É ou não é palhaço?

Nota da Redação: os casos relatados a seguir são inspirados em fatos reais. A ordem não é cronológica.

* hightech* Em um domingo de sol, você conhece um moço bonito, charmoso e interessante durante seu horário de trabalho. Sim, você às vezes trabalha aos domingos. Esbarra com o moço mais duas vezes (sempre do jeito mais queima-filme possível) e nunca mais vê o dito cujo. Tempos depois, conhece uma amiga do bruto que diz que ele tem namorada e é o cafajeste-mor da paróquia. Você esquece seu sonho de consumo até o dia em que localiza de repente, não mais que de repente, o moço-tudo-de-bom em uma festa-jabá-com-gente-estranha-e-bebida-a-torto-e-a-direito (owkay, mais à torto do que à direito) e não resiste e manda ver:

- Fulano? Oi, e aí, quanto tempo!
- Ooooooooiiiiii..... (já abraçando, naquele abraço apertado típico de bêbados safados)
- Pô, achei que você nem fosse me reconhecer! (Essa frase é péssima, mas funciona ao lidar com gente bem à torto)
- Claro que reconheci... (escrevaaquiseunome), do (escrevaaquiseulocaldetrabalho)... !

E o cara te lasca um beijo, te leva pro outro lado da festa, te faz esquecer que sua amiga estava bem ali. E que o cara mais fofo do mundo, pelo qual você nutriu a maior de suas paixonites-de-duas-semanas, está lá. E sozinho. E perguntando por você.

Pois bem. A criatura é excelente, anota seu celular, nome completo, telefone de casa e e-mail...no seu palm-top.
E te beija e tira fotos do beijo...com sua câmera digital.
E pergunta como aquela noite acabaria... e diz que vocês poderiam se encontrar em outro dia.

Você recebeu as fotos?
Alguém ligou para você?

É ou não é palhaço?

Mais uma história que poderia perfeitamente estar aqui.