Ê, ôô, vida de gado
Trabalhador sofre. Você rala o dia inteiro, passa 40 minutos esperando o ônibus na porta do shopping (como bom trabalhador você foi lá bater perna e conferir as ofertas antes de começar as famigeradas compras de Natal), se espreme para entrar no coletivo, corre para ir sentadinha e mesmo assim o desconforto é imenso, porque o ônibus está lotado e está calor.
Aí quando você acha que vai seguir seu caminho na paz do Senhor, dentro do seu segundo ônibus, entram umas pessoas escandalosas e barraqueiras que vão fazendo arruaça (como diria vovó) e cantando proibidões do funk.
Proibidões muito feios. Nem eram canções divertidas - admita que a Chatuba de Mesquita é no mínimo engraçada. Eram músicas feias, e os cretinos e cretinas (que deviam ter 16 anos no máximo) nem aí para o fato de que quem estava dentro daquele ônibus às 23h45 eram pessoas que provavelmente estavam exaustas e que a última coisa que elas poderiam querer era um bando de maluquetes mal educados, escandalosos e espaçosos dando fim ao passatempo de sua viagem.
No meu casao, não me deixaram dormir. Blah.
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