Se nós vivêssemos em um mundo perfeito - ou se minha vida fosse um filme
R. leria meu blog e saberia que apesar de odiá-lo com toda a minha força por ter me chutado, eu sinto falta dele. Se daria conta da idiotice que está fazendo, deixando passar uma mulher como eu. Descobriria que no domingo que vem, dia em que faz um ano que nos conhecemos e ficamos pela primeira vez, eu estarei no mesmo lugar do dia 25/04/2003: o Aeroporto Santos Dumont. Sendo assim, ele iria até lá, me esperar chegar de São Paulo às 17h30, com um buquê de rosas vermelhas nas mãos, e sairia correndo esbaforido pelo aeroporto, porque para variar estaria atrasado, e me veria sair do portão de desembarque, e eu perguntaria "Você está esperando alguém?", e ele diria "Estava. Você", e me beijaria como nos filmes.
Se ele não lesse o blog, alguma amiga minha ligaria para ele dizendo 'Are you fucking crazy? Are you out of your mind? You'll never find another girl like her!' (se fosse em versão legendada)' e completaria com um 'Você tem que ir lá. Agora!' (na versão dublada, para a Sessão da Tarde). Isso às 16h30. E ele iria.
Mas o mundo não é perfeito, nem minha vida é um filme. Provavelmente ele não vai ler isso, e se ler vai se lixar, como já está se lixando para o que eu acho, penso ou sinto. E mesmo que alguma amiga minha ligue e diga 'Are you fucking crazy?', isso não vai fazer a menor diferença. E lendo ou não lendo, certamente ele estará no Recife.
Prova mais concreta de que o mundo não é perfeito é que estou de plantão e fui fazer matéria de praia, e até Copacabana estava com uma água limpa...
Então não vou nem pensar nisso.
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