Precisa-se de um filho (mas não agora)
Depois de desentendimentos familiares, cheguei à conclusão de que preciso de filhos. Para ensinar coisas legais, para fazer deverzinho de casa, para conversar em inglês para poder treinar, para levar para passear na Ilha Fiscal e no Submarino Riachuelo e no Rebocador Laurindo Pitta no segundo fim de semana do mês. Para levar na Sessão Criança do CCBB e no teatrinho de marionetes do Aterro todo domingo, se a criança assim quiser. Acho que só assim vou conseguir parar de me sentir uma intrometida na criação dos filhos alheios, que por um acaso são meus irmãos. Pequenos e fofos e inteligentes e espertos, como quase todas as crianças são, mas graciosos e amorosos, porque isso é algo que precisa ser ensinado a uma criança para que ela cresça como deve crescer. E eles aprenderam, aprenderam sim. E Anna Clara e Maria Beatriz - ou Maria Clara e Anna Beatriz, como algumas pessoas preferem, a maioria, acho - também vão aprender.
Mas por enquanto, nada de filhos - obviamente. Ou de palpites. Tenho que aprender qual é o meu lugar.
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