O telefone tocou novamente...
Fui atender e não era o meu amor. Blah. Benjor.
Não sei se sou narcisista demais, egocêntrica ou pancada das idéias mesmo, mas eu adoro receber elogios. Como quase nunca ninguém faz, eu mesma faço e viro motivo de piada. Não faz mal. Outro dia constatei que estou aprendendo a fazer graça da minha desgraça. Melhor rir do que chorar, não? Não. Disseram-me (adoro quando uso os pronomes da forma correta e pedante) que ainda vou me machucar com isso.
Que se dane. Prefiro passar por exibicionista e ouvir de mim mesma as coisas que eu gostaria do que ficar sofrendo porque ninguém me acha a mulher mais linda, inteligente, antenada e descolada e bem resolvida do mundo. Também prefiro que eu sacaneie os meus dois quilos a mais e o cabelo bagunçado do que outra pessoa.
Já passei da fase Renato Russo (hoje em dia estranhamente não consigo nem pensar em ouvir nenhum dos meus trocentos CDs da Legião, isso deve estar no tal Pacote Maturidade que o Oráculo-leia-se-chefe falou), mas ele bem que dizia que se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito.
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