Divagações alheias
Amanhã-hoje, domingo, não fico em casa nem que Anthony Kiedis me peça, de joelhos e lambendo meu dedo do pé.
O que me impressiona é como as pessoas podem ser tão egoístas. O pior é que ainda me sinto culpada por achá-las egoístas.
Mas se você tivesse 21 anos, morasse perto do vácuo eterno, trabalhasse e estudasse feito uma camela (ok, nem tanto), acordasse às 5h e dormisse à 0h todos os dias da semana você me entenderia.
Não é mania de perseguição, nem teoria da conspiração. Mas sempre quem se ferra sou eu. Quem tem de ficar em casa por motivos alheios, quem tem que comprar presentes alheios ou pagar os moços dos táxis sou eu.
Essa divisão de direitos e deveres está muito injusta.
E assim foi mais uma noite de sábado, mais uma Loud! em dia de não-plantão e o show do Casino que alguém aqui planejava ir há semanas. Se fode aê, sua trouxa.
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