She wanna do the wild thing, tantantantan
Oquei, segundo dia sem dormir. E eu que agora vivo enjoada - e sob a suspeita alheia toda vez que menciono este fato, vale mencionar.
Apesar da pança crescente e dos enjôos constantes, isso se chama gastrite. Gastrite é foda. No ano do vestibular (um longínquo 1998) tive uma crise e fui parar no hospital. Depois, não lembro bem quando, tive outro ataque de frescura estomacal.
Agora vivo enjoada. É uma dor estranha. Estou aprendendo a conviver com ela. Por exemplo, ontem, depois de algumas saídas noturnas regadas por uma sobriedade de fazer inveja a qualquer membro do AA, decidi encher a fuça de álcool. Ia me embebedar e ia me embebedar com Smirnoff Ice - porque é caro, porque é bobo, porque é bebida de criança e porque quatro garrafinhas já bastam (mas sempre há a opção de enfiar o pé na jaca de uma vez com apenas mais uma dose de tequila para complementar). Não gosto de uísque, não queria outra bebida. Queria dar uma de patricinha de 17 anos e ficar maluquete com uma bebida tola e equivocada. Como nos velhos tempos. Era isso: não beberia cerveja. Ia encher a cara de Smirnoff Ice.
Mas a porra da gastrite atacou e tive que passar a noite à base de Coca-Cola. "Tati, não vai beber nada?". Ninguém levava fé. Mas e o medo de ter um troço? E se eu sentisse aquela dorzinha aguda, fina, que as pessoas dizem sentir antes de desmaiar? E se eu estrebuchasse de dor no chão da Nautillus? E se eu acordasse anestesiada e operada num hospital e descobrisse que não tinha mais uma vesícula ou que uma úlcera tinha brotado no meu estômago? Não, eu não ia beber.
E o pior é que hoje, às 14h23 de domingo, continuo com a mesma porra de dor no estômago e enjôo. Se eu tivesse bebido, elas estariam no mesmo lugar.
Logo, dei mole.
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