Coisas que me deixam realmente puta
Mais uma quarta-feira de tijolinhos de cinema, eis que recebo um mail do Gustavo. Assunto: olha que babaca. Um amigo do Gustavo mandou para ele o link de um blog de uma criatura que se diz jornalista (na teoria e não na prática, segundo a própria) e que se propõe a criticar o trabalho da imprensa.
Até aí beleza. Ombudsman existe aos montes. E é sempre válido.
Mas eis a moça - chamada Marina - chama de "Enganação da Semana" uma matéria que fiz sobre um certo filme. Dizendo inclusive que eu vi o trailer e deduzi as cenas, escrevendo a matéria sem ter visto o tal longa-metragem - porque não houve sessão para a imprensa.
Putaquiupariu. Que porra de jornalista é essa? E se eu tivesse acabado de chegar dos Estados Unidos e tivesse visto o filme lá? E se - como foi o caso - tivesse rolado uma pré-estréia fechada e eu tivesse visto o filme, mesmo que os repórteres de outros jornais não tenham visto?
Quer dizer, a "repórter", com todas as aspas que ela pôs, é a própria. E o princípio básico de checar o que se diz, onde fica?
No *meulocaldetrabalho*, nada se escreve sem confirmar. Já paguei o mico de ligar para o Amarante (sim, ele mesmo) no dia Primeiro de Abril para perguntar sobre o boato da saída dele do Los Hermanos. E continuo viva (quer dizer, viva e torcendo para o cara não lembrar disso quando eu precisar falar com ele de novo), apesar de ter virado motivo de piadas e especulações na Puc - ainda bem que (quase) ninguém me conhece por lá, hee. Por que a cretina não me mandou um mail, perguntando se eu realmente tinha visto o filme ou não?
É muito fácil falar e desancar os outros quando não se está no lugar dele, não é?
Continuei lendo o blog da moça, que deve ter muito tempo livre para se dar ao trabalho de meter o pau nas matérias dos outros em vez de procurar um emprego para si própria. Ou se já o tem, procurar fazer o que se propõe - criticar o que a mídia produz - de uma forma decente.
Não sei se devo dar audiência para essa cretina, por isso não vou me dar ao trabalho de linká-la. Mas se você conhece essa infeliz, pode repassar tudo que disse aí em cima para ela.
Estou muito puta.
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