Regret
Não, não é a música do New Order - aquela que por sinal eu até gosto.
Fim de ano é um saco. Você começa a repensar toda a sua vida nos últimos meses e a avaliar o que você fez. Um reflexo dos velhos tempos de criancinha, em que mamãe dizia para pensar bem e lembrar se foi boazinha durante o ano - caso contrário, não ganharia presente do Papai Noel.
Fui má. Muito má. Menti, iludi e não fui legal com muita gente. Principalmente com uma pessoa que gostava muito de mim e hoje não quer me ver nem em foto 3 x 4 P&B enviada pelo Correio diretamente do Afeganistão.
Nesses casos, não há o que dizer. Na época não me preocupei tanto com isso, mas hoje em dia, vendo a tal pessoa online no ICQ (sim, eu disse que ia deletá-la do meu HD, mas como sou a rainha das Histories mantive-a na lista. Nada de Ignore List) sinto falta das conversas engraçadas e das piadas mais escrotas do mundo e da falta de sutileza que reinava. Sim, porque a falta de sutileza era (e é) a alma da parada.
Pois é. Ganhei até CD do Mundo Livre S/A no meu aniversário. Mas deixa isso pra lá. Quem sabe de tudo entende o que eu digo. E entende que só agora está caindo a ficha do que aconteceu. E também entende que eu não estou lamentando pelo que não foi, porque cedo ou tarde a impossibilidade ficaria óbvia.
Só queria não ter sido uma pessoa tão ruim assim.
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