Life has a funny way of sneaking up on you
Ter uma vida amorosa no Rio de Janeiro é algo muito difícil. Não existem pessoas interessantes. E disponíveis. Sim, porque gente interessante existe. A questão é que os homens interessantes na cidade se dividem em quatro tipos:
a) Gays
b) Comprometidos
c) Complicados
d) Ex-namorados, rolos ou algo do tipo.
Não quero fazer o discurso da trintona encalhada, até porque estou longe dos 30 anos e longe de estar encalhada, apesar de não ter namorado. Mas queria entender, juro, o porquê de meninas como eu e como vocês, minhas amigas donas de casa, estarem aí, lamentando o fato de estarem sozinhas - apesar do corpão, das idéias incríveis, da personalidade marcante e da inteligência que salta aos olhos. Por que é tão difícil hoje em dia manter um relacionamento que dure mais de três meses? Ou conhecer um cara que não queira só um sexo selvagem básico uma meia dúzia de vezes e depois sumir, quase que abduzido por seres extraterrestres?
Onde estão os meninos que ligam no dia seguinte ao dia seguinte (sim, porque no dia seguinte eles nunca ligam mesmo)? Que combinam para a primeira saída uma ida ao cinema? Que saem do ciema de mãozinha dada?
Será que esse tipo de cara ficou no século retrasado? Será que a fábrica de homens legais, interessantes e gentis e educados fechou?
Prefiro acreditar que não e pensar que em algum lugar dessa cidade ou do mundo existe alguém questionando as mesmas coisas sobre nós, mulheres. Esse seria o cara ideal para mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário