sexta-feira, setembro 13, 2002

::Arquivo Confidencial::
Uma das grandes ocupações nos meus momentos de ócio sóbrios/acordados-quase-dormindo é imaginar quem daria seu depoimento no meu arquivo confidencial. Okay, eu odeio o Faustão, mas não consigo evitar. Esses pensamentos arquivóides me dominam às vezes. Já tinha até um roteirinho na cabeça. Certamente o baleiudo me chamaria de gloriosa e de "um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro" - mesmo que eu fosse uma bodega de repórti. Não consegui escolher a roupa ainda. Depois penso nisso.
Quem não poderia faltar: Dominique. Essa é fundamental. Nem todo mundo tem uma amiga há 15 anos aos 21 anos, sabe como é. Minha irmã contaria minhas agruras, minha mãe diria que eu sempre fui avoada e meu pai certamente falaria "você é a filhota querida do papai". Meus irmãos gritariam coisas fofas - como "Você parece com a Barbie porque se veste de rosa" ou "Você é mais bonita que a Sandy" - e mandariam beijos. Haagen-Daaz e o pai de Ana Clara também seriam fundamentais.
Mas nunca passo desse ponto, acho que não conseguiria ouvir alguém me chamando de gloriosa não. Demais para o ser humano cosmopolita contemporâneo.

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