domingo, abril 20, 2003

Back on the chain gang
Foi só falar que ia aproveitar a folga de amanhã para ir à praia que o tempo vira. Por quê isso sempre acontece?
Tudo bem que hoje vim trabalhar (sim, Domingão de Páscoa e estou aqui, desde as 8h15 de la mañana) com a calça da chuva - uma calça meio velha meio cor... de nada? Cru? ... da Sanur, uma loja no Tijuca Off Shopping que só os tijucanos devem conhecer, assim como a Kahana e a Sunface, já falecidas.

Aliás
Além da Sanur, da Kahana e da Sunface, só quem mora ou faz(ia) compras na Tijuca lembra da Baiki Badai, da Flirt e da Strike.
A Strike ainda existe, bem como a Mercatto, que surgiu como uma Drops de Anis barateira e depois caiu o nível, mas permanece por lá, vendendo blusas de linha a R$ 9, R$ 19 e R$ 29.

A Sanur era uma coisa mais surfwear, mas vendia calças de tecidos molinhos que eram o que havia. A Kahana era A loja dos tops, na época em que usar tops com a barriguita de fora era ondinha. Todo mundo comprava de persente de aniversário para as amigas um top da Kahana. Já a Sunface foi A loja de acessórios de Bali, cangas, saias e shorts. Era uma moda tão espetacular que lembro de ter ido à festinha de primeira comunhão da minha irmã (mais um evento tipicamente grajauense-tijucano) com um short de Bali, daqueles compridinhos. A Flirt ainda existe, mas caiu o nível, e a Baiki Badai acabou há séculos.

Depois teve a modinha das baby-looks da Chomp e da Cantão. ALIÁS, o Shopping 45 era um dos points das compras.Tinha a Arrebentação (lembre-se que no início dos anos 90 as camisetas da Arrebentação eram TUDO, se usadas com os naurus da Redley), a Sunface, a Kahana, a Chomp (onde todo mundo comprava as famosas camisetas e baby looks de ursinhos panda) e... sim, a Novamente, a loja modernosa, a loja que hoje dizem que é tudo, e que quando eu tinha 10 anos não passava de uma loja que vendia uns vestidos de festa meio bregas - nem sei e eram tanto assim, mas a vitrine que ficou marcada na minha cabeça era uma cheia de vestidos roxos e... lilás? Lilases? - e que ficava no fim de um corredor que ninguém passava.

Veja só como as coisas mudam.

Nenhum comentário: