So if you're lonely
Passei o dia de bobeira, tentando baixar músicas nessa carroça com acesso discado e arrumando as fotos das férias.
domingo, janeiro 30, 2005
"Somewhere only we know"
Todo e qualquer reencontro pós-trauma é sempre inesperado e estranho. Ponto. Foi assim há duas semanas no Monobloco, onde eu, que nem faço tanta questão de estar no Monobloco, o vi com a Mondrenga Branquela - e se vocês a vissem saberiam que não, não é despeito, essa é a melhor definição para a moça que lá estava.
Passei mal por cinco minutos, que se estenderam para mais dez ou quinze, e meia hora depois fui embora daquela para uma melhor.
Juro que não chorei e, depois da minha Sessão Brasiliense de Terapia Coletiva (é assim que minha família da capital federal habitualmente resolve seus problemas), tive um novo reencontro pós-trauma.
Nem tão inesperado.
E nem tão estranho assim.
Não passei mal. Não fui embora. Até sorri e respondi três vezes que estava bem. Em momento algum o que eu dizia soou falso, ou exagerado. Esperei meu táxi na marquise do cinema, despedi-me com dois beijinhos e um leve abraço e fui embora. Não olhei pela janela ou dei tchauzinho.
E isso me fez bem. Tanto que saber que além de frequentar o Monobloco ele anda saracoteando pela Lagoa não me incomodou, nem me fez perder mais de meio segundo processando essa informação.
E agora, definitivamente, às vésperas do Carnaval, dou esse assunto como finalmente encerrado, o processo como finalmente arquivado, a página como finalmente virada.
Todo e qualquer reencontro pós-trauma é sempre inesperado e estranho. Ponto. Foi assim há duas semanas no Monobloco, onde eu, que nem faço tanta questão de estar no Monobloco, o vi com a Mondrenga Branquela - e se vocês a vissem saberiam que não, não é despeito, essa é a melhor definição para a moça que lá estava.
Passei mal por cinco minutos, que se estenderam para mais dez ou quinze, e meia hora depois fui embora daquela para uma melhor.
Juro que não chorei e, depois da minha Sessão Brasiliense de Terapia Coletiva (é assim que minha família da capital federal habitualmente resolve seus problemas), tive um novo reencontro pós-trauma.
Nem tão inesperado.
E nem tão estranho assim.
Não passei mal. Não fui embora. Até sorri e respondi três vezes que estava bem. Em momento algum o que eu dizia soou falso, ou exagerado. Esperei meu táxi na marquise do cinema, despedi-me com dois beijinhos e um leve abraço e fui embora. Não olhei pela janela ou dei tchauzinho.
E isso me fez bem. Tanto que saber que além de frequentar o Monobloco ele anda saracoteando pela Lagoa não me incomodou, nem me fez perder mais de meio segundo processando essa informação.
E agora, definitivamente, às vésperas do Carnaval, dou esse assunto como finalmente encerrado, o processo como finalmente arquivado, a página como finalmente virada.
quinta-feira, janeiro 27, 2005
I'm going through changes
Graças ao auxílio luxuoso das minhas queridas de Brasília, decidi fazer uma limonada do limão e todos os outros clichês possíveis.
Meu inferno astral será como um enterro de sambista: uma ocasião triste, mas com muita batucada e cerveja. Deu para entender? Cabeça erguida e pensamento positivo. Parece até livro de auto-ajuda, mas é só uma visão mais positiva diante da vida. "Apesar de você amanhã há de ser outro dia", saca?
Graças ao auxílio luxuoso das minhas queridas de Brasília, decidi fazer uma limonada do limão e todos os outros clichês possíveis.
Meu inferno astral será como um enterro de sambista: uma ocasião triste, mas com muita batucada e cerveja. Deu para entender? Cabeça erguida e pensamento positivo. Parece até livro de auto-ajuda, mas é só uma visão mais positiva diante da vida. "Apesar de você amanhã há de ser outro dia", saca?
domingo, janeiro 23, 2005
Plantão sucks
Poderia listar um milhão de coisas sobre a infelicidade do ser que é obrigado a trabalhar no fim de semana - uma, duas ou três vezes por mês. Quem inventou que jornal deveria circular na segunda-feira é um sádico de marca maior. Veja bem (peguei mania de 'veja bem'): são 9h28 da manhã, faz um sol grandioso no Incrível Mundo Lá Fora, eu poderia estar na praia, na piscina ou até mesmo dormindo, com o ventilador exclusivamente dedicado à mim.
Mas estou aqui sentada, à espera de tarefas, que podem ser desde uma operação de reeducação no trânsito feita pelo Detran a um ensaio de escola de samba na praia ou um enterro de PM ou uma ida básica ao IML. O não-saber o que será feito da sua pessoa é algo terrível: você se sente meio que uma marionete num teatrinho criado pelas Entidades Superiores, que decidem o que vale registro ou não e como vão ferrar ou não com o seu fim de semana.
Para não pensar nisso, melhor escrever. Até porque o som do teclado dá a impressão de que estou fazendo algo muito importante.
Poderia listar um milhão de coisas sobre a infelicidade do ser que é obrigado a trabalhar no fim de semana - uma, duas ou três vezes por mês. Quem inventou que jornal deveria circular na segunda-feira é um sádico de marca maior. Veja bem (peguei mania de 'veja bem'): são 9h28 da manhã, faz um sol grandioso no Incrível Mundo Lá Fora, eu poderia estar na praia, na piscina ou até mesmo dormindo, com o ventilador exclusivamente dedicado à mim.
Mas estou aqui sentada, à espera de tarefas, que podem ser desde uma operação de reeducação no trânsito feita pelo Detran a um ensaio de escola de samba na praia ou um enterro de PM ou uma ida básica ao IML. O não-saber o que será feito da sua pessoa é algo terrível: você se sente meio que uma marionete num teatrinho criado pelas Entidades Superiores, que decidem o que vale registro ou não e como vão ferrar ou não com o seu fim de semana.
Para não pensar nisso, melhor escrever. Até porque o som do teclado dá a impressão de que estou fazendo algo muito importante.
Uma ou duas coisinhas sobre o Carnaval
O problema do Carnaval, assim como o do Natal, é a superexposição. Não, não estou falando da mulherada peladona. É o massacre de informação mesmo. Veja bem: em outubro, todas as lojas já estão com decorações temáticas natalinas. Os anúncios de promoções com cheques pré apenas para o ano que vem ganham nosso subconsciente e nos fazem gastar. Os shoppings tocam Jingle-Bells como música ambiente (essa é a parte que eu mais odeio).
Com o Carnaval, a mesma coisa. Meses antes já começam a encher nossa cabeça com ensaios de escolas de samba, escolha de samba-enredo, polêmica em relação à rainha, madrinha, princesa ou qualquer coisa que o valha da bateria... Quando chega o Carnaval, já estamos todos de saco cheio de ouvir comentários sobre o samba da Mangueira, o desfile da Imperatriz and so on.
O detalhe é que eu adoro Carnaval. Mas Carnaval de rua, ir de Havaianas em todos os blocos, passar o dia inteiro na rua, dormir tarde, acordar cedo, ir trabalhar cedo para sair cedo e ir para os blocos e dormir tarde... Mas odeio essa cultura da Sapucaí, assistir desfiles pela TV, essas coisas.
O problema do Carnaval, assim como o do Natal, é a superexposição. Não, não estou falando da mulherada peladona. É o massacre de informação mesmo. Veja bem: em outubro, todas as lojas já estão com decorações temáticas natalinas. Os anúncios de promoções com cheques pré apenas para o ano que vem ganham nosso subconsciente e nos fazem gastar. Os shoppings tocam Jingle-Bells como música ambiente (essa é a parte que eu mais odeio).
Com o Carnaval, a mesma coisa. Meses antes já começam a encher nossa cabeça com ensaios de escolas de samba, escolha de samba-enredo, polêmica em relação à rainha, madrinha, princesa ou qualquer coisa que o valha da bateria... Quando chega o Carnaval, já estamos todos de saco cheio de ouvir comentários sobre o samba da Mangueira, o desfile da Imperatriz and so on.
O detalhe é que eu adoro Carnaval. Mas Carnaval de rua, ir de Havaianas em todos os blocos, passar o dia inteiro na rua, dormir tarde, acordar cedo, ir trabalhar cedo para sair cedo e ir para os blocos e dormir tarde... Mas odeio essa cultura da Sapucaí, assistir desfiles pela TV, essas coisas.
sábado, janeiro 22, 2005
Às vezes
Tenho vontade de ser como Meus Amigos Talentosos, que escrevem muitíssimo bem ou têm bandas ótimas ou fazem filmes muito bons ou podem se dar ao luxo de largar suas vidinhas de *locaisdetrabalho* insalubres para fazer algo mais feliz e engrandecedor, algo que os ponha no rol dos Amigos Talentosos (E Também Felizes), que faça com que as pessoas olhem e pensem 'Oh! Que jovem talentoso. Esse aói vai longe' (para usar uma expressão tipicamente amiga-de-mãe).
Invejo, de verdade, um amigo holandês, coleguinha de profissão, que virou go-go boy em Miami. O que me fez pensar: se na Holanda está assim... Daqui a pouco serei obrigada a começar a considerar a hipótese de virar stripper. Fala sério.
Sei que essa questão volta e meia permeia meu discurso revoltado e juvenil, mas sinceramente, ter a sensação de que não se tem um talento é frustrante. Sim, eu sou desafinada, não sei tocar nem um triângulo e meu vocabulário, apesar da leitura frenética e constante, ainda é ridículo. Sem contar que, segundo os Últimos Informes da Literatura Mundial, o umbiguista-way-of-writing já está superlotado. E, I'm really sorry, pelo menos nesse ponto sou egoísta e só escrever sobre coisas minhas, saca? Eu interior e todas essas pelasaquices afins.
Poderia ser pior: achar que se tem um talento e descobrir que não é bem assim.
Ou poderia ser pior ainda: achar que se tem outros talentos e não ver de que jeito confirmar essas informações preliminares.
Mas chega que já estou me repetindo. Vou ali continuar lendo Trainspotting e dormindo no ônibus e já volto com notícias mais felizes. "So I try to laugh about it, cover it all up with lies, I try to laugh about it hiding the tears in my eyes", não é assim?
Tenho vontade de ser como Meus Amigos Talentosos, que escrevem muitíssimo bem ou têm bandas ótimas ou fazem filmes muito bons ou podem se dar ao luxo de largar suas vidinhas de *locaisdetrabalho* insalubres para fazer algo mais feliz e engrandecedor, algo que os ponha no rol dos Amigos Talentosos (E Também Felizes), que faça com que as pessoas olhem e pensem 'Oh! Que jovem talentoso. Esse aói vai longe' (para usar uma expressão tipicamente amiga-de-mãe).
Invejo, de verdade, um amigo holandês, coleguinha de profissão, que virou go-go boy em Miami. O que me fez pensar: se na Holanda está assim... Daqui a pouco serei obrigada a começar a considerar a hipótese de virar stripper. Fala sério.
Sei que essa questão volta e meia permeia meu discurso revoltado e juvenil, mas sinceramente, ter a sensação de que não se tem um talento é frustrante. Sim, eu sou desafinada, não sei tocar nem um triângulo e meu vocabulário, apesar da leitura frenética e constante, ainda é ridículo. Sem contar que, segundo os Últimos Informes da Literatura Mundial, o umbiguista-way-of-writing já está superlotado. E, I'm really sorry, pelo menos nesse ponto sou egoísta e só escrever sobre coisas minhas, saca? Eu interior e todas essas pelasaquices afins.
Poderia ser pior: achar que se tem um talento e descobrir que não é bem assim.
Ou poderia ser pior ainda: achar que se tem outros talentos e não ver de que jeito confirmar essas informações preliminares.
Mas chega que já estou me repetindo. Vou ali continuar lendo Trainspotting e dormindo no ônibus e já volto com notícias mais felizes. "So I try to laugh about it, cover it all up with lies, I try to laugh about it hiding the tears in my eyes", não é assim?
domingo, janeiro 16, 2005
"To be rejected by a fool is cruel", já dizia o Morrissey
Você pode não gostar mais dele, você pode ter ódio dele, você pode querer que ele morra ou ganhe uma bolsa de estudos no Alasca. Mas ver um ex-namorado com a nova namorada vai sempre mexer com você. Porque você está sozinha e ele não, porque ele está feliz e você não, porque ele está acima do peso e você também, mas ele está beijando na boca de outra menina NA SUA FRENTE e você não tem nem como revidar - sim, porque a lei de Murphy é eficiente: você pode ter saído com um milhão de caras desde o fim do namoro e o tal do ex só esbarra com você justamente no dia em que você está SOZINHA.
E você não acha isso justo, e você fica tensa, e você não quer mais presenciar aquela cena, e nem que ele te veja com cara de paisagem ou, pior, com cara de estou-na-pista.
E aí uma coisa boa acontece, e você acha que por um momento você vai se sentir melhor, e você se sente melhor SÓ POR AQUELE MOMENTO e depois que acaba você percebe que todas essas neuras e problemas e culpas e neuroses continuam na sua cabeça, e você junta tudo num pacote só.
Apesar de tudo, estou bem. Nada que um dia de sol na beira da piscina não cure. É como eu digo, eu tenho o direito à futilidade. E às vezes, só ela salva...
Você pode não gostar mais dele, você pode ter ódio dele, você pode querer que ele morra ou ganhe uma bolsa de estudos no Alasca. Mas ver um ex-namorado com a nova namorada vai sempre mexer com você. Porque você está sozinha e ele não, porque ele está feliz e você não, porque ele está acima do peso e você também, mas ele está beijando na boca de outra menina NA SUA FRENTE e você não tem nem como revidar - sim, porque a lei de Murphy é eficiente: você pode ter saído com um milhão de caras desde o fim do namoro e o tal do ex só esbarra com você justamente no dia em que você está SOZINHA.
E você não acha isso justo, e você fica tensa, e você não quer mais presenciar aquela cena, e nem que ele te veja com cara de paisagem ou, pior, com cara de estou-na-pista.
E aí uma coisa boa acontece, e você acha que por um momento você vai se sentir melhor, e você se sente melhor SÓ POR AQUELE MOMENTO e depois que acaba você percebe que todas essas neuras e problemas e culpas e neuroses continuam na sua cabeça, e você junta tudo num pacote só.
Apesar de tudo, estou bem. Nada que um dia de sol na beira da piscina não cure. É como eu digo, eu tenho o direito à futilidade. E às vezes, só ela salva...
sexta-feira, janeiro 14, 2005
"Halfway House", The Actual Tigers, mais uma para baixar assim que o Soulseek voltar a gostar de mim...
I used to be someone i know
I used to be someone i know
Exercise some self-control
I used to know how to say no
I used to be afraid of normal things
normal people are afraid of
Now i'm just afraid of myself
oh my,
myself
You used to be someone i know
you used to be someone i know
halfway house for self-control
Someone who let me let go
I used to dream normal dreams about normal people
now i only dream about myself
oh my,
myself
Catch the falling cosmos in my hat
I used to think i'd do great things like that all by myself
oh my,
I wish i had someone to know...
I used to be someone i know
I used to be someone i know
Exercise some self-control
I used to know how to say no
I used to be afraid of normal things
normal people are afraid of
Now i'm just afraid of myself
oh my,
myself
You used to be someone i know
you used to be someone i know
halfway house for self-control
Someone who let me let go
I used to dream normal dreams about normal people
now i only dream about myself
oh my,
myself
Catch the falling cosmos in my hat
I used to think i'd do great things like that all by myself
oh my,
I wish i had someone to know...
terça-feira, janeiro 11, 2005
segunda-feira, janeiro 10, 2005
Não toque em mim
Sabe aqueles dias em que você cai de volta à realidade e pensa 'há um mundo lá fora"? Pois é, hoje é um dia daqueles. Como diz minha amiga querida R., na próxima encarnação quero ser uma planta, porque assim "terei uma existência efêmera, porém plena".
(Menos se for uma samambaia, que, acho, é a menos efêmera entre as plantas).
E as baratas? Quer exemplo maior de plenitude do que elas? Tudo passa, as civilizações chegam ao fim, os dinossauros já morreram e elas continuam, alheias (e imunes) à tudo.
Morreremos todos e as baratas persistirão. Se pensarmos assim, somos mais efêmeros que as plantas...
São ainda 11h52 e já estou falando bobagem.
Sabe aqueles dias em que você cai de volta à realidade e pensa 'há um mundo lá fora"? Pois é, hoje é um dia daqueles. Como diz minha amiga querida R., na próxima encarnação quero ser uma planta, porque assim "terei uma existência efêmera, porém plena".
(Menos se for uma samambaia, que, acho, é a menos efêmera entre as plantas).
E as baratas? Quer exemplo maior de plenitude do que elas? Tudo passa, as civilizações chegam ao fim, os dinossauros já morreram e elas continuam, alheias (e imunes) à tudo.
Morreremos todos e as baratas persistirão. Se pensarmos assim, somos mais efêmeros que as plantas...
São ainda 11h52 e já estou falando bobagem.
sexta-feira, janeiro 07, 2005
O mundo é injusto...
"Oh Lord, won't you buy me a Mercedes Benz?
My friends all drive Porsches, I must make amends.
Worked hard all my lifetime, no help from my friends,
So Lord, won't you buy me a Mercedes Benz?
Oh Lord, won't you buy me a color TV?
Dialing For Dollars is trying to find me.
I wait for delivery each day until three,
So oh Lord, won?t you buy me a color TV?
Oh Lord, won't you buy me a night on the town?
I'm counting on you, Lord, please don?t let me down.
Prove that you love me and buy the next round,
Oh Lord, won't you buy me a night on the town?"
"Oh Lord, won't you buy me a Mercedes Benz?
My friends all drive Porsches, I must make amends.
Worked hard all my lifetime, no help from my friends,
So Lord, won't you buy me a Mercedes Benz?
Oh Lord, won't you buy me a color TV?
Dialing For Dollars is trying to find me.
I wait for delivery each day until three,
So oh Lord, won?t you buy me a color TV?
Oh Lord, won't you buy me a night on the town?
I'm counting on you, Lord, please don?t let me down.
Prove that you love me and buy the next round,
Oh Lord, won't you buy me a night on the town?"
A vida não é um episódio de Felicity!
Tudo bem, Felicity foi um exemplo meio ruim, já que não é verdadeiramente um mar de rosas (odeio essa expressão), apesar de ser o meu seriado preferido no mundo. Reformulando: por mais que pareça, a vida, pelo menos a minha, não é um episódio de Friends. Mas tudo bem. Gosto de pensar que essa é a temporada fraca, aquela em que o ibope caiu, ou um dos personagens principais foi embora, e que na nova temporada os produtores vão dar uma sacudida na trama, criar um triângulo amoroso, algo do tipo. É mais ou menos assim que eu me sinto: 2004 foi a temporada ruim. 2005 vai ser a temporada boa. A do ibope crescente, do triângulo amoroso (claro!), das mudanças profissionais e pessoais. E sim, eu vou perder os sete quilos que ganhei! A mocinha perseverante que é a protagonista sempre consegue tudo...
Tudo bem, Felicity foi um exemplo meio ruim, já que não é verdadeiramente um mar de rosas (odeio essa expressão), apesar de ser o meu seriado preferido no mundo. Reformulando: por mais que pareça, a vida, pelo menos a minha, não é um episódio de Friends. Mas tudo bem. Gosto de pensar que essa é a temporada fraca, aquela em que o ibope caiu, ou um dos personagens principais foi embora, e que na nova temporada os produtores vão dar uma sacudida na trama, criar um triângulo amoroso, algo do tipo. É mais ou menos assim que eu me sinto: 2004 foi a temporada ruim. 2005 vai ser a temporada boa. A do ibope crescente, do triângulo amoroso (claro!), das mudanças profissionais e pessoais. E sim, eu vou perder os sete quilos que ganhei! A mocinha perseverante que é a protagonista sempre consegue tudo...
quarta-feira, janeiro 05, 2005
Será que chove? Será que chove?
Sim, o atropelamento na Lagoa me rendeu uma imobilização no pé e alguns dias de repouso. Ficar em casa é uma delícia, mas sem poder sair, sem poder saracotear por aí, é um saco. Não posso ir no cinema e nem praia; não posso ficar muito tempo no computador porque o pé incha. Em resumo, um saco. Mas pelo menos tenho sido muuuito mimada, com comida gostosa e suquinhos de acerola do quintal de casa com laranja. Como diria a Cati, yummy!
Pelo menos tenho conseguido acompanhar Felicity de madrugada no SBT. Acho que está terminando a terceira temporada, ou seja, episódios inéditos para mim, que parei de ver quando a segunda terminou e a TV a cabo foi excluída, brutalmente excluída da minha vida.
Tenho conversado via MSN (ah, as maravilhas da tecnologia!) com Meu Namoradinho Espanhol todas as noites. Tenho visto os filmes da sessão nacional especial na Globo (fiquei chocada com o fato de só ter passado filme ruim até agora), enfim, a vida à toda é meio sacal às vezes.
Sim, o atropelamento na Lagoa me rendeu uma imobilização no pé e alguns dias de repouso. Ficar em casa é uma delícia, mas sem poder sair, sem poder saracotear por aí, é um saco. Não posso ir no cinema e nem praia; não posso ficar muito tempo no computador porque o pé incha. Em resumo, um saco. Mas pelo menos tenho sido muuuito mimada, com comida gostosa e suquinhos de acerola do quintal de casa com laranja. Como diria a Cati, yummy!
Pelo menos tenho conseguido acompanhar Felicity de madrugada no SBT. Acho que está terminando a terceira temporada, ou seja, episódios inéditos para mim, que parei de ver quando a segunda terminou e a TV a cabo foi excluída, brutalmente excluída da minha vida.
Tenho conversado via MSN (ah, as maravilhas da tecnologia!) com Meu Namoradinho Espanhol todas as noites. Tenho visto os filmes da sessão nacional especial na Globo (fiquei chocada com o fato de só ter passado filme ruim até agora), enfim, a vida à toda é meio sacal às vezes.
terça-feira, janeiro 04, 2005
"Bem que podia acontecer alguma coisa louca, inusitada, nesse Réveillon..."
Foi o que eu disse para um amigo no dia 30, ou 31. O resultado?
- Uma criança de bicicleta na Lagoa me atropelou enquanto eu trabalhava
- No dia 1, fui parar no hospital e saí de lá com o pé imobilizado e sem poder trabalhar
- A festa de Réveillon, que estava ótima, acabou com sangue nas paredes e meus amigos na delegacia
Quer mais ou está bom? Aprendi a lição: medir as palavras antes de desejar alguma coisa.
Foi o que eu disse para um amigo no dia 30, ou 31. O resultado?
- Uma criança de bicicleta na Lagoa me atropelou enquanto eu trabalhava
- No dia 1, fui parar no hospital e saí de lá com o pé imobilizado e sem poder trabalhar
- A festa de Réveillon, que estava ótima, acabou com sangue nas paredes e meus amigos na delegacia
Quer mais ou está bom? Aprendi a lição: medir as palavras antes de desejar alguma coisa.
O verão dos pernilongos
Nunca vi uma onda de verão pegar assim tão rápido. Mais que o sorvete de qualquer-coisa do Fellice Café, mais do que os biquínis da Salinas, os mosquitos ganharam de vez o noticiário e as pernas alheias. Esperem por uma enxurrada de matérias sobre repelentes! É oq ue tenho a dizer por ora.
domingo, janeiro 02, 2005
Decisões para 2005.
Resoluções não saem do papel. Decisões sim. Então, em 2005, EU VOU:
* Entrar na academia assim que minhas dívidas terminarem, em fevereiro (não vou malhar feito a Legião das Louras Saradas, mas algo pelo bem desse corpinho eu preciso fazer)
* Tentar me alimentar melhor (mas definitivamente não abandonarei meus doces)
* Ser mais centrada e menos avoadinha (quem sabe assim alguém me respeita, hehehe)
* Ser indiferente aos meus ex-namorados, mas também manter distância de todos eles (menos do Cara de Nome Estranho, que afinal de contas eu vejo todos os dias e é um sujeito muito, muito legal)
* Não me achar a última das mortais por não ter namorado e ter certeza de que não, não há nada de errado comigo, e de que pode ser clichê, mas é melhor estar sozinha do que mal-acompanhada
* Cumprir direitinho tratamentos médicos - isso inclui ir à dermatologista na primeira data disponível ainda este mês e fazer, de verdade, os exames pendentes desde agosto.
* Parar de usar o álcool como desculpa por ter feito coisas loucas e impensadas - ou seja, assumir as bobagens que eu faço (porque parar de fazer coisas loucas e impensadas vai ser difícil, hehehe)
* Ler mais, ver mais filmes, ler mais, ver mais filmes
* Tentar lidar melhor com as críticas, pessoais e profissionais
* Fazer meu curso de roteiro (isso é uma questão de honra!)
Resoluções não saem do papel. Decisões sim. Então, em 2005, EU VOU:
* Entrar na academia assim que minhas dívidas terminarem, em fevereiro (não vou malhar feito a Legião das Louras Saradas, mas algo pelo bem desse corpinho eu preciso fazer)
* Tentar me alimentar melhor (mas definitivamente não abandonarei meus doces)
* Ser mais centrada e menos avoadinha (quem sabe assim alguém me respeita, hehehe)
* Ser indiferente aos meus ex-namorados, mas também manter distância de todos eles (menos do Cara de Nome Estranho, que afinal de contas eu vejo todos os dias e é um sujeito muito, muito legal)
* Não me achar a última das mortais por não ter namorado e ter certeza de que não, não há nada de errado comigo, e de que pode ser clichê, mas é melhor estar sozinha do que mal-acompanhada
* Cumprir direitinho tratamentos médicos - isso inclui ir à dermatologista na primeira data disponível ainda este mês e fazer, de verdade, os exames pendentes desde agosto.
* Parar de usar o álcool como desculpa por ter feito coisas loucas e impensadas - ou seja, assumir as bobagens que eu faço (porque parar de fazer coisas loucas e impensadas vai ser difícil, hehehe)
* Ler mais, ver mais filmes, ler mais, ver mais filmes
* Tentar lidar melhor com as críticas, pessoais e profissionais
* Fazer meu curso de roteiro (isso é uma questão de honra!)