A noite indie morreu?
Já houve um tempo em que a Loud! era habitada somente por gente de saia de pregas, meião, sapatos boneca e cabelos esquisitos. A moda pode até ter mudado, mas parece inevitável dizer que a noite indie morreu. Era deprê, era cortação de pulsos, mas era bom. Sinto saudade daquela época em que se ouvia Radiohead na pista da Casa da Matriz, em que Strokes eram o suprassumo da modernidade, em que as letras de Belle and Sebastian eram decoradas não pelo simples fato de decorar uma letra, e sim porque se escutava o pobre do CD o dia inteiro.
Tudo bem, eu sou saudosista por natureza, por mim viveria eternamente na década de 90 relembrando o pouco que eu vivi dos anos 80. Mas a decadência da noite indie por aqui me deixa meio assim, sem saber o que se faz da vida noturna nesta cidade. Lembre-se que não sou uma pessoa eletrônico, eletro, sei lá mais como chamam isso.
Por enquanto tenho me agarrado à Orquestra Imperial e a Los Hermanos (que nunca me faltarão).
E que Chico Buarque nos proteja. Bleh.
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