Para desanuviar o ambiente
A música nova da Britney Spears é asquerosa de ruim, e o que afinal é Hoobastank?
; )
Como diria a Olívia, amanhã-hoje porei a pança para tostar ao sol. Segundo a doida, o truque para que ninguém veja a barrigona é ficar deitada, sempre, ou em pé. Sentar na praia com uma pança no estágio da nossa é cometer suicídio. Assim que minhas dívidas terminarem (ou tiver um ímpeto consumista, que, sinceramente, creio que acontecerá primeiro) comprarei um biquini novo exclusivamente para a residência Zona Sul.
domingo, outubro 31, 2004
Life has a funny way of sneaking up on you
Ter uma vida amorosa no Rio de Janeiro é algo muito difícil. Não existem pessoas interessantes. E disponíveis. Sim, porque gente interessante existe. A questão é que os homens interessantes na cidade se dividem em quatro tipos:
a) Gays
b) Comprometidos
c) Complicados
d) Ex-namorados, rolos ou algo do tipo.
Não quero fazer o discurso da trintona encalhada, até porque estou longe dos 30 anos e longe de estar encalhada, apesar de não ter namorado. Mas queria entender, juro, o porquê de meninas como eu e como vocês, minhas amigas donas de casa, estarem aí, lamentando o fato de estarem sozinhas - apesar do corpão, das idéias incríveis, da personalidade marcante e da inteligência que salta aos olhos. Por que é tão difícil hoje em dia manter um relacionamento que dure mais de três meses? Ou conhecer um cara que não queira só um sexo selvagem básico uma meia dúzia de vezes e depois sumir, quase que abduzido por seres extraterrestres?
Onde estão os meninos que ligam no dia seguinte ao dia seguinte (sim, porque no dia seguinte eles nunca ligam mesmo)? Que combinam para a primeira saída uma ida ao cinema? Que saem do ciema de mãozinha dada?
Será que esse tipo de cara ficou no século retrasado? Será que a fábrica de homens legais, interessantes e gentis e educados fechou?
Prefiro acreditar que não e pensar que em algum lugar dessa cidade ou do mundo existe alguém questionando as mesmas coisas sobre nós, mulheres. Esse seria o cara ideal para mim.
Ter uma vida amorosa no Rio de Janeiro é algo muito difícil. Não existem pessoas interessantes. E disponíveis. Sim, porque gente interessante existe. A questão é que os homens interessantes na cidade se dividem em quatro tipos:
a) Gays
b) Comprometidos
c) Complicados
d) Ex-namorados, rolos ou algo do tipo.
Não quero fazer o discurso da trintona encalhada, até porque estou longe dos 30 anos e longe de estar encalhada, apesar de não ter namorado. Mas queria entender, juro, o porquê de meninas como eu e como vocês, minhas amigas donas de casa, estarem aí, lamentando o fato de estarem sozinhas - apesar do corpão, das idéias incríveis, da personalidade marcante e da inteligência que salta aos olhos. Por que é tão difícil hoje em dia manter um relacionamento que dure mais de três meses? Ou conhecer um cara que não queira só um sexo selvagem básico uma meia dúzia de vezes e depois sumir, quase que abduzido por seres extraterrestres?
Onde estão os meninos que ligam no dia seguinte ao dia seguinte (sim, porque no dia seguinte eles nunca ligam mesmo)? Que combinam para a primeira saída uma ida ao cinema? Que saem do ciema de mãozinha dada?
Será que esse tipo de cara ficou no século retrasado? Será que a fábrica de homens legais, interessantes e gentis e educados fechou?
Prefiro acreditar que não e pensar que em algum lugar dessa cidade ou do mundo existe alguém questionando as mesmas coisas sobre nós, mulheres. Esse seria o cara ideal para mim.
sexta-feira, outubro 29, 2004
What have I done to deserve this?
Falando em dormir, tenho tido sonhos por associação. Outro dia falei que o Paul Bettany em Wimbledon era quase o Hugh Grant. Aí sonhei que o Hugh Grant fazia café-da-manhã pra mim e levava na cama. Outro dia, minha irmã recomendou que eu não esquecesse a porta destrancada nem o talão de cheques na bancada, que sei lá, alguém poderia entrar, né? Aí fui no show do Nando Reis e passou o clipe de Hey Ya, do Outkast. Resultado: sonhei que minha primeira babá, a Ana, com um cabelo de Andre 3000, abria a porta de manhã e me acordava dizendo 'está vendo? Sua irmã falou para não deixar a porta aberta!".
E pensar que houve um tempo em que eu sonhava com o que eu queria. Dava até para fazer novelinhas. Sério.
Falando em dormir, tenho tido sonhos por associação. Outro dia falei que o Paul Bettany em Wimbledon era quase o Hugh Grant. Aí sonhei que o Hugh Grant fazia café-da-manhã pra mim e levava na cama. Outro dia, minha irmã recomendou que eu não esquecesse a porta destrancada nem o talão de cheques na bancada, que sei lá, alguém poderia entrar, né? Aí fui no show do Nando Reis e passou o clipe de Hey Ya, do Outkast. Resultado: sonhei que minha primeira babá, a Ana, com um cabelo de Andre 3000, abria a porta de manhã e me acordava dizendo 'está vendo? Sua irmã falou para não deixar a porta aberta!".
E pensar que houve um tempo em que eu sonhava com o que eu queria. Dava até para fazer novelinhas. Sério.
Imsomniac
Ontem cheguei em casa e não conseguia desligar da tomada de jeito algum. Vi a reprise de Gilmore Girls no SBT, vi Felicity no SBT, tentei dormir e não conseguia parar de ter idéias. Ou de pensar na matéria que fiz, na que tenho que fazer, no curso de roteiro que tão cedo não sai do papel, do amigo que me disse que eu devia escrever mais, escrever coisas que não sejam leads e aspas. Mas minha mente começou a viajar e comecei a pensar no milhão de pessoas que eu já conheci em 23 anos e no milhão de pessoas que eu vou conhecer nos próximos 23 e nas minhas tarefas e em Gilmore Girls e em Felicity e pronto, voltamos ao ponto inicial que era a TV. Qual a receita para dormir sem pensar em nada?
Ontem cheguei em casa e não conseguia desligar da tomada de jeito algum. Vi a reprise de Gilmore Girls no SBT, vi Felicity no SBT, tentei dormir e não conseguia parar de ter idéias. Ou de pensar na matéria que fiz, na que tenho que fazer, no curso de roteiro que tão cedo não sai do papel, do amigo que me disse que eu devia escrever mais, escrever coisas que não sejam leads e aspas. Mas minha mente começou a viajar e comecei a pensar no milhão de pessoas que eu já conheci em 23 anos e no milhão de pessoas que eu vou conhecer nos próximos 23 e nas minhas tarefas e em Gilmore Girls e em Felicity e pronto, voltamos ao ponto inicial que era a TV. Qual a receita para dormir sem pensar em nada?
quinta-feira, outubro 28, 2004
O trabalho enobrece o homem, especialmente se for mal-remunerado
Trabalho, muito, mais do que o normal. Mas quer saber? Raras vezes fiquei tão feliz por trabalhar tanto. Cheguei cedo quase todos os dias, saí tarde todos os dias, mas tinha tempo que o sentimento de 'puxa, fiz algo que acho realmente legal' não aparecia.
Primeiro foi uma capa de filmes de animação (vocês deveriam ter lido na terça). Depois, uma capa sobre Barbies (leiam no domingo!). Em seguida, uma capa sobre os anos 90 (leiam amanhã-hoje-sexta!). E fechando a série, uma contra sobre Melissinhas (leiam no sábado!). Isso sem contar a participação no lindo guia que acompanha o caderno da editoria na qual trabalho (leiam, vejam e consultem amanhã-hoje-sexta!).
Fazer coisas que são a minha cara, escrever do meu jeito, pensar como eu quero e ter a sensação de que o resultado ficou bom: coisas que ainda me deixam feliz e amenizam a revolta com o destino mal-remunenerado que escolhi para mim.
Trabalho, muito, mais do que o normal. Mas quer saber? Raras vezes fiquei tão feliz por trabalhar tanto. Cheguei cedo quase todos os dias, saí tarde todos os dias, mas tinha tempo que o sentimento de 'puxa, fiz algo que acho realmente legal' não aparecia.
Primeiro foi uma capa de filmes de animação (vocês deveriam ter lido na terça). Depois, uma capa sobre Barbies (leiam no domingo!). Em seguida, uma capa sobre os anos 90 (leiam amanhã-hoje-sexta!). E fechando a série, uma contra sobre Melissinhas (leiam no sábado!). Isso sem contar a participação no lindo guia que acompanha o caderno da editoria na qual trabalho (leiam, vejam e consultem amanhã-hoje-sexta!).
Fazer coisas que são a minha cara, escrever do meu jeito, pensar como eu quero e ter a sensação de que o resultado ficou bom: coisas que ainda me deixam feliz e amenizam a revolta com o destino mal-remunenerado que escolhi para mim.
segunda-feira, outubro 25, 2004
Eu nasci há dez mil anos atrás
Acho que é um mal crônico: definitivamente perdi a paciência para lugares cheios, apertados e com gente suada se esbarrando e mulheres espaçosas que dançam como em um ringue, distribuindo bolsadas e bundadas a esmo. No sábado fui ao Odisséia e, como bem disse R., pensar na hora de chegar em casa era algo realmente reconfortante. Na sexta fui à Matriz e, juro, tive vontade de sair pela mesma porta que entrei depois de 15 minutos. E pensar que nem faz muito tempo eu era capaz de ir a três lugares mais ou menos assim na mesma noite.
Mulherzinha
Minhas unhas estão medonhas. Decidi voltar a usá-las quadradinhas, mas falta tempo para ir ao salão, já que minha personal nailstylist só atende na residência além-poça, aquela que agora praticamente só freqüento nos fins de semana. Uma vez fui naquele Base, na Praia de Botafogo, mas achei tudo muito rápido. Gostei não.
Acho que é um mal crônico: definitivamente perdi a paciência para lugares cheios, apertados e com gente suada se esbarrando e mulheres espaçosas que dançam como em um ringue, distribuindo bolsadas e bundadas a esmo. No sábado fui ao Odisséia e, como bem disse R., pensar na hora de chegar em casa era algo realmente reconfortante. Na sexta fui à Matriz e, juro, tive vontade de sair pela mesma porta que entrei depois de 15 minutos. E pensar que nem faz muito tempo eu era capaz de ir a três lugares mais ou menos assim na mesma noite.
Mulherzinha
Minhas unhas estão medonhas. Decidi voltar a usá-las quadradinhas, mas falta tempo para ir ao salão, já que minha personal nailstylist só atende na residência além-poça, aquela que agora praticamente só freqüento nos fins de semana. Uma vez fui naquele Base, na Praia de Botafogo, mas achei tudo muito rápido. Gostei não.
domingo, outubro 24, 2004
Sunny days, where have you gone?
Agora eu entendo quem dizia que blog é falta do que fazer. Não que eu concorde, mas tem sido cada vez mais difícil manter a assiduidade. Sim, estou trabalhando muito (toda vez que digo isso me sinto culpada e tenho a impressão de que estou valorizando demais, mas enfim, é verdade), sim, ando pouco inspirada, e sim, tenho andado numa eterna TPM de mau humor e azedume que até quando estou alegre sempre há algo do que reclamar. Cruzes!
Para completar, o nariz começou a coçar, forte indício de que a alergia que andava sumida reapareceu. Ninguém merece...
Agora eu entendo quem dizia que blog é falta do que fazer. Não que eu concorde, mas tem sido cada vez mais difícil manter a assiduidade. Sim, estou trabalhando muito (toda vez que digo isso me sinto culpada e tenho a impressão de que estou valorizando demais, mas enfim, é verdade), sim, ando pouco inspirada, e sim, tenho andado numa eterna TPM de mau humor e azedume que até quando estou alegre sempre há algo do que reclamar. Cruzes!
Para completar, o nariz começou a coçar, forte indício de que a alergia que andava sumida reapareceu. Ninguém merece...
sexta-feira, outubro 22, 2004
quarta-feira, outubro 20, 2004
"Insensível, você diz, impossível fazer você feliz..."
Ando extremamente sem paciência para sentimentalidades, para o amor e para casais felizes nas ruas. Dor de corno? Pode até ser. Habituada à pista? Acho que sim. Mas tenho achado essas coisas românticas tão imbecis e inúteis na vida real... Até porque elas não são como nos filmes.
Nos filmes o romance é muito melhor, tem trilha sonora, tem graça, leveza, harmonia e evolução, como as escolas de samba de antigamente. Na vida real o amor é brega, cafona, excessivo, sufocante, ridículo. Cartas de amor são ridículas e eu também sou. Insensível. Pelo menos é assim que eu tento parecer.
E assistam Wimbledon - o Jogo do Amor. Assim vocês entendem como o amor nos filmes tem o timing e o script perfeito. Ao contrário da patética vida real.
Ando extremamente sem paciência para sentimentalidades, para o amor e para casais felizes nas ruas. Dor de corno? Pode até ser. Habituada à pista? Acho que sim. Mas tenho achado essas coisas românticas tão imbecis e inúteis na vida real... Até porque elas não são como nos filmes.
Nos filmes o romance é muito melhor, tem trilha sonora, tem graça, leveza, harmonia e evolução, como as escolas de samba de antigamente. Na vida real o amor é brega, cafona, excessivo, sufocante, ridículo. Cartas de amor são ridículas e eu também sou. Insensível. Pelo menos é assim que eu tento parecer.
E assistam Wimbledon - o Jogo do Amor. Assim vocês entendem como o amor nos filmes tem o timing e o script perfeito. Ao contrário da patética vida real.
terça-feira, outubro 19, 2004
segunda-feira, outubro 18, 2004
Nina
Criança linda de franjinha morena, olhinhos puxados e mania de abracinhos gostosos e apertados, Nina, minha vizinha, tem cinco anos e fazia balé. Desistiu das aulas porque eram chatas e está fazendo judô. Adorou o cumprimento antes de entrar no tatame, mas chorou no dia em que teve que sair de casa já vestida com o quimono. "Isso é horrível! E me deixou gorda!".
Isso realmente aconteceu, acreditem.
Assim como Caró, minha sobrinha emprestada, que também com cinco anos diz que não pode comer frituras porque está com o colesterol alto demais.
Criança linda de franjinha morena, olhinhos puxados e mania de abracinhos gostosos e apertados, Nina, minha vizinha, tem cinco anos e fazia balé. Desistiu das aulas porque eram chatas e está fazendo judô. Adorou o cumprimento antes de entrar no tatame, mas chorou no dia em que teve que sair de casa já vestida com o quimono. "Isso é horrível! E me deixou gorda!".
Isso realmente aconteceu, acreditem.
Assim como Caró, minha sobrinha emprestada, que também com cinco anos diz que não pode comer frituras porque está com o colesterol alto demais.
Caralho
Eu ODEIO as matérias da Glória Maria. Essa da Noruega foi uma maletice sem fim. Oquei, posso parecer pretensiosa, mas é um saco ver certas coisas e pensar que se você tivesse a chance faria completamente diferente - e poderia ficar bom... Lack of opportunities... This isn't the land of opportunities.
Heavy user
Com o celular novo veio uma digital meio fuleira - pra ver as fotos tenho que plugar no telefone, e para ver as fotos no computador tenho que mandar por email e aí, Claro, fuck yourself que não vou torrar meu dinheirinho suado. A minha digital cacareco temperamental está encostada, sem pilhas alcalinas que custam o olho da cara. Então decidi fazer as coisas à moga e catei minha máquina e um filme e decidi tirar fotos de todo mundo e revelar e pôr nos meus murais para olhar para meus irmãos e meus amigos e ver momentos felizes o tempo todo. Ahn, começo amanhã.
I repeat myself under stress, como diria a Selkie
O Selton Mello é o melhor homem que eu ainda não conheço.
: )
Eu ODEIO as matérias da Glória Maria. Essa da Noruega foi uma maletice sem fim. Oquei, posso parecer pretensiosa, mas é um saco ver certas coisas e pensar que se você tivesse a chance faria completamente diferente - e poderia ficar bom... Lack of opportunities... This isn't the land of opportunities.
Heavy user
Com o celular novo veio uma digital meio fuleira - pra ver as fotos tenho que plugar no telefone, e para ver as fotos no computador tenho que mandar por email e aí, Claro, fuck yourself que não vou torrar meu dinheirinho suado. A minha digital cacareco temperamental está encostada, sem pilhas alcalinas que custam o olho da cara. Então decidi fazer as coisas à moga e catei minha máquina e um filme e decidi tirar fotos de todo mundo e revelar e pôr nos meus murais para olhar para meus irmãos e meus amigos e ver momentos felizes o tempo todo. Ahn, começo amanhã.
I repeat myself under stress, como diria a Selkie
O Selton Mello é o melhor homem que eu ainda não conheço.
: )
domingo, outubro 17, 2004
About a girl
A restituição do Imposto de Renda passou pela minha conta de forma mais rápida que o cometa Halley, aquele eu eu esperei a noite toda na casa do meu pai no Maracanã na minha pré-história e nem vi. Mas pensei e cheguei à conclusão de que se até os cães merecem o céu, eu, uma pobre assalariada, mereço alguma felicidade comprada. Fui no À Moda da Casa, bazar lindo e fofo em Botafogo, e me acabei de gastar. Dois vestidos, uma saia, uma camisetinha, uma blusinha fofa e outra linda.
A restituição do Imposto de Renda passou pela minha conta de forma mais rápida que o cometa Halley, aquele eu eu esperei a noite toda na casa do meu pai no Maracanã na minha pré-história e nem vi. Mas pensei e cheguei à conclusão de que se até os cães merecem o céu, eu, uma pobre assalariada, mereço alguma felicidade comprada. Fui no À Moda da Casa, bazar lindo e fofo em Botafogo, e me acabei de gastar. Dois vestidos, uma saia, uma camisetinha, uma blusinha fofa e outra linda.
sábado, outubro 16, 2004
Então
Hoje é a festa do Hagen, meu melhor amigo, fiel escudeiro e quase irmão e eu estou trabalhando desde as 11h, e já fui ao Piscinão de São Gonçalo, a São Cristóvão e ao Complexo do Alemão. Para completar, em vez de entrar às 11h amanhã, como deveria ser, me pediram para entrar às 8h - o que detona TODAS as chances de uma noitadinha básica hoje. Cara, mereço, NO MÍNIMO, uma panela de brigadeiro ou um fim de tarde/início de noite de beijo na boca para compensar tudo isso.
: )
Hoje é a festa do Hagen, meu melhor amigo, fiel escudeiro e quase irmão e eu estou trabalhando desde as 11h, e já fui ao Piscinão de São Gonçalo, a São Cristóvão e ao Complexo do Alemão. Para completar, em vez de entrar às 11h amanhã, como deveria ser, me pediram para entrar às 8h - o que detona TODAS as chances de uma noitadinha básica hoje. Cara, mereço, NO MÍNIMO, uma panela de brigadeiro ou um fim de tarde/início de noite de beijo na boca para compensar tudo isso.
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A situação é a seguinte
Esqueça Kid Abelha ou Leo Jaime. Imagine Penélope cantando essa música. Essa é a situação.
Fórmula do Amor
Eu tenho o gesto exato, sei como devo andar
Aprendi nos filmes pra um dia usar
Um certo ar cruel de quem sabe o que quer
Tenho tudo planejado pra te impressionar
Luz de fim de tarde, meu rosto em contra-luz
Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição, será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão
Mantenho o passo, alguém me vê
Nada acontece, não sei o porquê
Se eu não perdi nenhum detalhe
Onde foi que eu errei?
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula do amor
Eu tenho a pose exata pra me fotografar
Aprendi num vídeo pra um dia usar
Um certo ar cruel, de quem sabe o que quer
Tenho tudo ensaiado pra te conquistar
Eu tenho um bom papo e sei até dançar
Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão
Eu jogo um charme, alguém me vê
Nada acontece, não sei o porquê
Se eu não perdi nenhum detalhe
Onde foi que eu errei?
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula do amor...
Esqueça Kid Abelha ou Leo Jaime. Imagine Penélope cantando essa música. Essa é a situação.
Fórmula do Amor
Eu tenho o gesto exato, sei como devo andar
Aprendi nos filmes pra um dia usar
Um certo ar cruel de quem sabe o que quer
Tenho tudo planejado pra te impressionar
Luz de fim de tarde, meu rosto em contra-luz
Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição, será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão
Mantenho o passo, alguém me vê
Nada acontece, não sei o porquê
Se eu não perdi nenhum detalhe
Onde foi que eu errei?
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula do amor
Eu tenho a pose exata pra me fotografar
Aprendi num vídeo pra um dia usar
Um certo ar cruel, de quem sabe o que quer
Tenho tudo ensaiado pra te conquistar
Eu tenho um bom papo e sei até dançar
Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão
Eu jogo um charme, alguém me vê
Nada acontece, não sei o porquê
Se eu não perdi nenhum detalhe
Onde foi que eu errei?
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula do amor...
sexta-feira, outubro 15, 2004
quarta-feira, outubro 13, 2004
Essa moça tá diferente, já não me conhece mais
Houve um tempo em que eu sabia escrever em uma folha em branco com uma lapiseira grafite 2B. Hoje em dia... Tirem de mim o computador e minha letra no papel parece que não sai, um garrancho redondinho, como se eu tivesse voltado ao caderno de caligrafia do C.A. Ao mesmo tempo, basta me sentar em frente ao computador para escrever algo que não seja um lead - ou até um lead, que a inspiração às vezes costuma falhar - e bate um desânimo...
Houve um tempo em que eu sabia escrever em uma folha em branco com uma lapiseira grafite 2B. Hoje em dia... Tirem de mim o computador e minha letra no papel parece que não sai, um garrancho redondinho, como se eu tivesse voltado ao caderno de caligrafia do C.A. Ao mesmo tempo, basta me sentar em frente ao computador para escrever algo que não seja um lead - ou até um lead, que a inspiração às vezes costuma falhar - e bate um desânimo...
terça-feira, outubro 12, 2004
domingo, outubro 10, 2004
Life's a bitch
Sabe quando você acha que não há mais nada a ser dito? Estou com essa sensação que sempre vem e vai, assim como o outono, as promoções de celulares e a moda das polainas.
Poderia falar que na festa da Triton, quarta-feira, praticamente só havia duas meninas de cabelos não escovados: eu e minha amiga.
Ou que vi menos filmes do Festival do que gostaria de ter visto. Mas vai dizer que isso não já foi dito?
AAAAAAAHHHHH!
Sabe quando você acha que não há mais nada a ser dito? Estou com essa sensação que sempre vem e vai, assim como o outono, as promoções de celulares e a moda das polainas.
Poderia falar que na festa da Triton, quarta-feira, praticamente só havia duas meninas de cabelos não escovados: eu e minha amiga.
Ou que vi menos filmes do Festival do que gostaria de ter visto. Mas vai dizer que isso não já foi dito?
AAAAAAAHHHHH!
sábado, outubro 09, 2004
On and on and on and on and on
Em Niterói pela primeira vez em QUATRO, eu disse quatro semanas. Cabines do festival, Festival, fechamento de frila, noitadas.
Nem lembrava mais como meu computador é lento.
Nem como é estar de unha feita.
nem que tinha baixado músicas novas da última vez que estive aqui!
Muito menos da última vez que assisti Cabocla!
Planos para o fim de semana: dormir, comer, colo de mamãe, comprar um celular e pegar sol.
Em Niterói pela primeira vez em QUATRO, eu disse quatro semanas. Cabines do festival, Festival, fechamento de frila, noitadas.
Nem lembrava mais como meu computador é lento.
Nem como é estar de unha feita.
nem que tinha baixado músicas novas da última vez que estive aqui!
Muito menos da última vez que assisti Cabocla!
Planos para o fim de semana: dormir, comer, colo de mamãe, comprar um celular e pegar sol.
quinta-feira, outubro 07, 2004
Diálogos Esquizofrênicos, o retorno
Tinha parado com a série, mas nesse tempo todo acumulei novas frases. Aos poucos vou exibindo tão cruel rol de afirmativas.
- Isso não é um recomeço, nem uma tentativa de nada. Na verdade, estamos aprendendo a nos suportar. Não que seja um problema para mim -pelo contrário. Digo isso mais por você.
Tinha parado com a série, mas nesse tempo todo acumulei novas frases. Aos poucos vou exibindo tão cruel rol de afirmativas.
- Isso não é um recomeço, nem uma tentativa de nada. Na verdade, estamos aprendendo a nos suportar. Não que seja um problema para mim -pelo contrário. Digo isso mais por você.
terça-feira, outubro 05, 2004
Dramas da madrugada
Depois de ver 9 Canções, vi Gosto de Sangue sozinha e fui para casa, onde também estava sozinha. Resultado: bateu uma onda muuuito estranha e danei a chorar. Toca a ligar pra um amigo e pra outro às duas e blau da manhã e quase ninguém, óbvio, estava acordado para ouvir uma louca chorando do outro lado da linha. Sim, porque quem chora sozinho geralmente nem faz questão que alguém diga alguma coisa que preste, basta ouvir os soluções e pronto.
Como M. é o único amigo que tenho que costuma estar acordado às já quase 3h da manhã, resolvi ligar para ele. Confesso que foi um pouco estranho porque, imagine, eu não costumo dizer aos meus amigos homens que aos 23 anos tenho medo de ficar jornalista solteira sem filhos para todo o sempre e morando com meia dúzia de gatos. Deus me livre. Pois é, mas disse isso tudo para ele, que me deu a resposta que qualquer pessoa poderia levantar a plaquinha do 'Galvão, eu já sabia': que estou muito nova para me preocupar com essas coisas.
Muito nova? Veja bem, já tenho quase 25 anos, e 25 é quase 30, e eu não quero ficar solteira para sempre. Porque é tão difícil ficar com alguém por um período maior que seis meses? Ou três, no meu caso?
Não que eu queira casar hoje em dia, mas namorar bonitinho e ter alguém para me levar ao cinema seria ótimo.
Depois de ver 9 Canções, vi Gosto de Sangue sozinha e fui para casa, onde também estava sozinha. Resultado: bateu uma onda muuuito estranha e danei a chorar. Toca a ligar pra um amigo e pra outro às duas e blau da manhã e quase ninguém, óbvio, estava acordado para ouvir uma louca chorando do outro lado da linha. Sim, porque quem chora sozinho geralmente nem faz questão que alguém diga alguma coisa que preste, basta ouvir os soluções e pronto.
Como M. é o único amigo que tenho que costuma estar acordado às já quase 3h da manhã, resolvi ligar para ele. Confesso que foi um pouco estranho porque, imagine, eu não costumo dizer aos meus amigos homens que aos 23 anos tenho medo de ficar jornalista solteira sem filhos para todo o sempre e morando com meia dúzia de gatos. Deus me livre. Pois é, mas disse isso tudo para ele, que me deu a resposta que qualquer pessoa poderia levantar a plaquinha do 'Galvão, eu já sabia': que estou muito nova para me preocupar com essas coisas.
Muito nova? Veja bem, já tenho quase 25 anos, e 25 é quase 30, e eu não quero ficar solteira para sempre. Porque é tão difícil ficar com alguém por um período maior que seis meses? Ou três, no meu caso?
Não que eu queira casar hoje em dia, mas namorar bonitinho e ter alguém para me levar ao cinema seria ótimo.
Festival do Rio 2004 - o que eu já vi, entre cabines e sessões, update
Durante a semana não consegui ver quase nada... Mas ainda assim tenho filminhos novos pra lista.
Ainda Que Você Esteja Longe - filme engraçadinho passado em Madrid.
9 Canções - não é só sexo, é amorzinho e me fez chorar
Gosto de Sangue - uma grandessíssima e ótima piada dos Irmãos Coen.
[ adding ] Ontem perdi Hero e Caminhos para Koktebel. Hoje perdi Sommersault, Garota Estratosfera e A Câmera de Madeira. Motivo? Trabalho, claro!
Durante a semana não consegui ver quase nada... Mas ainda assim tenho filminhos novos pra lista.
Ainda Que Você Esteja Longe - filme engraçadinho passado em Madrid.
9 Canções - não é só sexo, é amorzinho e me fez chorar
Gosto de Sangue - uma grandessíssima e ótima piada dos Irmãos Coen.
[ adding ] Ontem perdi Hero e Caminhos para Koktebel. Hoje perdi Sommersault, Garota Estratosfera e A Câmera de Madeira. Motivo? Trabalho, claro!
domingo, outubro 03, 2004
Mais um domingo de trabalho
O pior de entrar meio-dia é que você fica de coça boa parte do tempo, e quando já está quase na sua hora de ir embora surgem com algo para você fazer, e como você ficou de coça a tarde inteira acham que você nem pode achar ruim.
Que seja... Whatever. Tudo que quero hoje é ser invisível.
O pior de entrar meio-dia é que você fica de coça boa parte do tempo, e quando já está quase na sua hora de ir embora surgem com algo para você fazer, e como você ficou de coça a tarde inteira acham que você nem pode achar ruim.
Que seja... Whatever. Tudo que quero hoje é ser invisível.
sábado, outubro 02, 2004
Divagações eleitoreiras
Uma hora da manhã, vésperas de eleições e a redação QUASE inteira ainda está aqui. Às vezes me pergunto se isso é vida e se todos nós realmente acreditamos que esse nosso esforço e sacrifício vale a pena.
A troco de quê nos sujeitamos a isso tudo? Dizem que jornalista é vaidoso, e não discordo totalmente. Mas se estamos todos aqui a essa hora, certamente não é só pelo dinheiro, que para alguns (e eu me incluo), nem é essa fortuna que parece ser.
Existe algo entre os jornalistas que me lembra a devoção dos torcedores do Botafogo.
E eu também sou botafoguense.
E jornalista, e Peixes com ascendente Peixes.
Existiria combinação melhor para mim?
Uma hora da manhã, vésperas de eleições e a redação QUASE inteira ainda está aqui. Às vezes me pergunto se isso é vida e se todos nós realmente acreditamos que esse nosso esforço e sacrifício vale a pena.
A troco de quê nos sujeitamos a isso tudo? Dizem que jornalista é vaidoso, e não discordo totalmente. Mas se estamos todos aqui a essa hora, certamente não é só pelo dinheiro, que para alguns (e eu me incluo), nem é essa fortuna que parece ser.
Existe algo entre os jornalistas que me lembra a devoção dos torcedores do Botafogo.
E eu também sou botafoguense.
E jornalista, e Peixes com ascendente Peixes.
Existiria combinação melhor para mim?