Recorrente ou "Por que eu gostei tanto de 'O Último Beijo'
- É na Itália, mas poderia ser aqui
- A crise do enfrentamento da vida adulta é implacável para todos
- Conheço moços que também vivem entre os 20 e alguns e 30 anos e também ainda não sabem o que querem, nem se querem assumir que não são mais crianças e que não dá para brincar de ser gente grande
- A identificação é imediata com o "drama" pessoal de cada um
- A angústia dos vinte-e-poucos e dos vinte-e-tantos-anos é fato
- Além do Stefano Accorsi (ele também está em Santa Maradona, um desses filmes maneiros que passam no Festival do Rio BR e que se você não vê de primeira é um perdeu-playboy na certa) tem outros italianos lindos, como o Claudio Santamaria, que depois de ficar alguns dois dias na dúvida, descobri de onde conhecia o guapo: Assédio, do Bertolucci
Resumindo a história: sabe aquelas pessoas que trabalham/estudam/moram/convivem com você, que aparentemente são felizes e têm a vida perfeita? Essas mesmas pessoas - como eu, como elas, como você - não têm certeza se aquilo que elas vivem é realmente o que elas querem. A sensação de vazio, de falta de sentido, tudo aquilo que leva às pessoas a/ao loucura/blog/tristeza/raiva, está tudo ali. Ninguém sabe bem o que quer, todo mundo procura algo que não sabe o que é, mas que se existisse daria alguma razão para sua vida. Daria vontade de vivê-la.
Basicamente por isso eu gostei do filme. Acho que vou até ver de novo.
Só gostaria que fosse acompanhada.
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