível nos blogs e sites - que, vejam bem, são TRABALHO, e não um espaço para meia dúzia de abobrinhas como isso aqui.

Na boa, eu não respeito um leitor que comenta num post "n percebs mm nada d musica....limp bizkit foram o inicio d uma nova vertent do rock i metal....i axu k vao fzr falta....os pimeiros cd's dls eram mt mt mt mt bons!!!!! i n ha nda k saia dexa tua boca k estrague a reputaxao dels!!!!!". Ou "Cara , realmente vcé um idiota completo hehe, nao por ess alista pois eu nem vejo o que tu escreve mais... dpeois do Guns pra mimvc é um bosta... morra".

PUTAQUILPARIU, amigo, vai aprender a escrever antes, vai.

Fico possessa com coisas como essas e com, pasmem, coisas como "ele é só jornalista". Neguinho acha que é fácil ter o mínimo de criatividade para escrever um texto digno de leitura e gramaticalmente correto, com vírgulas nos lugares certos - como esse tipo de Leitor não sabe usar.

(E depois perguntam porque é tão difícil falar com o repórter que fez a matéria X numa redação. Se pela Internet o nível de comentários é assim, imagine o que não diriam ao pé do ouvido).

Isso é que é life in the movies
Vejo o Zé Wilker e lembro do meu pai.
Tá, misturado com uma pontinha de Didi.

Jovem é mantida 10 anos em cativeiro por guarda - Terra - Mundo

Jovem é mantida 10 anos em cativeiro por guarda - Terra - Mundo

Não adianta: o melhor noticiário da Internet é sempre o de Mundo. As notícias mais inacreditáveis, as coisas mais surreais, as manchetes mais assustadoras. Depois de alces bêbados e anões vestidos de palhaço atropelando gente por aí, a moça que ficou presa durante dez anos.

Isso faz todo o sentido do mundo

Isso faz todo o sentido do mundo
Brasil é país de perversos, diz Tales Ab'Sáber.

Recapitulando ou 'Diálogos Esquizofrênicos'

Recapitulando ou 'Diálogos Esquizofrênicos'
- Você tá sumida da galera.
- Eu sei... Vou reaparecer, prometo.
- Vamos ao cinema hoje, vão X., Y., Z. e W. (pessoas com as quais não tenho a menor intimidade), você pode dormir aqui.
- Hum, é, sabe, hoje não vou poder mesmo. Mas vamos marcar durante a semana com a W1 (essa sim uma pessoa com quem tenho muita intimidade). A gente pode conciliar os horários, agora todo mundo sai cedo do trabalho...
- ... (sem resposta)


- Eu não tenho a MENOR vontade de sair de casa.
- Eu tenho TODA a vontade de sair de casa.
- Isso é fase, vai passar.
- Claro, claro!
- I mean, a minha e a sua.

- Até parece que você vai. Você NUNCA vai.
- X., olha quem fala, a pessoa mais antisocial do mundo (terceira pessoa na conversa).
- Mas eu nunca escondi isso. Eu não gosto das pessoas. As pessoas são chatas (fazendo cara de sofrimento)!
- X., essa foi uma frase tipicamente minha.
- Ué, T., Você não diz que eu sou sua versão masculina?

Dos Grandes Mistérios da Humanidade

Eu realmente não consigo achar normal alguém ficar horas em frente ao espelho em seu local de trabalho usando fio-dental nos dentes.
Galera, não é uma cena bonita, vai por mim. Façam isso de manhã e de noite, no aconchego do lar. Uma vez ao dia sem fio-dental não vai estregar seus lindos dentes.

Beauty in the breakdown

A cada dia que passa tenho mais certeza de que aqui não é meu lugar. Nem ali, nem mais adiante. O que pode ser bom agora amanhã pode não ser mais; o que foi adequado um dia hoje você pode nem cogitar retomar. I don't know where I'm going, and that's the beauty of it. Polllyanice? Conformismo? Sabe, acho que não. Não querer viver tudo de uma vez é uma lição que acho que finalmente aprendi. Sim, posso até morrer amanhã. Mas teoricamente eu não vou - e isso acaba me permitindo dar mais atenção às Pequenas Coisas e não focar só nas Grandes Questões.

Papo mezzo auto-ajuda mezzo drogas pesadas, eu sei, mas é que essa leveza e esses momentos de despreocupação com Grandes Questões estão me fazendo um bem ENORME. Ninguém faz idéia disso.

Já passou pela sua cabeça que talvez você tenha feito tudo errado? Virado à esquerda, quando deveria ter virado à direita? Ter feito uma escolha em um determinado momento que acabou alterando todas as outras escolhas que surgiram posteriormente na sua vida?
É exatamente isso que está passando pela minha cabeça agora. O horóscopo diria que é uma 'fase de reavaliação'. Diria, porque na verdade está dizendo que é um bom momento para o convívio social. Pela primeira vez nos últimos tempos ele está errado.

[pic: Moidsch]

Ahn, a arte de escolher palavras...
Do Globo Online. Alguém pede para prestarem atenção nos títulos? "Temática gay" é fueda...

O mundo está virado, concordei com o Arnaldo Jabor

Sobre Brokeback Mountain.

Não gostar do filme por não gostar do roteiro, por não achar a direção do Ang Lee ótima, por achar a voz do Heath Ledger caipira demais, por achar a barriga fake do Jake Gyllenhaal fake demais, ou simplesmente por não achar o filme essa Coca-Cola toda tudo bem.

Mas daí a vibrar porque 'os viados se ferraram no Oscar' ou 'filme de viado tem mais é que não levar nada mesmo' e dizer que não gosta de Brokeback Mountain porque não gosta de viadagem (como eu ouvi bastante por esses dias)... Sinceramente? Vindo de pessoas teoricamente modernas e esclarecidas? Puro preconceito. Preconceito besta. Como disse o péla-saco do Jabor, o filme fala de amor, e não de homossexualidade. Simples assim.

Não preciso nem dizer que gostei de Brokeback (e que quase entrei na comunidade 'Queria um menáge em Brokeback Mountain, ha-ha-ha), apesar de reconhecer certas deficiências na estrutura narrativa e tal. Mas nem vou me alongar nesse comentário, porque dar uma de Rubens Ewald Filho não faz meu tipo, apesar de adorar dar pitaco quando o assunto é cinema.

;-)

25
O tempo está passando tão rápido, a vida está passando tão rápido...

There's nothing you can throw at me that I haven't already heard
22 de fevereiro de 1998: "De manhã meu pai ligou. Minha mãe me deu flores e o sapato que eu queria".
22 de fevereiro de 1997: "Até que enfim tenho 16 anos!!"
22 de fevereiro de 1988: "Tati, filhotinha querida, o papai queria muito estar com você no seu aniversário de 7 aninhos. Minha filha, você está crescendo..."

Girl singing in a wreckage.
Hour after hour after hour.

In the city in the city tonight, you live by the sword and you die by the knife
Não gosto de falar. Não gosto de pensar. Beautiful Day, do U2, me faz um bem incrível. Meu texto anda uma merda. Ando sem inspiração. Às vezes me sinto burocrática. Queria fazer meu trabalho direito. Quer dizer, melhor. Fico pensando como seria se eu tivesse ficado lá. Ou se ele vem esse ano. Ele sempre diz que vem. Fico pensando como vai ser quando eu voltar. I know I'm not a hopeless case. Meu texto só piora. Não tenho sentido vontade de sair de casa. Tenho gostado cada vez mais de ficar sozinha. Arrumei meus livros. What you don't know you can't feel it somehow. Não entendo as pessoas. Leave me alone but leave a message...

¬¬
Tá, eu juro que em algum momento vou escrever algo de útil para a humanidade.

O horóscopo explica tudo!
Sol na casa 1, lua na casa 8
15/02 (hoje) às 19:01h a 18/02 às 07:18h


Neste período, que vai de 15/02 (hoje) às 19:01h a 18/02 às 07:18h, a passagem da Lua pelo setor das crises pessoais pode significar um transbordamento de emoções e problemas que você tem tentado evitar nos últimos dias, Tatiana. O Sol em trânsito pela Casa 1 lhe chama à consciência, à clareza em relação a si mesmo. A Lua neste momento pede que você não faça de conta que não existem coisas que lhe incomodam e que dê atenção a estes pontos. O Sol na 1 lhe ajuda a ver as coisas com maior clareza, e a ter a coragem de romper com hábitos, padrões, pensamentos ou pessoas que não lhe servem mais. Reflexão para o período: do que eu preciso me libertar?

The hardest things are always black and white
Quando eu morava em Niterói tinha uma vida reclusa. E gostava dela, em uma parte do tempo. Não me sentia na obrigação de sair. As pessoas já sabiam que as minhas chances de furar qualquer programação eram de 90%. Eu lia mais. Eu ouvia mais música. Eu me divertia até quando a programação era chata. Eu convivia melhor com a solidão. Em outra parte do tempo, eu odiava essa vida. Não via gente em 90% do tempo. Cada vez mais me isolava das pessoas. Tinha raiva disso. E, de forma resumida, não conseguia entender como vim parar aqui por causa do egoísmo de UMA pessoa. Uma só.
Aí fui morar sozinha. E dois anos depois, de volta para Niterói por mil razões, acho que não sei mais como lidar não com a solidão, mas com o convívio social. É estranho. Passei tanto tempo entre as pessoas que estou em parte gostando de estar mais só. Mas em parte sentindo falta da agitação da cidade grande, tendo que abrir mão das coisas que eu aprendi a gostar nesses dois anos.

Peraí: coisas das quais aprendi a gostar ou com as quais me acostumei? O que eu quero para mim? Quem eu sou de verdade? O que eu quero para mim?
Talvez sejam esses alguns dos questionamentos que me trouxeram de volta para cá, obviamente que a anos-luz de distância da maior questão de todas, a financeira. Sem dinheiro, sem aluguel, sem apartamento na Zona Sul. Simples.

Quero minha pós na FGV.
Quero poder viajar sem passar 15 meses devendo a Deus e ao mundo.
Quero pensar que daqui a algum tempo, em vez de pagar aluguel, vou poder gastar minhas economias comprando um apartamento só para mim.
Quero pensar que na hora em que encher o saco de tudo posso gastar meu dinheiro em uma passagem para a Espanha e me manter por lá sem passar fome.
Quero ter uma idéia legal, quero montar um projeto bacana, quero que jornalismo seja algo rentável e menos utópico!

E para isso preciso de planejamento. Método. Foco. Não quero me desviar do caminho, now that I feel like myself again.

Daqui a pouco eu volto para a civilização, mas com todas as respostas que preciso na minha cabeça.

* E mal retomei esta merda e já estou de *diarinhomodeon*.

Nunca pensei que fosse dizer isso na vida

O GAEL ESTÁ FEIO.
Prefiro o Michel Gondry ao lado. Direto de Berlinale.
Gael está feio, com cabelo ensebado e casaquinho de Paquito do Julian Casablancas.
Gael, que decepção.

Tecnologia, I hate you
Estou tão desacostumada com esse negócio de blog que consegui estropiar o layout TODO. Cadê o título? Perdi de vista. Enfim, foi-se o tempo em que eu dominava o HTML for blogs e trocava de layout semana sim semana não.

Se alguém souber como fazer reaparecer o título, encoberto por essa barra do Blogger, agradeço.

TV me deixa constrangida
Nem falo sobre Big Brother. Mas esse seriadinho Avassaladoras, tentativa malpassada de se fazer um Sex and the City nacional, é de matar. Diálogos rasos, argumento fraaaaaco, atrizes que não dão conta do recado. E não adianta dizer que as personagens são o estereótipo do estereótipo, porque no original made in USA é a mesma coisa.
Pior só Adriane Galisteu na entrega do Grammy, dizendo que Eminem era bom moço e Franz Ferdinand uma banda francesa. Prêmio Google para ela, por favor...

Falando em livros
Que eu me mudei muita gente já sabe.
A pior parte de toda mudança é reorganizar sua vida. Fazer com que você e suas coisas caibam em um determinado espaço. No meu caso, fazer com que eu e minhas coisas caibam em um espaço que eu já ocupei. Não foi fácil. Joguei um milhão de papéis fora, sendo que dois bilhões ainda habitam minhas gavetas.
Mas aproveitando o sábado chuvoso e minha atual disposição caseira, tirei o dia para desencaixotar meus livros e dispor todos nas recém-adquiridas prateleiras.
Redescobri Mate-me Por Favor, que devorei em três dias.
Quase chorei reencontrando Vida, o Filme - Como o Entretenimento Tomou Conta da Realidade (Liv, uma boa leitura para você, o livro é interessante e ainda servirá para muitos trabalhos seus na faculdade). Achei que tivesse perdido, e a única edição nacional, da Companhia das Letras, está esgotada. Não encontrei nem em sebos.
Pensei no Rafa e nas nossas tardes nas livrarias da cidade encontrando o Almanaque da TV, Lavoura Arcaica e Encontro Marcado, todos surrupiados das prateleiras dele em alguma tarde de 2000.

Enfim, fiquei pensando em como eu costumava ler mais do que leio hoje - e olha que não leio pouco, acho. Média de dois a três livros por mês. Poderia ser mais. Mas não faço vergonha.
Será falta de tempo? Bom, eu me dividia entre faculdade, estágio, família e namorado e lia mais.
Falta de dinheiro? Meu salário de estagiária era de R$ 360.
Falta de livros interessantes? Impossível.

Acho que falta uma ida à Livraria da Travessa, uma tarde despreocupada, sem contas, sem horário, sem calor, sem ônibus, sem encanações com o saldo no banco.

Aí sim eu leria mais.
Aí sim eu lerei mais.

Então
A vida está corrida em New Jersey. Realmente os meios de transporte não colaboram. Às vezes me sinto como a Piper Perabo em Coyote Ugly.
Comparação bisonha, mas que no fundo tem algum sentido.

Digamos que ocasionalmente eu me surpreendo comigo mesma.

COPACABANA ME ENGANA (Copacabana Me Engana, Brasil, 1969)
Comédia deboche que anunciou um novo caminho no cinema brasileiro. Marquinhos (Carlo Mossi) é um jovem alienado que sonha em ter um Mustang vermelho. Ele inicia um romance com uma mulher madura, mas ela acaba se envolvendo também com o irmão mais velho do rapaz.
Diretor: Antônio Carlos da Fontoura
Elenco: Odete Lara, Carlo Mossy, Claudio Marzo, Paulo Gracindo, Maria Gladys.
Produção: Dalal Achcar, Mario Fiorani, José Aluísio Mattoso, Antônio Carlos da Fontoura
Roteiro: Armando Costa, Antônio Carlos da Fontoura, Leopoldo Serran
Fotografia: Affonso Beato, Jorge Bodanzky
Trilha Sonora : Caetano Veloso
Duração: 96 min
Ano: 1969
País: Brasil
Gênero: Comédia
Cor: P&B
Distribuidora: Difilm
Estúdio: A.C. Fontoura/ D. Achcar

...
Cheiro de banho tomado às 15h12.
...

A mesma pessoa no mesmo lugar?
Janeiro. Sol. Paineiras. Novos lugares. Antigas pessoas. Novas pessoas. Novas resoluções. Novos objetivos. Antigos objetivos. Novas percepções.
Outra pessoa no mesmo lugar.

As time goes by
Parece que foi ontem. Cansada de só fazer tijolinhos de cinema, eu tanto pedia que um dia, na ausência de alguém mais gabaritado que pudesse cumprir a missão, meu chefe permitiu que eu fosse para a cabine de Doce Lar, comédia romântica estrelada por Reese Witherspoon.

Se não me engano, foi a primeira crítica que escrevi.

O filme passa na Tela Quente, nesta segunda-feira.

* Corrigindo: passou sábado, no Supercine.

JK
Uma das melhores coisas dessa minissérie é reconhecer as locações da cidade. Wagner Moura e amigos bebem no Bar Luiz, Débora Falabella e irmãs vão ao Cine Íris... Como se fosse em Belo Horizonte!