domingo, junho 29, 2003

Blah.
There There
Vou dormir ao som do novo Radiohead.
Coisas que me surpreendem
Eu, já muito surpresa com os quase-ou-mais 70 anos do Tony Tornado, fui informada pela senhora minha mãe de que ele e Arlete Salles foram casados!
Surpresa maior só aconteceu quando eu descobri que o Artur da Távola NÃO se chama Artur da Távola. Choque total.
O dever me chama
Tenho que terminar um texto-promessa. Mas não estou conseguindo. Amanhã, assim que acordar, vou fingir que o fechamento é dali a quarenta minutos e a página precisa estar lida e corrigida. Sim, eu aprendi na marra a funcionar sob pressão.
Da série "Coisas que ninguém me responde"
- Gostaria de entender como as outras pessoas da vida real e dos filmes conseguem conhecer outras pessoas assim tão rápido. "Mas você quase não sai mais à noite", disse o Hagen. Tá, mas nos filmes as pessoas se conhecem até em fila de banheiro público. Por que essas coisas não acontecem comigo? Não costumo frequentar banheiros públicos, mas estou sempre em pelo menos dois pontos de ônibus diferentes todos os dias. Já seria um bom começo.
Os meus dias são sempre iguais - e eu não sou a Luiza Possi
Esse filme do Supercine é meio esquisito. Tem um Irmão Baldwin no elenco - minto, é o Luke Wilson -, tem a Natasha Henstridge, e é péssimo. Romance no parque. Tem muito parque e pouco romance.
Mas eu e minha calça de pijama de gatos vermelhos, cinzas e azuis gordos e pendurados num varal de roupas merecemos isso como castigo para uma gripe mal curada.
For a Life Less Ordinary
Uma pessoa se torna cinéfila não porque vê filmes, mas sim porque sente a necessidade imperiosa de ver os filmes que ainda não viu (J.C.Tacchela)

É isso!
As coisas vêm aos poucos.

(PS: Agradecimentos ao senhor Marcelo Caldas)

sábado, junho 28, 2003

Ufa
Como eu falo!
Cool
Não gosto de ver o Globo Repórter, mas hoje até que foi interessante. Mais pelo repórti, o Luís Nachbin (separado-no-nascimento do Pedro Luís-sem-a-parede). Bom ver o cara de camiseta colorida (nada daquelas camisas pólo padrão-Globo) , rabinho de cavalo no cabelo e falando de um jeito normal.

sexta-feira, junho 27, 2003

Não aguento mais consertar essas interrogações aí do lado na template. Se alguém souber como resolver isso de uma vez, me avise. Conserto cinco vezes por dia e nada!
*medo*
E eu achando que era brincadeirinha.
Abri a Capricho desta quinzena (Nota da Redação: pelo menos uma vez por mês compro a Capricho e a Tpm por razões profissionais) e tomei um susto: eu realmente estou os cornos da Leandra Leal. Não sei se isso é bom ou ruim, mas na foto ela está bem bonitinha e ruiva. Fiquei chocada com a parecença. Até procurei no site da revista, mas não está lá. Para quem passar por uma banca assim como quem não quer nada, a foto está na seção Por Áí, na página 18.
Uma das minhas manias preferidas é decorar telefones. Sei de cor todos os telefones que tive desde criança e me irrita não lembrar o número do antigo celular da minha irmã, por exemplo. É gostoso decorar números, assim como é bom decorar letras de músicas.
Outra mania feliz é tentar lembrar de quais filmes determinada música faz parte. Por exemplo, Don't Get Me Wrong, do Pretenders, já esteve em um sem número de filmes dos anos 80 e é clássico das chamadinhas da Sessão da Tarde. É um prazer besta, mas extremamente divertido.
*meuamigomarcelo* conseguiu uma bolsa para seu projeto de pesquisa. Ele vai ser pago para estudar a obra de Hitchcock ou algo assim - tenho certeza que existe algum rebuscamento nessa pesquisa em cima dos filmes de Hitchcock. Fiquei feliz por ele. Imagina, ser pago para fazer uma das coisas que mais se gosta?
Imagine se eu fosse paga para desenvolver e elaborar minha monografia? Tá, admito que não ficou do jeito que eu queria, mas tenho certeza que se eu me dedicasse exclusivamente a ela teria um puta material - sem contar que eu simplesmente AMO esse tema (o da minha monografia).

Só para constar: meu novo amigo de infância não é o Marcelo. Marcelo é minha alma gêmea - não no sentido casalzinho. Somos o equivalente do outro em sexos diferentes.
Estou no *meulocaldetrabalho* em mais um dia de gripe. Não fui à dermatologista em Ipanema: febrinha de noite e muita, mas muita dor no corpo pela manhã. Haja Coristina e spray de própolis com romã para me deixar de pé. Até meu Chefe Três disse que passei a semana meio lesada. Magoei.
Odeio a Vivo. Bem que estranhei no mês passado, quando minha conta que normalmente beira os R$ 120 chegou dizendo que eu deveria pagar apenas R$ 74 à empresa. Pois bem: eis que ontem chega uma mensagem de texto no meu aparelhinho dizendo que eu devo pagar no dia 10/07 a bagatela de R$ 236. Duzentosetrintaeseisreais, senhoras e senhores. Inacreditável. E olha que eu falo no celular, mas para pagar isso tudo só juntando um mês com o outro, o que provavelmente esses cretinos fizeram.
Sessão da Tarde!
A tecnologia muderna trouxe novas sensações. Não bastasse o abandono físico, a sensação de ter caído no ostracismo virtual me atormenta. Nenhum recado na secretária eletrônica, nenhuma mensagem na caixa postal do celular, nenhum e-mail de teor estritamente pessoal, off-listas.
Como assim? Que tristeza.

E mais essa agora?
Espero que os comentários já estejam funcionando. Nada como ser meio nerd e passear com tranquilidade pelo mundo estranho dos codes.
Would?
Acho que vou aproveitar a gripe para matar a consulta com a dermatologista em Ipanema.
What the hell I'm doing here? I don't belong here
Okay, okay, toda vez em que me deparo com minha própria incompetência eu quase caio em prantos. "Mas porquê? Você é nova, bonita, inteligente, tem um trabalho ótimo, faz o que gosta...", diria um incauto.
Tá, mas posso me sentir um fiasco de vez em quando?
Não sou pós-moderna, não sou antenada, não li tudo que eu queria, não vi todos os filmes que eu queria, e às vezes me sinto uma ignorante completa e uma pretensiosa por querer mais do que deveria querer. Deveria me contentar com o que a vida me oferece, mas eu quero sempre o que está além.
Fora do meu trabalho, escrevo pessimamente (e também não acho que escreva tão maravilhosamente dentro dele). Não sei escrever contos (na verdade tenho fixação por diálogos, que quando saem são de gosto duvidoso), e todo mundo escreve contos ótimos. Meu vocabulário é escasso, não gosto de discutir ou debater assuntos mais elaborados com ninguém - pela simples sensação de que não vale a pena perder tempo querendo provar alguma coisa para os outros se eu já tenho minha opinião formada e não faço questão de convencer quem quer seja. Tenho noções soltas de História do Cinema e cada vez mais penso que a minha vida está dia após dia se atrelando mais a isso.
Como eu me sinto? Uma nota de pé de página, a orelha de um livro, que traz todas as informações principais e poupa o leitor de detalhes. Sou um fichamento, um resumo para a prova bimestral. A protagonista de um monólogo virtual. A loser.
Body and soul, I'm a freak
O mundo pós-moderno é estranho. Você conhece uma pessoa, e vocês ficam amigos, e a conversa flui, e parece que vocês se conhecem há séculos quando na verdade têm apenas meia hora de convivência.
Vocês têm os mesmos gostos, vocês querem fazer um filme, vocês querem tudo e mais um pouco. Vocês se identificam, vocês são hollywoodianos, vocês comem doces, muitos doces, balas-tortas-de-maçã-pirulitos-e-muffins, e vocês criam piadas internas e brincadeiras particulares e você percebe que existe mais alguém que parece com você.
Não vejo meu mais novo amigo de infância há mais de um mês e sinto falta dele. Das nossas conversas bobas (da minha parte) e cabeças (da parte dele), dos e-mails sem fim e dos comentários sobre o mundo em que (os dois não) vivemos.

This lightning storm, this tidal wave, this avalanche I'm not afraid



Imitation of Life, REM. Adequado.
Considerações parte II
Onde essa gente estava com a cabeça quando criou essa nova interface do Blogger? Horrível e nada prática. Totalmente broxante. Vou passar a escrever no Word e só entrar aqui para postar. Bleh.

quinta-feira, junho 26, 2003

Considerações
Estou vendo Tenha Fé no SBT - como sempre.
- E Ben Stiller é orelhudo que dói
- O Edward Norton, que é a cara de um menino amigo da ECO em filmes posteriores, é uma graça
- Não ligo se me contam o fim do filme

Let's test this thing
Ontem eu tinha quinhentas coisas para dizer e o Blogger quis fazer todas as alterações. Vamos ver se isso está funcionando.

quarta-feira, junho 25, 2003

Deixe para amanhã o que você não pode fazer hoje
Vou dormir. Bleh.
Olha só!
Lendo o último post do Edu, lembrei de quando comecei com esse negócio de blog, na época do falecido Desembucha, lá por julho de 2001. Dali pulei para o Blogger, não me entendi com ele, fui para o Weblogger, cansei dos tilts constantes e voltei para o Blogger. Tinha esquecido a data certa, mas hoje resolvi checar: 2 de junho de 2002!
Então para comemorar o meu retorno ao convívio social e este ano de Blogger (tudo pretexto, tudo pretexto!), estarei na Loud! deste sábado. Quero todos lá. Eu e minha bolsa de Hello Kitty só sairemos do Cine Íris depois das cinco, depois que tocar Idioteque e A Little Respect. Hee.

terça-feira, junho 24, 2003

Tanta coisa pra dizer
Acho que vou ter que fazer como a Roberta, anotar em um bloquinho o que quero dizer. Olho para a tela e esqueço tudo que pensei e decido dormir.
Respondendo duas questões alheias
- Seu blog é um diarinho, né?
Às vezes sim, às vezes não. Escrevo o que eu tenho vontade.
- Se você é jornalista, porque não faz uma coisa mais séria, mais informativa?
Na boa, quem quer ler coisa séria e informativa lê no jornal. Aqui eu sou quase que totalmente desinformativa.

Era isso que eu queria dizer. Pela atenção, obrigada.
Questões
- Quantas vezes a frase "Aceito a condição" e variações do gênero já apareceram nos 3 CDs do Los Hermanos?
Pergunto porque ouvindo O Velho e O Moço fiquei com uma sensação de já ter escutado Amarante cantando isso em outra ocasião.
You want it all but you can't grab it
Quem me conhece sabe o quanto odeio ir ao médico, qualquer que seja a especialidade. Até minha oftalmologista, simpática e fofa, faço questão de visitar apenas duas vezes ao ano - isso porque tenho histórico de alergia ocular.
Tenho que ir em outra médica na quinta-feira e já estou tensa. Sempre fico com medo de descobrir que estou com alguma coisa. E odeio tomar remédios, e tenho medo de ter que operar qualquer coisa - já basta a garganta, aos 4 anos.
Por exemplo, apareceu do nada um calombo no meu ombro. Também estou ficando meio surdeta - é sério. Mas ninguém consegue me arrastar ao consultório. Só minha mãe, que faz como fazia quando eu tinha 10 anos: marcava a consulta e me comunicava que no dia tal eu tinha médico.
Até tu, Blogger?
Quero postar e esta coisa não deixa.
Domingo no parque
(Lembrando a todos que a promoção Carioquinha acaba na semana que vem.) Eu, me achando muito esperta, resolvi acordar cedo e fazer um passeio bonitinho no domingo: ir ao Corcovado, onde não pisava desde os 6 anos de idade.
Até a hora e meia de espera valeu a pena. Com picolé da Kibon e bate-papo, tudo passa rápido. Passeio divertido e bonitinho. Na volta, almoço na Rua das Laranjeiras.
Só mais uma recomendação: levem casacos e usem as escadas rolantes, hee.

segunda-feira, junho 23, 2003

Baixando o nível
Não consigo entender a inconstância na programação de filmes na TV. Aliás, até consigo: para comprar um filme bom, a emissora tem que comprar meia dúzia de filmes bunda e exibí-los. Só isso pode explicar o inecreditável Street Fighter - A Batalha Final ontem, na Globo, e um sofrível G-2 - O Guardião do Universo na Tela Quente.
Como diriam os Pet Shop Boys, what have I done to deserve this?
Que sem vergonhas!
Pedro & Thiago são primos, filhos de Leandro e Leonardo, etc e tal. Lançaram primeiro CD, sucesso, espetáculo.
Só que o CD novo, pelo menos na propaganda, parece o maior versão da versão!
Tem versão de Wherever You Will Go, do The Calling; versão de Cruising, do filme Duets, com direito a participação de Wanessa Camargo; e até Quatro Semanas de Amor, de Luan e Vanessa!
Quatro Semanas de Amor é um clássico da minha infância! Não pode!
Minha vingança será quando eles tiverem que cantar na TV. Tinham que ser obrigados a fazer aquela dancinha de Luan e Vanessa, em que ela praticamente deitava no chão.
Amanhã (hoje) é 23, são oito dias para o fim do mês
Depois da comilança junina, só para dizer que estou viva.
Amanhã atualizo posts e correspondência via mail, totalmente atrasada. Bleh.

sábado, junho 21, 2003

Notícias do front ou do quarto com paredes rosa-bebê
Em breve mais flashes (desinteressantes, fúteis, inúteis e afins) diretamente dos preparativos da incrível festa junina da mansão niteroiense.
Hee!
Note to self
Arrumar neste fim de semana o layout disso aqui, com o terceiro mail que o Sávio, O Leitor Caçula e Fofo, mandou.
It'a beautiful day, sky falls between us
Uma sexta-feira que começa com desenho animado e tem panquecas para o almoço - em casa - só poderia acabar bem.
Fui ao cinema mais próximo de mim (e nem era do Grupo Severiano Ribeiro!) para assistir Por Um Fio, com o lindo-lindo-lindo Colin Farrell. Putz, saí de lá com o corpo doído. O filme é muito bom, mas meio tenso. Não gostei muito do final.
Saindo de lá, comprei uma bolsa liiiinda de morrer da Hello Kitty - que já foi usada na minha saída seguinte. Aproveitei a companhia, o convite e o dia de conjunção astral favorável e fui ver qual era de Dois na Gangorra, peça com o casal-somente-por-amooor Murilo Benício e Giovanna Antonelli. As pessoas ao meu redor pareciam não gostar muito, mas eu até achei simpática. Fiquei com vontade de ver o filme - segundo minha amiga Classy, protagonizado por Shirley McLaine (Laços de Ternura! Laços de Ternura!).
De lá, pizza, muita pizza. Táxi e casa.
My job, my life - ou coisas que o trabalho te faz fazer...
- Atender o telefone de casa falando "Redação" ou o nome da sua editoria querida e definitiva
- Atender seu celular do mesmo modo
- Saber de cor telefone e endereço do CCBB e do Sesc Tijuca.
Esclarecendo aos amantes do Google
- Eu não sei qual a dieta que Deborah Secco usou para emagrecer
- Se você quer fotos de Marcos Pasquim e Danielle Winnits, pode procurar no site da TV Globo ou na busca de imagens do Google
- O clip com a menina vestida de abelha chama-se No Rain e é de uma banda chamada Blind Melon, cujo vocalista, Shannon Hoon, fazia backing vocals para o Guns n' Roses, apareceu no clip de Don't Cry e morreu de overdose.
Pula a fogueira, iaiá, pula a fogueira, ioiô
Para quem acha que eu sou meio maluquete, digo que tenho a quem puxar. Minha mãe inventou uma festa junina que mobilizou a casa toda, os amigos da família e a vizinhança. É sério. São 10h da manhã e eu estou recortando e pintando peixinhos de papelão para a barraca da pescaria. Que, atendendo aos meus pedidos, terá como prendas coisas que não me interessam e presilhas de cabelo cororidas.

sexta-feira, junho 20, 2003

O melhor dos feriados
Acordar às 11h, ligar a TV e ficar debaixo do edredon vendo desenho animado.
Coisas
# Ainda não consegui terminar de ouvir o novo Radiohead, o Hail To The Thief. Sempre empaco na música 4 (não lembro o nome), que certamente já deve estar substituindo ou fazendo companhia a Idioteque na pista da Matrix # Dia 4 estréia Procurando Nemo, o novo Disney. Acho que depois de alguns fracassos, dessa vez vai. Também, pudera: é mais um filme da Pixar, a mesma produtora de Toy Story, para mim o melhor infantil dos últimos anos. A sacada boba e legal do trailer é usar Land Down Under, do Men At Work (mesma música que está em Canguru Jack, estréia hoje) para um filme no fundo do mar. Lembrei até de Under The Sea, da Pequena Sereia. Na terça vou ver o filme e depois digo se correspondeu às expectativas # Quem lia quadrinhos da Turma da Mônica deve lembrar do disco. Mas alguém lembra do disco em que a turminha "encenava" Romeu e Julieta? A Mônica era Julieta Monicapuleto # O que é o Colin Farrell? Lindo, cavanhaque e moderninho no filme novo. Hoje, maratona particular que deve incluir Por Um Fio. A minha amiga mamulenga não gostou muito, mas vá lá, o moço merece uma chance # Deixa o verão pra mais tarde. Vou dormir.
Retratação
O Cara Estranho não gostou de ler que se veste como gay. Mas eu não disse que ele se veste como gay. Disse que ele se veste muito bem. Disse que gays se vestem bem. Mas a+b NÃO é igual a c!
Coisas que eu ouço e tenho que aturar
- Lembrei de você no filme!
- Ué, por quê?
- Porque você guarda semelhanças com a Leandra Leal.
- É verdade, ela está ruiva nesse filme.
- Ela está ruiva e vocês têm mais ou menos o mesmo tamanho, o mesmo corpo... As duas são peitudas.
- AHN?
- Ué, você não tem espelho em casa?

As pessoas ao meu redor são loucas.
Onde me achar no dia 28
Estarei na Loud e só sairei de lá depois das cinco da manhã - e de dançar todas as minhas músicas preferidas.
Uma prova das minhas estranhas tendências
Está passando Sobrou Para Você no SBT e eu estou babando pela bicha louca do Ruppert Everett, que não tem barbicha ou cavanhaque, mas é moderno e tudo mais.
Onde está a Merél numa hora dessas? =)

quinta-feira, junho 19, 2003

Chega de momentos diarinho por hoje
Vou aproveitar minha folga. Feriadão como esse, agora só no fim do ano.
Fazer social é o meu drama
Eu, que sou naturalmente linda, simpática (e modesta) odeio fazer social familiar com pessoas que não têm absolutamente nada a ver comigo - leia-se amigos de namorado (quando tudo o que você quer é que todos sumam e vocês fiquem mais... a vontade), filhos de amigos dos seus pais (aquelas meninas futéis que não sabem falar de nada que não seja a boate da moda em Niterói ou o fulaninho da praia) e chefes dos seus pais (quando você REALMENTE tem que gastar sua habilidade em ser gentil com pessoas que se acham o máximo).
Hoje estou incluída no segundo caso.
Mas tudo bem. Minha saída estratégica pela esquerda chama-se O Homem Que Copiava, no Estação Icaraí, mais para o fim da tarde.
Ufa.
Tendências estranhas
No Dia dos Nam... oops, no dia 12, dia da Orquestra Imperial no Canecão, eu e minha amiga bonitona, a Carvalho, esperávamos nosso acompanhante do sexo masculino na porta da casa de shows. Indo e vindo, alguns meninos lindos. Modernos. Vestidos do jeito que eu gosto - tudo bem que nosso acompanhante do sexo masculino, o Cara Estranho, também se veste mais ou menos assim - , descolados, com barbichas, cavanhaques, essas coisas.
Todos gays.
É sério. Tenho essa estranha tendência. Antes que pensem bobagem: não, o Cara Estranho não é gay, ele só se veste muito, mas muito bem. E tem barbicha. Aprecio isso em um menino. Mas ele não vem ao caso agora.
Mas enfim, cheguei à conclusão de que meu padrão do Homem Quase Perfeito Fisicamente Falando... é meio gay.
Isso é muito triste! Acabo me interessando por caras com os quais jamais terei chance. Com raras exceções, claro. Mas o protótipo do homem ideal é ainda mais inexistente para mim do que para outras moças.
Saco.
Hee.
Dá licença por um dia?


Por que nem sempre eu quero ser a menina que sabe de tudo um pouco, a mulher pós-moderna, antenada, descolada e cosmopolita, bem-resolvida e liberada.
Alheia
Ultimamente o convívio social não tem me inspirado.
Por exemplo, neste momento pessoas na minha casa decoram a mansão para uma festa junina - sim. Isso mesmo - ao som de forró.
E eu não tenho a menor vontade de sair do meu quarto, onde estou confortavelmente instalada ao som de The Jam (sinto que alguém vai perder esse CD...), com um ventinho bom e minha linda e nova bermuda praiana de tactel ou sei-lá-o-quê (essas bermudas de menino feitas para meninas).
Antisocial sim,e daí? Bleh. =)
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Ontem foi foda. Sabe aquele dia em que você PRECISA estar afiada, com todo o seu rol de gracinhas na mão? Pois é, ontem foi um dia assim. Foi um tal de escreve-escreve-escreve, e a chefe lê, e ainda não está bom, e você escreve de novo, e ainda não está legal, e você sente que todo o seu humor sumiu, e fica tensa. Simplesmente você precisa ser interessante e não consegue. Momentos de tensão total.
Mas enfim, passou, estou viva, preenchi os espacinhos e as linhas em branco na tela (e no papel) e pronto.
Mas cansou tanto que nem fui na Matriz, nem na Nautillus, nem nada.

quarta-feira, junho 18, 2003

Vou trabalhar (mais)
E parar de devaneios;
e parar de pensar no feriado;
e parar de pensar no almoço;
e parar de olhar para lados diretamente opostos da minha mesa;
e parar de prestar atenção nos outros.
Essas coisas que desconcentram.
A videoinstalação
Saí de casa a própria videoinstalação do CCBB. Blusa com boneca desenhada, corações e purpurina, saia preta e Melissinha furadinha vermelha - além da bolsa de jogo-da-velha de bonecas pintadas.
A diferença se percebe logo: descendo da van, o moço disse "Obrigada, menina" em vez de "Obrigada, moça".

Por quê a forma com a qual as pessoas te vêem é tão diretamente ligada à roupa que você usa?
Não adianta
Ninguém me leva a sério mesmo.
Chuinfe.

terça-feira, junho 17, 2003

Ai-ai-ai
Toda vez que escuto Misunderstood, do Bon Jovi, sempre fico com a impressão de que a qualquer momento pode surgir o Erik Marmo em uma moto.
É isso que dá assistir demais a novela das oito.
I would like to know - ou "Se alguém puder me responder... A série"
- Por que a gente sempre gosta das pessoas erradas? E por que só aparecem pessoas interessantes quando se está comprometida?
Só mais uma
Sábado, enquanto trabalhava no Leblon, dei de cara com o Hagen e o Bebê, duplinha inseparável.
Hoje, vendo TV, constatei que é verdade o que andam dizendo: um é a cara do Erik Marmo e o outro é Serginho Hondjakoff versão maior, melhor e revista. Eu hein.
Vou dormir
Depois de ver Medo em Cherry Falls e achar uma boa porcaria, com a Brittany Murphy morena e pançuda e irreconhecível.
Mas a idéia até que é inteligente...
Mais empréstimos
Tem gente que diz que eu só gosto de música ruim. Não é verdade.
Um amigo diz que eu só gosto de imitações, e nunca do original. Finalmente ele cedeu e me emprestou o Beat Surrender, do The Jam. Nunca tinha escutado na vida (sempre disse que eu não sou pós-moderna e que meus pais me davam Balão Mágico e Menudos para ouvir na infância, no máximo a Arca de Noé, do Toquinho, e não Beatles, o princípio da educação musical infantil), e achei Town Called Malice a maior música-Loud - isso é bom.
Talvez meu amigo tenha razão, mas pelo menos as cópias me levam às fontes, huh?
E estou gostando do CD, by the way.

segunda-feira, junho 16, 2003

Mudancinhas
Troquei o mail deste espacinho: agora também atendo no meninafigurinha@bol.com.br, fazendo jus ao nome que ganhei. Mas o antigo continua valendo (aviso para quem anotou aquele).
Também adicionei links.
Mais da série "Coisas que ninguém explica"
- Nas novelas, a mulher sempre dá jeito no homem. É maluco? Criança? Galinha? Mau caráter? A menos que ele seja o vilão, destinado a sofrer e morrer e pagar pela suas maldades para todo o sempre, o homem sempre toma jeito no fim. Pena que não costuma ser assim na vida real =)
- Também nas novelas (hoje cheguei cedo em casa e vi Mulheres Apaixonadas do início ao fim), ninguém tem tempo de sofrer por ninguém. Mal terminou com o Cláudio, a Edwiges já está sendo claramente cantada pelo Rodrigo. Assim é moleza! Assim ninguém passa um ano sofrendo ou emagrece seis quilos. Ha.
- Onde foi parar o Círculo do Livro? E os livros de pesquisa da Nova Cultural?
- Que fim levou a Anna Chlumsky, a garotinha do filme Meu Primeiro Amor? A Christina Ricci virou objeto de desejo indie-pop. Mas e a Anna? Amanhã as duas estão em um filmeco infantil da Sessão da Tarde, que eu já vi quinhentas vezes.

domingo, junho 15, 2003

I'm leaving
Depois de algumas horas na porta do Palácio Laranjeiras - eu e ele temos uma estranha atração em alguns plantões - , vou atravessar a ponte para ganhar meu merecido descanso e colinho de mamãe.
Se correr, ainda pego o filmão do SBT, A Outra História Americana.
Mas acho que mesmo que consiga, vou dormir na metade. Soninho.
Não sei não
Mas acho que minha bebida preferida é Nescau.
E mais
- Nunca, em tempo algum, diga "ainda bem que o plantão terminou". Nem se despeça do colega que fica dizendo "fica tranqüilo, não vai acontecer nada".
Murphy é um senhor que trabalha bastante, não se esqueçam.
Coisas que a prática me ensinou
- Digitar com unhas grandes (leia-se "unhas de duas semanas", quando você fica esse tempo todo sem visitar a manicure) é tarefa difícil e às vezes dolorosa.
- Usar shampoo na casa dos outros é sempre uma experiência traumática. por via das dúvidas - e para amenizar a situação da juba - convenciona-se carregar consigo um creme para pentear.
- Sapatos novos nunca devem ser usados na primeira ocasião na qual você pensaria em usá-los.
- Se a sua sandália for de tiras e e você achar que em um determinado dia ela pode arrebentar, ela vai arrebentar nesse dia.
- Escrever à mão usando jaquetas ou casacos com punho é tarefa inviável e estressante.
Back on the chain gang
Minha tarefa de trabalho noturna demorou um bocado. Saí da Praia do Leblon com frio, garganta doendo muito e febre.
Hoje, depois de um almoço guloso no La Mole - o típico restaurante tijucano, independentemente do bairro em que se esteja - , bateu soninho. Mas estou aqui. Entrei às 14h e teoricamente saio às 21h. Vamos ver se isso realmente acontece.
Como esse é meu último plantão nesse grupo (notícia que me doeu muito saber), bem que isso poderia acontecer.

sábado, junho 14, 2003

Daqui a pouco saio
Pensando que preciso realmente tirar minhas folgas.

O que leva uma pessoa a ser tão legal e ótima e tudo num dia e a te tratar mal e/ou com indiferença no outro? Gostaria de entender.
Também gostaria de encontrar uma boa forma de me punir pela minha ingenuidade.

Síndrome de Sem Namorado
Ando me sentindo meio sozinha demais.
Mesmo.
Dúvidas, muitas - ou "I just don't know what to do with myself"
Tomara que minha tarefa noturna de trabalho acabe logo.

Toda errada - ou lembranças de um passado meio remoto
Normalmente tenho a sensação de que sempre sou a pessoa certa na hora errada - vide caso Cara Legal. E que espero demais das pessoas. Logo, nunca estou satisfeita. Se o cara é indiferente, eu esperava que ele fosse atencioso. Se ele é atencioso, eu esperava que ele fosse fofo. Se ele é fofo, eu gostaria que ele fosse romântico. Se ele é gentil, eu queria que ele tivesse um certo approach.
Eu sou toda errada mesmo.
De plantão
Eu estou, com dor de garganta insuportável e em um teclado esquisito.

Ah, se o que eu sou é também o que eu escolhi ser, aceito a condição



Eu não vou mudar não, eu vou ficar são, mesmo se for só



Los Hermanos para uma loser com sono - O Velho e o Moço e De Onde Vem a Calma.
Glamourama?
Os moços lindos tocam amanhã-hoje no Ballroom, às 22h. Se eu fosse você iria.
Não vou porque trabalho das 15h às 22h, e depois tenho tarefa de trabalho também às 22h30.
Minutos de felicidade parte 2
- Almoçar com papai no Centro da cidade
- Comprar a trilha sonora de Chicago por R$ 13 e o Reveal do REM por R$ 20 na Berinjela.
Coisas boas que custam dinheiro mas garantem alguns minutos de alegria.
No primeiro caso, nem preciava do almoço. Só de rever papai durante a semana já fiquei um pouco mais feliz - ou um pouco menos triste, como queira.
Santo Antônio
Ontem-hoje fui na Igreja de Santo Antônio dos Pobres, na Rua dos Inválidos. Achei a combinação tão curiosa...
Enfim, fui lá bater um papinho com o santo que tanto me ajuda. Bom, antes que perguntem, me ajuda em tudo, mas quase nada onde deveria (e não, não estou procurando casamento, e também não, não estou encalhada, apesar de não ter namorado).
A grande frustração foi não ter pegado o famoso Pãozinho de Santo Antônio. A fila dava voltas e eu não tinha tempo. E o segurança me sugeriu passar na frente das senhorinhas da fila rapidinho! Agora veja se Santo Antônio acharia bom me ver furando fila e trapaceando com velhinhas. Aí é que ele não me ajudaria nunca mais mesmo. Tenho que ser uma boa menina com o santo que é meu amigo.
E assim nem percebi que era Sexta-Feira 13.
It looks like me
I'm a creep, I'm a weirdo, what the hell I'm doing here? I don't belong here
Ando meio descompensada. Muita pressão, muita cobrança, de um lado pessoas amigas dizendo que preciso fazer alguma atividade física, em casa o velho papo de sempre, "você é muito nova, precisa estudar, fazer um mestrado, um curso, está só trabalhando..." (sim, na minha casa nada é o suficiente, esquema 007 total, the world is not enough)... Como se já não bastasse a minha própria cobrança - sim, sou uma pessoa louca que acha que tem que estar sempre linda, magra e ruiva, dar conta do recado no trabalho e ainda ser bem resolvida e cosmopolita.
Não dá. Não tá dando. Hoje tive uma daquelas antológicas crises de choro das Laranjeiras. Ainda não me recuperei.
E me sinto péssima por fazer disso aqui um momento diarinho. Queria ser pós-moderna e descolada e morar na civilização, mas sou uma pessoa do século passado.

sexta-feira, junho 13, 2003

Eu não peço descuuuuuulpa, eu não peço perdããããããão
Orquestra Imperial foi sensacional de divertida. Mas são 4h da manhã e preciso dormir. Amanhã-hoje conto.
Só digo que a música do título foi tocada lá pelas bandas do Canecão. See ya.

quinta-feira, junho 12, 2003

Put on my pj's and hop into bed
Last but not least, before I get to sleep: a Jewel era a cara da Renée Zellwegger ou é impressão minha?
Eu que não sou antenada, descolada e moderna
... continuo com meus planos cinematográficos e literários.
Acho engraçado o fato de muitas pessoas me tirarem por tão pouco. Não que eu me leve a sério ou me ache grande coisa. Mas acho engraçado algumas pessoas não darem absolutamente nada por mim. É legal surpreender essa gente.
Mas enquanto isso, às vezes dói passar por boba.
Só um adendo
Porque quando entra uma senhorinha no ônibus, quem sempre cede lugar para ela são mulheres ou meninos com menos de 20 anos.?
Porque os marmanjos nem se coçam para deixar a velhinha sentar?
Com grávida é a mesma coisa. Eu sempre dou lugar para grávidas e moças com criancinhas.
Só que no C-10 é impraticável. Acho que se o ônibus inteiro ceder o lugar, ainda sobra meia dúzia de velhinhos em pé. É incrível. O C-10 tem a maior concentração de senhorinhas e senhorinhos por centímetro quadrado. Ganha até de Copacabana =)
Deve ser por isso que acham que tenho 15 anos
Preciso admitir: até que gostei do CD da Pitty. Ela está no Jô agora e lembrei de falar.
Algumas músicas são legais, outras nem tanto, mas no geral gostei. Pronto, eu disse.
Nota da Redação: Aliás, o guitarrista é uma graça. Weird!
Onde me encontrar no dia 12 - vai que alguém quer mesmo saber?
Vou à Orquestra Imperial no Canecão e logo em seguida rumo para a Casa da Matriz.
Ok, eu me rendo
Por mais internerd que seja, tem umas coisas que eu não entendo. Tipo o Friendster. Adicionei a menina limão na minha rede e surgiram 393 pessoas, entre elas a Ciça, a Kamille e a Helena.
Continuo sem entender como funciona essa joça, mas sounds fun.

quarta-feira, junho 11, 2003

Uma pergunta
- Porque tudo que é bom agora é "fera"? Porque as pessoas começaram a falar "fera"? O "fera" substitui o "bacana"? Porque o "bacana" é o adjetivo blasé por excelência. "Gostou do filme?", "É, achei bacana!". "Essa panqueca está boa, amor?", "Claro, está bem bacana". E por aí vai.

Mais de uma pergunta
- E o "hype" que virou "style"? All Star é style e não mais hype. Quer dizer, o style faz parte do hype. Mas o hype não faz parte do style? Deu para entender? Sei lá.
"Eu gosto é do estrago"
Minha rádio mental toca Los Hemanos sem parar.
Coisas que me deixam realmente puta
Mais uma quarta-feira de tijolinhos de cinema, eis que recebo um mail do Gustavo. Assunto: olha que babaca. Um amigo do Gustavo mandou para ele o link de um blog de uma criatura que se diz jornalista (na teoria e não na prática, segundo a própria) e que se propõe a criticar o trabalho da imprensa.
Até aí beleza. Ombudsman existe aos montes. E é sempre válido.
Mas eis a moça - chamada Marina - chama de "Enganação da Semana" uma matéria que fiz sobre um certo filme. Dizendo inclusive que eu vi o trailer e deduzi as cenas, escrevendo a matéria sem ter visto o tal longa-metragem - porque não houve sessão para a imprensa.
Putaquiupariu. Que porra de jornalista é essa? E se eu tivesse acabado de chegar dos Estados Unidos e tivesse visto o filme lá? E se - como foi o caso - tivesse rolado uma pré-estréia fechada e eu tivesse visto o filme, mesmo que os repórteres de outros jornais não tenham visto?
Quer dizer, a "repórter", com todas as aspas que ela pôs, é a própria. E o princípio básico de checar o que se diz, onde fica?
No *meulocaldetrabalho*, nada se escreve sem confirmar. Já paguei o mico de ligar para o Amarante (sim, ele mesmo) no dia Primeiro de Abril para perguntar sobre o boato da saída dele do Los Hermanos. E continuo viva (quer dizer, viva e torcendo para o cara não lembrar disso quando eu precisar falar com ele de novo), apesar de ter virado motivo de piadas e especulações na Puc - ainda bem que (quase) ninguém me conhece por lá, hee. Por que a cretina não me mandou um mail, perguntando se eu realmente tinha visto o filme ou não?

É muito fácil falar e desancar os outros quando não se está no lugar dele, não é?

Continuei lendo o blog da moça, que deve ter muito tempo livre para se dar ao trabalho de meter o pau nas matérias dos outros em vez de procurar um emprego para si própria. Ou se já o tem, procurar fazer o que se propõe - criticar o que a mídia produz - de uma forma decente.
Não sei se devo dar audiência para essa cretina, por isso não vou me dar ao trabalho de linká-la. Mas se você conhece essa infeliz, pode repassar tudo que disse aí em cima para ela.
Estou muito puta.
For a Life Less Ordinary
Descolei uma bolsa de 50% na Aliança Francesa (quer dizer, não descolei. A bolsa caiu do céu) e agora estou empolgadíssima com a perspectiva de estudar francês.
Começo no semestre que vem, mas já estou sondando horários. Não sei ainda se faço em Botafogo ou no Centro. Sounds fun.
Estudar (quando se quer) faz feliz.
Ventura definitivo
As músicas preferidas, depois de algumas duas semanas de audição:
- Samba a Dois
- Além Do Que Se Vê
- Conversa de Botas Batidas
- Deixa o Verão
- Do Lado de Dentro
- De Onde Vem a Calma

A música da semana é O Velho e o Novo.
Coisas como Sei do incômodo e el(e)a tem razão quando vem dizer que eu preciso sim de todo o cuidado... E se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar o que eu fiz, quem então agora eu seria? me fazem quase chorar.
Dormir pra quê?
No Intercine vai passar Loverboy, com o Patrick Dempsey há milhões de anos...
Seria um bom remédio para o mau humor que se apossou de mim durante boa parte do dia.

terça-feira, junho 10, 2003

E mais
- Odeio quando peço companhia para o show da Orquestra Imperial e NINGUÉM responde, mesmoque seja para dizer que não pode. Isso faltando DOIS dias para o dia 12, que passarei sozinha e sem presentes.
Tá, é data comercial, mas isso me deprime.
Série "Tati Para Dummies" ou "FAQ"
- Odeio me sentir deixada de lado
- Odeio me sentir rejeitada
- Odeio quando pegam no meu pé
- Odeio quando meus amigos não me ligam
- Odeio quando dizem de forma excessiva que eu sou estranha, bizarra e sinônimos.
PS: Isso porque eu me visto como uma mocinha normal e se não sou super linda, sou pelo menos linda (ahn, tinha que manifestar esse lado egocêntrico, né?).
- Odeio minhas alterações bruscas de humor, que me levam da alegria extrema às lágrimas em minutos.

Alguém quer me acompanhar no show da Orquestra Imperial nesta quinta-feira, no Canecão?

Antes que pensem coisas
Vou dormir. E não, não estou deprimida. Deve ser a Síndrome de Burnout, hee =)
Roads that take me to nowhere, things that I don't even care
Minha amiga está empenhada em fazer prova para o mestrado. Na boa, apesar de sua competência como repórti, acho que isso tem tudo a ver com ela. Até pela formação familiar - pai e mãe Arica são professores/pesquisadores na Uenf - , dona Gudélia tem tudo para dar certo. Já tô até vendo.
O Cara Fotógrafo (o mesmo do pé na bunda do século) também monta portfólio e tenta descobrir possibilidades, talvez até em outras cidades.
O Hagen atira para todos os lados procurando emprego e parece que agora vai - não como ele queria, mas vai pagar as contas. E pensa em juntar dinheiro para passar um ano pelo menos morando na Europa.
O Cara Estranho pensa em morar em Londres, mas por enquanto não se mexeu. Quando acordar da inércia, pode ser tarde.

Eu vejo tantas dúvidas e tantos caminhos diferentes que essas pessoas mais próximas seguem e começo a me perguntar sobre o que vai ser de mim. Oh.
Da série "Dúvidas que atormentam a humanidade"
Outro dia, sem qualquer explicação aparente, comecei a me perguntar por onde andaria o grupo Molejo. O Molejão, de Anderson Leonardo e Andrezinho (ou seria Andrezaeinho!), de canções lindas e belas como a Dança da Vassoura (isso foi uma ironia).
E como eu penso e algumas coisas acontecem, eis que chego em *meulocaldetrabalho* e vejo jogado na mesa ao lado do Chefe Que Indica Filmes o novo CD do Molejo!
Fiquei surpresa ao constatar que eles ainda existem. Ahn, e o hit do CD (ao vivo!) é o Pop Zouk do Molejão. Se eu fosse as meninas do Rouge processava! =)
Conforme prometido
Trecho do texto novo de Marcelo, aquele texto que eu disse que explicava exatamente o que eu estava sentindo. Tati para Dummies, eu diria.
Só que a gente cresce e percebe estranhamente que certos hábitos nunca mudam, e aí passa a chorar de desespero e a não conseguir aceitar que as atitudes podem fugir da vontade. E pensa que a vida de repente pode mudar, que aquela solidão não é uma solidão só, mas várias, e que deixar as coisas inteiras não significa nada se você também não está inteiro. (...)
Vão lá ler tudo.
Nerd, eu?
Qualquer coisa que aparece em Internet eu já saio testando. Foi assim com o Blogchalk, o BlogTree e agora com o tal Friendster. Já digo o que achei.

segunda-feira, junho 09, 2003

...
Não sei já disse isso, mas eu e o Cara Que Me Deu o Pé na Bunda do Século somos muito amigos, apesar de tudo. Ele é o único que me diz as verdades que doem muito e às vezes eu tenho vontade de não vê-lo nunca mais - impossível, dado o fato de que temos quase o mesmo grupo de amigos. Ele também me escuta quando estou chorando no telefone, se preocupa, me liga de volta. Ele é o único com quem eu tenho coragem de chorar no telefone sem dizer o porquê - até porque como ele já me chutou mesmo há dois anos atrás, não corro o risco de espantar o namorado.
O Cara Que Me Deu o Pé na Bunda do Século, apesar de ser gentil, atencioso e muito, mas muito inteligente e cabeça para a idade que tem (a mesma que a minha, pelo menos até outubro), é um tanto rude e antisocial e cheio de si. Talvez esse tenha sido um dos motivos dos nossos desacertos.
Mas hoje, fazendo materinha de fotografia, lembrei dele e dos motivos que me levam a ter o maior orgulho desse cara - que já foi muito escroto comigo, que já me sacaneou muito, que já me fez ter vontade de me jogar da barca durante a travessia Rio-Niterói e que hoje é persona non grata para 90% dos meus amigos, que não gostaram nada de me ver chorar durante um ano e emagrecer seis quilos (considerando que no último pé na bunda engordei quatro quilos, ele até que não foi tão ruim assim).
Podem dizer que é bobagem, mas eu sinto que esse cara, o mesmo cara que eu deveria odiar, é talentoso, esperto, e vai ter um futuro brilhante nisso. As fotos deles são lindas, ele é sensível, enfim, ele é um dos meus orgulhos. Não sei se é porque sinto que parte disso tem um dedo meu - acho que ele também deve se sentir assim, sabendo que parte do que eu sou hoje se deve a pasagem dele pela minha vida. Na dedicatória da monografia dele, tinha um agradecimento lá para mim. Morri de vergonha por não ter feito o mesmo (mas também deixei tanta gente de fora...).
Vendo fotos alheias, hoje, pensei em como eu quero que ele seja feliz, arrume um emprego, faça fotos cada vez melhores e, mais do que isso, possa fazer as coisas tantas que ele quer.
Se o Blogger ficar fora do ar mais tarde - ou "Daily News"
# Dor de cabeça incessante.
# Não gosto: quando me chamam de TatianE. Putz, TatianA é tão mais simples, tão mais comum, corriqueiro... Como podem trocar o A pelo E? Também não gosto quando me chamam por Tatiana em vez de Tati.


[ to be continued ]

domingo, junho 08, 2003

Minutos de felicidade
Saindo do almoço aonde fui em família, passei no shopping apenas para alugar duas fitas na Blockbuster mais próxima.
Saí de lá com uma Melissa Furadinha vermelha, um batom e um perfume de criança.
O batom é cor rosa boca, seja lá a diferença que a palavra "boca" faça neste rosa.
O perfume é um Boti Menina, do Boticário, comprado pela necessidade de um perfuminho leve para o pós-banho e pela saudade que vem aumentando nas últimas semanas da minha avó - a que morava comigo e que morreu no 11 de Setembro.
Presente da minha irmã, ela fazia questão de usar o Boti todos os dias. Brigava quando esquecíamos de passar o perfuminho atrás das orelhas (grandes) dela.
Cheirar aquele frasquinho deu ao mesmo tempo uma sensação de proximidade e uma saudade profunda, por perceber que ela não mais gritaria meu nome para lembrar do perfume.
Anyway, são essas coisas que o dinheiro às vezes pode comprar: uma lembrança feliz, alguns minutos de felicidade em meio à realidade atormentada de cada dia.
"Como você pode ser tão adorável e tão detestável ao mesmo tempo?"
Foi o que ouvi outro dia.
Na hora fiquei meio sem resposta, talvez pelo sono que me fez perder o rumo.
Mas acho que já sei agora: é para não deixar que se acostumem nem com uma coisa, nem com outra. Não gosto de criar muitas expectativas em torno de mim mesma, para evitar frustrações alheias caso elas não sejam correspondidas. Então sigo vivendo quieta e na minha. Sendo adorável e detestável ao mesmo tempo.
Meus amigos estão preocupados comigo
Eu, que sempre fui tão presente, hoje em dia virei uma lembrança remota para meus amigos menos próximos.
Os mais próximos lamentam a minha repentina mudança de comportamento, que nem eu mesma sei creditar motivo.
Mas tudo isso vai passar.
Marcelo escreveu bem o que eu estou sentindo, mas não posso copiar+colar porque ele ainda não conseguiu postar. Os acentos do Blogger New não deixaram.
Depois mando ver num [ adding ] aqui.
My life is just one big clichè (copyrights para Morcheeba)
Acabo de ver Alguém como você e só tenho duas coisas a dizer:
1. O Hugh Jackman é definitivamente o homem mais tudo deste universo.
2. O filme é fofo.
Previously, on Felicity
# São Paulo é um lugar curioso. Passei por uma rua em que, na boa, perdi a conta das clínicas dermatológicas/de cirurgia plástica/qualquer coisa uma ao lado da outra. Lembrei até de Brasília. Outra coisa bem legal é entrar num táxi e pedir "Oi, bom dia. O senhor me leva ali no Paraíso, por favor?". Divertido foi chegar no aeroporto, na sala de embarque, sentar e ver que todos os engravatados me olhavam, por ser provavelmente a única do setor com menos de 25 anos - e vestindo um casaco azul turquesa com uma garotinha japa bordada.
# A Gol mudou seu lanchinho: são muffins-bolinhos da Bauducco, em vez de barrinhas de cereais genéricas. Em compensação, a Vasp - que eu nem sabia que ainda operava, dado o fato de que no ano passado (ou retrasado?) a empresa esteve à beira da falência - oferece um sanduíche com um recheio desconhecido no meio. Só consegui identificar uma fatia de presunto e uma pasta estranha que tinha azeitonas. Achei que eaquilo poderia ter algum caráter radioativo e deixei quieto.
# Todo Poderoso, com o Jim Carrey, é bem divertido. Aposto que vai ter um monte de crítico chato metendo pau no cara (no bom sentido, ou no mau sentido, ahn, vocês entenderam). Essa gente não tem o menor humor.
# E A Festa Nunca Termina é sensacional de bom.
Sábado à noite
Filme da Blockbuster, Coca-Cola, torta de coco. Telefonema de amigo preocupado, Internerd e CD do Morcheeba.
Estou me sentindo em um filme.

sábado, junho 07, 2003

CDS emprestados? Tem sim senhor
Domenico + 2 (o Kassin e o Moreno Veloso), Morcheeba e até Robbie Williams dormem hoje juntos em meu quarto. Hee.
Furona, eu?
Não fui ao Glamourama. Antes fosse só a preguiça ou tormentos cotidianos. Depois explico.
Um número me persegue
Minha conta bancária atingiu os quatro dígitos por causa de R$ 69.
Minhas 70 linhas sobre algo de duas semanas atrás viraram 69.
Abro minha mailbox e tem 69 mails novos.
Acho melhor dormir antes de ver a Tati Quebra-Barraco na TV cantando uma música cujo refrão começa com o mesmo número.

sexta-feira, junho 06, 2003

Some people never change
Tem gente que é assim, você aconselha, diz as coisas, mas elas não entendem, elas não mudam. Seria tão bom para elas se te ouvissem, se entendessem o que você quer dizer, e que você quer ajudá-las.
Eu também sou assim, todo mundo diz, "blahblahblah", mas não ajuda. Eu tenho que quebrar a cara para perceber as coisas.

Chega. Vou continuar a trabalhar.
Hoje era um bom dia para passar na Blockbuster e pegar pelo menos quatro filmes que eu quero ver.
Mas tenho que ir à Bunker ver o Glamourama, do contrário perco meu posto de Glamourama Girl - que já está meio mais ou menos, de todo jeito...
Marcelo, estou indo por sua causa. Se não fosse por você, eu ficaria em casa debaixo do edredon vendo filmes e comendo e chorando e me sentindo a criatura mais miserável da face da Terra.

Eu sou a restolha do século


Pelo conjunto da obra.
E porque o mundo inteiro não pode estar errado.
Vou ali me atormentar e já volto.
Mindless Conversations (ou qualquer outro título sem sentido)
Ontem, conversando com o Cara Estranho, cheguei à conclusão de que vivemos tempos muito estranhos. Ter menos de 30 anos e viver deprimido, em crise e angustiado é algo tão normal e corriqueiro que ninguém mais se espanta.
Eu, a primeira da fila dos atormentados com a letra T, me assustei com essa constatação.
Bleh.

I don't know what I'm hungry for, I don't know what I want anymore



REM em um dia pré-Glamourama.
Ó inspiração, baixe em mim
Cheguei cedo no meu local de trabalho. Fui me despedir de um amigo que viaja hoje para Salvador - que vida difícil - , depois de ganhar a passagem de um amigo - vida difícil parte II - e rumei direto para as redondezas da Praça da Cruz Vermelha.
Preciso agora que a inspiração baixe e eu consiga escrever 70 linhas sobre algo que aconteceu há duas semanas.
Oh, céus.
Tá ruim pra todo mundo
O Hagen, meu amigo, desde que saiu do seu *antigolocaldetrabalho* vive uma verdadeira saga atrás de emprego. As contas continuam chegando e caso algo não aparecesse, ele teria que voltar para a bucólica cidade serrana de onde veio. Como eu e ela viveríamos sem ele por perto?
O tormento parece que acabou hoje, quando ele foi chamado para acertar tudo para começar em uma loja meio surfwear (a cara dele) em um shopping chiquezinho da cidade - sim, aquele shopping que eu não conheço há 22 anos.
Fico feliz por ele, mas por outro lado fico pensando (não diga) e aposto que ele também: tá ruim pra todo mundo. A gente se mata de estudar para entrar em uma universidade pública, passa quatro anos tentando aprender algo de bom, se mata para arrumar um estágio, se divide entre aulas, vida social e emprego, para depois ficar desempregado e tendo que trabalhar em algo totalmente diferente do que se formou. Não é o meu caso, mas é o dele.
Acho legal a falta de frescura do meu amigo em correr atrás, ao contrário de muita gente que eu conheço que não trabalha porque "não aparece nada na área em que eu me formei, não vou trabalhar de vendedor de shopping", e vive sustentado por pai e mãe com quase 30 anos na cara.
Mas fico triste porque vejo que todo esse esforço em querer fazer o que se gosta às vezes é desperdiçado. Se você for jornalista, fotógrafo, ilustrador, animador gráfico, webdesigner ou coisas do tipo, vai entender bem do que eu estou falando.
Enfim, vida que segue, o Hagen é esperto, descolado e tem um papo ótimo. Se bobear vai me vender a loja inteira quando eu for lá visitá-lo.
E em breve nosso site vai rolar - dona Gudélia e o próprio Hagen agora são ases do Dreamweaver, ela com essa mente de A Escolhida - , vamos ganhar dinheiro, vamos ficar conhecidos, seremos o protótipo dos jovens amigos pós modernos, antenados, inteligentes e cheios de coisas legais para dizer. A Conspiração que se cuide =P
Ahn?
Parece que o novo Blogger não reconhece acentos. Se esse post estiver ininteligível - ou nada legível - já sei o porquê.
Do contrário, o Blogger está fazendo comigo o que já me acostumei: ordem de chamada. Assim eu sempre fico por último. Bleh.
Um dia meu sonho já foi a Revista de Domingo
E hoje fico muito triste com o que aconteceu ao Caderno B do JB. Anteontem abri o jornal, peguei o caderninho - inho mesmo, se tiver seis páginas é muito - e vi na capa uma matéria de saúde.
E pensar que a Revista de Domingo já foi meu sonho dourado.

Aliás, apesar de algumas pessoas falarem que é meio demodê, outro dia estava lembrando dos motivos que me levaram ao curso de jornalismo. Tá, tem gente que resolveu seguir a profissão de repórti e mal pago por causa da revista Tomorrow (novela!novela!novela!), eu pelo menos fui mais nobre: influências do Riofanzine e da coluna do Dapieve. Confesso. O Riofanzine foi a bíblia da minha pré-adolescência.
Demoro, mas agradeço
O Sávio, meu leitor caçula (ele tem 18 anos e estuda no CP II do Humaitá - Sávio, já fui numa festa junina lá!), usou seus fantásticos conhecimentos de HTML e CSS e sei lá mais o quê (além da sua fofura) e reajustou esse meu layout technicolor, deixando todo certinho, bonitinho e sem erros.
Ainda não torquei porque veio zipado e tenho que fazer essas coisas com calma, não entre um sono e outro.
Brigada, menino!

quinta-feira, junho 05, 2003

I think I'm paranoid and complicated
Devo mesmo estar na TPM. Fui tomada por uma angústia súbita e estranha e uma vontade de sumir e chorar.
Da série "Coisas que eu ouço"
Hoje me disseram que estou com os peitos de aeromoças da Gol (ahn?!).
Tomei como um elogio (natureza combinada com sutiã legal e novo), mas também como um sinal de que andam olhando muito para onde não devem.

quarta-feira, junho 04, 2003

É hoje o dia
Prometo chegar em casa hoje e fazer todas as observações irrelevantes acumuladas dos últimos dias e turbinadas por uma passagem relâmpago por SP - que sempre rende comentários inúteis, hee.
Mais tarde, hoje-amanhã.

terça-feira, junho 03, 2003

Da série "Ah se eu pudesse, se tempo eu tivesse"
Muitas expos, muitas palestras, muitas mostras, muitas coisas legais e interessantes no FotoRio 2003.
*suspiro*
Que rufem os tambores
O Blogger (também) não me ama. Dispensou um post meu enoorme. Vou dormir e amanhã faço minhas observações inúteis sobre o mundo. Hee.

segunda-feira, junho 02, 2003

É tão bom ser ruiva e exótica
Meu primeiro dia de ruiva em público está sendo bom. No geral, as pessoas gostaram do corte e da cor. Eu também gostei. Penso seriamente em manter o tom avermelhado nas madeixas e esse ar ligeiramente simpático por mais tempo.
*mulherzinhamodeoff*

domingo, junho 01, 2003

Eu odeio não ter TV a cabo
TVE: Não pega na minha TV
Globo: Um filme velho e chato qualquer
Band: Filme nacional de putaria
Canal Nove: Leilão de jóias (que eles dizem que são jóias e alguém acredita e compra)
SBT: Algum filme legendado com o Dean cain, aquele cara que fazia o Superman
Record: Um clipe do Bispo Crivella.

Isso sinaliza que devo dormir.
Do me a favor
Acho que nunca tive uma semana tão estressante na minha vida. Como disse o meu Chefe Três, paguei todos os pecados da minha vida nestes dias. Diria que paguei até alguns da próxima vida - ou da vida passada, tanto faz.
Nesta semana, antevejo não estresses, mas uma quantidade infinita de trabalho. Então, do me a favor: vamos à Matriz na quinta-feira?.
E sexta-feira a Bunker reabre com show dos meus meninos do Glamourama. Estarei lá, nem que seja à base de Red Bull com vodka e guaraná em pó.
Preciso sair, preciso ver gente, preciso ir ao cinema, preciso vencer esse cansaço que me consome. But I can't do it alone, citando o já um-dos-filmes-preferidos Chicago.
Deixa o verão pra mais tarde
Não consigo entender o que ir à praia tem de bom. Sol quente, areia esturricante e grudenta, água gelada, comidas e bebidas caras. Tudo bem, ir à praia é de graça - na pior das hipóteses, custa R$ 1,30 da passage ou uns trocados a mais da gasolina. Mas não ache que seja tão legal ou que compense tanto assim. Moro a 10 minutos a pé de uma praia há dois anos. Fui lá "pegar sol" exatamente CINCO vezes. E fui "pegar sol" por questões sociais, amorosas ou de saúde - ouvir a própria mãe dizendo que "você está parecendo uma doentinha, pálida..." é dose.
Por isso meus biquínis duram tanto. Até porque o melhor horário para ir à praia é aquele em que você já vai de bermuda ou short ou até calça e senta na areia e fica olhando o mar.
Mais uma campanha e trocadilho infame
Eu não sou sabão em pó para ser brilhante.
É isso. pelo direito das mulheres cosmopolitas *piadainterna* de serem mal resolvidas.
Eu leio, mas não comento
Ando meio sem saco para comentar por aí. Mas meninos e meninas que eu amo, leio vocês. Sempre.
Começando uma campanha
Aí, Eu também quero ser personagem de novela do Manoel Carlos.
Sei que a sua solidão me dói
Estou ouvindo o meu CD Ventura de forma descontrolada.
That sounds good
You are Trinity-
You are Trinity, from "The Matrix."
Strong, beautiful- you epitomize the ultimate
heroine.


What Matrix Persona Are You?
brought to you by Quizilla
Believe in me as I believe in you, tonight, tonight
Tudo que eu queria era uma casa só minha para poder estar vendo filmes de Frank Sinatra debaixo do edredon no sofá espaçoso com tigelas de pipoca, meu pijaminha liiiindo de calça semi-colante de coraçõezinhos vermelhos e blusa de manga comprida com coraçãozão vermelho no meio, muuuito bem acompanhada.
E não, não vou ganhar presente algum dia 12. Vou tentar convocar as amigas solteiras - se é que ainda possuo alguma que se encaixe nessa categoria - e ir ao show da Orquestra Imperial no Canecão.
Aliás, note to self: perder a mania de comprar muitos presentes - ou um presente mais caro - para namorados. Das últimas duas vezes em que fiz isso, tomei pés na bunda sensacionais na sequência.
Consultoria?
Nova e ótima aquisição: At The Stars, de uma banda que nunca ouvi falar, Better Than Ezra. Seria uma referência à Ezra Pound? Vamos elocubrar.
E a Cati tem razão, Frank Sinatra era um cara legal com músicas legais. Neste momento no filme Louis Armstrong faz participação especial.

A mais nova ruiva da praça, da Ponte, da Rua Riachuelo, dos arredores de Copacabana, Laranjeiras e/ou adjacências...
É isso mesmo, senhoras e senhores. Não satisfeita em cortar quase um palmo de cabelo, fiz uso de um tonalizante vermelho-granada - misturado com louro escuro, seja lá o que isso possa trazer de diferente para o tom ligeiramente ruivo e simpático que se apossou das minhas madeixas cacheadas e quase dinamarquesas, de cor diferente pela primeira vez em 22 anos.
Segundo o moço que corta meu cabelo, sai em trinta lavagens. Considerando a quantidade de vezes que lavo meu cabelo por mês, digamos que o vermelho-granada vai se despedir de mim em... um mês.
A Cati deveria estar vendo isso
Passa na Band Alta Sociedade, com Frank Sinatra e Grace Kelly. Pelo que li por aí, parece que é o último filme da princesa. Canções originais. Como saí para jantar pizza pelo segundo dia consecutivo, perdi a primeira hora de filme. Mas com esse friozinho, até que está caindo bem essa metade de filme.