Jornaleira
Ontem estava conversando com O Futuro Cineasta (pessoa sem blog, mas que em breve terá), que além de ser meu grande amigo é meu... guru? mentor intelectual? nas horas vagas e falamos sobre nossas referências. Sempre quis fazer jornalismo, mas tinha como modelos o Arthur Dapieve e o Tom Leão. Imagine que eu me criei lendo a coluna do primeiro (botafoguense e angustiado. Qualquer semelhança comigo...) e o Rio Fanzine, desde os 8, 9 anos de idade até hoje - e talvez por isso aos 11, 12, escutasse Red Hot Chili Peppers e Nirvana.
Hoje, vira e mexe esbarro com eles. Pode acreditar: morro de vergonha de chegar perto. Até hoje não consegui trocar uma palavra com o Tom. Falta coragem. O cara era meu ídolo - se é que é possível chamar assim um jornalista - e agora eu estou lá, no mesmo cinema, vendo um filme para escrever matéria assim como ele! Isso é assustador.
Uma vez, tive que fazer para a ECO um trabalho, na verdade um perfil sobre algum jornalista. Escolhi o Tom Leão. Mas não tive coragem de ligar para o jornal. Mandei um e-mail. : )
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