Eu queria tanto encontrar uma pessoa como eu
A cada ano que passa acho que fico mais bem-resolvida. Não que eu seja o primor da boa resolução (só falta me classificar como uma pessoa 300 dpi agora), mas já dei passos largos nesse quesito.
A casualidade das coisas, por exemplo. Já sei lidar com isso. Hoje dou conta de ficar com um amigo numa noite e no dia seguinte ter a real noção de que aquilo tudo foi só por uma noite. Também dou conta de sair com ex-pessoas de espaço e tempos diferentes da vida e não achar que aquilo significa uma volta - Amarante diria que "eu gosto é do gasto".
Eu gosto é do gasto. Mas também gosto de novidade. Gosto de imaginar minha vida não como um musical dos anos 20 (como diria Renato Russo. Ou talvez também o Miguel Falabella), mas como um seriado ou um filme. Um filme numa highschool americana, talvez. Mas um filme no qual eu, como boa protagonista, sempre me dou bem no final.
Deve ser por isso que adoro os finais felizes no cinema.
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