segunda-feira, abril 24, 2006

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Quinta-feira, véspera de feriado, encontrei 4 das minhas melhores amigas. Papo vai, vinho vem, e começamos a falar sobre nossas neuras de habitantes de uma metrópole violenta. O. diz que constantemente tem pesadelos nos quais sua casa é invadida, ou sua mãe é assaltada - ou algo do tipo, lembre-se que mencionei a palavra 'vinho'. No que concordei, dizendo que ando cada vez mais neurótica por morar em uma casa, depois de quase 20 anos em apartamentos. Sonho com bandidos entrando no meu quarto, acho que o muro é baixo, fico preocupada com o cadeado do portão, só durmo com as duas portas da sacada fechadas, enfim, essas coisas de gente preocupada. L. retrucou, dizendo que no dia em que viver assim vai embora do Rio. O. diz que a intenção dela é essa, ir para uma cidade menor, talvez para o Sul.

Aí no sábado minha amiga L. me manda um link com cenas de um tiroteio em uma comunidade próxima (leia-se com visão frontal) à casa dela. Exibidas em um programa de TV. Não quero discutir as razões da violência no Rio de Janeiro, mas como nós chegamos a esse ponto? De pensar em 'não vou dormir só de calcinha, porque se invadirem minha casa durante a noite é melhor estar vestida'? Juro que O. pensou nisso - e eu que achava que só eu pensava assim.

É melhor ficar aqui? É melhor ir embora? É melhor achar normal se jogar no chão do quarto ao ouvir os primeiros tiros? É melhor encher a casa de cadeados e viver sempre com o coração sobressaltado?

Estamos virando um bando de neuróticas, e dessa vez com razão. Tenho mais medo de dormir na minha própria casa do que de andar nas ruas da cidade ...

quarta-feira, abril 19, 2006

Gripe do Mês
E comigo já somos 5 a reclamar da gripe-dor-de-cabeça-dor-no-corpo-febre nos últimos DOIS dias...

terça-feira, abril 18, 2006

But we are young, we get by, can't go mad, ain't got time
É muito estranho quando você passa um tempo pensando em fazer algo, e esse algo sai da esfera do pensamento e vira realidade. Sem filosofias de delicatessen: o que quero dizer é que é tão fácil lamentar e fantasiar as coisas que quando você finalmente levanta a bunda da cadeira e toma uma atitude a sensação de estranhamento é enorme.

A gente está tão acostumado a reclamar que quando sai da inércia sente até um frio no barriga...

quinta-feira, abril 13, 2006

São meus amigos, porra!

Cabaret no MADA 2006.
Não fui no Odisséia. Mas vou ao MADA.
São meus amigos, porra.
*amo*
O palco não pode ser pouco!

Folha Online - Ilustrada - "Não sou santa", diz Sandy, da dupla Sandy e Jr. - 13/04/2006

Folha Online - Ilustrada - "Não sou santa", diz Sandy, da dupla Sandy e Jr. - 13/04/2006
Cacete,a Sandy daqui a pouco faz 30 anos e vai ter que continuar dizendo que não é santa, que nunca foi santa e etc. Mas que saco isso, hein?

Comidas estranhas
Todos os dias passo ali em frente à Central do Brasil e invariavelmente passa um ônibus com um busdoor do KFC. Que as comidas lá são estranhas é fato - a meu ver, só se salvam os sanduíches de tirinhas e assemelhados, e olhe lá. Mas ver uma comida estranha PARECER estranha na foto é bizarro. É um daqueles pratos feitos de lá, e o feijão simplesmente está AZUL. Não estou de sacanagem. Como vejo isso todos os dias, comecei a reparar. Primeiro pensei que fosse erro de impressão, cor desregulada, essas coisas. Mas hoje cheguei à conclusão e acho que a segunda hipótese, na qual venho pensando há duas semanas, é a correta: o feijão da foto está CRU. Ele não foi cozido. Com cara de que ficou de molho, deu uma inchadinha e foi direto para o prato para ser clicado.

Aí caçando fotos do feijão misterioso na Internerd achei isso. Além de vídeos de fazendas de frangotes abatidos na mais tenra infância e fotos de penáceos sem bico, tem até um vídeo da Pamela Anderson defendendo os animaizinhos.

Bom, eu prefiro o Burger King.
Greve de ônibus em Niterói
Sair do trabalho às 18h20 e chegar em casa às 22h15 não é pra qualquer um não, rapá.

terça-feira, abril 11, 2006

O irmão mais velho de Seth Cohen


Hoje assisti Armações do Amor, filminho meia-bomba com o casal sem química Sarah Jessica Parker e Matthew McConaughey. Esqueça a Carrie, quer dizer, a Sarah Jessica Parker e atente para o casal freak quando o filme estrear na sexta-feira. Zoeey Deschanel e Justin Bartha foram minha única diversão durante a sessão. Para quem não liga o nome a pessoa, Deschanel foi a bizarrinha-sensacional Trillian, da versão cinematográfica de O Guia do Mochileiro das Galáxias. Já Justin Bartha... Admito que nunca tinha ouvido falar do sujeito. O que não é condenável, já que de relevante ele só fez aquele pseudo-Indiana Jones com o Nicolas Cage, o fracasso bizarro Gigli - aquele com o casal Bennifer - e um filme que me parece até bacaninha, com o Billy Crudup e a Maggie Gyllenhaal (acreditem, eu escrevi Gyllenhaal sem colar do IMDB), mas que se não me engano saiu direto em DVD. Vou pegar qualquer dia desses.

Enfim, voltando: Justin Bartha é uma espécie de Seth Cohen mais velho. Nesse filme, ele faz papel de um nerd desajeitado que vai surfar vestindo colete salva-vidas, que vai fazer trilhas de bicicleta e só toma tombo, que mora com os pais (assim como o protagonista vivido por Conaughey) e só se dá mal. Funciona bem. Vamos ver se o rapaz aparece em algo que preste de verdade. Do contrário, voto no moço para o papel de irmão bastardo e geek de Seth Cohen em The OC. Tudo a ver.

segunda-feira, abril 10, 2006

I just don't know what to do
O que dizer quando uma pessoa pede desculpas por tudo e "pelamordedeus" para que você não desista dela? E você está quase, quase, quase fazendo isso?

DAN: I'll always love you. I hate hurting you.
ALICE: Why are you?
DAN: Because I'm selfish. And I think I'll be happier with her.
ALICE: You won't. You'll miss me. No one will ever love you as much as I do. Why isn't love enough?

ALICE: Show me! Where is this love? I... I can't see it, I can't touch it. I can't feel it. I can hear it. I can hear some words, but I can't do anything with your easy words.

Foi isso que eu e minha mania de citar filmes respondemos.

O que me faz pensar: qual é o momento em que você oficialmente desiste de uma pessoa? Que você deixa de esperar, de acreditar, de achar que alguma coisa pode ser diferente?

E qual o momento em que você se dá conta disso? Será que é justamente e ironicamente no instante em que essa pessoa pede para que você não desista dela? Exatamente quando você já desistiu há tempos, mas nunca percebeu?

sexta-feira, abril 07, 2006

Profissão errada
Que mané Jornalismo. Eu deveria ter feito um bacharelado em Administração de Pepinos.
Ou uma licenciatura em Desenvolvimento de Redes de Abacaxis em Geral.
Fueda. Agora faço um intensivo forçado como extensão: Apagando Incêndios na Pós-Modernidade.
Taste the pain
Existem coisas para pôr nas unhas que nos fazem não roê-las ou mordê-las.
Existe algo que me faça parar de morder os lábios? Minha boca, que já é enorme, está sofrendo. Estou compulsiva.