"Somewhere only we know"
Todo e qualquer reencontro pós-trauma é sempre inesperado e estranho. Ponto. Foi assim há duas semanas no Monobloco, onde eu, que nem faço tanta questão de estar no Monobloco, o vi com a Mondrenga Branquela - e se vocês a vissem saberiam que não, não é despeito, essa é a melhor definição para a moça que lá estava.
Passei mal por cinco minutos, que se estenderam para mais dez ou quinze, e meia hora depois fui embora daquela para uma melhor.
Juro que não chorei e, depois da minha Sessão Brasiliense de Terapia Coletiva (é assim que minha família da capital federal habitualmente resolve seus problemas), tive um novo reencontro pós-trauma.
Nem tão inesperado.
E nem tão estranho assim.
Não passei mal. Não fui embora. Até sorri e respondi três vezes que estava bem. Em momento algum o que eu dizia soou falso, ou exagerado. Esperei meu táxi na marquise do cinema, despedi-me com dois beijinhos e um leve abraço e fui embora. Não olhei pela janela ou dei tchauzinho.
E isso me fez bem. Tanto que saber que além de frequentar o Monobloco ele anda saracoteando pela Lagoa não me incomodou, nem me fez perder mais de meio segundo processando essa informação.
E agora, definitivamente, às vésperas do Carnaval, dou esse assunto como finalmente encerrado, o processo como finalmente arquivado, a página como finalmente virada.
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